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Uma mulher de 46 anos de idade vai à consulta para avaliação de fadiga e prurido generalizado

com seis semanas de evolução. Tem antecedentes de histerectomia vaginal três anos antes.
Não tem medicação habitual. Nega hábitos tabágicos e bebe ocasionalmente um copo de
vinho. O exame da pele não revela exantema ou eritema, mas apresenta lesões de coceira. Os
exames cardíaco e pulmonar estão dentro dos parâmetros de normalidade. O abdómen está
mole e depressível à palpação, sem fígado palpável. A ecografia abdominal não mostra
alterações. Os resultados dos estudos analíticos são: Fosfatase alcalina 320 U/L, Gama-GT 350
mg/dl, Bilirrubina total 0,8 mg/dL Colesterol total 400 mg/dL Anticorpo antimitocondrial
Positivo

1. Qual a atitude mais correta?

1) Realizar biopsia hepática


2) Iniciar tratamento com ácido ursodesoxicólico
3) Realizar CPRM
4) Iniciar tratamento com ácido obeticólico
5) Iniciar tratamento com Prednisolona

Doente de 64 anos com hematoquezias de sangue vivo desde há 1 mês, vem ao Serviço de
Urgência referindo a presença de hemorróidas desde há longa data. Refere a toma de
anticoagulação oral (ACO). Apresenta 9g/dl de hemoglobina, VGM 85 fl.

2. Qual a atitude mais correta?

1) Fazer sigmoidoscopia de imediato


2) Realizar colonoscopia total
3) Suspender ACO e transfundir
4) Realizar Rectoscopia
5) Consulta de proctologia na semana a seguir

Um jovem com 22 anos surge no Serviço de Urgência com um impacto alimentar. Estes
episódios já aconteciam desde há 2-3 meses mas resolviam espontaneamente.

3. A hipótese diagnóstica mais provável é:

1) Estenose péptica do esófago


2) Acalásia
3) Neoplasia do esófago
4) Esofagite eosinofílica
5) Nenhuma das anteriores
Uma doente com 23 anos com diagnóstico de pancolite ulcerosa apresenta-se no Serviço de
Urgência do Hospital. Refere que apresenta 6-7 dejecções diarreicas por dia com sangue, dor
abdominal tipo cólica e sensação de febre. Pelo mesmo quadro tinha já recorrido ao seu
Médico Gastrenterologista que a tinha medicado com prednisolona 40 mg per os id, que se
encontra a cumprir desde há 7 dias sem melhoria. No exame objectivo a doente apresenta-se
corada e hidratada, com frequência cardíaca de 100 bpm, Tax de 37.9C e abdómen
difusamente doloroso à palpação, mas sem sinais de defesa ou irritação peritoneal.
Analiticamente destaca-se uma Hemoglobina de 10.5 g/dL, e uma PCR de 3.5 UI/L.

4. Qual a atitude clínica incorrecta?

1) A doente deve realizar uma rectosigmoidoscopia sem preparação para confirmar actividade
da doença e realizar biopsias para pesquisa de CMV.
2) Uma vez que a doente se encontra com febre deve começar de imediato antibioterapia de
largo espectro por via endovenosa
3) A doente deve ser hospitalizada e iniciar corticoterapia ev na dose de 1 mg/Kg
4) A doente deve realizar RX simples abdómen para excluir megacólon tóxico
5) A doente deve iniciar profilaxia anti-trombótica com heparina de baixo peso molecular

Uma doente de 54 anos, moderadamente obesa, vai à consulta queixar-se de pirose e disfagia
ligeira para sólidos, desde há cerca de 3 meses. Refere ter perdido 5 Kg de peso nestes 2
meses.

5. Qual a atitude que lhe parece mais correta?

1) Tranquilizar e medicar com antiácidos


2) Medicar com esomeprazole 40 mg / dia
3) Pedir endoscopia digestiva alta
4) Pedir um teste respiratório para Helicobacter pylori
5) Pedir uma pH metria esofágica de 24 horas

6. Relativamente ao diagnóstico de doença celíaca, escolha a resposta correcta.

1) Os exames serológicos mais específicos são o anticorpo anti-transglutaminase IgG e o


anticorpo anti-endomísio IgG.
2) A presença de HLA DQ2 ou HLA DQ8 faz o diagnóstico de doença celíaca.
3) A ausência de HLA DQ2 ou HLA DQ8 exclui o diagnóstico de doença celíaca.
4) A histologia duodenal e a serologia associada à doença celíaca mantêm a mesma
sensibilidade com uma dieta sem gluten.
5) O estudo HLA DQ2 ou HLA DQ8 requer uma dieta com glúten.
7. Em que doença associada a malabsorção os achados da biopsia duodenal são específicos
para o seu diagnóstico?
1) Doença celíaca
2) Síndroma de Zollinger Ellison
3) Síndroma de sobrecrescimento bacteriano
4) Doença de Whipple
5) Enterite rádica

Doente de 60 anos, com consumo crónico de 70 g/dia de álcool, recorre ao serviço de urgência
por quadro de melenas associado a lipotímia. Ao exame objectivo apresenta aranhas
vasculares na face anterior do tronco e eritema palmar, PA 110-45 mmHg com FC 110/minuto.

8. Qual das seguintes atitudes não está correcta?


1) Perfusão endovenosa com somatostatina.
2) Perfusão endovenosa com pantoprazol.
3) Antibioterapia com ceftriaxone.
4) Propranolol para diminuir a pressão portal.
5) Transfusão de concentrado eritrocitário de hemoglobina inferior a 7 g/dL.

Um homem de 56 anos, com antecedentes de uso de drogas injetáveis, entre os 20 e os 40


anos, vem à Consulta, por ter Ac VHC positivo, que a Médica de Família tinha requisitado.
Refere que há cerca de 5 anos, tinha feito tratamento e pensava que estava curado, mas não
tinha a certeza. As aminotransferases são normais e o doente está assintomático.

9. Qual a atitude mais correta?


1) Pedir a carga viral do Vírus da hepatite C: RNA VHC
2) Tranquilizar o doente, explicando que seguramente não está doente, e não pedir mais
exames
3) Repetir o marcador Ac VHC
4) Pedir Ecografia Abdominal
5) Pedir os marcadores do vírus B

Um doente de 53 anos consulta-o por dor abdominal alta intermitente e emagrecimento de 7


Kg nos últimos 3 meses (10% do peso anterior). As análises mostram glicémia de jejum= 200
mg/dL, fosfatase alcalina = 240 UI/L (normal < 125), sendo as restantes incaracterísticas. A
ecografia abdominal mostra ligeira dilatação das vias biliares extra- e intra-hepáticas e um
pâncreas com algumas calcificações dispersas e com Wirsung ectasiado.

10. Sem mais elementos, que hipóteses diagnósticas lhe parecem mais prováveis ?
1) Colangite biliar primária
2) Pancreatite crónica ou neoplasia pancreática
3) Diabetes Mellitus tipo 1 e esteato-hepatite não alcoólica
4) Úlcera péptica penetrante
5) Litíase biliar
11. São causas de ascite com gradiente soro-ascite de albumina inferior a 1,1 g/dL todas as
seguintes, excepto:
1) Linfoma
2) Tuberculose peritoneal
3) Insuficiência cardíaca direita
4) Carcinomatose peritoneal
5) Ascite pancreática

Um doente com 33 anos de idade apresenta-se na consulta com uma história de diarreia
(cerca de 3-4 dejeções por dia, sem sangue, muco ou pús) desde há 6 meses, associada a
desconforto abdominal inespecífico e perda ponderal de 3 Kg. O exame objectivo é normal e as
análises sanguíneas mostram uma anemia microcítica por défice de ferro com Hemoglobina de
10.8 g/dL. O anticorpo anti-transglutaminase IgG é positivo.

12. O que é que está recomendado nesta situação:


1) Realização de colonoscopia para excluir doença de Crohn ou colite ulcerosa
2) Tratamento sintomático com loperamida
3) Curso empírico de metronidazol
4) Dieta sem glúten
5) Realizar TAC abdomino-pélvica

Uma doente de 28 anos vai à Urgência por dor na mão direita que está pálida e fria com
ausência de pulso radial. Nos antecedentes pessoais referência a episódio de “flebotrombose
da perna esquerda” (sic) há 2 anos e acompanhamento em consulta especializada de
infertilidade. Nas análises destaca-se Hb 12 gr/dl, VGM 85 fl, Leucócitos 5600, Plaquetas
80000.

13. Qual o diagnóstico que melhor explica todo o quadro clínico.


1) Deficit de Proteína C ou S.
2) Síndrome paraneoplásico
3) Homocistinúria.
4) Síndrome de anticorpos antifosfolípidos.
5) Vasculite de Takayasu.

Uma doente de 70 anos vai à consulta por astenia e adinamia marcadas desde há 3 meses.
Refere ainda parestesias dos membros inferiores. As análises mostram: Hg 7.1 mg/dl, VGM
120, Creatinina 0.8 mg/dl, Leucócitos 4.100, Plaquetas 80.000, reticulócitos 2.0%, LDH 980,
TGO e TGP normais.

14. Qual a afirmação correcta?


1) Deve fazer colonoscopia com biópsias.
2) A TC craniana é muito relevante para o diagnóstico.
3) A investigação deve incluir endoscopia alta com biópsias gástricas.
4) Espera encontrar teste de Coombs positivo.
5) A principal suspeita deve ser neoplasia oculta.
Uma doente de 48 anos vai ao Serviço de Urgência por lipotimia de curta duração. Nos
antecedentes pessoais havia referência a episódios semelhantes de lipotimia desde há 3 meses
e ainda anorexia, astenia, náuseas por vezes com vómitos. A observação mostra TA
80/40mmHg, Pulso 110/m. Análises: Hb 13 gr/dl, VGM 83 fl, Na 128, K+ 5.8, Creatinina 1.0
mg/dl, Glicemia 75 mg/dl.

