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Interpretação
UNIP
Universidade Paulista
Curso:
Psicologia
Disciplina:
Técnicas Projetivas
Professora:
Maria Inês Falcão
Desenho da Casa
Representa o lar e suas implicações: clima da vida
doméstica e as inter-relações familiares (atuais e
da infância).
Hammer (1991): percepção de família (atual,
passada ou em um futuro idealizado) e projeção de
aspectos do ego com esta percepção, como um
auto-retrato.
Relações com a figura materna, pois a interação
infantil mais característica é com a mãe.
Crianças: relacionamento com os pais e irmãos.
Adultos: relações com os demais membros. Sujeitos
mais comprometidos podem projetar relações mais
regressivas.
Desenho da Casa
Ausência de elementos essenciais (telhado, paredes,
porta, janela): transtornos mais graves.
Elementos acessórios:
chaminé, perspectiva, linha de solo etc.
Estruturação da casa: estruturação do ego. Indícios
bizarros e ilógicos: problemas psicopatológicos.
Paredes: força e limites do ego.
Telhado: fantasia.
Portas e janelas: acesso e comunicação com o meio.
Chaminé: tensão ou conflito nas relações (sexo).
Linha de solo: contato com realidade.
Acessórios: facilitam ou dificultam a comunicação.
Desenho da Casa
Indicadores psicopatológicos:
Psicose:
Ausência de partes essenciais: inacessibilidade ou
mau contato com ambiente.
Transparência e perspectiva bizarra: representação
ilógica da realidade.
Sincretismo - telhado = casa inteira:↑ fantasia.
Parede fendida: quebra do contato com realidade.
Depressão: casa simples, vazia, pobre, portas abertas.
Hipomania: casa em perspectiva, com tamanho grande,
ênfase nas portas e presença de flores.
Desenho da Árvore
Hammer (1991): auto-imagem e/ou auto-conceito;
sentimentos e auto-atitudes mais duradouros e
profundos, sendo o desenho menos suscetível a
mudanças em teste-reteste.
Groth-Marnat (1999): diferentes aspectos do self.
Relações com a figura paterna.
Organização geral: equilíbrio emocional.
Crescimento; fases de desenvolvimento (raiz à copa).
Tronco: força do ego; auto-estima.
Irregularidade: inadequação. Cicatrizes: traumas.
Galhos: busca de satisfação no ambiente.
Copa: organização da personalidade e interação no ½.
Frutos: satisfação (adultos); dependência (crianças).
Desenho da Árvore
Indicadores psicopatológicos:
Psicose:
Tronco fendido: desorganização da personalidade.
Copa mínima: mau contato ou afastamento da
realidade.
Depressão:
Desprotegida, tênue, desvitalizada.
Com nódulos, sombreamento.
Ramos frágeis e copa pequena.
Hipomania:
Grande dimensão, expansiva, ultrapassando limites.
Copa esférica; ramos para fora e para o alto.
Desenho da Pessoa
Hammer (1991): grau de ajustamento psicossocial.
Auto-imagem, auto-conceito, visão idealizada de si
mesmo ou visão de outra pessoa significativa.
Expressão da visão de si mesmo mais próxima da
consciência e de sua relação com o ambiente.
Representação das características psicológicas ou
físicas: como são percebidas, sentidas imaginadas ou
projetadas.
Cabeça: aspectos intelectuais; controle racional dos
impulsos e/ou das fantasias.
Braços, mãos e traços faciais: interação com o meio.
Tronco: atitude frente aos impulsos.
Desenho da Pessoa
Indicadores psicopatológicos:
Psicose:
Ausência de partes essenciais: falta de percepção do
corpo.
Transparência, vendo-se órgãos internos:
representação ilógica da realidade.
Cabeça e corpo em direções opostas: ambivalência.
Omissão da roupa ou ênfase nos órgãos sexuais:
desconsideração de normas sociais ou agressividade.
Superacentuação de olhos ou orelhas: hipervigilância
paranóide ou componentes alucinatórios.
Perfil sem cabelo, rosto parecido com máscara e
físico magro, rígido ou desvirilizado: desenho típico
do esquizofrênico.
Desenho da Pessoa
Indicadores psicopatológicos:
Depressão:
Figura frágil, mas organizada: impotência.
Ênfase na cabeça e tronco.
Semblante triste.
Figura simétrica: controle obsessivo.
Hipomania:
Tamanho grande.
Braços para fora e para o alto.
Fisionomia com expressão de triunfo (sorriso “boca de
palhaço”).
Impressão de imaturidade, de infantilidade.
Indicadores Disfunção Cerebral
Muitas rasuras e piora no desempenho.
Queixas sobre a incapacidade de concluir a tarefa.
As figuras desenhadas são simples, concretas.
A qualidade do traçado está comprometida: linhas
quebradas, esboçadas, irregulares.
Dificuldade na simetria: falta de equilíbrio.
Problemas de organização, principalmente nas relações
das partes com o todo.
No desenho da casa, as dificuldades aparecem
precocemente.
Fadiga: leva a piora do desempenho nos últimos
desenhos.