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RESUMO
Introdução: Uma visão geral sobre métodos contraceptivos, seu uso, disponíveis
com gratuidade e planejamento familiar. Objetivos: Identificar o nível de
conhecimento das mulheres em vulnerabilidade social sobre o uso dos métodos
contraceptivos, identificar os aspectos sócio-demográficos das participantes,
conhecer quais são os métodos contraceptivos mais usados, traçar o perfil
reprodutivo das participantes, associar os aspectos sócio-demográficos e os
conhecimentos e pratica do uso dos métodos. População e métodos: Trata-se de
uma pesquisa do tipo populacional transversal e quantitativo com mulheres em idade
reprodutiva de uma comunidade vulneral situado no Bairro Bom Retiro em Campo
Grande – MS. A coleta de dados foi iniciada no mês de Abril de 2021, a partir de um
questionário estruturado online. Resultados:
1
Trabalho de conclusão do curso de Enfermagem da Universidade Católica Dom Bosco, Campo
Grande – MS, 2021.
2
Acadêmicas, do curso de Enfermagem da Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande – MS.
3
Profª Dra do curso de Enfermagem da Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande – MS. E-
mail: karla@ucdb.br; aucely@ucdb.br
2
INTRODUÇÃO
1 - Amorim FA, Bonifácio GMO. Tendências e diferenciais na prevalência dos métodos contraceptivos: uma
análise a partir das DHS's realizadas no Brasil. In: XVII Encontro Nacional de Estudos Populacionais. População
e desenvolvimento: decifrando conexões, 2010.
http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2010/docs_pdf/tema_5/abep2010_2594.pdf (acessado em
15/Maio/2021).
2- Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil. Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde, 1996. Rio de
Janeiro: Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil; 1997.
3- Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher: relatório. Brasília:
Ministério da Saúde; 2008.
15
Alves JED. As políticas populacionais e os direitos reprodutivos: o choque de civilizações versus
progressos civilizatórios. In: Caetano AJ, Alves JED; Corrêa S, organizadores. Dez anos de CAIRO:
tendências da fecundidade e direitos reprodutivos no Brasil Campinas: ABEP/UNFPA: 2004. p. 11-19.
6
16
Caetano AJ, Amorim FA. Classe social, reprodução e contracepção no Brasil contemporâneo. In:
Arilha M, Caetano AJ, Guedes M, Marcondes GS, organizadores. Diálogos transversais em gênero e
fecundidade Articulações contemporâneas. Campinas: Librum, Associação Brasileira de Estudos
Populacionais; 2012. p. 17-26
17
Perpétuo I, Wong L. Desigualdade socioeconômica na utilização de métodos anticoncepcionais no
Brasil: uma análise comparativa com base nas PNDS 1996 e 2006. In: Brasil. Ministério da Saúde
(MS). Dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília: MS; 2006.
Farias MR, Leite SN, Tavares NUL, Oliveira MA, Arrais PSD, Bertoldi AD, Pizzol TSD, Luiza VL,
18
Ramos LR, Mengue SS. Utilização e acesso a contraceptivos orais e injetáveis no Brasil. Rev Saude
Publica 2016; 50(Supl. 2):1-10.
Tavares LS, Leite IC, Telles FSP. Necessidade insatisfeita por métodos anticoncepcionais no
19
5- Casterline JB, Sinding SW. Unmet need for family planning in developing countries and
implications for population policy. Popul Dev Rev 2000; 26(4):691-723.
10- Diniz D, Medeiros M, Madeiro A. Pesquisa Nacional de Aborto. Cien Saude Colet 2017; 22(2):653-
660.
11- Lacerda MA, Miranda-Ribeiro P, Caetano AJ, Machado CJ. Mensuração e perfis de
demanda insatisfeita por contracepção nos municípios de Belo Horizonte e Recife, 2002. Revista
Brasileira de Estudos de População 2013; 22(1):113-129.