15. Qual a principal suspeita diagnóstica para este quadro?

1) Crises vasovagais.
2) Hipotiroidismo.
3) Doença de Addison.
4) Feocromocitoma.
5) Insulinoma.

Uma doente de 43 anos vai à consulta por episódios de dor abdominal tipo cólica,
emagrecimento, cansaço e febre (38ºC) desde há 2 meses. Mais recentemente (1 mês) refere
aparecimento de nódulos subcutâneos dolorosos violáceos na face anterior das pernas. As
análises mostram Hb 8.9 gr/dl, VGM 87 fl, VS 78 mm e PCR 18 mg/dl.

16. Qual o diagnóstico que considera mais provável?

1) Lupus eritematoso sistémico.


2) Carcinoma do cólon.
3) Linfoma de MALT.
4) Doença de Crohn.
5) Carcinoma do pâncreas.

Um doente de 18 anos vai ao Serviço de Urgência por cefaleias intensas desde há 8 dias e no
exame objectivo tem temp. axilar 38º C, rigidez da nuca e pequenas (<1.0) adenopatias
axilares, cervicais e inguinais.

17. Em relação a exames a pedir na avaliação inicial, indique a resposta errada.

1) Deve realizar punção lombar.


2) Deve pedir anticorpos anti-VIH.
3) Deve pedir ecodoppler dos vasos do pescoço.
4) Deve pedir VDRL.
5) Deve pedir antigenémia para criptococus.
Doente de 76 anos, sexo masculino, residente em domicílio próprio, recorre ao serviço de
urgência por febre alta, tosse produtiva com expetoração muco-purulenta. Na avaliação
semiológica com frequência respiratória de 32 cpm e fervores subcrepitantes no hemitórax
inferior direito. Na avaliação analítica com leucocitose e neutrofilia, PCR 32 mg/dL e creatinina
de 2.1 mg/dL.

18. Qual a abordagem clínica mais adequada?


1) Internamento e de antibioterapia empírica com Meropenem.
2) Alta e prescrição de antibioterapia empírica com Amoxicilina/Clavulanato.
3) Alta e prescrição de antibioterapia com Levofloxacina.
4) Internamento e antibioterapia com Amoxicilina/Clavulanato e Azitromicina.
5) Internamento e instituição de antibioterapia após resultados microbiológicos.

Doente de 42 anos, sexo feminino, com cefaleias occipitais com quatro meses de evolução,
recorre ao seu médico assistente que documenta TA 172/105 mmHg em ambos os membros
superiores e sopro abdominal no flanco esquerdo, sem massas na palpação abdominal.

19. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?


1) Coartação da aorta.
2) Estenose da artéria renal.
3) Hiperaldosteronismo primário.
4) Aneurisma da aorta abdominal.
5) Síndrome de Cushing.

Na enfermaria tem um doente com hipocalcemia.

20. Qual das seguintes entidades nosológicas se associa a esta alteração laboratorial?
1) Hiperparatiroidismo primário.
2) Mieloma múltiplo.
3) Intoxicação por lítio.
4) Pancreatite.
5) Hiperparatiroidismo terciário.

Doente de 64 anos com história de obstipação crónica é admitido no Serviço de Urgência por
dor abdominal aguda no flanco esquerdo desde há 1 dia, com náuseas e vómitos, sem
alterações do trânsito. No exame objetivo tem Tax 38ºC e dor intensa à palpação da fossa
ilíaca esquerda, com dor à descompressão. Tem leucocitose neutrofílica.

21. Qual o diagnóstico mais provável?


1) Angiodisplasia do cólon.
2) Carcinoma do recto.
3) Diverticulite.
4) Colite pseudomembranosa.
5) Enfarte esplénico.
Um doente de 35 anos vai a uma consulta de rotina na empresa onde trabalha e detectam
lesões de candidíase oral que o doente refere ter há meses e ainda pequenas adenopatias
axilares, inguinais e cervicais. As análises (hemograma, VS, urina II, ureia, glicemia) são
normais.

22. Qual das seguintes situações é mais provável como causa da situação descrita?
1) Linfoma.
2) Neoplasia oculta.
3) Imunodeficiência comum variável.
4) Infecção VIH.
5) Défice de IgA.

Doente de 50 anos com cancro do ovário sob quimioterapia apresenta-se no Serviço de


Urgência com febre, tosse e expectoração purulenta.

23. Qual dos seguintes é indicador de mau prognóstico nesta situação?


1) Tosse intensa e persistente.
2) Neutrofilos > 15.000/ml.
3) Neutrofilos < 500/ml.
4) Náusea e vómitos.
5) VS > 40 mm.

Doente de 28 anos grávida de 28 semanas, assintomática, faz análise de urina II de rotina.

24. Qual dos seguintes é sugestivo de infecção urinária?


1) Muitos cilindros leuco-eritrocitários.
2) Proteinúria e eritrocitúria.
3) Muitos leucócitos.
4) Muitos cilindros leucocitários.
5) Presença de muitas células epiteliais.

Homem de 68 anos é transportado ao Serviço de Urgência em coma havendo a informação de


estado confusional nos últimos dias com poliúria e polidipsia. Tem hábitos alcoólicos
marcados. As análises: creatinina 2.1mg/dL, sódio 168 mg/l, potássio 3.8 mg/l, glicemia 980
mg/dL, osmolaridade sérica 350mmol/dL, glicosúria 4+, corpos cetónicos na urina negativo.

25. Qual o diagnóstico mais provável?


1) Encefalopatia hepática.
2) Encefalopatia por Herpes simplex.
3) Coma hiperosmolar hiperglicémico.
4) Coma por cetoacidose diabética.
5) Diabetes e “coma urémico”.
Uma doente de 81 anos residente em lar refere desde há semanas dor lombar intensa. As
radiografias revelam osteopenia e as análises revelam redução do nível de cálcio plasmático.

26. Qual é a causa mais provável da hipocalcemia?


1) Osteoporose.
2) Mieloma múltiplo.
3) Osteomalacia.
4) Metástases ósseas.
5) Hipertiroidismo primário.

Uma jovem de 17 anos com história prolongada de diarreia crónica e emagrecimento fez
biópsia jejunal que mostrou atrofia total das vilosidades com aumento dos linfócitos intra-
epiteliais.

27. Nesta situação qual a atitude terapêutica mais relevante?


1) Iniciar prednisolona.
2) Iniciar imunossupressão com azatioprina.
3) Excluir glúten da dieta.
4) Excluir lactose da dieta bem como proteínas.
5) Iniciar loperamida e dieta pobre em resíduos.

É chamado a meio da noite de urgência para observar um doente de 48 anos, com hábitos
alcoólicos marcados, que está internado há 2 dias para avaliação de ascite e que nessa noite
iniciou quadro de agitação, tremores, sudação sem febre. O doente refere ver aranhas no
tecto da enfermaria.

28. Qual o diagnóstico mais provável?


1) Intoxicação alcoólica.
2) Delirium tremens.
3) Peritonite bacteriana com encefalopatia hepática.
4) Hepatite fulminante com encefalopatia hepática.
5) Encefalopatia por deficit de tiamina.

Observa na consulta um doente com amiloidose secundária.

29. Esta entidade associa-se a todas as seguintes situações excepto:


1) Tuberculose.
2) Artrite reumatóide.
3) Lepra.
4) Mononucleose infecciosa.
5) Osteomielite crónica.
Homem, de 78 anos, admitido no contexto de quadro de febre (TT 38,5ºC), tosse produtiva
(expectoração purulenta), dispneia e hipoxémia (pO2 61mmHg). Pressão arterial 85/40mmHg
(após fluidoterapia) e frequência cardíaca 125/min, diurese de 200cc/24h. Lactatos 37 (normal
<16).

30. Qual a hipótese de diagnóstico mais provável?


1) Choque hipovolémico.
2) Choque séptico.
3) Hiperlactacidémia iatrogénica.
4) Pneumonia viral.
5) Sépsis.

Doente de 22 anos, estudante, vem ao serviço de urgência por hemiparesia direita de


aparecimento súbito, sem alterações do estado de consciência e sem sinais meníngeos. TA de
125/80 mmHg.

31. Qual a afirmação errada?


1) A possibilidade de acidente vascular isquémico deve ser considerada.
2) Deve pedir trigliceridos, colestrol, LDL e HDL.
3) Deve pedir VDRL.
4) Deve pedir anticorpos antifosfolípido.
5) Deve pedir anticorpos anti-endotélio.

Jovem de 25 anos vem ao Serviço de Urgência referindo cefaleias há 3 dias, tendo notado
urina avermelhada há 1 dia. A TA é de 180/125 mmHg.

32. Qual a afirmação correcta?


1) O quadro sugere carcinoma renal.
2) O quadro é sugestivo de feocromocitoma.
3) O diagnóstico de síndrome nefrítico é plausível.
4) O quadro sugere tumor das supra-renais com hiperaldosteronismo.
5) Hemólise aguda é um diagnóstico que explica as manifestações referidas.

