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TSH normal + quadro clínico típico: Repetir TSH e proceder com dosagem de T4 livre
ou total a fim de confirmar hipotireoidismo secundário de causa central;
No hipertireoidismo a investigação deve ser iniciada por meio da dosagem do TSH e T4 livre ou
total. Há três cenários possíveis diante do resultado:
Questão 1
1. Realizar ecocardiograma
3. Realizar cateterismo
Comentário da questão
O paciente tem sintomas compatíveis com tireotoxicose e tem motivo para tal (uso de
amiodarona), portanto o primeiro passo é confirmar a alteração hormonal, e diante da suspeita
de quaisquer disfunções primárias na tireoide, seja tireotoxicose ou hipotireoidismo, o TSH
(hormônio tireoestimulante) é o exame mais sensível.
Questão 2
2. Leia o caso clínico a seguir. Paciente de 25 anos, do sexo feminino, refere ganho de peso
excessivo nos últimos anos e acredita ser por alteração em tireoide. Refere indisposição,
fraqueza, queda de cabelo e unhas quebradiças. Faz uso de anticoncepcional oral. Ao exame
físico: PA: 130/85 mmHg, FC 85 BPM, peso 85 kg, altura 1,55 m. Exames laboratoriais: TSH – 5,6
(VR 0,3 a 4,5), T4 livre – 0,96 ng/dl (VR 0,85 a 1,5ng/dl), Hb 11,7 g/dl (VR 12 a 16 g/dl) VCM 75
fl (VR 80 a 100 fl), HCM 26 pg (VR 26 a 32 pg), leucócitos 6800 (VR 4000 a 11000), plaquetas
275000, CT 210, LDL 150, HDL 35, TGL 180. Nesse caso, em relação ao diagnóstico, sabe-se que
(HCG – HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE GOIÁS, 2022):
4. antes de iniciar o tratamento é necessário dosar o selênio e o iodo, pois pode ser
necessário tratamento prévio com lugol e selênio em caso de deficiências confirmadas.
Comentário da questão
Todos estes achados são sugestivos de um quadro de hipotireoidismo, que é um estado clínico
resultante de uma redução da quantidade de hormônios da glândula tireoide para suprir as
funções orgânicas de forma adequada. Pela queda dos hormônios tireoidianos na circulação
sanguínea, há um aumento do hormônio tireoestimulante (TSH) através de feedback negativo.
Essa queda também favorece uma diminuição no metabolismo basal do paciente, que se
apresenta mais hipoativo e com redução do gasto energético diário, contribuindo com ganho
de peso.