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- Prova Porcada 2007 -

Epidemiologia

1. Você está participando de uma reunião na clínica onde trabalha e está sendo discutido se vão aderir a
operadoras de autogestão ou seguro saúde. Pedem a sua opinião.

a) Como é feito o repasse financeiro na autogestão e no seguro saúde?


b) Como é a remuneração dos médicos na autogestão e no seguro saúde?
c) Qual a porcentagem que o estado e o município têm q gastar na Saúde pela lei?

2. No Brasil, são realizados exames de screening como o Papanicolau e a mamografia. Se num país
for iniciado agora mamografia de screening:

a) O que acontece com a incidência?


b) O que acontece com a letalidade?
c) O que acontece com o coeficiente de mortalidade por câncer de mama?

3. Estudo com 300 pacientes agitados no PS sobre “tranqüilidade” após midazolam e após associação
haloperidol+prometazina, reavaliados após 20 min. Divididos em 2 grupos de 150. No primeiro grupo 130
pacientes melhoram, no segundo grupo 100 melhoram.

a) Qual o NNT?
b) O que esse resultado indica?

Ginecologia e Obstetrícia

4. Em caso de estupro:

a) Como deve ser feita a profilaxia de DST’s?


b) E a contracepção de emergência?
c) Como orientar a perícia no IML?

5. Paciente com dor leve na FID 12 dias após a menstruação, muco cervical com filância e US (c/ laudo)
mostrando imagem cística a D, de 2cm, com conteúdo anecóico, limites precisos e empurrando tecido
ovariano.

a) Hipótese diagnóstica para quadro clínico e imagem.


b) Hipótese diagnóstica para o conteúdo-vaginal.

6. Gestante jovem, primigesta, 30 semanas com quadro de contrações. EF: BEG, Tax 38°C, FC
110bpm, colo fino, 4 cm, bolsa íntegra e amnioscopia normal, conteúdo vaginal fétido, BCF
170bpm.

a) Hipóteses diagnósticas.
b) Conduta.
c) Prescrição.

7. Primigesta 33 semanas com aumento de peso, hipertensa, edema de MMII, altura uterina, BCF e CTG
normais. Proteinúria de fita +/4.

a) Qual a hipótese diagnóstica?


b) Quais os parâmetros clínicos e laboratoriais que devem ser obrigatoriamente observados nas
próximas consultas?
c) Quais os parâmetros clínicos e laboratoriais que indicam agravamento do quadro?

8. Puérpera no 12° dia, quadro de cefaléia, dor na mama D e febre há 1 dia. Ao EF hiperemia e calor local, s/
sinais de abscesso.

a) Qual a orientação?
b) Dê a conduta
Pediatria

9. Criança de 3 meses com quadro de tosse e congestão nasal há 3 dias e falta de ar há 1 dia. Exame
físico: corada, hidratada, afebril, FR 78ipm, batimento de asa de nariz, tiragem de fúrcula, ausculta
pulmonar com estertores grossos e sibilos, sat O2 aa 90%.

a) Hipótese diagnóstica.
b) Principal terapêutica segundo as evidências científicas?

10. Criança de 6 meses com quadro evacuações líquidas 6 a 8 vezes/dia, vômitos e inapetência. EF:
REG, irritada, fontanelas levemente deprimidas, mucosas secas, turgor diminuído, enchimento
capilar de 3s.

a) Qual o grau de desidratação?


b) Fazer a prescrição.

11. Menina de 7 anos com ITU. Iniciado Bactrim. Resultado da Urocultura mostra 3 dias depois que é E. coli
resistente a Bactrim. Criança atualmente assintomática.

a) O que fazer agora?


b) Como fazer o controle após o tratamento?

12. Criança de 1 ano e 2m, 2300g ao nascimento, 35 semanas, aleitamento materno exclusivo até 1 mês,
introduzido leite integral, atualmente toma leite integral 6x/dia e tem dificuldade na aceitação da refeição
de sal. Trazido a puericultura. EF: descorado 2+, peso e altura no p25, restante do exame normal.
Exames: Hb 6,0 VCM 60 CHCM 20, resto normal.

a) Diagnóstico hematológico.
b) Fatores que contribuem para esse diagnóstico.
c) Conduta.

