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Seminário GO

Alunas: Andressa Ribeiro, Julia Marschner e Laís Sampaio


Professora: Patrícia El Beitune
Questão 1

[CEPOA - RJ - 2018] O perfil biofísico fetal é um teste de avaliação da


vitalidade fetal. Os parâmetros abaixo fazem parte desta avaliação, EXCETO:

A. Índice de resistência da artéria umbilical

B. Movimentos respiratórios fetais

C. Tônus fetal

D. Volume do líquido amniótico


Questão 1

[CEPOA - RJ - 2018] O perfil biofísico fetal é um teste de avaliação da


vitalidade fetal. Os parâmetros abaixo fazem parte desta avaliação, EXCETO:

A. Índice de resistência da artéria umbilical

B. Movimentos respiratórios fetais

C. Tônus fetal

D. Volume do líquido amniótico


Justificativa

A: Incorreta - o doppler da artéria umbilical é avaliado na restrição de crescimento


intrauterino para definir se há insuficiência placentária. Não avaliamos doppler no
PBF.

B, C, D: Corretas - os parâmetros ultrassonográficos do PBF são: tônus fetal,


movimentos respiratórios fetais, movimentos fetais e volume de líquido amniótico.

Fonte: DRAMOS, José G L.; MARTINS-COSTA, Sérgio H.; MAGALHÃES, José A.; et
al. Rotinas em Obstetrícia (Rotinas). Grupo A, 2023. E-book. Capítulo 19
Questão 2
[INTO - RJ - 2020] Na avaliação do bem-estar fetal pelo Perfil Biofísico Fetal,
o último parâmetro que se altera em função da hipóxia fetal é o(a):

A. Tônus fetal

B. Movimento respiratório

C. Frequência cardíaca

D. Líquido amniótico

E. Movimento fetal
Questão 2
[INTO - RJ - 2020] Na avaliação do bem-estar fetal pelo Perfil Biofísico Fetal,
o último parâmetro que se altera em função da hipóxia fetal é o(a):

A. Tônus fetal

B. Movimento respiratório

C. Frequência cardíaca

D. Líquido amniótico

E. Movimento fetal
Justificativa
Os parâmetros da hipóxia fetal se alteram com base na seguinte ordem:

1. Reatividade cardíaca (aumento da FC)


2. Movimentos respiratórios
3. Movimentos fetais
4. Volume do líquido amniótico
5. Tônus fetal;

Fonte: DRAMOS, José G L.; MARTINS-COSTA, Sérgio H.; MAGALHÃES, José A.; et al.
Rotinas em Obstetrícia (Rotinas). Grupo A, 2023. E-book. Capítulo 19
Questão 3
[HPEV - SP - 2021] Gestante, 35 anos de idade, com 38 semanas e 2 dias de
idade gestacional, referindo perda de líquido claro, via vaginal, há 6 horas, e
diminuição da movimentação fetal. Passou a apresentar cólicas e
enrijecimento abdominal intermitente há 2 horas. Qual deve ser a conduta?

A. Exame especular, coleta de muco para verificar cristalização em lâmina,


amnioscopia e amniocentese
B. Avaliação da dinâmica uterina, amniocentese, cardiotocografia e
ultrassonografia
C. Avaliação da dinâmica uterina, exame especular, toque vaginal e
cardiotocografia
D. Coleta de muco para verificar cristalização em lâmina, amnioscopia, toque
vaginal e ultrassonografia
Questão 3
[HPEV - SP - 2021] Gestante, 35 anos de idade, com 38 semanas e 2 dias de
idade gestacional, referindo perda de líquido claro, via vaginal, há 6 horas, e
diminuição da movimentação fetal. Passou a apresentar cólicas e
enrijecimento abdominal intermitente há 2 horas. Qual deve ser a conduta?

A. Exame especular, coleta de muco para verificar cristalização em lâmina,


amnioscopia e amniocentese
B. Avaliação da dinâmica uterina, amniocentese, cardiotocografia e
ultrassonografia
C. Avaliação da dinâmica uterina, exame especular, toque vaginal e
cardiotocografia
D. Coleta de muco para verificar cristalização em lâmina, amnioscopia, toque
vaginal e ultrassonografia
Justificativa
A: Incorreta - A cristalização do líquido em lâmina de fato ocorre, mas primeiramente
devemos tentar visualizar diretamente a saída de líquido pelo exame especular.

