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com seis semanas de evolução. Tem antecedentes de histerectomia vaginal três anos antes.
Não tem medicação habitual. Nega hábitos tabágicos e bebe ocasionalmente um copo de
vinho. O exame da pele não revela exantema ou eritema, mas apresenta lesões de coceira. Os
exames cardíaco e pulmonar estão dentro dos parâmetros de normalidade. O abdómen está
mole e depressível à palpação, sem fígado palpável. A ecografia abdominal não mostra
alterações. Os resultados dos estudos analíticos são: Fosfatase alcalina 320 U/L, Gama-GT 350
mg/dl, Bilirrubina total 0,8 mg/dL Colesterol total 400 mg/dL Anticorpo antimitocondrial
Positivo
Doente de 64 anos com hematoquezias de sangue vivo desde há 1 mês, vem ao Serviço de
Urgência referindo a presença de hemorróidas desde há longa data. Refere a toma de
anticoagulação oral (ACO). Apresenta 9g/dl de hemoglobina, VGM 85 fl.
Um jovem com 22 anos surge no Serviço de Urgência com um impacto alimentar. Estes
episódios já aconteciam desde há 2-3 meses mas resolviam espontaneamente.
1) A doente deve realizar uma rectosigmoidoscopia sem preparação para confirmar actividade
da doença e realizar biopsias para pesquisa de CMV.
2) Uma vez que a doente se encontra com febre deve começar de imediato antibioterapia de
largo espectro por via endovenosa
3) A doente deve ser hospitalizada e iniciar corticoterapia ev na dose de 1 mg/Kg
4) A doente deve realizar RX simples abdómen para excluir megacólon tóxico
5) A doente deve iniciar profilaxia anti-trombótica com heparina de baixo peso molecular
Uma doente de 54 anos, moderadamente obesa, vai à consulta queixar-se de pirose e disfagia
ligeira para sólidos, desde há cerca de 3 meses. Refere ter perdido 5 Kg de peso nestes 2
meses.
Doente de 60 anos, com consumo crónico de 70 g/dia de álcool, recorre ao serviço de urgência
por quadro de melenas associado a lipotímia. Ao exame objectivo apresenta aranhas
vasculares na face anterior do tronco e eritema palmar, PA 110-45 mmHg com FC 110/minuto.
10. Sem mais elementos, que hipóteses diagnósticas lhe parecem mais prováveis ?
1) Colangite biliar primária
2) Pancreatite crónica ou neoplasia pancreática
3) Diabetes Mellitus tipo 1 e esteato-hepatite não alcoólica
4) Úlcera péptica penetrante
5) Litíase biliar
11. São causas de ascite com gradiente soro-ascite de albumina inferior a 1,1 g/dL todas as
seguintes, excepto:
1) Linfoma
2) Tuberculose peritoneal
3) Insuficiência cardíaca direita
4) Carcinomatose peritoneal
5) Ascite pancreática
Um doente com 33 anos de idade apresenta-se na consulta com uma história de diarreia
(cerca de 3-4 dejeções por dia, sem sangue, muco ou pús) desde há 6 meses, associada a
desconforto abdominal inespecífico e perda ponderal de 3 Kg. O exame objectivo é normal e as
análises sanguíneas mostram uma anemia microcítica por défice de ferro com Hemoglobina de
10.8 g/dL. O anticorpo anti-transglutaminase IgG é positivo.
Uma doente de 28 anos vai à Urgência por dor na mão direita que está pálida e fria com
ausência de pulso radial. Nos antecedentes pessoais referência a episódio de “flebotrombose
da perna esquerda” (sic) há 2 anos e acompanhamento em consulta especializada de
infertilidade. Nas análises destaca-se Hb 12 gr/dl, VGM 85 fl, Leucócitos 5600, Plaquetas
80000.
Uma doente de 70 anos vai à consulta por astenia e adinamia marcadas desde há 3 meses.
Refere ainda parestesias dos membros inferiores. As análises mostram: Hg 7.1 mg/dl, VGM
120, Creatinina 0.8 mg/dl, Leucócitos 4.100, Plaquetas 80.000, reticulócitos 2.0%, LDH 980,
TGO e TGP normais.
1) Crises vasovagais.
2) Hipotiroidismo.
3) Doença de Addison.