Doente do sexo feminino, com 40 anos, sem patologias conhecidas, sob contracepção oral.
Admitida no serviço de urgência por dispneia súbita. Apresenta-se taquipneica, com SatO2
85%, TA 120/70 mmHg, FC 120 bpm. A gasimetria revela pH 7.47, pO2 60 mmHg e pCO2 30
mmHg. A radiografia torácica é normal.

33. Perante os achados descritos, qual é o diagnóstico mais provável?

1) Edema agudo do pulmão.


2) Tromboembolismo pulmonar.
3) Pneumonia.
4) Crise asmática.
5) Pneumotórax espontâneo.
Doente de 35 anos, sexo feminino, refere astenia e febre (38.5°C) desde há 2 meses, tendo
aparecido nódulos dolorosos eritematosos subcutâneos na face anterior de ambas as pernas
no último mês. Refere tosse e a Radiografia de Tórax revela “alargamento” do mediastino
(médio).

34. Qual a sua principal suspeita?


1) Lúpus eritematoso.
2) Tumor carcinoide do pulmão.
3) Linfoma de MALT.
4) Sarcoidose.
5) Granulomatose com poliangeíte (granulomatose de Wegener).

Doente de 84 anos, sexo masculino, admitido por ITU com bacteremia a Klebsiella
pneumoniae. Apesar da terapêutica com hidratação, ciprofloxacina e enoxaparina profilática,
verificou-se agravamento clínico com aparecimento de múltiplas equimoses. Na avaliação
analítica destaca-se 62000 plaquetas/mcL, INR 3.4, APTT 49/29 e elevação dos d-dímeros
séricos.

35. Qual é a hipótese mais provável?


1) Tromboembolismo pulmonar.
2) Síndrome hemolítico-urémico.
3) Coagulação intravascular disseminada.
4) Trombocitopenia induzida por heparina.
5) Síndrome dos anticorpos antifosfolípidos catastrófico.

Doente de 65 anos, sexo masculino, que é admitido no Serviço de Urgência por quadro de
dispneia súbita após viagem de avião. Na avaliação inicial e na gasimetria arterial apresentava
PaO2 de 55mmHg em ar ambiente, com PaCO2 de 32mmHg, pH 7.46.

36. Qual o mecanismo mais provável para insuficiência respiratória?


1) Hipoventilação.
2) Diminuição de FiO2.
3) Mismatch ventilação/perfusão.
4) Shunt direito-esquerdo.
5) Alteração da difusão.

Doente de 50 anos, sexo masculino, que é levado ao Serviço de Urgência por quadro
confusional agudo. Na avaliação inicial verifica-se PA 180/80mmHg, FC 50 bpm, temperatura
39ºC, Glasgow Coma Scale de 10, pupilas isocóricas e isoreativas.

37. Qual é a atitude subsequente mais correcta?


1) Proceder à entubação orotraqueal.
2) Administração de manitol.
3) Administração de soro hipertónico.
4) Efectuar punção lombar.
5) Efectuar TC-CE.
O Sr. V é admitido no Serviço de Medicina com o diagnóstico de pneumonia com Ag urinário
de Streptococcus pneumoniae positivo. Ao 2º dia de internamento verifica-se agravamento de
insuficiência respiratória com relação PaO2/FiO2 de 100mmHg. Nesse contexto é decidida
entubação orotraqueal. Após entubação o doente persiste com insuficiência respiratória com
gasimetria arterial realizada com FiO2 de 40%: pH 7.17, PaCO2 de 60mmHg, PaO2 de 55mmHg,
bicarbonato de 25mmol/L.

38. Neste contexto a atitude mais correcta será:

1) Diminuir a PEEP.
2) Aumentar a frequência respiratória.
3) Diminuir o volume corrente.
4) Diminuir FiO2.
5) Proceder à extubação do doente.

A Sra. A. de 65 anos foi internada com o diagnóstico de hemorragia subaracnoideia. Ao 4º dia


de internamento verifica-se alteração do estado de consciência de novo, com score na escala
de coma de Glasgow de 7.

39. Após entubação orotraqueal, qual o primeiro exame complementar de diagnóstico que
deve ser realizado?

1) RM-CE.
2) Punção lombar.
3) TC-CE.
4) Electroencefalograma.
5) Doppler transcraniano.

O Sr. X de 55 anos sem antecedentes pessoais relevantes é internado no Serviço de Medicina


Intensiva com o diagnóstico de pneumonia por vírus Influenzae A. Estando sob ventilação
mecânica, verifica-se ao 3º dia de internamento relação PaO2/FiO2 de 100 ventilado com FiO2
de 70% e PEEP de 10 cmH2O, presença de infiltrados de novo bilaterais na radiografia de tórax
e discreto aumento do proteína C-reativa.

40. Qual a afirmação correta?

1) A hipótese de enfarte agudo do miocárdio é muito improvável.


2) ARDS poderá explicar o quadro clínico do doente.
3) Não é necessária a realização de ecocardiograma na investigação deste quadro clínico.
4) Deverá ser modificada a antibioterapia porque é o diagnóstico de pneumonia nosocomial
associado ao ventilador é seguro.
5) Deverá ser reduzida a PEEP para melhorar a oxigenação.
Doente de 44 anos, recorre ao SU às 15.00 horas porque há 30 minutos, após picada de duas
abelhas no antebraço esquerdo, notou o aparecimento de máculo-pápulas e prurido
generalizado e progressivamente mais intenso e a que se seguiu o aparecimento de sensação
de “inchaço na garganta” que se tem vindo a agravar. Apresenta disfonia mas não tem estridor
nem alterações à auscultação pulmonar.

41. Qual deve ser a sua primeira atitude ?

1) Administrar imediatamente adrenalina 0,5 ml por via intramuscular


2) Administrar imediatamente adrenalina 0,5 ml por via endovenosa
3) Administrar imediatamente corticóides (hidrocortisona) por via endovenosa
4) Administrar imediatamente antihistamínicos (clemastina) por via intramuscular
5) Não efectuar qualquer tratamento e aguardar pela evolução do doente, mantendo-o sob
vigilância médica apertada

Enfermeira de bloco, 32 anos de idade, com asma e rinite alérgicas ao látex e que agora
apresenta um quadro de anafilaxia, aparentemente de origem alimentar.

42. Para qual dos alimentos abaixo indicados está descrita reatividade cruzada com o látex

1) Camarão
2) Banana
3) Carne de porco
4) Leite de vaca
5) Ovo

Mulher de 42 anos, com queixas desde há um ano de episódios recorrentes de obstrução nasal
e dispneia muito intensa quando toma ibuprofeno, diclofenac ou naproxeno por queixas de
gonalgia, tendo já tido mais de 10 episódios no último ano.

43. Indique a afirmação correta relativamente a esta doente.

1) Devem ser efetuados os testes cutâneos a outros anti-inflamatórios não esteróides para
encontrar uma alternativa
2) Muito provavelmente trata-se de um caso de hipersensibilidade não alérgica
3) Os inibidores do enzima de conversão da angiotensina estão contraindicados nesta doente
4) As queixas respiratórias recorrentes sugerem a presença concomitante de alergia aos ácaros
5) A ausência de queixas cutâneas sugere a presença de alergia não IgE-mediada
Homem, 27 anos, não fumador, com antecedentes de episódios recorrentes de tosse e pieira,
por vezes com dispneia que medicava com beta-2 mimético inalado de curta duração de acção
em SOS, com alívio sintomático. Hoje vem ao SU por tosse, pieira e dispneia desde há 2 dias,
com fraca resposta ao beta-2 mimético inalado e com cansaço significativo. Na observação
salienta-se bom estado geral embora aparentando cansaço significativo; discurso
entrecortado; TA 134/88 mmHg; Pulso: 128 bpm, rítmico, regular e amplo. À auscultação
pulmonar objetiva-se diminuição global do murmúrio vesicular, sem quaisquer ruídos
adventícios.

44. Qual dos seguintes exames complementares lhe poderá fornecer indicações mais úteis
quanto à necessidade de ventilar este doente no SU ?

1) TAC tórax
2) Electrocardiograma
3) Hemograma com leucograma
4) Gasometria arterial
5) Exame funcional respiratório

A urticária crónica é uma situação clínica com uma prevalência relativamente baixa mas com
grande impacto na qualidade de vida dos doentes.

45. Indique a afirmação mais correta relativamente à urticária crónica:

1) A urticária crónica pode, em vários casos, ter mecanismos autoimunes na sua


fisiopatologia
2) A maior parte dos doentes com urticária crónica tem queixas praticamente toda a vida.
3) Na urticária crónica indutível, a desgranulação mastocitária é mais frequentemente induzida
por mecanismos dependentes da IgE
4) As urticárias crónicas indutíveis associam-se na maior parte dos casos a episódios
recorrentes de anafilaxia
5) Se existe angioedema associado à urticária devemos pensar nos IECAs (inibidores enzima de
conversão da angiotensina) como causa possível do quadro clínico

Homem de 23 anos, com queixas recorrentes ao longo de todo o ano, de crises


esternutatórias, prurido nasal e ocular e rinorreia aquosa.

46. Indique a afirmação mais correta


1) O diagnóstico mais provável é rinosinusite com polipose
2) Deve ser investigada se há asma brônquica associada
3) Não é provável a existência concomitante de conjuntivite alérgica
4) A etiologia atópica IgE-mediada é pouco provável
5) A alergia aos pólenes pode ser excluída por ter queixas recorrentes todo o ano
Doente de 25 anos com candidíase oral recorrente desde a adolescência, agravada nos últimos
2 anos (1 episódio/mês). Não tem outras patologias relevantes.

