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MEDIDAS DE

AVALIAÇÃO II
Profa. Nair Fatima Nunes Garcia
CONTÉUDO
Livro: Jurema Alcides Cunha
Psicodiagnóstico V
• Conceito de Avaliação psicológica
• Foco no Psicodiagnóstico
• Etapas do Psicodiagnóstico
• Psicodiagnóstico e suas especificidades ( na infância)
• Psicodiagnóstico e suas especificidades
• ( na adolescência)
• Retomada da conceituação dos testes
psicológicos: psicométricos, expressivos e
projetivos.
• Instrumentos clínicos para avaliação de personalidade:
Quati – Questionário Tipológico
• IFP II– Inventário Fatorial de Personalidade

Testes da área de RH
• Instrumentos clínicos de avaliação de Walter Trinca
• Desenho e Estórias
• Desenhos e Estórias e Família
• - HTP Teste da Casa – árvore e Figura Humana
• Testes projetivos – temáticas infantis – CAT
• Testes projetivos – para adulto - TAT
• Devolutiva de Avaliação
Psicológica
• Conceitos de Avaliação termo avaliação psicológica tem
sido usado para descrever um conjunto de procedimentos
que têm por objetivo “coletar dados para testar hipóteses
clínicas, produzir diagnósticos, descrever o
funcionamento de indivíduos ou grupos e fazer predições
sobre comportamentos ou desempenho em situações
específicas”psicológica:
• O profissional que se propõe ao ensino destas
práticas sabe da importância do
conhecimento em psicopatologia,
psicometria, saúde mental, processos
psicossociais, desenvolvimento humano e a
atuação psicoterápica, entre outros
importantes aspectos (ANASTASI; URBINA,
2000).

PSICODIAGNÓSTICO
• O cuidado com o tempo de avaliação muito extenso
em pessoas com sofrimento psíquico deve sempre ser
considerado. As crianças possuem peculiaridades que
estão relacionadas ao seu desenvolvimento e que
devem ser respeitadas.
• a criança indicará muito mais pelo seu
comportamento sobre seus temores, anseios
e fantasias. Comportamentos mais agressivos
ou mais emotivos (choro) que destoem de
outras crianças da mesma faixa etária,
muitas vezes são importantes indicativos de
sintomas psicopatológicos ou sofrimento
psíquico não verbalizado.
• Entretanto, a fase adolescente também irá envolver
muitas peculiaridades que devem ser consideradas. A
maior angústia em relação aos aspectos interpessoais
e à sexualidade são alguns dos importantes aspectos
desta fase. A ambivalência e a pouca percepção de
limites em relação à própria vida e a morte também
são características a serem consideradas. As
implicações de sentimentos de exclusão e rejeição, a
procura por ídolos e as preocupações com o próprio
corpo e imagem são outros exemplos desta fase. Em
muitos casos, o adolescente em situação de avaliação
psicológica não apresenta interesse em estar neste
processo, principalmente em situações clínicas –
havendo uma demanda familiar ou da escola que não
condiz com suas vontades, desejos e fantasias.

FASE DA ADOLESCÊNCIA
• Processo Psicodiagnóstico configura uma situação com
papéis bem definidos e com um contrato no qual uma
pessoa ( o paciente) pede que a ajudem, e outra que aceita
o pedido ( o psicólogo). É uma situação de duração
limitada, cujo objetivo é conseguir uma descrição e
compreensão, o mais profunda e completa possível, da
personalidade total do paciente ou do grupo familiar
• Enfatiza também a
investigação de algum
aspecto particular, segundo
a sintomatologia e as
características da
indicação( se houver). • Abrange aspectos
passados, presentes e
futuros (prognóstico)
• Objetivos: Alcançar
• Logo após
um panorama,
formulamos
completo e preciso do
recomendações
caso incluindo
terapêuticas
aspectos patológicos e
adequadas
os adaptativos.
• Recomendações terapêuticas: Psicoterapia breve ou
prolongada, individual, casal, ou de grupo terapêutico,
orientação familiar, psiquiatria ou neurologista.
• Contudo, antes de o contrato ser estabelecido e as
regras serem fundadas, faz-se necessário que
paciente e psicoterapeuta se encontrem. Esse
primeiro encontro é denominado

Entrevista Inicial
• Seu objetivo é conhecer a condição mental,
emocional e material do paciente, além de
entender o motivo que o levou a buscar a
psicoterapia.

• A entrevista inicial permite “a mútua


apresentação de características pessoais de
cada um e a instalação de uma atmosfera
de trabalho”
• Serve ainda para o psicoterapeuta, ao
conhecer tais condições, decidir se está
apto e sente-se confortável para receber o
paciente e suas singularidades.

• Do contrário, é importante reconhecer que


a melhor maneira de o ajudar é indicando
para um profissional que se encontre
pronto a atendê-lo no momento.
• Vale ressaltar que é comum a necessidade de
realizar mais que uma entrevista, ou seja,
algumas entrevistas iniciais.
• Em relação aos aspectos técnicos do
trabalho psicoterápico:
• sigilo relativo ao conteúdo das sessões

uma série de cuidados, como: o ambiente


físico, o que se traduz em montar uma sala
que garanta o sigilo e a privacidade; não
expor o nome dos pacientes nas supervisões
clínicas; e, em especial, o modo como os
prontuários serão arquivado
• O contrato terapêutico indica o modo
como psicoterapeuta e paciente se tratarão
ao longo do processo psicoterápico, o que
será sinalizado por meio das combinações
práticas básicas estabelecidas pela dupla
em questão.

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