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Caso clínico: Hipertireoidismo e o uso de Propiltiouracil

Paciente: Maria, 32 anos, sexo feminino.

Queixa Principal: Maria se queixa de sentir-se constantemente agitada, nervosa, com


dificuldade para dormir e sudorese excessiva. Ela também notou que vem perdendo peso
mesmo sem mudanças significativas na sua alimentação.

História Médica: Maria não possui histórico significativo de doenças prévias, mas
recentemente começou a apresentar sintomas como irritabilidade, palpitações, tremores nas
mãos e aumento da frequência cardíaca.

Exames Laboratoriais:

 TSH (hormônio estimulante da tireoide): abaixo do limite inferior de referência.


 T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina): elevados.
 Ultrassonografia da tireoide: aumento difuso da glândula tireoide.

Diagnóstico: Com base nos sintomas clínicos e nos exames laboratoriais, Maria foi
diagnosticada com hipertireoidismo, uma condição na qual a glândula tireoide produz e libera
quantidades excessivas de hormônios tireoidianos.

Tratamento Proposto: O endocrinologista decidiu iniciar o tratamento de Maria com


Propiltiouracil, um medicamento antitireoidiano que inibe a produção de hormônios
tireoidianos. O médico prescreveu Propiltiouracil 50 mg, a ser tomado via oral, três vezes ao
dia.

Perguntas:

1. O que é hipertireoidismo e quais são os sintomas típicos dessa condição?

Hipertireoidismo é o excesso de aumento de hormônios da tireoide. Dificuldades para dormir,


agitação, queda de cabelo, calor exagerado, menstruação irregular.

2. Quais exames laboratoriais são utilizados para diagnosticar o hipertireoidismo?

Dosagem de TSH, T3 e T4 e também ultrassonografia da tireoide.

3. Explique como o Propiltiouracil age no tratamento do hipertireoidismo.

Inibe a síntese dos hormônios da tireóide que são substratos para a tireóide peroxidase,
resultando no desvio do iodo na síntese dos hormônios tireoidianos. Inibe também a
conversão periférica de T4 para T3, ação que pode contribuir na eficácia do tratamento de
hipertireoidismo.

4. Quais são os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso de Propiltiouracil?


5.
6. Por que é importante monitorar regularmente os níveis de hormônios tireoidianos
durante o tratamento com Propiltiouracil?

O IODO pode ser toxico


7. Além da medicação, que outras opções de tratamento podem ser consideradas para o
hipertireoidismo?

Amiodarona e Iodo

8. Quais são as complicações possíveis se o hipertireoidismo não for tratado


adequadamente?

Problemas cardíacos

Caso clínico: Diabetes Tipo 1 e o uso de Insulina

Paciente: João, 18 anos, sexo masculino.

Queixa Principal: João procurou o médico com queixas de sede excessiva, aumento da
frequência urinária, fadiga e perda de peso não intencional.

História Médica: João não possui histórico significativo de doenças prévias, mas recentemente
começou a apresentar sintomas como fraqueza, visão turva e dificuldade para se concentrar.

Exames Laboratoriais:

 Glicemia de jejum: 275 mg/dL (valor normal: 70-99 mg/dL).


 Hemoglobina glicada (A1C): 10.5% (valor normal: abaixo de 5.7%).
 Teste de anticorpos antilicaemia de células beta: positivo.
 Cetonúria: negativa.

Diagnóstico: Com base nos sintomas clínicos e nos exames laboratoriais, João foi diagnosticado
com diabetes tipo 1, uma condição em que o pâncreas não produz insulina suficiente ou
nenhuma insulina, resultando em níveis elevados de glicose no sangue.

Tratamento Proposto: O endocrinologista decidiu iniciar o tratamento de João com insulina, a


fim de controlar os níveis de glicose no sangue. A abordagem inicial é com insulina de ação
rápida e insulina de ação basal para controle contínuo.

Perguntas:

1. O que é diabetes tipo 1 e quais são os sintomas típicos dessa condição?

Ausência de insulina circulante, elevação dos níveis de glucagon e ausência de resposta a todos
os estímulos insulinogênicos.