47. Indique a avaliação menos útil para o seu diagnóstico:


1) Testes de proliferação linfocitária, incluindo estimulação com antigénios da Candida albicans
2) Estudo da capacidade oxidativa do neutrófilo
3) Testes cutâneos em picada com extracto da Candida albicans
4) Estudo da produção de IL-17 pelos linfocitos T CD4
5) Quantificação das células T CD4 circulantes

A Imunodeficiência Comum Variável é a imunodeficiência primária sintomática mais frequente


em idade adulta.

48. Relativamente a esta imunodeficiência, assinala a afirmação verdadeira:


1) Para o seu diagnóstico é fundamental a quantificação de subclasses de IgG
2) A maioria dos casos não tem uma causa monogénica
3) É rara a ocorrência de complicações clínicas não infecciosas
4) A indicação para transplante de células estaminais deve ser colocada imediatamente após o
diagnóstico
5) Doentes com este diagnóstico não podem ser medicados com imunossupressores

A avaliação das subpopulações linfocitárias no sangue periférico inclui a determinação das


fracções de células B, citotóxicas, auxiliares e NK.

49. Qual destas combinações de marcadores pode ser utilizada na sua determinação?
1) CD3; CD8; CD14; CD20; CD45RO
2) CD4; CD8; CD16; CD19; CD45RO
3) CD3; CD4; CD8; CD19; CD56
4) CD4; CD8; CD19; CD25; IgD
5) CD3, CD4; CD45; CD56; IgM

Doente de 25 anos recorre à urgência por sindrome mononucleosico e na sequência desse


episódio é-lhe diagnosticada infecção pelo VIH-1 sendo a carga viral 900.000 cópias de RNA/ml
e contagem de linfócitos T CD4 de 450 células/ml.

50. Qual é a afirmação errada?


1) Tem indicação para terapêutica antirretroviral
2) A situação preenche critérios definidores de SIDA
3) Os níveis de CD4 e carga viral são consistentes com uma infecção aguda (primária) pelo VIH-
1
4) É expectável uma recuperação completa das contagens de células T CD4 após terapêutica
antirretroviral
5) Os reservatórios virais são estabelecidos apesar da terapêutica antirretroviral
Homem de 25 anos, com diagnóstico de psoríase desde os 15 anos de idade é observado por
oligoartrite dos joelhos e dorso-lombalgia inflamatória.

51. Quais os aspetos típicos desta doença que podem ser identificados nas radiografias da
coluna?

1) Osteófitos grosseiros e assimétricos


2) Osteófitos distribuídos de forma assimétrica
3) Sindesmófitos finos e simétricos
4) Sindesmófitos grosseiros e assimétricos
5) Escoliose

Mulher de 33 anos é seguida em consulta de Reumatologia por espondilartrite caracterizada


por tendinite Aquiliana, raquialgias inflamatórias e dor glútea em báscula, associada a
limitação da mobilidade axial. Apesar da terapêutica continuada com anti inflamatório não
esteroide mantem-se sintomática, com elevada atividade da doença axial (BASDAI>4 e
ASDAS>2.1).

52. Qual a terapêutica mais eficaz para o tratamento da doença axial, neste contexto?

1) Sulfassalazina
2) Metotrexato
3) Ciclofosfamida
4) Pulsos de metilprednisolona
5) Bloqueadores do factor de necrose tumoral.

Mulher, 64 anos, professora, com quadro de gonalgia direita de ritmo mecânico desde há
cerca de 2 anos, com alteração para ritmo misto nos últimos 4 meses,. Neste periodo, teve 2
episódios auto-limitados de sensação de tumefação articular do joelho direito. Há 1 semana,
iniciou gonalgia de ritmo inflamatório do joelho contralateral, sem febre ou traumatismo
prévio. À observação, apresenta-se apirética, com oligoartrite de ambos os joelhos. Não tem
alterações analíticas. Radiologicamente, apresenta condrocalcinose do menisco externo
bilateralmente.

53. Qual o diagnóstico mais provável:

1) Doença por deposição de cristais de pirofosfato de cálcio


2) Gota úrica
3) Bursite anserina
4) Artrite reativa
5) Fratura meniscal bilateral
Mulher de 69 anos, jurista reformada, com antecedentes de fratura de Colles aos 56 anos,
realizou densitometria óssea, que revelou uma densidade mineral óssea de 0.968 g/cm2, um
T-score de -2.6 e um Z-score de 1.3.

54. Qual a atitude terapêutica mais correta?


1) Recomendar exercício físico, alendronato 70 mg/semana e suplementação de cálcio e
vitamina D
2) Recomendar exercício físico e suplementação de cálcio e vitamina D
3) Recomendar apenas exercício físico e abstinência tabágica
4) Recomendar exercício físico e suplementação de cácio
5) Recomendar apenas suplementação de cálcio e de vitamina D

Mulher de 71 anos, refere desde há 6 meses quadro de artralgias inflamatórias com rigidez
matinal das cinturas escapular e pélvica de agravamento progressivo e acompanhado de perda
de peso. Desde há 3 dias refere quadro de cefaleias temporais e claudicação da mandíbula.
Recorre ao Serviço de Urgência tendo sido diagnosticada com arterite de células gigantes.

55. Qual o motivo mais provável das suas queixas músculo-esqueléticas iniciais?
1) Osteoartrose
2) Artrite reumatoide do idoso
3) Polimialgia reumática
4) Neoplasia oculta
5) Doença de deposição de pirofosfato de cálcio

Mulher de 52 anos referenciada à consulta de reumatologia por Fenómeno de Raynaud (FR)


desencadeado pelo frio, fadiga e artralgias de ritmo inflamatório desde há cerca de 5 anos.

56. Qual o exame que considera mais útil para avaliar esta doente?
1) Ecocardiograma
2) Ecografia articular
3) Electromiograma
4) Capilaroscopia do leito ungueal
5) Ecodoppler arterial

Mulher de 25 anos que desenvolve trombose venosa profunda na sequência de toma de


anticonceptivo oral combinado. A investigação realizada documenta: hemograma, creatinina e
urina II normais, aPTT 34s (normal 22s), anticorpos anti-cardiolipina IgG 64 UI (N<12).

57. Indique a atitude mais apropriada


1) Suspender anticonceptivo e iniciar anticoagulação
2) Tratando-se de um primeiro episódio trombótico não carece tratamento dirigido
3) Iniciar antiagregação plaquetária e repetir a determinação de anticorpos anti-cardiolipina
após 12 semanas
4) Excluir neoplasia subjacente, após o que pode retomar anticoncetivo oral combinado
5) Rastreio de trombofilias nos familiares de 1º e 2º grau
Homem de 35 anos, previamente saudável, desenvolve quadro de artralgias inflamatórias dos
joelhos e tornozelos, lesões papulopustulares no dorso, aftose oral e genital e episódios
recorrentes de olho vermelho.

58. Qual o diagnóstico mais provável?

1) Doença de Behçet
2) Poliarterite nodosa
3) Vasculite IgA (Púrpura Henoch-Schönlein)
4) Vasculite crioglobulinémica
5) Arterite de Takayasu

Mulher de 65 anos, com artrite reumatoide e hipertensão arterial, medicada com metotrexato
25 mg por semana, ácido fólico 5 mg por semana, prednisolona 5 mg por dia, perindopril 4 mg
por dia. Nas últimas avaliações apresenta atividade da doença moderada, de acordo com o
DAS28.

59. Qual a atitude mais correta?

1) Manter a terapêutica, porque é aceitável continuar em atividade moderada


2) Diminuir a terapêutica, para diminuir a toxicidade dos fármacos, face à idade
3) Considerar iniciar terapêutica biológica com o objetivo de remissão ou baixa atividade da
doença
4) Interromper toda a terapêutica para considerar terapêutica biológica
5) Prescrever anti-inflamatório não esteroide diário

Homem de 40 anos, pedreiro, com artrite reumatoide, com a presença de fator reumatoide e
anticorpos anti-CCP. Está medicado com metotrexato 20 mg por semana, ácido fólico 5 mg por
semana e prednisolona 2,5 mg por dia. Apresenta 2 articulações tumefactas e uma articulação
dolorosa. Tem VS 35 mm/1ª hora e PCR de 0,6 mg/dL.

60. Selecione a verdadeira.

1) A infiltração com hexacetonido triancinolona de uma articulação ativa é uma opção


terapêutica possível;
2) O metotrexato deve ser aumentado até 50 mg por dia;
3) A suplementação de ácido fólico é facultativa;
4) Deve pedir a reforma para melhorar da artrite;
5) A existência de fator reumatoide e anti-CCP exclui a possibilidade de desenvolver
osteoartrose.
Homem de 72 anos, com demência avançada e insuficiência renal ligeira. Internado com
indicação para “cuidados de conforto”. Está medicado com donepezilo 10mg e olanzapina 5mg
(deitar). Tem uma perfusão contínua de morfina. Ultimamente tem dificuldade respiratória
crescente. Está inquieto, choro fácil. Ao mínimo toque para o confortar, ele grita.

61. Qual é a sua recomendação?

1) Reduzir a dose de morfina da perfusão, pelo menos em 50%, e reavaliar.


2) Parar a perfusão, iniciar fentanilo transdérmico, e lorazepam (se necessário).
3) Parar a perfusão, iniciar fentanilo transdérmico, aumentar a olanzapina.
4) Aumentar a dose de morfina da perfusão, assim como a olanzapina.
5) Aumentar a dose de morfina e adicionar lorazepam (se necessário).

