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Epidemiologia
Brasil: 5º país em incidência de diabetes no mundo = 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos)
A crescente urbanização e a mudança de hábitos de vida são fatores que contribuem para o aumento da
prevalência de diabetes tipo 2 em nível social.
A prevalência global de diabetes nas áreas urbanas é de 10,8%, nas áreas rurais é menor, de 7,2%. No entanto,
essa lacuna está diminuindo, com a prevalência rural aumentando.
A diabetes reduz entre 6 a 8 anos a expectativa de vida.
Rastreio?
Critérios para se rastrear uma doença
A doença deve representar um importante problema de saúde pública que seja relevante para a população,
levando em consideração os conceitos de magnitude, transcendência e vulnerabilidade;;
A história natural da doença ou do problema clínico deve ser bem conhecida;
Deve existir estágio pré-clínico (assintomático) bem definido, durante o qual a doença possa ser diagnosticada;
O benefício da detecção e do tratamento precoce com o rastreamento deve ser maior do que se a condição
fosse tratada no momento habitual de diagnóstico;
Os exames que detectam a condição clínica no estágio assintomático devem estar disponíveis, aceitáveis e
confiáveis;
O custo do rastreamento e tratamento de uma condição clínica deve ser razoável e compatível com o
orçamento destinado ao sistema de saúde como um todo;
O rastreamento deve ser um processo contínuo e sistemático.
CONTRAINDICAÇÕES DE METFORMINA
1. TFG <30: suspender
2. TFG=45 fazer 1/2 da dose de metformina
3. Insuficiência hepática, cardíaca e pulmonar descompensadas;
Metas
SGLT-2 e GLP-1?
Medicamento de alto custo ainda pouco utilizado no contexto do SUS
Pouco efetivo enquanto medicação hipoglicemiante
Estudos mostram benefício no desfecho de pacientes com DRC, IC e Alto
Risco Cardiovascular independente do alcance de meta de HbA1C.
SGLT-2: Dapagliflozina (R$ 180,00)
GLP-1: Liraglutida (R$ 900,00)
INSULINOTERAPIA:
QUANDO começar?
Falha no controle glicêmico com agentes antidiabéticos orais em dose máxima.
HbA1c > 10% ou glicemia jejum ≥300
Sintomas de hiperglicemia aguda (poliúria, polidipsia, perda ponderal)
Orientar ao paciente que a necessidade de iniciar a insulina não representa necessariamente um “falha” por
parte dele em seu autocuidado e tratamento
Muitos pacientes com DMII vão eventualmente necessitar do uso de insulina pelo declínio da produção
endógena de insulina, natural da evolução da doença.
Como COMEÇAR?
Como AJUSTAR?
Em caso de não se alcançar a meta de GJ, aumentar a dose Bedtime até um valor máximo de 30 UI.
Após esse valor, dividir aplicação em duas doses:
20 UI pela manhã, em jejum
10 UI Bedtime
Seguir ajuste de Bedtime como no esquema anterior, a partir da GJ.
Em caso de alcançar novamente a dose de 30UI Bedtime (além da dose de 20UI em jejum), sem alcançar a
meta de GJ, encaminhar.
Insulinoterapia
Sempre importante contar com o apoio da equipe de enfermagem a fim de orientar o paciente do correto
armazenamento e correta técnica de aplicação da insulina.
Falha em atingir a meta terapêutica pode estar relacionada a erros nestes processos ou má adesão.
Hipoglicemia
Pode ocorrer com o uso dos antidiabéticos orais
Em geral, ocorre por omissão de refeição, diminuição da quantidade de carboidratos da refeição e/ou excesso de
exercício físico
Palidez, extremidades frias, sudorese, tremores, palpitações, sensação de fome, dor abdominal, dor de cabeça,
tontura, fadiga, sonolência, alteração do humor (irritabilidade) ou do comportamento, até confusão mental,
delirium, convulsões e coma
Reconhecer o quadro, realizar o pronto diagnóstico por meio da glicemia capilar (< 70 mg/dL) e tratar a
hipoglicemia enquanto a pessoa está lúcida e consegue deglutir.
10 a 20 g de carboidrato de absorção rápida (um copo de suco ou de refrigerante comum, ou água com uma
colher de sopa de açúcar) podem ser suficientes, devendo-se repetir a dose se não houver melhora em 15
minutos. Na recuperação, antecipa-se a refeição do horário.
Hipoglicemia severa
Evento que requer assistência de outra pessoa
Com acesso venoso, pode ser tratado rapidamente com administração de 25 g de glicose hipertônica a 50% EV
Sem acesso venoso, utilizar Glucagon (SC, IM ou nasal) - dose usual é 0,5 a 1 mg SC ou IM ou 3 mg Intranasal