2. Como a falta de insulina afeta os níveis de glicose no sangue?


Aumento de niveis de glicose no sangue

3. Quais exames laboratoriais são utilizados para diagnosticar a diabetes tipo 1?

4. Explique a diferença entre insulina de ação rápida e insulina de ação basal.


5. Como a insulina de ação rápida é administrada e quando deve ser usada? Cite
exemplos
6. Como a insulina de ação basal é administrada e qual é o seu papel no tratamento da
diabetes tipo 1? Cite exemplos
7. Quais são os fatores que podem influenciar a dose de insulina necessária para João?
8. Além da administração de insulina, que outras medidas de tratamento são
importantes para o controle da diabetes tipo 1?

Caso clínico: Contracepção hormonal feminina e o uso de pílulas anticoncepcionais


combinadas

Paciente: Carolina, 25 anos, sexo feminino.

Queixa Principal: Carolina busca orientação sobre métodos contraceptivos eficazes e


adequados para sua saúde e estilo de vida.

História Médica: Carolina não possui histórico de problemas de saúde significativos. Ela está
em um relacionamento monogâmico e está preocupada em evitar uma gravidez indesejada.

Antecedentes Ginecológicos:

 Menstruação regular a cada 28-30 dias.


 Não apresenta histórico de gravidez anterior.
 Medicamentos em uso: Nenhum.

Estilo de Vida: Carolina é não fumante, pratica atividades físicas regularmente e não faz uso de
álcool ou drogas ilícitas.

Perguntas:

1. O que é contracepção hormonal e como funciona?


2. Quais são os diferentes tipos de contraceptivos hormonais disponíveis para mulheres?
3. Explique como funcionam as pílulas anticoncepcionais combinadas.
4. Quais são os componentes das pílulas anticoncepcionais combinadas e como eles
agem no organismo?
5. Como as pílulas anticoncepcionais combinadas previnem a gravidez?
6. Quais são os benefícios adicionais da pílula anticoncepcional combinada além da
contracepção?
7. Existem contraindicações para o uso de pílulas anticoncepcionais combinadas? Quais
são elas?
8. Carolina está preocupada com possíveis efeitos colaterais da pílula. Quais são os
efeitos colaterais mais comuns associados ao seu uso?
9. Como é feito o esquema de administração das pílulas anticoncepcionais combinadas?
Carolina precisa tomar todos os dias?
10. Além das pílulas anticoncepcionais combinadas, quais outras opções de contracepção
hormonal estão disponíveis para Carolina? E quais não-hormonais?

Caso clínico: Uso indevido de testosterona como anabolizante e indução de infertilidade

Paciente: Pedro, 28 anos, sexo masculino.

Queixa Principal: Pedro procura o médico com preocupações sobre sua saúde reprodutiva,
pois tem tentado engravidar sua parceira sem sucesso há mais de um ano.

História Médica: Pedro é frequentador assíduo de academias de musculação e relata o uso


autônomo e não supervisionado de esteroides anabolizantes, incluindo testosterona, para
melhorar o desempenho atlético e ganhar massa muscular.

Exames Laboratoriais:

 Testosterona sérica: acima do limite superior de referência.


 Hormônio luteinizante (LH): abaixo do limite inferior de referência.
 Hormônio folículo-estimulante (FSH): abaixo do limite inferior de referência.
 Contagem de espermatozoides: abaixo do limite inferior de referência, com alterações
morfológicas e motilidade reduzida.

Diagnóstico: Com base nos sintomas clínicos e nos exames laboratoriais, Pedro foi
diagnosticado com infertilidade devido ao uso indevido de testosterona como anabolizante.

Tratamento Proposto: O médico informou a Pedro sobre os riscos à saúde associados ao uso
de esteroides anabolizantes sem supervisão médica, incluindo a infertilidade. Como
tratamento, o médico recomendou a suspensão imediata do uso de testosterona e
encaminhou Pedro para um especialista em infertilidade para uma avaliação detalhada.
Perguntas:

1. O que são esteroides anabolizantes e por que as pessoas os utilizam indevidamente?


2. Como o uso de testosterona como anabolizante pode afetar negativamente a saúde
reprodutiva de Pedro?
3. Por que o médico solicitou exames de LH, FSH e contagem de espermatozoides para
diagnosticar a infertilidade de Pedro?
4. Quais são os riscos à saúde associados ao uso indevido de testosterona como
anabolizante além da infertilidade?
5. Como o médico vai monitorar a recuperação da fertilidade de Pedro após a suspensão
do uso de testosterona?
6. Existem precauções ou orientações específicas para evitar o uso indevido de
esteroides anabolizantes e seus efeitos colaterais?

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