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➔ Paciente, 50 anos, masculino, procurou atendimento médico no PA devido queixa de dor mesogástrica em cólica há 3 dias,
intermitente, com aumento de intensidade nas últimas 12 horas, piorada com a ingestão de alimentos e líquidos, e associada a
náuseas e vômitos. Descreve os vômitos como inicialmente alimentares, progredindo para bilioso. Refere ainda parada de
eliminação de flatos e fezes no período. Nega febre, calafrios ou outras queixas. HPP: HAS, em uso de atenolol 50mg. Cirurgias
prévias: apendicectomia aberta complicada com necessidade de reoperação.
Exame físico geral: regular estado geral, lúcido e orientado no tempo e no espaço, acianótico, anictérico, corado e
desidratado ++/3+. FC: 96 bpm, PA 106/64 mmHg, FR 16 irpm, SpO2 97%. Ausculta pulmonar e cardíaca normais. Abdome
flácido, doloroso à palpação difusa, maior em mesogástrio, sem defesa ou sinais de irritação peritoneal, distensão gasosa e
hipertimpanismo difusos, RHA+++
1) Qual suspeita diagnostica, entre os diagnósticos sindrômicos?
2) Na sua opinião o exame físico do paciente foi feito corretamente?
3) Quais exames complementares você solicitaria frente à sua suspeita diagnostica?
4) Considerando a anatomia e a origem embrionária do TGI, qual provável acometimento?
➔ Um paciente de 65 anos é levado para atendimento de emergência com quadro de dor abdominal aguda de instalação
abrupta. O paciente mostra-se desconfortável e está gemendo. Sinais vitais: PA 110/88 mmHg; FC 125bpm e irregular; frequência
respiratória 24irm. O exame do abdome chama atenção pela ausência de distensão e ausência de sensibilidade dolorosa à
palpação.
1) Qual a próxima etapa mais útil para avaliação diagnóstica?
2) Paciente do sexo masculino, 65 anos, com 1 dia de evolução de dor abdominal leve e relato de sangue vivo eliminado
pelo reto. Pressão arterial normal, mas com hematócrito de 24% à admissão (contra hematócrito anterior de 42%).
3) Paciente do sexo masculino, 52 anos, com 2 dias de evolução de dor no quadrante inferior bilateralmente e defesa
abdominal ao exame físico, 18.000 leucócitos e TC de abdome/pelve revelando borramento da gordura perirretal e gás
extraluminal.
4) Paciente do sexo feminino, 45 anos, com diabetes melito, com 18 horas de evolução de dor no quadrante superior
direito, 12.000 leucócitos e ultrassonografia revelando a presença de líquido pericolecístico, vesícula biliar com parede
espessada e cálculos biliares.
➔Paciente com dor mal-definida em cólica no mesogástrio associada a palidez cutânea e sudorese.
1) Considerando a origem embrionária do trato gastrointestinal, é provável o acometimento do
➔ Paciente, 23 anos, sexo feminino, previamente hígida, transferida da UPA, refere dor súbita no hipogástrio de forte
intensidade há 6 horas. Na admissão no PS, estava levemente hipocorada, pálida, afebril, 90/54 mmHg, 118 bpm e dor
abdominal difusa à palpação, com defesa em abdome inferior.
Exames laboratoriais: Hb: 9,1 / Leucócitos: 8350, sem desvio / Plaquetas: 190.000
1) Qual diagnostico sindrômico mais provável?
2) Qual a sua primeira conduta?
3) Quais exames complementares você solicitaria?
➔ Paciente, 62 anos, masculino, hipertenso e diabético, apresenta-se no PS com queixa de epigastralgia mal definida, de início
há 3 horas, com irradiação para QSE, associada a náuseas e discreta dispneia. Na admissão, apresentava-se com 105 bpm de
ritmo irregular, 116/72 mmHg, 20 irpm, SpO2 97% em AA. Exame físico de abdome normal.
1) Qual sua suspeita diagnostica?
2) Devera ser solicitado exames laboratoriais? Se sim, quais?
Paciente feminina, 23 anos, sem comorbidades oucirurgias prévias, com dor abdominal progressiva em fossa ilíaca direita e
irradiada para região inguinal de início insidioso há 12 horas. Relata náuseas e hiporexia, além de corrimento vaginal. DUM há
duas semanas. O exame físico mostra dor a palpação profunda em FID e hipogástrio, com defesa e sinal de Blumberg positivo.
1) Qual melhor conduta diagnóstica?
➔ Paciente masculino, 20 anos, previamente hígido, com história de dor abdominal em mesogástrio há 24 horas que migrou
para FID, associado a anorexia e náuseas. Nega vômitos, febre e calafrios. FC 84 bpm, PA 123/80 mmHg, 14 irpm, SpO2 100%, Tax
37,1°C. Abdome flácido, doloroso à palpação profunda em FID, com defesa, Blumberg positivo, sem massas palpáveis.
1) O que deve ser questionado ao paciente para diagnostico diferencial?
2) Qual sua suspeita de diagnostico sindrômico?