B: Incorreta - A amniocentese é um exame invasivo mais indicado no rastreio de


cromossomopatias e de algumas doenças infecciosas. No caso da paciente, o exame não é
necessário.

C: Correta - No caso descrito, o objetivo é avaliar se existe sofrimento fetal e se a gestante


se encontra em trabalho de parto.

D: Incorreta - A amnioscopia não é mais um exame utilizado na prática clínica

Fonte: DRAMOS, José G L.; MARTINS-COSTA, Sérgio H.; MAGALHÃES, José A.; et al. Rotinas
em Obstetrícia (Rotinas). Grupo A, 2023. E-book. Capítulo 23
Questão 4
[SES-GO - GO - 2022] A dopplerfluxometria obstétrica avalia a vitalidade
fetal no 3° trimestre, através do estudo dos seguintes vasos:

A. Artérias umbilicais, artérias cerebrais média e veia umbilical

B. Artérias uterinas, artérias umbilicais e artérias cerebrais média

C. Veia umbilical, ducto venoso e artérias uterinas

D. Ducto venoso, artérias uterinas e artérias cerebrais média


Questão 4
[SES-GO - GO - 2022] A dopplerfluxometria obstétrica avalia a vitalidade
fetal no 3° trimestre, através do estudo dos seguintes vasos:

A. Artérias umbilicais, artérias cerebrais média e veia umbilical

B. Artérias uterinas, artérias umbilicais e artérias cerebrais média

C. Veia umbilical, ducto venoso e artérias uterinas

D. Ducto venoso, artérias uterinas e artérias cerebrais média


Justificativa
A: Correta - As artérias umbilicais, artérias cerebrais média e veia umbilical são os
vasos estudados na avaliação da vitalidade fetal com doppler no terceiro trimestre.

B: Incorreta - Após 32 semanas de gestação, o estudo das artérias uterinas apresenta


menos respaldo científico de sua utilização na avaliação de CIUR e predição de pré-
eclâmpsia, sendo um pobre preditor de prognóstico gestacional adverso.

C e D: Incorretas - O ducto venoso é avaliado no primeiro trimestre gestacional.

Fonte:
Frebrasgo (2009), disponível em:
https://www.febrasgo.org.br/rbgo/uploads/arquivos/html/2009-31-
avalia%C3%A7%C3%A3o-da-vitalidade-fetal-anteparto.html
Questão 5
[ENARE - DF - 2021] Assinale a alternativa que tem orientação do uso de
imunoglobulina anti-D na profilaxia da aloimunização.

A. Mulher Rh negativo, com teste de Coombs indireto negativo.

B. Mulher Rh negativo, com teste de Coombs indireto positivo.

C. Mulher Rh positivo, com teste de Coombs indireto negativo.

D. Mulher Rh positivo, com teste de Coombs indireto positivo.

E. Parceiro Rh negativo ou com tipagem indeterminada.


Questão 5
[ENARE - DF - 2021] Assinale a alternativa que tem orientação do uso de
imunoglobulina anti-D na profilaxia da aloimunização.

A. Mulher Rh negativo, com teste de Coombs indireto negativo.

B. Mulher Rh negativo, com teste de Coombs indireto positivo.

C. Mulher Rh positivo, com teste de Coombs indireto negativo.

D. Mulher Rh positivo, com teste de Coombs indireto positivo.

E. Parceiro Rh negativo ou com tipagem indeterminada.


Justificativa
A: Correta - Gestantes Rh negativo com coombs indireto negativo devem receber Ig
anti-D pelo risco de sensibilização e produção de anticorpos contra eritrócitos fetais

B: Incorreta - Gestantes Rh negativo com coombs indireto positivo já apresentam


anticorpos anti-D na circulação, não havendo mais como realizar profilaxia

C e D: Incorretas - A produção de anticorpos anti D ocorre em casos de gestantes Rh


negativo

E: Incorreta - É necessário considerar a tipagem sanguínea da gestante, e não


somente do parceiro, para definição da necessidade de imunoglobulina anti-D

Fonte: DRAMOS, José G L.; MARTINS-COSTA, Sérgio H.; MAGALHÃES, José A.; et al.
Rotinas em Obstetrícia (Rotinas). Grupo A, 2023. E-book. Capítulo 18
Questão 6
[UEPA-BELÉM - PA - 2019] Tercigesta, 28 anos de idade, com 19 semanas de idade
gestacional, apresentando exame de coombs indireto com título =1:32 e tipagem
sanguínea O negativo. Considerando o diagnóstico, diante deste quadro, assinale
a melhor opção para o controle da anemia fetal.