4) Feocromocitoma.
5) Insulinoma.
Uma doente de 43 anos vai à consulta por episódios de dor abdominal tipo cólica,
emagrecimento, cansaço e febre (38ºC) desde há 2 meses. Mais recentemente (1 mês) refere
aparecimento de nódulos subcutâneos dolorosos violáceos na face anterior das pernas. As
análises mostram Hb 8.9 gr/dl, VGM 87 fl, VS 78 mm e PCR 18 mg/dl.
Um doente de 18 anos vai ao Serviço de Urgência por cefaleias intensas desde há 8 dias e no
exame objectivo tem temp. axilar 38º C, rigidez da nuca e pequenas (<1.0) adenopatias
axilares, cervicais e inguinais.
Doente de 42 anos, sexo feminino, com cefaleias occipitais com quatro meses de evolução,
recorre ao seu médico assistente que documenta TA 172/105 mmHg em ambos os membros
superiores e sopro abdominal no flanco esquerdo, sem massas na palpação abdominal.
20. Qual das seguintes entidades nosológicas se associa a esta alteração laboratorial?
1) Hiperparatiroidismo primário.
2) Mieloma múltiplo.
3) Intoxicação por lítio.
4) Pancreatite.
5) Hiperparatiroidismo terciário.
Doente de 64 anos com história de obstipação crónica é admitido no Serviço de Urgência por
dor abdominal aguda no flanco esquerdo desde há 1 dia, com náuseas e vómitos, sem
alterações do trânsito. No exame objetivo tem Tax 38ºC e dor intensa à palpação da fossa
ilíaca esquerda, com dor à descompressão. Tem leucocitose neutrofílica.
22. Qual das seguintes situações é mais provável como causa da situação descrita?
1) Linfoma.
2) Neoplasia oculta.
3) Imunodeficiência comum variável.
4) Infecção VIH.
5) Défice de IgA.
Uma jovem de 17 anos com história prolongada de diarreia crónica e emagrecimento fez
biópsia jejunal que mostrou atrofia total das vilosidades com aumento dos linfócitos intra-
epiteliais.
É chamado a meio da noite de urgência para observar um doente de 48 anos, com hábitos
alcoólicos marcados, que está internado há 2 dias para avaliação de ascite e que nessa noite
iniciou quadro de agitação, tremores, sudação sem febre. O doente refere ver aranhas no
tecto da enfermaria.
Jovem de 25 anos vem ao Serviço de Urgência referindo cefaleias há 3 dias, tendo notado
urina avermelhada há 1 dia. A TA é de 180/125 mmHg.
Doente do sexo feminino, com 40 anos, sem patologias conhecidas, sob contracepção oral.
Admitida no serviço de urgência por dispneia súbita. Apresenta-se taquipneica, com SatO2
85%, TA 120/70 mmHg, FC 120 bpm. A gasimetria revela pH 7.47, pO2 60 mmHg e pCO2 30
mmHg. A radiografia torácica é normal.
Doente de 84 anos, sexo masculino, admitido por ITU com bacteremia a Klebsiella
pneumoniae. Apesar da terapêutica com hidratação, ciprofloxacina e enoxaparina profilática,
verificou-se agravamento clínico com aparecimento de múltiplas equimoses. Na avaliação
analítica destaca-se 62000 plaquetas/mcL, INR 3.4, APTT 49/29 e elevação dos d-dímeros
séricos.
Doente de 65 anos, sexo masculino, que é admitido no Serviço de Urgência por quadro de
dispneia súbita após viagem de avião. Na avaliação inicial e na gasimetria arterial apresentava
PaO2 de 55mmHg em ar ambiente, com PaCO2 de 32mmHg, pH 7.46.
Doente de 50 anos, sexo masculino, que é levado ao Serviço de Urgência por quadro
confusional agudo. Na avaliação inicial verifica-se PA 180/80mmHg, FC 50 bpm, temperatura
39ºC, Glasgow Coma Scale de 10, pupilas isocóricas e isoreativas.
1) Diminuir a PEEP.
2) Aumentar a frequência respiratória.
3) Diminuir o volume corrente.
4) Diminuir FiO2.
5) Proceder à extubação do doente.
39. Após entubação orotraqueal, qual o primeiro exame complementar de diagnóstico que
deve ser realizado?
