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Nome: Valéria Jesus Oliveira do Espírito Santo

Matrícula: 0016901
Período/Semestre: 7
Docente responsável: Katiane
Componente: Tics

ORIENTAÇÕES AO PACIENTE PRÉ-EP - Semana 6

1- Mulheres cisgênero, pessoas trans ou não binárias designadas como sexo feminino ao nascer,
e qualquer pessoa em uso de hormônio a base de estradiol, que façam uso de PrEP oral diária,
devem tomar o medicamento por pelo menos 7 (sete) dias para atingir níveis de proteção ideais.
Antes dos sete dias iniciais de introdução da PrEP, medidas adicionais de prevenção devem ser
adotadas.
Homens cisgêneros, pessoas não binárias designadas como do sexo masculino ao nascer, e
travestis e mulheres transexuais - que não estejam em uso de hormônios à base de estradiol - e
que usem PrEP, seja ela diária ou sob demanda, devem tomar uma dose de 2 (dois) comprimidos
de TDF/FTC de 2 a 24 horas antes da relação sexual para alcançar níveis protetores do
medicamento no organismo para relações sexuais anais. Ressalta-se que os estudos de PrEP sob
demanda não apresentam evidências de proteção para relações sexuais (neo)vaginal recepvas.

2- Pode variar dependendo de vários fatores, como o medicamento específico utilizado, a


frequência com que é tomado e a orientação médica. Geralmente, se uma pessoa interromper a
PrEP, o nível de proteção contra o HIV diminuirá com o tempo. Portanto, é importante seguir as
orientações do médico quanto à continuidade ou interrupção da PrEP.

3- O uso simultâneo de álcool e drogas durante a profilaxia pré-exposição (PrEP) do HIV é um


assunto complexo e pode afetar a eficácia da PrEP de várias maneiras. Aqui estão alguns pontos
importantes a serem considerados:

Adesão ao tratamento: O uso de álcool e drogas pode afetar a adesão à PrEP. Pessoas que
abusam de substâncias podem ter dificuldade em lembrar-se de tomar o medicamento conforme
prescrito, o que pode reduzir a eficácia da PrEP.

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Interferência com a eficácia: Alguns estudos sugerem que o uso excessivo de álcool e drogas pode
interferir na eficácia da PrEP. Por exemplo, o álcool pode aumentar o risco de comportamentos de
risco sexual, como sexo desprotegido, que podem anular os benefícios da PrEP.

Interferência com a função hepática: O uso excessivo de álcool e drogas pode afetar a função
hepática, o que pode, por sua vez, afetar a capacidade do corpo de metabolizar e eliminar os
medicamentos antirretrovirais usados na PrEP.

Efeitos colaterais: Tanto o álcool quanto algumas drogas recreativas podem causar efeitos
colaterais semelhantes aos medicamentos utilizados na PrEP. O uso conjunto pode aumentar o
risco de efeitos colaterais adversos.

Assessoria e apoio: É fundamental que as pessoas em PrEP que usem álcool e drogas recebam
apoio adequado e sejam encorajadas a discutir seus padrões de uso com um profissional de
saúde. Isso pode incluir aconselhamento sobre redução de danos, gerenciamento de riscos e
acesso a serviços de tratamento para abuso de substâncias.

Em resumo, o uso simultâneo de álcool e drogas pode afetar a eficácia da PrEP e aumentar o risco
de infecção pelo HIV.

4- Gestação: A segurança do uso da PrEP durante a gestação não foi totalmente estabelecida. No
entanto, alguns estudos sugerem que a PrEP pode ser segura durante a gestação e pode até
mesmo beneficiar mulheres grávidas em situações de alto risco de infecção pelo HIV. É importante
discutir os riscos e benefícios com um profissional de saúde, pois a decisão de iniciar, continuar ou
interromper a PrEP durante a gestação dependerá de vários fatores individuais.

Amamentação: A PrEP é excretada no leite materno em quantidades desconhecidas. Até o


momento, não há dados suficientes para determinar se a PrEP é segura durante a amamentação.
Recomenda-se que as mulheres em PrEP evitem amamentar, pois existe o potencial de exposição
do bebê aos medicamentos antirretrovirais. Novamente, é essencial discutir com um profissional de
saúde para avaliar os riscos e benefícios individuais.

5- Tomar imediatamente o medicamento esquecido: Se perceber que esqueceu de tomar a PrEP


por um ou dois dias, tome o medicamento assim que se lembrar. É essencial manter a adesão à
PrEP para garantir sua eficácia.

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Consultar um profissional de saúde: Após tomar o medicamento esquecido, entre em contato com
seu médico ou profissional de saúde para obter orientação adicional. Eles podem oferecer
conselhos específicos com base na sua situação individual e no tempo decorrido desde que você
esqueceu de tomar a PrEP.

Usar proteção adicional: Durante o período em que você esqueceu de tomar a PrEP e após
retomar o medicamento, é recomendável usar proteção adicional, como preservativos, durante as
atividades sexuais. Isso ajudará a reduzir o risco de exposição ao HIV enquanto a eficácia da PrEP
é restaurada.

Retomar o cronograma regular: Após tomar o medicamento esquecido, retome o cronograma


regular de dosagem da PrEP conforme prescrito pelo seu médico. Certifique-se de continuar
tomando o medicamento conforme orientado para manter a eficácia da PrEP.

Reflexão e ajustes: Se esquecer de tomar a PrEP com frequência, pode ser útil refletir sobre as
razões por trás disso e considerar estratégias para melhorar a adesão, como definir lembretes ou
integrar a tomada do medicamento em sua rotina diária.

6- Continuar o tratamento para hepatite B: É fundamental que o paciente continue o tratamento


para hepatite B conforme prescrito pelo médico, mesmo ao iniciar a PrEP para o HIV. O controle
adequado da hepatite B é importante para a saúde geral do paciente e para prevenir complicações
hepáticas.

Consultar um médico: Antes de iniciar a PrEP, o paciente deve consultar um médico para discutir
sua condição de portador de hepatite B e sua elegibilidade para a PrEP. O médico pode avaliar a
situação individual do paciente e fornecer orientações personalizadas.

Rastreamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs): Recomende ao paciente que faça


testes regulares de ISTs, incluindo hepatite C e outras infecções sexualmente transmissíveis,
conforme recomendado pelo médico. Isso é importante para detectar e tratar precocemente
quaisquer infecções adicionais.

Práticas seguras de sexo: Oriente o paciente sobre práticas seguras de sexo para reduzir o risco
de infecção pelo HIV e outras ISTs. Isso inclui o uso consistente e correto de preservativos durante
as relações sexuais.

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Adesão à PrEP: Se o paciente decidir iniciar a PrEP, é crucial que ele entenda a importância da
adesão consistente ao medicamento. A PrEP só é eficaz quando tomada conforme prescrito.

Monitoramento regular: Recomende que o paciente mantenha consultas médicas regulares para
monitorar sua saúde, incluindo testes de função hepática, e discutir qualquer preocupação ou
sintoma relacionado à hepatite B ou à PrEP.

Referência:

Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente


Transmissíveis. Governo Federal. Gov.ministério da saúde

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