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1.

O termo planejamento reprodutivo pode ser substituído pela expressão


controle de natalidade, uma vez que ambos preveem o respeito e a garantia
dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. A afirmativa é verdadeira
ou falsa. Justifique:

Planejamento familiar diz respeito à decisão do homem, da mulher ou do


casal de ter ou não ter filhos, quando ter, sob quais condições, como ter, o
modo do parto, ou seja, se preparar para uma concepção ou a ausência dela.
Esse processo é baseado no livre arbítrio do homem, da mulher ou do casal,
e todas as escolhas devem ser respeitadas, cabendo ao profissional de
saúde orientar para os melhores resultados em prol do objetivo escolhido.
Já o controle de natalidade, entretanto, é uma medida imposta por um regime
autoritário, a qual ceifa a liberdade de escolha do homem, da mulher ou do
casal, fazendo com que a concepção seja permitida ou não pelas leis, assim
como número de filhos e sexo.
Assim, planejamento reprodutivo não é sinônimo de controle de natalidade e
uma expressão não pode substituir, pois o elemento central, o livre arbítrio, é
o norte da primeira enquanto na segunda é inexistente.

2. Durante uma consulta no qual uma mulher procurou o serviço de


planejamento familiar, foi detectado que a mesma possuía um diagnóstico de
hipertensão arterial e trombose venosa, além do uso de tabaco. Para garantir
o melhor método anticoncepcional, contraindica-se. O que podemos
aconselhar nesse caso?

Contraindica-se os tratamentos que usam anticoncepcionais orais


combinados de baixa dosagem (progesterona + estrogênio) e
anticoncepcionais injetáveis combinados mensais – injetável mensal, pois
produzem risco em pacientes com histórico de hipertensão arterial, trombose
venosa ou que são fumante.

Indica-se com ressalvas: anticoncepcionais apenas de progestogênio –


minipílula, injetável trimestral (acetato de medroxiprogesterona de depósito-
AMP-D) e implantes subcutâneo, Sistema intrauterino (SIU) – DIU de
levonorgestrel, pois, geralmente, esses medicamentos em mulheres com
histórico de hipertensão arterial, trombose venosa ou que são fumantes,
oferecem mais benefícios do que malefícios. Assim, deve-se realizar um
acompanhamento mais detalhado e dedicado.

Recomenda-se: DIU de cobre (combinado com preservativos), preservativos


masculinos ou femininos ou o diafragma.

3. A anticoncepção praticada no período logo após o término da gestação


merece cuidados particulares, especialmente quando a mulher está
amamentando. Quais as recomendações o profissional de saúde deve
oferecer a mulher nesse período? Qual o melhor método contraceptivo?

Deve orientar, principalmente, que a mãe alimente seu filho somente com o
leite materno até, no mínimo, 6 meses de vida e não utilizar métodos
anticoncepcionais que influenciem na amamentação.
O DIU é o método mais aconselhável, já que não possui hormônios ou
substancias que podem interferir na amamentação.

4. Adolescente M.J.S procura a enfermeira da unidade do bairro Bom Jesus, no


município de Serra Talhada para sanar dúvidas sobre os métodos
contraceptivos. Refere-se que a dois meses iniciou atividade sexual e está
usando, como método contraceptivo, a mesma pílula o ginecologista receitou
para sua melhor amiga. Quais orientações devemos oferecer a M.J.S?

A ação dos anticoncepcionais no corpo, sua eficácia e seus efeitos colaterais


são influenciados pelo estado do organismo e as possíveis debilidades do
corpo. A escolha do medicamento contraceptivo correto é feito caso a caso e
muitas vezes o medicamento que é prescrito a uma mulher não será o
mesmo indicado a outra. Assim, o médico deve avaliar se o medicamento que
ela está tomando é indicado, como está sendo usado e se está surtindo
efeitos negativos. Após isso, o médico deve recomendar um tratamento e
ouvir a paciente pra saber se ela aceita ou não, e assim chegar em um
anticoncepcional que ofereça eficácia e que seja acessível á mulher.

5. Durante uma consulta de puericultura uma usuária da USF Borborema


perguntou: "Qual o momento indicado para colocar o Dispositivo Intra Uterino
(DIU)"? "Precisa fazer algum exame"?

Ele pode ser inserido durante o ciclo menstrual normal (mais indicado), após
o parto e após aborto induzido ou espontâneo.
É preciso fazer o toque vaginal para saber as dimensões do órgão, além de
investigar se há doença inflamatória pélvica, sendo necessários Papanicolau,
colposcopia e ultrassom transvaginal.

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