Mulher de 47 anos, com cardiomiopatia idiopática dilatada, não elegível para transplante
cardíaco ou para dispositivo de assistência ventricular. Está medicada com digoxina,
furosemida, dinitrato de isossorbido, varfarina e sene. A doente refere dispneia moderada e
solicita oxigenoterapia em ambulatório. Tem saturação de oxigénio de 96%, em repouso, e
92% em deambulação, em ar ambiente.

62. Qual será a melhor atitude?

1) Prescrever a oxigenoterapia domiciliária.


2) Iniciar lorazepam em dose mínima.
3) Aumentar a dose de furosemida, caso não tenha hipocaliémia.
4) Recomendar a utilização de uma ventoinha portátil e de morfina.
5) Consultar um cardiologista para otimizar a medicação.

Mulher de 88 anos com demência avançada, tem dificuldade em comer, mantém alguns
alimentos na boca sem engolir, ocasionalmente tem acessos de tosse quando deglute. Está
agora hospitalizada por pneumonia de aspiração. Além dos antibióticos prescritos, ela mantém
a medicação habitual, perindopril 5mg e ácido acetilsalicílico 100mg, por dia.

63. Qual das seguintes lhe parece a melhor decisão?

1) Iniciar inibidores da acetilcolinesterase e bons cuidados orais.


2) Iniciar memantina e bons cuidados orais.
3) Iniciar olanzapina para modular o seu comportamento alimentar.
4) Fazer a alimentação cuidadosa à mão e bons cuidados orais.
5) Solicitar a colocação de uma de sonda nasogástrica.
Mulher de 73 anos, com insuficiência cardíaca fase IV NYHA. Passa mais de metade do dia
acamada. Tem diminuição da ingestão oral. Está medicada com fentanilo transdérmico, sene
oral e docusato de sódio rectal. Está obstipada há um mês. Tem dor abdominal ligeira. Sem
defesa abdominal. Os ruídos intestinais são hipoativos. O exame rectal revela presença de
fezes.

64. Qual é a melhor atitude?


1) Mudar o adesivo de fentanilo para uma perfusão de morfina.
2) Administrar agora metilnaltrexona pela via subcutânea.
3) Prescrever octreótido duas vezes por dia, por via subcutânea.
4) Colocar uma sonda nasogástrica e administrar polietilenoglicol.
5) Repetir os laxantes e aguardar algumas horas.

Mulher de 68 anos, com diabetes mellitus II há 20 anos. Há 2 anos com carcinoma da


nasofaringe estadio 3. A fazer quimioterapia. Agora, duas semanas após o último ciclo, tem
náuseas intermitentes que classifica como moderadas. São agravadas por mudanças
repentinas na posição corporal. Já caiu uma vez porque perdeu o equilíbrio. Ocasionalmente
vomita.

65. Qual o fármaco mais adequado para esta doente?


1) Ondansetron.
2) Haloperidol.
3) Metoclopramida.
4) Diazepam.
5) Butilescopolamina.

Um doente de 75 anos de idade vai ao Serviço de Urgência por dor súbita na perna direita que
no exame objectivo se encontra pálida e fria. Tem o ECG abaixo.

66. Assinale a afirmação errada.

1) Deve suspeitar de embolia arterial periférica.


2) Tem bloqueio auriculo-ventricular.
3) Tem fibrilhação auricular.
4) Tem padrão de bloqueio de ramo direito.
5) O eixo elétrico é de cerca de 30º.
67. Relativamente ao diagnóstico diferencial entre Lesão Renal Aguda e Doença Renal Crónica,
assinale a afirmação verdadeira:

1) A função renal prévia à hospitalização encontra-se disponível na maioria dos casos.


2) As alterações ósseas associadas ao hiperparatiroidismo são infrequentemente visíveis na
radiografia óssea.
3) A normal ecogenicidade renal é a favor de doença renal crónica.
4) A anemia permite sempre a sua distinção.
5) A elevação sérica da hormona paratiróideia é específica da doença renal crónica.

Mulher de 55 anos, Melanodérmica, hospitalizada por síndrome nefrótica com edema


generalizado. Objectivamente: edema generalizado, PA: 180/96mmHg. Laboratorialmente:
proteinúria 24h: 14g; albuminémia: 1.1 g/dL.

68. Relativamente a este caso, assinale a afirmação verdadeira:

1) A eficácia da administração de furosemida é independente da albuminemia.


2) Justifica-se a anticoagulação profiláctica.
3) Os diuréticos tiazídicos são mais eficazes que os de ansa.
4) A eficácia da administração de furosemida nunca é potenciada pela co-administração de
uma tiazida.
5) A restrição salina é pouco importante.

Homem de 41 anos, Melanodérmico, com hábitos toxicofílicos IV, seguido na Consulta de


Nefrologia por síndrome nefrótica. Na Consulta, apresentava edema dos membros inferiores
(+++/++++) e a PA era de 177/94 mmHg. A avaliação laboratorial revelou: Pureia: 155 mg/dL,
PCr: 3.8 mg/dL, proteinúria: 7.1 g/dia, albuminémia: 2.3 g/dL.

69. Relativamente a este caso, assinale a afirmação correcta:

1) As tiazidas nunca potenciam o efeito diurético dos diuréricos de ansa.


2) A nefropatia membranosa é a glomerulopatia mais frequentemente associada ao VHC.
3) Não é importante excluir as infecções por VIH, VHC e VHB.
4) A administração de albumina não potencia o efeito diurético da furosemida.
5) A nefropatia do VIH é um diagnóstico a considerar.
Mulher de 68 anos, com neoplasia do cólon diagnosticada há 2 meses, internada por síndrome
nefrótica (SN).

70. Relativamente a este caso, assinale a afirmação verdadeira:


1) A doença de lesões mínimas é a etiologia mais provável de SN.
2) A glomeruloesclerose focal e segmentar associa-se tipicamente a neoplasias sólidas.
3) Tal como na SN primária, a imunossupressão para a glomerulopatia dever-se-á instituir
neste doente.
4) A nefropatia membranosa é o diagnóstico histológico mais plausível.
5) A remissão da proteinúria nefrótica é independente da resposta à terapêutica da neoplasia
do cólon.

Homem de 62 anos hospitalizado em UCI. Peso na admissão: 70 kg. Creatinina plasmática (PCr)
na admissão: 0.8 mg/dL. PCr durante o internamento (D1: 1.0 mg/dL; D2: 1.1 mg/dL; PCr
máxima 1.1 mg/dL). Débito urinário (DU) mínimo em 6 horas: 200 mL.

71. Relativamente a este caso, assinale a afirmação verdadeira:


1) Existe lesão renal aguda apenas de acordo com DU.
2) Existe lesão renal aguda apenas de acordo com Cr.
3) Existe lesão renal aguda de acordo com DU+Cr.
4) Existe lesão renal aguda estadio 2 de acordo com PCr.
5) Não existe lesão renal aguda.

Homem de 57 anos, institucionalizado em lar, hospitalizado por desidratação. A avaliação


laboratorial revelou Pureia: 350; PCr: 4.5. Dois meses antes tinha PCr: 1.7 mg/dL.

72. Relativamente a este caso, assinale a afirmação falsa:


1) A relação ureia/creatinina plasmática é a favor de desidratação.
2) O diagnóstico é de doença renal crónica agudizada.
3) A desidratação não altera, habitualmente, a ecogenicidade parenquimatosa renal.
4) O diagnóstico é de lesão renal aguda.
5) A hidratação é fundamental.

Homem de 35 anos, com DM tipo 1 diagnosticada aos 8 anos, com retinopatia diabética
submetida a laserterapia, foi referenciado a Consulta de Nefrologia por proteinúria nefrótica
(8,2 g/24h).

73. Relativamente a este caso, assinale a afirmação falsa:


1) É fundamental o controlo dos factores de risco cardiovascular.
2) A biópsia renal poderá não ser necessária.
3) A associação de retinopatia e nefropatia é mais frequente na DM tipo 1.
4) A inexistência de níveis crescentes de proteinúria é a favor de nefropatia diabética.
5) A proteinúria associa-se a uma maior progressão para doença renal crónica.
Homem de 75 anos, Caucasiano, foi referenciado à Consulta de Nefrologia por proteinúria de
24H: 10.3 g. Objectivamente, apresentava edema periorbitário e dos membros inferiores, e
PA: 178/96 mmHg. A avaliação laboratorial evidenciou albuminémia: 1.7 g/dL; colesterol total
sérico: 302 mg/dL.

74. Relativamente a este caso, assinale a afirmação correcta:

1) Não é importante excluir neoplasia oculta.


2) Existe indicação para anticoagulação profiláctica.
3) A doença de lesões mínimas é o diagnóstico etiológico mais provável.
4) Não existe indicação para realização de biópsia renal.
5) Os antagonistas dos canais de cálcio são a classe de anti-HTA recomendada.

Mulher de 42 anos, Caucasiana, com DM tipo 1, retinopatia diabética e doença renal crónica
com creatininémia basal (últimos 3 meses) de 3.5 mg/dL, foi hospitalizada por urosépsis.
Laboratorialmente, verificou-se Creatinina sérica: 7.1 mg/dL acidémia metabólica e
hipercaliémia (5.8 mEq/L).

75. Relativamente a este caso assinale a afirmação verdadeira:

1) A gasimetria arterial revelou: HCO3- 23 e pH: 7.37.


2) A urosépsis é uma causa muito pouco frequente doença renal crónica agudizada.
3) A nefropatia diabética não é a causa da doença renal crónica.
4) Rins de dimensões normais não excluem o diagnóstico de doença renal crónica.
5) A hipercaliémia é pouco comum nos doentes com nefropatia diabética.