A. Medida do pico de velocidade sistólica na dopplervelocimetria da artéria cerebral


média.

B. Dosagem de anticorpos anti-Rh no capilar fetal.

C. Medida da circunferência cefálica na ultrassonografia obstétrica.

D. Medida da translucência nucal na ultrassonografia.

E. Hemograma materno.
Questão 6
[UEPA-BELÉM - PA - 2019] Tercigesta, 28 anos de idade, com 19 semanas de idade
gestacional, apresentando exame de coombs indireto com título =1:32 e tipagem
sanguínea O negativo. Considerando o diagnóstico, diante deste quadro, assinale
a melhor opção para o controle da anemia fetal.

A. Medida do pico de velocidade sistólica na dopplervelocimetria da artéria


cerebral média.

B. Dosagem de anticorpos anti-Rh no capilar fetal.

C. Medida da circunferência cefálica na ultrassonografia obstétrica.

D. Medida da translucência nucal na ultrassonografia.

E. Hemograma materno.
Justificativa
A: Correta - O primeiro passo para investigação de anemia fetal após coombs indireto positivo é o
US com doppler da ACM, definindo condutas mais invasivas, como cordocentese, conforme seu
resultado.

B: Incorreta - O primeiro passo é US com doppler da ACM, pela boa sensibilidade e especificidade,
além de menor invasividade.

C: Incorreta - Alterações nas circunferências falariam mais a favor de um provável sofrimento fetal
crônico, não ajudando especificamente na investigação de anemia.

D: Incorreta - A medida da translucência nucal é usada no rastreio de anomalias cromossômicas.

E: Incorreta - O hemograma materno não auxilia na pesquisa de anemia fetal.

Fonte: DRAMOS, José G L.; MARTINS-COSTA, Sérgio H.; MAGALHÃES, José A.; et al. Rotinas em
Obstetrícia (Rotinas). Grupo A, 2023. E-book. Capítulo 18
Questão 7
[UFMT-Revalida - MT - 2021] Paciente de 30 anos, Gesta 3 Para 2 Aborto 0, idade
gestacional de 26 semanas, tipo sanguíneo A Rh negativo, retornou à consulta de
pré-natal com resultado de teste de Coombs indireto não reagente. Informa que o
cônjuge tem tipo sanguíneo B Rh positivo. Ao médico compete:

A. Solicitar exame de cordocentese ou dopplervelocimetria para avaliar anemia fetal com


34 semanas.

B. Prescrever imunoglobulina anti-Rh com 28 semanas, em função do feto poder ser Rh


positivo.

C. Orientar a paciente que não há necessidade de imunoglobulina anti-Rh após o parto, pois
o tipo sanguíneo do cônjuge é do grupo B e ocorre proteção.

D. Orientar a paciente que a imunoglobulina anti-Rh deverá ser aplicada após o parto se o
seu teste de Coombs indireto tornar-se reagente.
Questão 7
[UFMT-Revalida - MT - 2021] Paciente de 30 anos, Gesta 3 Para 2 Aborto 0, idade
gestacional de 26 semanas, tipo sanguíneo A Rh negativo, retornou à consulta de
pré-natal com resultado de teste de Coombs indireto não reagente. Informa que o
cônjuge tem tipo sanguíneo B Rh positivo. Ao médico compete:

A. Solicitar exame de cordocentese ou dopplervelocimetria para avaliar anemia fetal com


34 semanas.

B. Prescrever imunoglobulina anti-Rh com 28 semanas, em função do feto poder ser


Rh positivo.

C. Orientar a paciente que não há necessidade de imunoglobulina anti-Rh após o parto, pois
o tipo sanguíneo do cônjuge é do grupo B e ocorre proteção.

D. Orientar a paciente que a imunoglobulina anti-Rh deverá ser aplicada após o parto se o
seu teste de Coombs indireto tornar-se reagente.
Justificativa
A: Incorreta - A gestante não foi sensibilizada (coombs indireto negativo). Logo, não houve produção de
anticorpos contra hemácias fetais e o feto não encontra-se em risco de anemia para necessitar de outras
investigações.