3) O que mais poderia ser feito ao exame físico do paciente?
4) Calcule o escore de alvorado desse paciente.
5) O que deve ser solicitado para diagnósticos e afastar os diagnosticos diferencias?
6) Qual exame de imagem deve ser solicitado inicialmente?
7) Frente à sua suspeita diagnostica e considerando confirmação pelos exames complementares, cite a conduta
terapêutica definitiva mais indicada.
➔ Paciente masculino, 43 anos, com quadro clínico de abdome agudo inflamatório sugestivo de apendicite aguda. Foi indicada
apendicectomia videolaparoscópica, cujo achado intraoperatório foi de tumoração na base apendicular medindo 3 cm de
diâmetro.
1) Qual melhor conduta?
➔ Paciente de 18 anos, com história de dor abdominal em mesogástrio com migração para FID de início há 18 horas. Relata
hiporexia e náuseas. Nega febre ou calafrios, além de outros sintomas associados. Ao exame físico do abdome, dor à palpação
profunda no ponto de McBurney, com defesa e descompressão brusca dolorosa, sinal de Rovsing positivo. Exames laboratoriais
com 15.500 leucócitos/mm3 e desvio à esquerda.
1) Calcule o escore de alvorado dessa paciente.
2) Qual a conduta mais indicada nesse momento? Porque?
➔ Paciente feminina 37 anos, com dor em FID iniciada há 3 dias, com febre, náuseas e vômitos. O exame abdominal mostra
sinais de irritação peritoneal e foi solicitada TC de abdome que revela aumento no calibre do apêndice cecal, com abscesso
periapendicular, com focos gasosos ao redor e líquido livre na cavidade.
1) Diante dos achados da TC qual sua suspeita diagnostica?
➔ Paciente feminino, 60 anos, com história de constipação crônica, deu entrada no PS com queixa de dor em flanco em FIE e em
flanco há 2 dias, associada a mal-estar e náuseas. Refere sensação de febre não aferida. PA 121/75 mmHg, FC 93 bpm,
FR 14 irpm, SpO2 99%, Tax 37,5°C. Abdome flácido, RHA+, levemente distendido, doloroso à palpação profunda em FIE com
defesa, descompressão brusca não dolorosa e sem massas palpáveis.
1) Quais possíveis diagnósticos diferenciais?
2) Diante da suspeita de diverticulite, qual a sua conduta?
13.000 leucócitos / PCR 81 / EAS normal / TC com coleção hipodensa de 2 cm adjacente ao cólon sigmoide, com espessamento
de sua parede, além de uma densificação da gordura pericolônica.
3) Conforme os achados dos exames qual diagnostico?
4) Qual a conduta?
5) Quais suas orientações para o paciente?
➔ Mulher de 35 anos, obesa, há um dia apresenta dor no hipocôndrio direito, tipo cólica, com náuseas e vômitos. Refere ainda
urina escura, olho amarelo e fezes de com aspecto “massa de vidraceiro”. Cirurgia prévia: colecistectomia videolaparoscópica há
1 ano.
Exames: FA: 480 UI/mL, TGO: 50 UI/mL, 13.000 leucócitos sem desvio, BT: 6,2 e BD: 4,1.
USG: colédoco com 9 mm sem visualização de cálculo na via biliar.
1) Qual sua principal suspeita?
2) Considerando os exames laboratoriais, qual a sua hipótese diagnostica?
3) Qual exame solicitar para confirmar sua suspeita diagnostica? Quais achados você espera encontrar?
4) Frente a sua suspeita e a confirmação diagnostica pelo exame como prosseguir sua conduta?
➔ Paciente 42 anos, diabética, chega ao PS com queixa de 4 horas de dor em HCD após o almoço, associado a náuseas e um
episódio de vômito. Nega febre ou calafrios. Apresentava-se anictérica, com sinais vitais normais e abdome levemente doloroso
à palpação profunda em HCD e sinal de Murphy negativo. Os exames laboratoriais estavam todos dentro da normalidade e foi
feito uma ultrassonografia do abdome, que evidenciava colecistopatia calculosa.
Exames laboratoriais mostravam elevação discreta de fosfatase alcalina e Gama-GT, bilirrubina total: 3,12mg/dL (BD:2,4mg/dL),
elevação discreta de fosfatase alcalina, gama-GT e transaminases.
1) Qual o diagnóstico mais provável?
2) Frente a sua suspeita diagnostica deve ser solicitado uma colangioressonância?
3) Considerando a melhora da dor após analgesia, qual deve ser a conduta adotada?
4) Qual possível diagnostico diferencial para sua suspeita diagnostica, qual exame deve ser solicitado para descartá-lo?
➔ D.M.S., 76 anos, sexo feminino, diabética, com queixa de 12 horas de dor abdominal em epigástrio e HCD, associada a
náuseas e hiporexia. Nega sinais e sintomas colestáticos. Apresenta bom estado geral, Tax de 38°C e demais sinais vitais normais.