1) RM-CE.
2) Punção lombar.
3) TC-CE.
4) Electroencefalograma.
5) Doppler transcraniano.
Enfermeira de bloco, 32 anos de idade, com asma e rinite alérgicas ao látex e que agora
apresenta um quadro de anafilaxia, aparentemente de origem alimentar.
42. Para qual dos alimentos abaixo indicados está descrita reatividade cruzada com o látex
1) Camarão
2) Banana
3) Carne de porco
4) Leite de vaca
5) Ovo
Mulher de 42 anos, com queixas desde há um ano de episódios recorrentes de obstrução nasal
e dispneia muito intensa quando toma ibuprofeno, diclofenac ou naproxeno por queixas de
gonalgia, tendo já tido mais de 10 episódios no último ano.
1) Devem ser efetuados os testes cutâneos a outros anti-inflamatórios não esteróides para
encontrar uma alternativa
2) Muito provavelmente trata-se de um caso de hipersensibilidade não alérgica
3) Os inibidores do enzima de conversão da angiotensina estão contraindicados nesta doente
4) As queixas respiratórias recorrentes sugerem a presença concomitante de alergia aos ácaros
5) A ausência de queixas cutâneas sugere a presença de alergia não IgE-mediada
Homem, 27 anos, não fumador, com antecedentes de episódios recorrentes de tosse e pieira,
por vezes com dispneia que medicava com beta-2 mimético inalado de curta duração de acção
em SOS, com alívio sintomático. Hoje vem ao SU por tosse, pieira e dispneia desde há 2 dias,
com fraca resposta ao beta-2 mimético inalado e com cansaço significativo. Na observação
salienta-se bom estado geral embora aparentando cansaço significativo; discurso
entrecortado; TA 134/88 mmHg; Pulso: 128 bpm, rítmico, regular e amplo. À auscultação
pulmonar objetiva-se diminuição global do murmúrio vesicular, sem quaisquer ruídos
adventícios.
44. Qual dos seguintes exames complementares lhe poderá fornecer indicações mais úteis
quanto à necessidade de ventilar este doente no SU ?
1) TAC tórax
2) Electrocardiograma
3) Hemograma com leucograma
4) Gasometria arterial
5) Exame funcional respiratório
A urticária crónica é uma situação clínica com uma prevalência relativamente baixa mas com
grande impacto na qualidade de vida dos doentes.
49. Qual destas combinações de marcadores pode ser utilizada na sua determinação?
1) CD3; CD8; CD14; CD20; CD45RO
2) CD4; CD8; CD16; CD19; CD45RO
3) CD3; CD4; CD8; CD19; CD56
4) CD4; CD8; CD19; CD25; IgD
5) CD3, CD4; CD45; CD56; IgM
51. Quais os aspetos típicos desta doença que podem ser identificados nas radiografias da
coluna?
52. Qual a terapêutica mais eficaz para o tratamento da doença axial, neste contexto?
1) Sulfassalazina
2) Metotrexato
3) Ciclofosfamida
4) Pulsos de metilprednisolona
5) Bloqueadores do factor de necrose tumoral.
Mulher, 64 anos, professora, com quadro de gonalgia direita de ritmo mecânico desde há
cerca de 2 anos, com alteração para ritmo misto nos últimos 4 meses,. Neste periodo, teve 2
episódios auto-limitados de sensação de tumefação articular do joelho direito. Há 1 semana,
iniciou gonalgia de ritmo inflamatório do joelho contralateral, sem febre ou traumatismo
prévio. À observação, apresenta-se apirética, com oligoartrite de ambos os joelhos. Não tem
alterações analíticas. Radiologicamente, apresenta condrocalcinose do menisco externo
bilateralmente.
Mulher de 71 anos, refere desde há 6 meses quadro de artralgias inflamatórias com rigidez
matinal das cinturas escapular e pélvica de agravamento progressivo e acompanhado de perda
de peso. Desde há 3 dias refere quadro de cefaleias temporais e claudicação da mandíbula.
Recorre ao Serviço de Urgência tendo sido diagnosticada com arterite de células gigantes.