B: Correta - O feto tem a possibilidade de ser Rh positivo, considerando que o pai é Rh positivo. Como a
gestante não é sensibilizada, há indicação de aplicação de imunoglobulina anti-D com 28 semanas de
gestação.

C: Incorreta - Não ocorre proteção pelo fato de o parceiro ser do grupo B. Assim, além da imunoglobulina
com 28 semanas de gestação, deverá haver a aplicação após o parto se RN Rh+ pelo risco de sensibilização
neste momento e consequências em gestações futuras.

D: Incorreta - Coombs indireto reagente indica que a isoimunização já ocorreu, não havendo utilidade de
aplicar imunoglobulina anti-D como profilaxia.

Fonte: DRAMOS, José G L.; MARTINS-COSTA, Sérgio H.; MAGALHÃES, José A.; et al. Rotinas em Obstetrícia
(Rotinas). Grupo A, 2023. E-book. Capítulo 18
Questão 8
[UFAL - AL - 2018] Primigesta com 16 semanas, portadora de grupo
sanguíneo A, Rh negativo, não sabe referir o grupo sanguíneo do parceiro e
tem dificuldade de encontrá-lo. Qual a conduta para o caso?

A. Solicitar teste de Coombs direto, de imediato.

B. Solicitar teste de Coombs indireto, de imediato.

C. Solicitar teste de Coombs direto, a partir de 28 semanas.

D. Solicitar teste de Coombs indireto, a partir de 28 semanas.

E. Continuar o pré-natal não valorizando o fator RH da gestante, visto que não se


confirmou a incompatibilidade.
Questão 8
[UFAL - AL - 2018] Primigesta com 16 semanas, portadora de grupo
sanguíneo A, Rh negativo, não sabe referir o grupo sanguíneo do parceiro e
tem dificuldade de encontrá-lo. Qual a conduta para o caso?

A. Solicitar teste de Coombs direto, de imediato.

B. Solicitar teste de Coombs indireto, de imediato.

C. Solicitar teste de Coombs direto, a partir de 28 semanas.

D. Solicitar teste de Coombs indireto, a partir de 28 semanas.

E. Continuar o pré-natal não valorizando o fator RH da gestante, visto que não se


confirmou a incompatibilidade.
Justificativa
A e C: Incorretas - O exame solicitado para a gestante deve ser o coombs indireto, não o
direto (este último é solicitado para o RN após o nascimento para investigar a presença de
anticorpos em suas hemácias).

B: Correta - O teste de coombs indireto deve ser solicitado imediatamente para gestantes
Rh negativo a fim de avaliar a presença de anticorpos anti D na circulação materna.

D: Incorreta - O coombs indireto deve ser solicitado assim que possível, não devendo se
aguardar até a 28ª semana.

E: Incorreta - O fator Rh da gestante deve ser valorizado, devendo ser investigada com
coombs indireto e seguimento conforme o resultado.

Fonte: DRAMOS, José G L.; MARTINS-COSTA, Sérgio H.; MAGALHÃES, José A.; et al. Rotinas
em Obstetrícia (Rotinas). Grupo A, 2023. E-book. Capítulo 18
Questão 9
9. [SCMBH - MG - 2022] Paciente de 22 anos de idade, G1 PO AO, está com 40
semanas e cinco dias de gestação e chega à maternidade relatando contrações
uterinas dolorosas. Nega perda de líquido ou sangramento genital. Ao ser
examinada, sua PA é de 110/70 mmHg e FC 90 bpm. As contrações uterinas estão
ocorrendo a cada quatro minutos e o BCF é 148 bpm. Ao toque vaginal, o colo está
com 3 cm de dilatação e 90% apagado, a bolsa está íntegra, e o polo cefálico está
alto. Não desejou analgesia durante o acompanhamento do trabalho de parto.
Analise o padrão de dilatação do colo uterino e da descida do polo cefálico a seguir
e assinale a alternativa incorreta.
Questão 9
A) Trata-se de um caso de parada
secundária da dilatação.

B) O diagnóstico é feito por dois toques


sucessivos, com intervalo de duas horas
ou mais.

C) Estava indicada cesariana ou uso de


fórceps na sexta hora de avaliação.

D) A causa principal é a desproporção


cefalopélvica absoluta ou relativa.
Questão 9
A) Trata-se de um caso de parada
secundária da dilatação.

