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HTP

EDUARDA
CASA
Metade superior — quanto mais para cima o desenho, maior a tendência de buscar
satisfação na fantasia, e não na realidade. Alguns pacientes deprimidos fazem seus
desenhos bem no alto, como que enfatizando o sentimento de que estão se empenhando
bastante para não mostrar a depressão. Adultos inseguros em relação à própria
capacidade, que vivem como “flutuando no ar”, sem muito contato com a realidade
também costumam fazer seu desenho no alto da página. A metade superior pode
simbolizar a vida espiritual, a tendência mística e o mundo do “grande pai”.

Figuras muito pequenas, minúsculas — sentimento de inadequação e rejeição pelo


ambiente, tendência ao isolamento; a criança que faz um desenho muito pequeno indica
que as relações com o meio são sentidas como esmagadoras (sugere fobia Social,
Transtorno de Personalidade Esquiva, Transtorno de Personalidade Esquizoide e/ou
Transtorno de Estresse Pós-Traumático).

Criança que desenha figuras pequenas e grandes — dificuldade em responder de forma


plenamente saudável às experiências, ou percepção tendenciosa de si mesmo e dos
outros.

Paredes frágeis, com traço fraco, tênue e/ou inadequado — sentimento de colapso, de
fraco controle do ego, de ruptura emocional iminente sem o emprego de defesas
compensatórias a sentimentos de inadequação, insegurança e necessidade de apoio
(comum em pacientes mais adaptados à própria patologia, que aceitaram derrota como
inevitável e pararam de lutar, ao contrário dos que reforçam as linhas da parede, estes
apresentam uma atitude mais passiva de submissão às forças desintegradoras que os
ameaçam e sugere Transtorno Depressivo).

Porta fechada com fechaduras, dobradiças ou olho mágico — medo hiperdefensivo do


perigo externo, de contato, sensibilidade e defesa ou problema sexual e/ou desejo de
contato sexual (comum em Transtorno de Personalidade Paranóide e sugere também
Transtorno do Pânico).

Chaminé emitindo uma fumaça abundante — expressão de calor e afeto dentro da casa
(comum em desenho de crianças).

ARVORE
Árvore pequena — desencorajamento, pressão ambiental, controle e sentimentos de
inadequação para lidar como meio (sugere Transtorno Depressivo).

Árvore com a base no papel — insegurança, sentimento de inadequação (comum em


depressivos que na maioria das vezes usam linhas tênues, mostrando a falta de energia e
motivação, e também em pessoas muito inseguras, que geralmente se prendem à parte
inferior da folha em busca de uma segurança compensatória).
Inclinada para a esquerda — introversão, necessidade de proteção e de segurança,
atitude defensiva, aversão e/ou rejeição do ambiente, medo de afetos, constrangimento,
fixação e/ou prisão ao passado com medo do futuro, satisfação controlada dos impulsos
(sugere Transtorno de Personalidade Esquizoide).

Sem raiz—pessoa autossuficiente ou se há espaço entre a base do tronco e a linha do solo


pode significar que a pessoa que se sente no ar, separada do elemento nutridor e falha na
capacidade de perceber a realidade.

Tronco frágil, fino e instável - sensibilidade, vulnerabilidade e insegurança.

Frutos soltos -_ desprendimento, desapego e reação emocional aos familiares (comum em


crianças depois dos 14 anos, imaturidade).

PESSOA
Começo pela cabeça — aceitação do desenvolvimento (é o modo mais comum de iniciar o
desenho, pois é na cabeça que estão os conceitos do self).

Desenho pedagógico (ou figura de palitos) — grande dificuldade nas relações

interpessoais ou expressão de desprezo e/ou hostilidade em relação a si mesmo (comum


em adolescentes que se sentem rejeitados, em Transtorno de Personalidade Antissocial
e/ou Hipocondria).

Figura ereta — normal boa energia e vitalidade.

Braços em uma linha só— marcados sentimentos de inadequação no contato pessoas e


sinal de deterioração.

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