Mulher de 39 anos, Caucasiana, recorreu ao SU por oligoanúria e edema dos membros


inferiores com uma semana de evolução. Durante os 3 dias anteriores ingeriu diariamente 200
mg de ibuprofeno para alívio de odontalgia. Laboratorialmente, apresentava: Hb: 13.8 g/dL;
Pureia: 221 mg/dL; PCr: 7.4 mg/dL; urina II: 500 leucócitos/mm3, 51 eritrócitos/mm3 e
proteinúria ++. Dois meses antes a avaliação laboratorial de rotina revelou PCr: 0.7 mg/dL.

76. Relativamente a este caso, assinale a afirmação verdadeira.

1) A LRA mediada hemodinamicamente pelos AINE é o mecanismo mais provável.


2) É expectável a presença de rins atróficos na ecografia renal.
3) A suspensão dos AINE associa-se geralmente a melhoria da função renal.
4) Nunca é necessária a instituição de corticoterapia.
5) A pesquisa de eosinofília e de eosinofilúria é irrelevante.
Doente de 23 anos, raça negra, regressado do Mali sem ter feito qualquer profilaxia. Recorreu
ao Serviço de Urgência por febre com calafrios e mialgias com um dia de evolução. No exame
objectivo é evidente esplenomegalia discreta.

77. Em relação a este caso, é verdadeiro que:

1) Por se tratar de doente de baixo risco não tem indicação para avaliação analítica podendo
ter alta com terapêutica antipirética.
2) Por não ter diarreia não tem interesse a colheita de exames culturais.
3) O despiste de malária deve ser sempre efectuado.
4) Caso o teste rápido para dengue seja positivo, pode ser tratado com aspirina.
5) Caso a gota espessa seja positiva para Plasmodium falciparum, a hidroxicloroquina é a
melhor opção terapêutica.

Doente de 34 anos de idade, enviado à consulta por anorexia e sensação de enfartamento. No


exame objectivo existe discreta hepatomegalia. Laboratorialmente há anemia, eosinofilia
acentuada (17.000/uL), hipergamaglobulinemia e elevação de LDH. A ecografia abdominal
mostrou hepatomegalia discretamente heterogénea, sem lesões focais.

78. Qual a hipótese diagnóstica que considera mais provável?

1) Leucemia aguda mieloblástica.


2) Amebíase.
3) Toxocaríase.
4) Leishmaniose visceral.
5) Hidatidose.

Homem de 45 anos, brasileiro, internado recentemente em Cuidados Intensivos por quadro de


tuberculose miliar, tendo cumprido oito semanas de corticoterapia em alta dose. Em consulta
de seguimento refere diarreia e anorexia. Laboratorialmente, há eosinofilia, de novo (10.540
eosinófilos/uL) e discreto aumento dos parametros de fase aguda.

79. Qual a hipótese que lhe parece mais provável?

1) O doente deve realizar pesquisa de ovos de Toxocara spp. nas fezes.


2) Deve ser excluída reactivação de estrongiloidiase por exame parasitológico das fezes e
eventual serologia.
3) Caso se trate de parasitose, a terapêutica mais eficaz é ivermectina em toma única.
4) O doente deve reiniciar, de imediato, corticoterapia.
5) A hipótese de toxicidade medicamentosa não se coloca no estudo da eosinofilia.
Mulher de 31 anos com quadro de febre, calafrios, mialgias, náuseas, vómitos alimentares e
diarreia aquosa com dois dias de evolução. Nega antecedentes relevantes, medicação habitual
ou alergias. Refere ter regressado de uma viagem a Moçambique há cerca de três semanas.

80. Qual a primeira hipótese de diagnóstico a colocar e o exame complementar de diagnóstico


mais importante a solicitar?

1) Gastroenterite aguda, hemoculturas.


2) Gastroenterite aguda, coproculturas.
3) Malária, esfregaço de sangue periférico.
4) Hepatite aguda, serologias para hepatites virais.
5) Malária, hemoculturas.

A entidade “tuberculose miliar” refere-se a um padrão pulmonar radiológico muito particular.

81. Em que situação é mais frequente?

1) Imunodeprimidos e crianças.
2) Asiáticos.
3) Alcoolismo crónico.
4) Idosos.
5) Desnutridos.

Sexo feminino, 34 anos, quadro de tosse com três meses de evolução, emagrecimento de 10%
do peso corporal, febre vespertina e sudorese nocturna.

82. Que exame considera mais importante para o esclarecimento da situação?

1) Prova de Mantoux ou teste IGRA.


2) Hemoculturas seriadas.
3) Exame bacteriológico da expectoração.
4) Tomografia computorizada do tórax.
5) PCR para pesquisa de SARS-CoV-2.
Homem de 19 anos, que recorre ao hospital por confusão mental, vómitos e febre (39,5ºC)
com 12 horas de evolução. A punção lombar revelou líquor turvo com 1.500 leucócitos/uL,
predomínio de polimorfonucleares, glicorráquia de 5 mg/dL, proteinorráquia de 450 mg/dL.

83. Escolha a afirmação verdadeira:

1) Trata-se de meningite vírica e o doente deve manter-se em vigilância.


2) A dexametasona deve ser o primeiro fármaco administrado.
3) Se tiver ocorrido uma reacção anafilática prévia a penicilina a ceftriaxona é uma opção
segura.
4) Não podemos valorizar a hipoglicorráquia dado não se ter determinado o valor sérico de
glicémia.
5) Trata-se de meningite bacteriana e devemos iniciar antibioticoterapia após resultado do
exame bacteriológico.

Há recomendações recentes para o tratamento da malária grave.

84. Qual/quais o(s) fármaco(s) sugeridos?

1) Quinino e clindamicina.
2) Mefloquina.
3) Quinino e doxiciclina.
4) Atovaquona-proguanil.
5) Artesunato.

Homem, 35 anos que refere lesões papulo-vesiculares distribuídas segundo um dermátomo


abdominal, associadas a alterações da sensibilidade e dor local. Diagnosticou-se herpes zoster
e observou-se dermatite seborreica da face.

85. Qual a atitude que lhe parece ser mais correcta?

1) Pedir serologia específica para confirmar o diagnóstico de herpes zoster.


2) Medicar com aciclovir e analgésicos, sem necessidade de qualquer investigação laboratorial.
3) Pedir análise de pesquisa de anticorpos para vírus da imunodeficiência humana.
4) Fazer biópsia das lesões cutâneas.
5) Excluir neoplasia como causa de imunodepressão.
Homem de 55 anos que recorre ao hospital por quadro clínico, com duas semanas de
evolução, de tosse seca, cansaço e dispneia para esforços progressivamente menores e, nos
três dias precedentes, febre contínua de 38-39ºC. Referia ter tido o diagnóstico recente de
infecção por vírus da imunodeficiência humana (VIH) e candidose esofágica, estando a
aguardar consulta de especialidade.

86. Que exames devem ser efectuados, de imediato, no Serviço de Urgência?

1) Estudo de subpopulações linfocitárias e carga vírica de VIH.


2) Radiografia do tórax e gasimetria arterial.
3) Pesquisa de bacilos álcool-acido resistentes na expectoração.
4) Serologias para hepatites víricas.
5) Endoscopia digestiva alta.

Mulher de 58 anos, internada para investigação de quadro febril com quatro semanas de
evolução.

87. Qual a hipótese menos provável?

1) Mononucleose infeciosa.
2) Doença de Still.
3) Tuberculose disseminada.
4) Poliartrite nodosa.
5) Endocardite infeciosa.

As definições de sepsis e choque séptico têm evoluído desde 1991, culminando na criação da
Sépsis-3.

88. Qual das afirmações considera correcta?

1) É considerado sépsis quando o doente tem uma infeção e subida de > 1 ponto no SOFA
(Sequential Organ Failure Assessment).
2) A definição de sépsis grave mantém-se na Sépsis-3.
3) Sépsis é um diagnóstico clínico e o atraso até à primeira dose antibiótico está associado a
aumento da mortalidade.
4) Ao identificar-se doente em sépsis deve protelar-se a realização de exames de imagem para
identificação do foco infecioso, dado que o factor primordial é cumprir antibiótico.
5) A elevação do lactato no choque séptico relaciona-se com a mortalidade, mas não traduz
hipóxia celular.
As zoonoses tem um impacto importante nas doenças infecciosas.

89. Qual das afirmações lhe parece mais correcta relativamente às zoonoses?

1) Os microrganismos causadores de zoonoses são, habitualmente, de fácil crescimento e


identificação em meios de cultura.
2) Brucelose é mais comum nos indivíduos tratadores de aves.
3) As zoonoses são mais comuns nos países desenvolvidos pela proximidade do homem com
os animais domésticos.
4) A febre escaro-nodular é, tipicamente, causada por Coxiella burnetii.
5) A maioria das zoonoses são diagnosticadas combinando aspectos clínicos e títulos
serológicos.

Abcessos cerebrais são infeções piogénicas focais do parênquima cerebral, na maior parte das
vezes, de etiologia bacteriana.

90. Qual das afirmações está correcta?

1) A existência de abcesso cerebral é contraindicação absoluta para a realização de punção


lombar.
2) O diagnóstico diferencial de abcesso cerebral é idêntico no doente infectado e não
infecatdo por VIH.
3) A história epidemiológica não é particularmente importante em doentes com abcesso
cerebral.
4) Streptococcus spp. são a principal causa de abcesso cerebral, estando intimamente
relacionados com patologia odonto-otorrinolaringológica.
5) Abcessos cerebrais de etiologia fúngica são geralmente de excelente prognóstico.