B) O diagnóstico é feito por dois toques


sucessivos, com intervalo de duas horas
ou mais.

C) Estava indicada cesariana ou uso


de fórceps na sexta hora de avaliação.

D) A causa principal é a desproporção


cefalopélvica absoluta ou relativa.
Justificativa
Alternativa A e B - Corretas:
parada secundária da dilatação ocorre quando não houve progressão da dilatação em 2
toques consecutivos com espaço de 2 horas entre eles.

Alternativa C - Incorreta:
Na sexta hora ainda não havia sido realizado o segundo toque consecutivo, então não
tínhamos o diagnóstico ainda. Esse colo poderia ter dilatado mais um pouco e estaríamos
indicando uma cesárea sem necessidade.

Alternativa D - Correta:
Essa parada geralmente ocorre por desproporção céfalo-pélvica e geralmente é uma
condição mais grave que necessita de uma cesárea, por exemplo, para que evitemos o
sofrimento fetal.
ZUGAIB, Marcelo. Zugaib obstetrícia básica. [Digite o Local da Editora]: Editora Manole, 2015. E-book. ISBN
9788520455746. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455746/. Acesso em: 10 jan. 2024.
Questão 10
10. [SCMBH - MG - 2020] Em relação ao partograma, é correto afirmar:

A) A fase latente do trabalho de parto tem duração menor que a fase ativa,
geralmente até 12 horas, e a conduta deve ser expectante.

B) Se a linha de alerta for ultrapassada, existe o risco iminente de sofrimento fetal.

C) A parada secundária de descida é uma distocia do período de dilatação, e a fase


ativa prolongada é uma distocia do período pélvico.

D) Na parada secundária de dilatação, a dilatação permanece a mesma em dois ou


mais toques consecutivos, realizados em intervalo de duas ou mais horas entre
eles, e a causa principal é a desproporção cefalopélvica relativa ou absoluta.
Questão 10
10. [SCMBH - MG - 2020] Em relação ao partograma, é correto afirmar:

A) A fase latente do trabalho de parto tem duração menor que a fase ativa,
geralmente até 12 horas, e a conduta deve ser expectante.

B) Se a linha de alerta for ultrapassada, existe o risco iminente de sofrimento fetal.

C) A parada secundária de descida é uma distocia do período de dilatação, e a fase


ativa prolongada é uma distocia do período pélvico.

D) Na parada secundária de dilatação, a dilatação permanece a mesma em


dois ou mais toques consecutivos, realizados em intervalo de duas ou mais
horas entre eles, e a causa principal é a desproporção cefalopélvica relativa
ou absoluta.
Justificativa
Alternativa A - Incorreta:
Geralmente a fase latente tem duração maior que a fase ativa, podendo durar mais que
12h.
Alternativa B - Incorreta:
Quando a linha de alerta é ultrapassada, é preciso ficar mais atento ao trabalho de parto,
pois pode ser necessário intervir em pouco tempo se a condição se manter, mas isso não
indica que já temos um sofrimento fetal.
Alternativa C - Incorreta:
A parada secundária da descida é uma distócia do período pélvico e a fase ativa
prolongada é uma distócia do período de dilatação.
Alternativa D - Correta:
A parada secundária da dilatação é a ausência de progressão da dilatação em dois
exames cervicais sucessivos, com intervalo maior de 2 horas.
ZUGAIB, Marcelo. Zugaib obstetrícia básica. [Digite o Local da Editora]: Editora Manole, 2015. E-book. ISBN
9788520455746. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455746/. Acesso em: 10 jan. 2024.
Questão 11
11. [UNICAMP - SP - 2019] Mulher, 25a, primigesta, idade gestacional de 39 semanas,
apresentou evolução do trabalho de parto e parto de acordo com o partograma: as
complicações associadas a essa evolução são:
Questão 11

A) Lesão de trajeto, hipotonia uterina e


hemorragia ventricular no recém-nascido.

B)Rotura uterina, sofrimento fetal agudo e


distócia de ombro.

C)Tocotraumatismo, sofrimento fetal agudo e


distócia funcional.

D) Atonia uterina, hemorragia ventricular no


recém-nascido e distócia de ombro.
Questão 11

A) Lesão de trajeto, hipotonia uterina e


hemorragia ventricular no recém-nascido.

B)Rotura uterina, sofrimento fetal agudo e


distócia de ombro.

C)Tocotraumatismo, sofrimento fetal agudo e


distócia funcional.