55. Qual o motivo mais provável das suas queixas músculo-esqueléticas iniciais?
1) Osteoartrose
2) Artrite reumatoide do idoso
3) Polimialgia reumática
4) Neoplasia oculta
5) Doença de deposição de pirofosfato de cálcio
56. Qual o exame que considera mais útil para avaliar esta doente?
1) Ecocardiograma
2) Ecografia articular
3) Electromiograma
4) Capilaroscopia do leito ungueal
5) Ecodoppler arterial
1) Doença de Behçet
2) Poliarterite nodosa
3) Vasculite IgA (Púrpura Henoch-Schönlein)
4) Vasculite crioglobulinémica
5) Arterite de Takayasu
Mulher de 65 anos, com artrite reumatoide e hipertensão arterial, medicada com metotrexato
25 mg por semana, ácido fólico 5 mg por semana, prednisolona 5 mg por dia, perindopril 4 mg
por dia. Nas últimas avaliações apresenta atividade da doença moderada, de acordo com o
DAS28.
Homem de 40 anos, pedreiro, com artrite reumatoide, com a presença de fator reumatoide e
anticorpos anti-CCP. Está medicado com metotrexato 20 mg por semana, ácido fólico 5 mg por
semana e prednisolona 2,5 mg por dia. Apresenta 2 articulações tumefactas e uma articulação
dolorosa. Tem VS 35 mm/1ª hora e PCR de 0,6 mg/dL.
Mulher de 47 anos, com cardiomiopatia idiopática dilatada, não elegível para transplante
cardíaco ou para dispositivo de assistência ventricular. Está medicada com digoxina,
furosemida, dinitrato de isossorbido, varfarina e sene. A doente refere dispneia moderada e
solicita oxigenoterapia em ambulatório. Tem saturação de oxigénio de 96%, em repouso, e
92% em deambulação, em ar ambiente.
Mulher de 88 anos com demência avançada, tem dificuldade em comer, mantém alguns
alimentos na boca sem engolir, ocasionalmente tem acessos de tosse quando deglute. Está
agora hospitalizada por pneumonia de aspiração. Além dos antibióticos prescritos, ela mantém
a medicação habitual, perindopril 5mg e ácido acetilsalicílico 100mg, por dia.
Um doente de 75 anos de idade vai ao Serviço de Urgência por dor súbita na perna direita que
no exame objectivo se encontra pálida e fria. Tem o ECG abaixo.
Homem de 62 anos hospitalizado em UCI. Peso na admissão: 70 kg. Creatinina plasmática (PCr)
na admissão: 0.8 mg/dL. PCr durante o internamento (D1: 1.0 mg/dL; D2: 1.1 mg/dL; PCr
máxima 1.1 mg/dL). Débito urinário (DU) mínimo em 6 horas: 200 mL.
Homem de 35 anos, com DM tipo 1 diagnosticada aos 8 anos, com retinopatia diabética
submetida a laserterapia, foi referenciado a Consulta de Nefrologia por proteinúria nefrótica
(8,2 g/24h).
Mulher de 42 anos, Caucasiana, com DM tipo 1, retinopatia diabética e doença renal crónica
com creatininémia basal (últimos 3 meses) de 3.5 mg/dL, foi hospitalizada por urosépsis.
Laboratorialmente, verificou-se Creatinina sérica: 7.1 mg/dL acidémia metabólica e
hipercaliémia (5.8 mEq/L).
1) Por se tratar de doente de baixo risco não tem indicação para avaliação analítica podendo
ter alta com terapêutica antipirética.
2) Por não ter diarreia não tem interesse a colheita de exames culturais.
3) O despiste de malária deve ser sempre efectuado.
4) Caso o teste rápido para dengue seja positivo, pode ser tratado com aspirina.
5) Caso a gota espessa seja positiva para Plasmodium falciparum, a hidroxicloroquina é a
melhor opção terapêutica.
1) Imunodeprimidos e crianças.
2) Asiáticos.
3) Alcoolismo crónico.
4) Idosos.
5) Desnutridos.
Sexo feminino, 34 anos, quadro de tosse com três meses de evolução, emagrecimento de 10%
do peso corporal, febre vespertina e sudorese nocturna.
1) Quinino e clindamicina.
2) Mefloquina.
3) Quinino e doxiciclina.
4) Atovaquona-proguanil.
5) Artesunato.