14- Greene M, Joshi S, Robles O. State of world population 2012. By choice not by chance. Family
planning human rights and development New York: UNFPA; 2012.
POPULAÇÃO E MÉTODOS
RESULTADOS
26├┤35 18 60,0
≥ 36 5 16,7
Raça declarada
Parda 22 73,3
Branca 5 16,7
Preta 3 10,0
Escolaridade
Ensino Médio 18 60,0
Ensino Fundamental 10 33,3
Ensino Superior 2 6,7
Estado Civil
Casada 18 60,0
Solteira 10 33,3
Divorciada 2 6,7
Renda
< 1 salário mínimo 14 46,7
1 salário mínimo 12 40,0
2 salários mínimos 4 13,3
Trabalha
Sim 12 40,0
Não 18 60,0
Auxílio monetário governamental
Sim 22 73,3
Não 8 26,6
Fonte: Elaboração própria.
Em relação ao número de filhos, 40% (n=12) das mulheres entrevistas
relataram ter quatro ou mais crianças no lar. Considerando que o número mínimo de
filhos foi um e o máximo de seis, a média foi de 3,2±1,22 crianças. No que concerne
a faixa etária em que essas mulheres passaram pela sua primeira gestação, 50%
(n=15) tinha idade compreendida entre 14-18 anos. Dessa forma, levando-se em
conta que a idade mínima é quatorze e a máxima é de vinte e cinco, a média de
idade compreende 18,53±3,17 anos. Ademais, 36,33% (n=19) relataram que não
houve gravidez planejada e 66,66% (n=20) negaram complicações durante a gesta,
ao passo que a hipertensão foi a patologia citada com mais frequência por aquelas
que relataram problemas durante a gestação, atingindo uma porcentagem de
23,33% (n=7). O número de partos normais e cesáreas foram semelhantes, com
50% (n=15). Os dados podem ser observados na tabela 2.
1 2 6,6
2 6 20,0
3 10 33,3
≥4 12 40,0
Faixa etária da primeira parturição
14 ├┤ 18 15 50,0
19 ├┤25 15 50,0
Gravidez planejada
Sim 11 36,6
Não 19 63,3
Tipo de parto
Normal 15 50
Cesárea 15 50
Complicações na gestação
Não 20 66,6
Hipertensão 7 23,3
Sangramento 2 6,6
Baixo peso ao nascer 1 3,3
Fonte: Elaboração própria.
Figura 1. Representação gráfica do tipo de método contraceptivo dos quais foi feito
uso pelas mulheres entrevistadas na comunidade Bom Retiro (N=30). Campo
Grande, MS, Brasil, 2021.
10
CE660ral
Número de mulheres que optaram
pelo método (%)
CE660ral %
(n=15)
CE660ral
23,33 %
(n=7)
CE660ral % CE660ral %
CE660ral %
(n=3) (n=3)
(2)
CE660ral
Pílula Preservativo DIU Injeção PDS
Métodos contraceptivos
DISCUSSÃO
contracepção, tendo em vista que a maior parte não desejavem ter mais filhos.
Quanto a quantidade de filhos 40% das entrevistadas possuem quatro ou mais
crianças no lar, evidenciando um numero mínimo de 1 a 6, outro fator importante é a
idade em que a mulher se tornou mãe, pois nota-se que a idade mínima da primeira
gestação seria de 14 á 18 anos, cerca de 36,33% relatam que não houve gravidez
planejada,
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf.
Acesso em: 28.11.2020
14-HOLANDA.A.A.R,BARRETO.C.F.B,HOLANDA.J.C.P,MOTA.K.B,
MEDEIROS.R.D, MARANHÃ.T.M.O. Controvérsias acerca do dispositivo
intrauterino: uma revisão. Natal/RN, 2013. Disponível em:
http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2013/v41n3/a3812.pdf Acesso em:
28.11.2020.