Sinal de Murphy positivo e ultrassonografia mostrando vesícula biliar hiperdistendida, com cálculo imóvel, impactado no
infundíbulo, medindo 2 cm de diâmetro.
1) Qual sua hipótese diagnostica?
2) Considerando o diagnostico fechado, você teria a conduta de solicitar exames laboratoriais?
3) Considerando que a paciente estivesse assintomática qual a conduta para essa paciente?
➔ Paciente feminina, 26 anos, portadora de colelitíase com cólicas biliares há cerca de 6 meses, adiou sua cirurgia devido a
pandemia, passou a apresentar icterícia, colúria e acolia fecal há 3 dias, sem febre ou calafrios. Refere mal- estar inespecífico
associado a dor em hipocôndrio direito. No atendimento no pronto-socorro, foi solicitado exames laboratoriais, que revelaram
leucograma de 15300 leucócitos/mm3, PCR: 23,5mg/L, bilirrubina total: 6,2mg/dL, bilirrubina direta: 4,6mg/dL. O USG de
abdome mostrou vesícula biliar normodistendida, com múltiplos cálculos, móveis, paredes discretamente espessadas, dilatação
de vias biliares intra e extra-hepáticas, com colédoco medindo 8 mm no maior diâmetro, sem fator obstrutivo identificado ao
método.
1) Qual sua hipótese diagnostica?
2) Qual a sua conduta inicial?
3) Deve ser solicitado exame para confirmação da sua suspeita diagnostica? Se sim, qual exame?
4) Como deve ser conduzido o tratamento desse caso?
➔ Paciente de 73 anos, hipertensa e diabética, colecistectomiazada há 13 anos, com diagnóstico de coledocolitíase. Os exames
de imagem mostram colédoco de 3 cm de diâmetro com múltiplos cálculos no seu interior, sendo o maior medindo 2,5 cm.
1) Qual a melhor opção de tratamento para essa paciente?
➔ Paciente 38 anos, feminina, portadora de colelitíase, deu entrada no pronto-socorro com dor abdominal em andar superior
do abdome, com irradiação para dorso, vômitos incoercíveis de início há 2 dias. Na admissão estava com PA: 92/54mmHg, FC:
128bpm, FR: 20ipm, SpO2: 96% em ar ambiente, desidratada. Após 48 horas, persistia com dor e sinais de choque, tendo
evoluído com insuficiência renal aguda, com necessidade de internação em UTI. Foi realizada tomografia computadorizada que
mostrou coleção peripancreática heterogênea, associada a intenso borramento da gordura ao redor, além de falha de perfusão
do parênquima pancreático de cerca de 40%. A paciente foi mantida em cuidados intensivos, com evolução arrastada e piora nos
parâmetros infecciosos. Após 5 dias, foi repetida a TC e observados os mesmos resultados.
1) Qual a melhor conduta?
➔ Paciente masculino, 58 anos, com história de 3 dias de dor abdominal em cólicas no mesogástrio, sem irradiação,
acompanhada de náuseas e vômitos, refere que não evacua e não elimina flatos há 2 dias. Hipertenso. Cirurgias prévias;
apendicectomia aberta.
Ao exame: REG, desidratado +/4+, mucosas coradas, 134/76 mmHg, 98 bpm, 16 irpm, SpO2 98%. Abdome flácido,
hipertimpânico, distendido, doloroso à palpação profunda em mesogástrio, com defesa, Blumberg negativo, ausência de hérnias
da parede abdominal e presença de cicatriz mediana infra-umbilical.
1) Qual deve ser seu próximo passo no exame físico?
2) Qual é a provável etiologia?
3) Qual a sua conduta após exame físico levando em consideração sua suspeita diagnostica?
4) Qual o tratamento inicial em caso de confirmação da sua suspeita diagnostica?
5) Caso o paciente não melhore em 72h, qual conduta tomar?
➔ Paciente feminina, 63 anos, refere alteração do hábito intestinal para constipação há 5 meses. Vem ao PS com
parada de eliminação de faltos e fezes há 3 dias, associada a dor abdominal em hipogástrio, em cólicas, moderada
e sem irradiação. Relara que a dor se tornou intensa e difusa no abdome nas últimas 12 horas. Queixa-se de mal
estar, náuseas e ausência de vômitos. Relata perda ponderal de 5 kg no último ano. DM-II e dislipidêmica. Cirurgia prévia:
cesárea.
Ao exame: BEG, desidratada +/4+, mucosas hipocoradas, 117/66 mmHg, 108 bpm, 14 irpm, SpO2 97%. Abdome flácido,
distendido, doloroso difusamente à palpação profunda, principalmente em hipogástrio, com defesa e Blumberg negativo.
1) Qual diagnostico sindrômico e etiológico?
2) Qual a conduta inicial?
3) Quais exames complementares devem ser solicitados?
Laboratorialmente: Hb 9,2 / Leuco 16.300 com 2% de bastões / PCR 82 / Cr 1,1 / Ureia 58 / Na+ e K+ normais.
4) Qual a conduta terapêutica?