Cirurgia

13. Trauma colisão de auto. Paciente com queixa de dor no pescoço e MMII, colar e prancha.
A: VAP e dor no pescoço.
B: MV +, s/ RA.
C: hipotenso e taquicárdico.
D: Glasgow 15.
E: equimoses nas pernas e coxas bilateralmente.
Nos exames complementares: US sem sinais de sangramento abdominal. Raio-X da coluna cervical
(nl??), de tórax (nl), foto do MID rodado e raio- X de bacia c/ fx de fêmur a D (?) e de bacia (livro aberto
???). Dê a conduta (de A a E).

14. Paciente masculino 50 anos (?) HAS controlada com atenolol, diabético controlado com
glibenclamida e com anticoagulante oral devido à prótese valvar, internado p/ cirurgia de hérnia
inguinoescrotal D. EF abaulamento da região inguinal D, irredutível e também na região inguinal
esquerda (a manobra de Valsalva), redutível.

a) Qual a classificação ASA do paciente?


b) O que fazer quanto ao anticoagulante oral, atenolol e glibenclamida?
c) A cirurgia deve ser unilateral ou bilateral e justifique?

15. Paciente natural de MG com disfagia lentamente progressiva há 17 anos, piora há 1 mês com
emagrecimento, tios com o mesmo problema. ECG normal (?). EDA com áreas lugol negativo e Rx
contrastado com esôfago dilatado.

a) Laudo do ECG
b) Hipótese diagnóstica
c) Em que o achado na EDA muda a CD?

16. Idosa afásica e hemiparética (seqüela), moradora de casa de repouso, com quadro de sonolência,
hipoatividade há 5 dias e obstipação há 20 dias. EF Glasgow 13, REG, abdome distendido, DB -, sinal de
(???) +, cicatriz paramediana esquerda, toque retal com ampola repleta de fezes não endurecidas. RX
abdome com pouco gás, cheio de fezes.

a) Hipótese diagnóstica.
b) Cite 2 fatores predisponentes para o diagnóstico.
c) Conduta

Clínica

17. Homem de 60 anos, com asma desde a infância em tratamento irregular, atualmente com crises diárias e
noturnas 2x/semana, não tabagista. Espirometria com VEF 1 pré-BD de 58% e pós-BD de 75%.

a) Tratamento ambulatorial? Higiene ambiental? Pensando na integralidade do atendimento, quais


exames complementares devemos pedir como rastreamento?
b) Chega ao PS com falta de ar e febre, BEG, sibilos na ausculta, sat O2 aa 87%, RX com opacidade
em lobo médio D. CD?

18. Idoso diabético, AVC’s prévios, com sonolência e hipoatividade há 3 dias, febre, dor abdominal
difusa. EF: desidratado, taquicárdico, febril, taquipnéico, Glasgow 12. Exames: glicemia 810,
leucocitúria, CR 1,6, Na 129, K nl, ph 7,36, po2 67, pco2 30, HCO 3 - 19, sat O2 94%.

a) Quais são as hipóteses diagnósticas?


b) Cd nas primeiras 6 horas de PS?

19. Paciente hipertenso com piora da dispnéia há 1 mês. EF BEG, descorado 2+, hidratado, estase jugular a
45°, crepitação fina em bases, hepatomegalia, edema de MMII. Exames: ECO (laudo) com dilatação
ventricular E, TGO e TGP discretamente elevadas, HMG com anemia (macrocítica), plaquetopenia,
leucopenia, aumento de DHL, reticulócitos baixo, Na+ baixo, K+ nl, Cr 1,3, ECG com BRE.

a) Laudo do ECG?
b) Motivo da piora clínica?
c) Prescrição?

Psiquiatria

20. Menina chega ao PS por tentativa de suicídio com amitriptilina. História de término de namoro, acha que o
cara fez isso pq era gorda. Na época pesava 65kg e media 1,63m. Começou a fazer dietas, exercícios,
provocava vômitos, foi ficando muito magra – atualmente IMC de 15 – mas se achava “imensa”. Ao exame
desorientada tempo e espaço, escala de Glasgow de 13, emagrecida, resto do exame normal.
Eletrocardiograma com QT longo (???).

a) Hipótese diagnóstica para o distúrbio de conduta.


b) Quais 2 complicações do distúrbio?
c) Conduta na internação? Como orientar após a alta?

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