Em relação à pneumonia por Legionella pneumophila e sua terapêutica:

91. Qual dos seguintes fármacos não deve ser usado para o seu tratamento?

1) Levofloxacina.
2) Doxiciclina.
3) Azitromicina.
4) Ceftriaxona.
5) Trimetoprim/sulfametoxazol.
A prescrição inapropriada nos idosos é responsável por significativa morbi-mortalidade.

92. Qual dos seguintes grupos farmacológicos é mais frequentemente prescrito de forma
inapropriada nos doentes idosos?
1) Benzodiazepinas
2) Antidislipidémicos
3) Anticoagulantes
4) Antihipertensores
5) Antiagregantes plaquetários

Doente do sexo feminino, com 35 anos, que recorre ao serviço de urgência por palpitações
mantidas e incómodas, desde há 1 hora. A doente tem antecedentes de asma grave,
atualmente sob corticoterapia oral e broncodilatadores. Realiza ECG que revela taquicardia
regular de complexos QRS estreitos, com uma frequência ventricular de 170/min, sem ondas P
visíveis. Foi realizada manobra de Valsalva, seguida de massagem do seio carotídeo, ambas
sem resposta.

93. Qual das seguintes opções terapêuticas considera mais segura para tratar esta doente?
1) Adenosina
2) Digoxina
3) Ivabradina
4) Propranolol
5) Verapamilo

Doente com 73 anos, encontrado em paragem cardiorrespiratória (sem pulso e sem


movimentos ventilatórios espontâneos) de duração indeterminada.

94. Tendo em conta que o traçado electrocardiográfico obtido, qual dos seguintes fármacos
está indicado utilizar na reanimação?

1) Adrenalina
2) Amiodarona
3) Atropina
4) Noradrenalina
5) Sulfato de magnésio
Um doente, com antecedentes de enfarte do miocárdio e de insuficiência cardíaca com
compromisso da função sistólica do ventrículo esquerdo, está internado em Unidade de
Cuidados Intensivos por taquicardia com paroxismos de duração crescente, estando
persistente há 10 minutos e referindo o doente palpitações. Apresenta PA 135/70 mmHg e do
sistema de monitorização eletrocardiográfica continua foi impressa a seguinte tira de ritmo.

95. Qual das seguintes atitudes terapêutica melhor se adequa ao doente?

1) Administração de amiodarona.
2) Administração de digoxina.
3) Administração de ivabradina.
4) Administração de flecainida.
5) Desfibrilhação imediata após o reconhecimento do ritmo, sem administrar outros fármacos.

A legislação portuguesa obriga à prescrição por denominação comum internacional (DCI).

96. Qual dos seguintes medicamentos se enquadra nas situações de exceção para prescrição
de medicamentos por denominação comum internacional?

1) Clopidogrel
2) Hidroxicloroquina
3) Ibuprofeno
4) Insulina
5) Teofilina

As normas de orientação clínica são documentos elaborados em Portugal pela Direção Geral
de Saúde (DGS).

97. Qual dos seguintes conteúdos deve constar obrigatoriamente das normas terapêuticas
emitidas pela DGS?

1) Efeitos adversos mais frequentes dos grupos terapêuticos abordados


2) Parâmetros que permitam avaliar o seu cumprimento através de um processo de
auditoria clínica
3) Resultados dos ensaios clínicos que suportam as recomendações
4) Revisão sistemática da literatura
5) Interações medicamentosas
Em Portugal é obrigatória a prescrição de um medicamento por denominação comum
internacional.

98. É considerada uma exceção para a prescrição obrigatória de um medicamento por


denominação comum internacional:
1) Prescrição de medicamento com margem ou índice terapêutico estreito
2) Prescrição de medicamento com potenciais efeitos adversos graves
3) Prescrição de medicamento em doenças raras
4) Prescrição de medicamento fora de período de proteção de patente
5) Prescrição de medicamento em doenças órfãs

O jovem MHV, de 16 anos, é tratado regularmente com infliximab devido a doença


inflamatória intestinal. O hospital onde os seus pais levantam o medicamento passou a ter
disponível um biossimilar do infliximab e forneceu-o em substituição.

99. Esta substituição é considerada adequada quando:


1) A farmácia souber que o médico prescritor concorda com a troca
2) O biossimilar for mais económico
3) Os biossimilares, como os medicamentos genéricos, forem intermutáveis
4) O doente não tenha já infliximab em circulação, e possa iniciar o biossimilar
5) A resposta ao infliximab seja sofrível

O menino OSGA, de 10 anos, tem uma doença de acumulação lisossómica e está a ser tratado
com uma terapêutica enzimática de substituição, administrada regularmente por via
endovenosa.

100. A identificação de anticorpos neutralizantes neste menino é importante porque:


1) Se forem identificados, deve passar a ser tratado por via subcutânea
2) Podem diminuir a resposta terapêutica e causar reacções adversas
3) Vão exigir a utilização de doses mais elevadas nas administrações subsequentes
4) Se forem documentados títulos elevados ocorrerão reacções anafiláticas
5) A sua identificação obriga a trocar de medicamento

O doente CBG, de 55 anos. sofre de artrite psoriática que não consegue controlar com a
terapêutica recomendada, e o seu médico quer prescrever um novo anticorpo monoclonal que
permite autoadministração a cada 4 semanas.

101. Que recomendações básicas deve fazer ao doente, se o produto congelar?


1) Sem autoadministrar, devolver à farmácia referindo que congelou
2) Solicitar que a sua administração seja feita por um profissional de saúde, referindo que
congelou
3) Autoadministrar, se o produto descongelar lentamente no frigorífico
4) Autoadministrar, se o produto descongelar à temperatura ambiente (até 28ºC)
5) Sem autoadministrar, descartar o produto no lixo doméstico
Homem de 54 anos, desloca-se a um serviço de urgência com queixas, com 2 dias de evolução,
de náuseas e vómitos de agravamento progressivo e dor intensa no flanco direito. Apresenta
antecedentes de gota e diabetes mellitus e está medicado com alopurinol e metformina.
Desde há algum tempo, está também a tomar doses elevadas de um suplemento
multivitamínico para prevenir crises de gota, seguindo uma recomendação que encontrou na
internet. O exame objetivo revela múltiplas erosões dentárias e Murphy renal positivo à
direita. A ecografia renal documenta um cálculo com 7mm (no ureter proximal direito) e a
urina II revela grande número de cristais de oxalato.

102. Qual é a vitamina cujos níveis séricos estão provavelmente aumentados neste doente?

1) Vitamina A
2) Vitamina B3
3) Vitamina E
4) Vitamina C
5) Vitamina D

Mulher de 58 anos, economista, fumadora de 40 UMA, medicada com sinvastatina 10 mg/dia,


recorre à consulta referindo queixas de cansaço e dificuldade em adormecer que relaciona
com período de grande stress profissional. A observação clínica não revela alterações
relevantes. É portadora de uma avaliação laboratorial de rotina que não documenta alterações
valorizáveis.

103. Qual a suplementação vitamínica que recomendaria para esta mulher?

1) Ácido fólico e Vitamina B12


2) Vitamina C
3) Nenhuma
4) Vitamina E
5) Vitamina A, Vitamina B1, Vitamina E, ferro, ácido fólico e biotina

As máscaras faciais com finalidade médica, geralmente designadas por máscaras cirúrgicas,
destinam-se a cobrir a boca e o nariz do profissional de saúde, funcionando como uma barreira
entre o profissional e o doente.

104. Uma máscara cirúrgica é classificada como:

1) Equipamento de proteção individual.


2) Dispositivo médico de classe I.
3) Dispositivo médico de classe IIa.
4) Dispositivo médico de classe IIb.
5) Dispositivo médico de classe III.
Considere uma doente do sexo feminino, de 85 anos, com Diabetes mellitus tipo 2 desde há 20
anos e história de acidente vascular cerebral isquémico desde há 10 anos. Estava medicada
com ácido acetilsalicílico (100 mg/dia), metformina (2000mg/dia) e glimepirida (3 mg/dia). Por
manter valores tensionais superiores a 140/90 mmHg foi medicada, há 7 dias, com captopril
(150 mg/dia). Trazida hoje ao Serviço de Urgência pelo INEM por ter sido encontrada caída na
via pública. À observação sumária está pálida, suada, confusa e com tremor das mãos.

105. Neste contexto, qual o diagnóstico mais provável?

1) Reacção adversa ao captopril


2) Interacção medicamentosa farmacodinâmica
3) Interacção medicamentosa farmacocinética
4) Síncope cardíaca
5) Acidente vascular cerebral

106. Tendo em consideração a sua resposta à pergunta anterior, qual das seguintes atitudes
preconiza quando a doente se encontrar no ambulatório?

1) Diminuir a dose diária de captopril


2) Substituir o captopril por enalapril
3) Substituir o captopril por um antagonista do receptor da angiotensina II
4) Diminuir a dose do ácido acetilsalicílico
5) Substituir o ácido acetilsalicílico por clopidrogel

Um rapaz de 8 anos de idade é referenciado à consulta por baixa estatura. Está no percentil 3
da altura, abaixo do potencial genético e tem vindo a cruzar sucessivos canais de percentil.
Ainda não iniciou o desenvolvimento pubertário.