D) Atonia uterina, hemorragia ventricular no


recém-nascido e distócia de ombro.
Justificativa
Neste partograma, podemos visualizar um parto taquitócito (ou precipitado), que ocorre
quando a dilatação, a descida e a expulsão fetal ocorrem em menos de 4h
Alternativa A - Correta:
No parto taquitócico, o padrão de taquissistolia (ocorre um aumento da frequência das contrações
uterinas, com curto intervalo de tempo entre elas, reduzindo o tempo de circulação sanguínea)
favorece a descoordenação das contrações uterinas no pós parto, aumentando a chance de hipotonia
uterina; além disso, pelo pouco tempo para acomodação do feto no assoalho pélvico, há risco de lesão
de trajeto; e a pressão e trauma sobre polo cefálico fetal favorece ocorrência de hemorragia
ventricular.
Alternativas B e D- Incorretas:
A distocia de ombros é a dificuldade na liberação dos ombros e deve ser prevista ou suspeitada
quando, à palpação abdominal, evidenciar-se um feto grande. Não há relação com partos taquitócito.
Alternativa C - Incorreta:
A distocia funcional é quando a fase ativa do trabalho de parto é prolongada; assim, a dilatação do
colo uterino ocorre lentamente, numa velocidade menor que 1 cm/ hora. É o oposto do que aconteceu
nesse partograma.
ZUGAIB, Marcelo. Zugaib obstetrícia básica. [Digite o Local da Editora]: Editora Manole, 2015. E-book. ISBN
9788520455746. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455746/. Acesso em: 10 jan. 2024.
Questão 12
12. [HC-UFG - GO - 2018] L.F.C., de
29 anos, G2P1A0, idade gestacional
de 39 semanas e três dias. Altura
uterina de 36 cm, internada na
maternidade, sendo que o trabalho
de parto transcorreu conforme o
partograma a seguir. Na avaliação
realizada, a análise do partograma
indica que:
Questão 12
A) a uma hora, a dilatação do colo uterino era de 6 cm, a
altura da apresentação era "alta e móvel"' (AM) e a linha de
alerta havia sido ultrapassada.

B) às 21 horas, a dilatação do colo uterino era de 4 cm, a


altura da apresentação era no plano -3 de De Lee e a linha
de alerta não havia sido ultrapassada.

C) às 23 horas, a dilatação do colo uterino era de 6 cm, a


altura da apresentação era no plano -1 de De Lee e a linha
de alerta não havia sido ultrapassada.

D) às 2 horas, a dilatação do colo uterino era de 10 cm, a


altura da apresentação era no plano +1 de De Lee e a linha
de ação havia sido ultrapassada.
Questão 12
A) a uma hora, a dilatação do colo uterino era de 6 cm, a
altura da apresentação era "alta e móvel"' (AM) e a linha de
alerta havia sido ultrapassada.

B) às 21 horas, a dilatação do colo uterino era de 4 cm,


a altura da apresentação era no plano -3 de De Lee e a
linha de alerta não havia sido ultrapassada.

C) às 23 horas, a dilatação do colo uterino era de 6 cm, a


altura da apresentação era no plano -1 de De Lee e a linha
de alerta não havia sido ultrapassada.

D) às 2 horas, a dilatação do colo uterino era de 10 cm, a


altura da apresentação era no plano +1 de De Lee e a linha
de ação havia sido ultrapassada.
Justificativa
Alternativa A - Incorreta:
01h - dilatação 9 cm, altura -1; não foi ultrapassada a linha
de alerta e nem de ação.
Alternativa B - Correta:
Às 21 horas, temos 4 cm de dilatação, altura da
apresentação em -3, sem ultrapassar a linha de alerta.
Alternativa C - Incorreta:
23h - dilatação 6 cm, altura -2; não foi ultrapassada a linha
de alerta e nem de ação.
Alternativa D - Incorreta:
2h - dilatação total, altura +1; não foi ultrapassada a linha
de alerta e nem de ação.

ZUGAIB, Marcelo. Zugaib obstetrícia básica. [Digite o Local da Editora]:


Editora Manole, 2015. E-book. ISBN 9788520455746. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455746/. Acesso
em: 10 jan. 2024.
Obrigada!
Alunas: Andressa Ribeiro, Julia Marschner e Laís Sampaio
Professora: Patrícia El Beitune

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