Mulher de 58 anos, internada para investigação de quadro febril com quatro semanas de
evolução.
1) Mononucleose infeciosa.
2) Doença de Still.
3) Tuberculose disseminada.
4) Poliartrite nodosa.
5) Endocardite infeciosa.
As definições de sepsis e choque séptico têm evoluído desde 1991, culminando na criação da
Sépsis-3.
1) É considerado sépsis quando o doente tem uma infeção e subida de > 1 ponto no SOFA
(Sequential Organ Failure Assessment).
2) A definição de sépsis grave mantém-se na Sépsis-3.
3) Sépsis é um diagnóstico clínico e o atraso até à primeira dose antibiótico está associado a
aumento da mortalidade.
4) Ao identificar-se doente em sépsis deve protelar-se a realização de exames de imagem para
identificação do foco infecioso, dado que o factor primordial é cumprir antibiótico.
5) A elevação do lactato no choque séptico relaciona-se com a mortalidade, mas não traduz
hipóxia celular.
As zoonoses tem um impacto importante nas doenças infecciosas.
89. Qual das afirmações lhe parece mais correcta relativamente às zoonoses?
Abcessos cerebrais são infeções piogénicas focais do parênquima cerebral, na maior parte das
vezes, de etiologia bacteriana.
91. Qual dos seguintes fármacos não deve ser usado para o seu tratamento?
1) Levofloxacina.
2) Doxiciclina.
3) Azitromicina.
4) Ceftriaxona.
5) Trimetoprim/sulfametoxazol.
A prescrição inapropriada nos idosos é responsável por significativa morbi-mortalidade.
92. Qual dos seguintes grupos farmacológicos é mais frequentemente prescrito de forma
inapropriada nos doentes idosos?
1) Benzodiazepinas
2) Antidislipidémicos
3) Anticoagulantes
4) Antihipertensores
5) Antiagregantes plaquetários
Doente do sexo feminino, com 35 anos, que recorre ao serviço de urgência por palpitações
mantidas e incómodas, desde há 1 hora. A doente tem antecedentes de asma grave,
atualmente sob corticoterapia oral e broncodilatadores. Realiza ECG que revela taquicardia
regular de complexos QRS estreitos, com uma frequência ventricular de 170/min, sem ondas P
visíveis. Foi realizada manobra de Valsalva, seguida de massagem do seio carotídeo, ambas
sem resposta.
93. Qual das seguintes opções terapêuticas considera mais segura para tratar esta doente?
1) Adenosina
2) Digoxina
3) Ivabradina
4) Propranolol
5) Verapamilo
94. Tendo em conta que o traçado electrocardiográfico obtido, qual dos seguintes fármacos
está indicado utilizar na reanimação?
1) Adrenalina
2) Amiodarona
3) Atropina
4) Noradrenalina
5) Sulfato de magnésio
Um doente, com antecedentes de enfarte do miocárdio e de insuficiência cardíaca com
compromisso da função sistólica do ventrículo esquerdo, está internado em Unidade de
Cuidados Intensivos por taquicardia com paroxismos de duração crescente, estando
persistente há 10 minutos e referindo o doente palpitações. Apresenta PA 135/70 mmHg e do
sistema de monitorização eletrocardiográfica continua foi impressa a seguinte tira de ritmo.
1) Administração de amiodarona.
2) Administração de digoxina.
3) Administração de ivabradina.
4) Administração de flecainida.
5) Desfibrilhação imediata após o reconhecimento do ritmo, sem administrar outros fármacos.
96. Qual dos seguintes medicamentos se enquadra nas situações de exceção para prescrição
de medicamentos por denominação comum internacional?
1) Clopidogrel
2) Hidroxicloroquina
3) Ibuprofeno
4) Insulina
5) Teofilina
As normas de orientação clínica são documentos elaborados em Portugal pela Direção Geral
de Saúde (DGS).
97. Qual dos seguintes conteúdos deve constar obrigatoriamente das normas terapêuticas
emitidas pela DGS?
O menino OSGA, de 10 anos, tem uma doença de acumulação lisossómica e está a ser tratado
com uma terapêutica enzimática de substituição, administrada regularmente por via
endovenosa.