107. Indique a afirmação correcta:

1) a situação não deve ser valorizada até que a criança inicie e progrida no desenvolvimento
pubertário
2) os dados são sugestivos do atraso de crescimento e desenvolvimento pubertário
3) o cruzamento dos canais de percentil é um fenómeno normal antes da puberdade
4) devem ser obtidos doseamentos da GH e IGF1 em repouso e da GH após exercício
5) trata-se mais provavelmente de um atraso de crescimento e desenvolvimento
constitucional
Uma rapariga de 16 anos foi referenciada à consulta por atraso do crescimento e do
desenvolvimento. Está no percentil 3 de altura em que sempre se tem mantido, abaixo do
potencial genético, com pubarca P4, telarca P1 e ainda sem menarca.

108. Indique a afirmação correcta:

1) a baixa estatura não deve ser valorizada porque a doente se tem mantido sempre nesse
canal de percentil
2) a pubarca no sexo feminino depende sobretudo dos androgénios produzidos pelo ovário
3) se as gonadotrofinas estiverem elevadas deve ser pedido um cariotipo
4) a situação não deve ser valorizada porque há um atraso do desenvolvimento pubertário e a
criança vai posteriormente recuperar o crescimento
5) como a criança desde o nascimento que se tem mantido no P3 da estatura é muito provável
a deficiência genética da hormona de crescimento

Uma doente de 40 anos de idade foi referenciada à consulta por amenorreia com galactorreia
bilateral. Por confrontação parece apresentar restrição da visão periférica. Os níveis de
prolactina são de 800 ng/mL (VR 3-25 ng/mL).

109. Indique a afirmação verdadeira:

1) na ausência de hirsutismo estes dados não são sugestivos de um prolatinoma


2) a primeira opção terapêutica nos prolatinomas é cirurgia por via transesfenoidal
3) as gonadotrofinas estarão provavelmente elevadas sugerindo uma menopausa precoce
4) o método de eleição para a visualização dos tumores hipofisários é a tomografia axial
computorizada
5) num prolatinoma os níveis da prolactina são razoavelmente proporcionais às dimensões
do tumor

uma doente de 35 anos é enviada à consulta por queixas de nervosismo, labilidade emocional,
insónias, palpitações e perda de peso de cerca de 10 kg em 3 meses, com discreto bócio difuso
não doloroso. Apresenta um FT4 de 6 ng/dL (VR 0.8-2.3 ng/dL) e uma TSH < 0.005 UI/L (VR 0.8-
4.5 mU/L).

110. Indique a afirmação incorrecta:

1) o hipertiroidismo desta doente é mais provavelmente devido a doença de Graves


2) o tratamento de eleição do bócio nodular tóxico são os anti-tiroideus
3) o tratamento do hipertiroidismo da tiroidite subaguda não consiste na administração de
anti-tiroideus
4) os anticorpos anti-receptor de TSH permitem em geral o diagnóstico diferencial entre a
doença de Graves e o bócio nodular tóxico
5) a recidiva da doença de Graves ocorre em 30-50% dos casos
Uma doente de 55 anos é enviada à consulta por obesidade central, diabetes mellitus e
hipertensão arterial. Tem análises que revelam ACTH < 5 pg/mL (VR 6-48 pg/mL) e cortisol 25
µg/dL (VR 8-22 µg/dL) (8h).

111. Indique a afirmação verdadeira:

1) os dados referidos são sugestivos de doença de Cushing hipofisária


2) deve ser realizada uma prova de estimulação com tetracosatido (análogo da ACTH)
3) deve ser realizada a prova prolongada da dexametasona primeiro com dose baixa e depois
com dose alta
4) a causa mais provável do eventual síndrome de Cushing nesta doente é uma neoplasia
pulmonar com produção ectópica de cortisol
5) para a distinção entre o adenoma unilateral ou a hiperplasia bilateral das supra-renais é
importante a cintigrafia com noriodometilcolesterol

Uma doente de 28 anos é referenciada à consulta por oligoamenorreia e hirsutismo. Tem uma
obesidade grave com hiperglicemia de jejum. A ecografia pélvica mostra numerosos pequenos
quistos ováricos bilaterais.

112. Indique a afirmação incorrecta:

1) a obesidade e o hiperinsulinismo são relevantes para explicar as alterações menstruais e o


hirsutismo
2) a androstenediona estará provavelmente elevada
3) o padrão típico das gonadotrofinas é uma LH 2-3x superior à FSH
4) a terapêutica farmacológica desta situação inclui a metformina, pilula contraceptiva e
espironolactona
5) a elevação da testosterona sugere uma origem na supra-renal do hiperandrogenismo

Um indivíduo alcoólico e indigente é observado no Serviço de Urgência por apresentar


alterações da memória, ataxia, edemas periféricos sem ascite e sinais de Chvostek e Trousseau
positivos.

113. Indique a afirmação verdadeira:


1) os edemas periféricos traduzem provavelmente a hipertensão portal da doença hepática
cronica
2) a ataxia pode ser o resultado da deficiência de iodo habitual nos alcoólicos
3) os sinais de Trousseau e Chvostek positivos sugerem hipocalcemia real mesmo após
correcção para a eventual hipoproteinemia
4) a patologia hepatobiliar pode ser causa relevante de um defice marcado sobretudo das
vitaminas do complexo B
5) na presença de doença hepática crónica de etiologia alcoólica é frequente a diminuição da
ferritina
Um homem de 56 anos é enviado à consulta por obesidade (IMC – 36 kg/m2, perímetro
umbilical 112 cm), diabetes mellitus tipo 2 recente, hipertensão arterial e hipertrigliceridemia.

114. Indique a afirmação incorrecta:


1) a situação descrita corresponde a uma obesidade moderada do segmento superior
2) a situação descrita tem indicação para cirurgia bariátrica
3) a insulino-resistência e hiperinsulinismo estão implicados na hipertensão arterial e na
hipertrigliceridemia
4) os níveis de testosterona total e livre podem estar aumentados com redução do estradiol
e da SHBG
5) o plano terapêutico pode incluir dieta com défice calórico de 500 kcal/dia, marcha 1h dia,
metformina e inibidores da SGLT2

Um doente de 11 anos de idade é observado no Serviço de Urgência por anorexia, náuseas,


vómitos e epigastralgias. Apresenta uma glicemia de 270 mg/dL, glicosúria 4+, cetonemia 6.9
nmol/L (VR < 0.6 nmol/L), pH – 7.250; PO2 – 98 mmHg; PCO2 – 12 mmHg; HCO3 – 12 mEq/L; K
– 5.0 mEq/L.

115. Indique a afirmação verdadeira:


1) o doente deve ser tratado em ambulatório
2) deve ser administrado bicarbonato de sódio no primeiro balão de soro
3) deve ser administrado cloreto de potássio no primeiro balão de soro
4) o tratamento inclui soro fisiológico, insulina neutra ev em bolus e depois em perfusão
5) deve ser prescrita antibioterapia profilacticamente

Uma doente de 45 anos é referenciada à consulta por osteopénia e hipovitaminose D. Não tem
patologia sistémica conhecida e nega história prévia de fracturas ósseas ou de litíase renal.

116. . Indique a afirmação incorrecta:


1) a densidade mineral óssea é um excelente fator preditivo de fraturas ósseas neste grupo
etário
2) as consequências previsíveis da hipovitaminose D são o aumento da PTH, a hipocalcemia e a
osteomalacia
3) tipicamente na osteoporose as primeiras fracturas ocorrem no osso trabecular das
vértebras
4) as fracturas do colo do fémur são acontecimentos tardios na história natural da osteoporose
5) a terapêutica da osteoporose com bisfosfonatos deve acompanhar-se da administração de
cálcio e vitamina D
117. Em relação à colangite, qual das seguintes informações é correcta?
1) A tríade de Charcot inclui febre, icterícia e vesícula biliar palpável
2) A tríade de charcot está presente em mais de 90% dos doentes com colangite.
3) A colangite bacteriana é uma contra-indicação para CPRE
4) O síndrome de Mirizzi é uma complicação da colelitíase, que causa icterícia obstrutiva
5) A colangite piogénica recurrente é endémica nos países mediterrânicos

Uma doente de 19 anos, queixa-se de diarreia crónica desde há 2 meses com 5 a 6 dejecções
por dia, pastosas e sem sangue. Tem emagrecimento moderado, e as análises mostram
elevação de proteína C reactiva e da calprotectina fecal. A palpação abdominal tem ligeiro
empastamento no flanco e fossa ilíaca direita.

118. Qual lhe parece ser o diagnóstico mais provável:


1) Doença de Crohn
2) Apendicite aguda
3) Colite ulcerosa
4) Doença celíaca
5) Síndrome do intestino irritável

Doente de 35 anos, sexo masculino, com diagnóstico de diabetes tipo 1 desde os 8 anos com
controlo deficiente.

119. Qual das seguintes manifestações não faz parte das complicações esperadas?
1) Diarreia crónica.
2) Vómitos de estase.
3) Parestesias dos membros inferiores.
4) Rectorragias.
5) Edema generalizado.

Um doente de 65 anos, é seguido há 10 anos, por cirrose hepática de etiologia alcoólica,


estando abstémio desde essa altura. Não teve nenhum episódio de descompensação. Faz
análises e Ecografia com frequência semestral. No entanto, vem à consulta portador de uma
Tomografia computorizada, que mostra uma lesão de 3 cm, hipervascular na fase arterial, e
com wash-out na fase portal.

120. Com base nos dados clínicos e nos relatório da TAC, qual o diagnóstico mais provável:

1) Adenoma hepático
2) Carcinoma hepatocelular
3) Metástase
4) Angioma
5) Zona de esteatose

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