O doente CBG, de 55 anos. sofre de artrite psoriática que não consegue controlar com a
terapêutica recomendada, e o seu médico quer prescrever um novo anticorpo monoclonal que
permite autoadministração a cada 4 semanas.
102. Qual é a vitamina cujos níveis séricos estão provavelmente aumentados neste doente?
1) Vitamina A
2) Vitamina B3
3) Vitamina E
4) Vitamina C
5) Vitamina D
As máscaras faciais com finalidade médica, geralmente designadas por máscaras cirúrgicas,
destinam-se a cobrir a boca e o nariz do profissional de saúde, funcionando como uma barreira
entre o profissional e o doente.
106. Tendo em consideração a sua resposta à pergunta anterior, qual das seguintes atitudes
preconiza quando a doente se encontrar no ambulatório?
Um rapaz de 8 anos de idade é referenciado à consulta por baixa estatura. Está no percentil 3
da altura, abaixo do potencial genético e tem vindo a cruzar sucessivos canais de percentil.
Ainda não iniciou o desenvolvimento pubertário.
1) a situação não deve ser valorizada até que a criança inicie e progrida no desenvolvimento
pubertário
2) os dados são sugestivos do atraso de crescimento e desenvolvimento pubertário
3) o cruzamento dos canais de percentil é um fenómeno normal antes da puberdade
4) devem ser obtidos doseamentos da GH e IGF1 em repouso e da GH após exercício
5) trata-se mais provavelmente de um atraso de crescimento e desenvolvimento
constitucional
Uma rapariga de 16 anos foi referenciada à consulta por atraso do crescimento e do
desenvolvimento. Está no percentil 3 de altura em que sempre se tem mantido, abaixo do
potencial genético, com pubarca P4, telarca P1 e ainda sem menarca.
1) a baixa estatura não deve ser valorizada porque a doente se tem mantido sempre nesse
canal de percentil
2) a pubarca no sexo feminino depende sobretudo dos androgénios produzidos pelo ovário
3) se as gonadotrofinas estiverem elevadas deve ser pedido um cariotipo
4) a situação não deve ser valorizada porque há um atraso do desenvolvimento pubertário e a
criança vai posteriormente recuperar o crescimento
5) como a criança desde o nascimento que se tem mantido no P3 da estatura é muito provável
a deficiência genética da hormona de crescimento
Uma doente de 40 anos de idade foi referenciada à consulta por amenorreia com galactorreia
bilateral. Por confrontação parece apresentar restrição da visão periférica. Os níveis de
prolactina são de 800 ng/mL (VR 3-25 ng/mL).
uma doente de 35 anos é enviada à consulta por queixas de nervosismo, labilidade emocional,
insónias, palpitações e perda de peso de cerca de 10 kg em 3 meses, com discreto bócio difuso
não doloroso. Apresenta um FT4 de 6 ng/dL (VR 0.8-2.3 ng/dL) e uma TSH < 0.005 UI/L (VR 0.8-
4.5 mU/L).
Uma doente de 28 anos é referenciada à consulta por oligoamenorreia e hirsutismo. Tem uma
obesidade grave com hiperglicemia de jejum. A ecografia pélvica mostra numerosos pequenos
quistos ováricos bilaterais.
Uma doente de 45 anos é referenciada à consulta por osteopénia e hipovitaminose D. Não tem
patologia sistémica conhecida e nega história prévia de fracturas ósseas ou de litíase renal.
Uma doente de 19 anos, queixa-se de diarreia crónica desde há 2 meses com 5 a 6 dejecções
por dia, pastosas e sem sangue. Tem emagrecimento moderado, e as análises mostram
elevação de proteína C reactiva e da calprotectina fecal. A palpação abdominal tem ligeiro
empastamento no flanco e fossa ilíaca direita.
Doente de 35 anos, sexo masculino, com diagnóstico de diabetes tipo 1 desde os 8 anos com
controlo deficiente.
119. Qual das seguintes manifestações não faz parte das complicações esperadas?
1) Diarreia crónica.
2) Vómitos de estase.
3) Parestesias dos membros inferiores.
4) Rectorragias.
5) Edema generalizado.
120. Com base nos dados clínicos e nos relatório da TAC, qual o diagnóstico mais provável:
1) Adenoma hepático
2) Carcinoma hepatocelular
3) Metástase
4) Angioma
5) Zona de esteatose