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NOME DO ALUNO:
TURMA: 1º Novo EM ____ TURNO: MATUTINO
AULAS POR SEMANA: 02 AULAS POR MÊS: 08
PROFESSOR(A): Gabriela Belini Gontijo
Ementa: Abordagens que envolvem Ciência e Tecnologia atreladas a questões sociocientíficas de forma
interdisciplinar e investigativa, com aprofundamento na área da Ciências da Natureza e suas
Tecnologias, são ferramentas indispensáveis no cenário escolar, pois emergem da necessidade de abrir
discussões e criar contextos argumentativos para apropriação do conteúdo no processo de
aprendizagem.
Este componente curricular para o 1º ano apresenta uma estrutura integrada formada por:
• História da Ciência,
• Questões Controversas,
• Questões Socioambientais e
• Recurso Tecnológico de Impacto Local.
A área de Ciências da Natureza tem a responsabilidade de apresentar e capacitar o estudante com embasamento
científico, tornando-o suficientemente capaz de se contrapor às ideias de pseudociências e do senso comum
presentes em seu cotidiano, concedendo subsídios para desenvolver nele um olhar crítico e criativo.
Semana 1
TEMA: Comunicação e Divulgação Científica
As informações e notícias falsas (fake news) estão muito presentes no cotidiano, prejudicando, muitas
vezes, a capacidade de tomada de decisões das pessoas. Conceitos relacionados às Ciências da Natureza são
frequentemente alvo de boatos e concepções equivocadas. Considerando esse contexto, este projeto visa
desenvolver com os estudantes a capacidade de fazer o exame crítico das notícias e conceitos que circulam nas
diferentes mídias.
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ETAPA 1: COMO SURGIU A CIÊNCIA?1
Na Antiguidade os filósofos já pensavam sobre os fenômenos naturais e criavam teorias para explicar
o mundo por meio do raciocínio lógico. Pensadores como Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), Platão (427 a.C.-
347 a.C.), Sócrates (470 a.C.-399 a.C.), Demócrito (460 a.C.-370 a.C.) e Epicuro (341 a.C.-271 a.C.) criaram
explicações diferentes sobre as propriedades da natureza, influenciados por um período racionalista. No
entanto, ao longo da Idade Média houve uma influência muito grande do pensamento religioso.
A desagregação do Império Romano do Oriente demarca o início da Idade Moderna. Ocorre um
renascimento comercial e das cidades, principalmente na Itália, onde mercadores negociavam os mais diversos
tipos de produto com o Oriente. Isso estimulou o comércio e possibilitou que os mecenas, indivíduos que
faziam parte da burguesia ascendente, patrocinassem a produção artística e intelectual. Nessa época, a prensa
móvel é inventada por Gutenberg (1396-1468), superando as cópias manuscritas de livros e revistas,
reproduzindo um número muito maior de cópias impressas em menor
tempo.
Pensadores humanistas ganham destaque, reforçando uma
concepção antropocêntrica: “O homem é a medida para todas as coisas”,
em referência às realizações da humanidade e da era das Grandes
Navegações. Os artistas renascentistas são influenciados pelos
humanistas e retomam o apreço por elementos da cultura greco-romana
da Antiguidade.
Tanto o Humanismo como os artistas do Renascimento
influenciaram a Revolução Científica do século XVII. Os cientistas dessa
época tinham críticas aos filósofos da Antiguidade e à teologia da Igreja
católica. Para eles era importante valorizar a razão, a observação dos
fenômenos naturais, a formulação de hipóteses, a elaboração de Esta Foto de Autor Desconhecido
experiências e a busca da comprovação das conclusões oriundas do raciocínio. Nesse período, destacam-se os
trabalhos de: Miguel Servet (1511-1553), que investigou o funcionamento da circulação sanguínea dissecando
cadáveres; Nicolau Copérnico (1473-1543), que desenvolveu a teoria do heliocentrismo, em contraposição ao
geocentrismo defendido pela Igreja; Galileu Galilei (1564-1642), que desenvolveu teorias astronômicas e
físicas; Francis Bacon (1561-1626), que desenvolveu o método científico; e René Descartes (1596-1650), que
lançou as bases do Racionalismo na obra Discurso do método e inaugurou a Filosofia moderna. Portanto, esse
momento histórico deu início ao processo de construção do conhecimento científico e influenciou os cientistas
e pesquisadores da modernidade e da contemporaneidade.
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Este conteúdo foi extraído na integra do livro Da escola para o Aluno – Projeto Integradores
3
Métodos em ciência
Existem diversos tipos de métodos, assim como existe um número quase ilimitado de objetos para
pesquisa. Cada objeto ou campo de objetos exige um método. Também há várias formas de se classificar as
ciências. Essas classificações levam em conta vários fatores como a natureza do objeto da ciência e também o
seu método.
[...]
Quando se fala em ciência “formal”, “pura”, “ideal” ou “teórica”,
entende-se a ciência que trabalha com sistemas teóricos, com as formas de
se fazer ciência: o número, a lógica, a linguística. São exemplos: a
Matemática, a Lógica, a própria Linguística, as bases teóricas da
Computação e da Informação. Quando se fala em ciência “empírica”, refere-
se à experimentação, são ciências aplicadas. Mas essas ciências empíricas
precisam de bases teóricas para se constituir. No fundo, há grande
articulação entre as diversas ciências e hoje há um processo de valorização
da interdisciplinaridade, que coloca em evidência a insuficiência da
consideração isolada dos diversos campos do saber, no tratamento dos
complexos problemas que enfrentamos.
PANASIEWICZ, R.; BAPTISTA, P. A. N. Metodologia científica: a ciência e seus métodos. Belo Horizonte: Universidade FUMEC, 2013.
Disponível em: http://ppg.fumec.br/ecc/wp-content/uploads/2016/12/MetodCientica_02.pdf. Acesso em: 28 jan. 2020
EXERCÍCIOS:
1) Argumente sobre as condições históricas que permitiram a Revolução Científica do séc. XVII
(aproximadamente 10 linhas)
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2) Qual a importância de analisar os acontecimentos histórico que possibilitam que os desenvolvimentos da
ciência?
3) Ao examinar um fenômeno biológico, o cientista sugere uma explicação para o seu mecanismo, baseando-se
na causa e no efeito observados. Esse procedimento:
01. Faz parte do método científico. 02. É denominado formulação de hipóteses.
04. Deverá ser seguido de uma experimentação. 08. Deve ser precedido por uma conclusão.
Dê como resposta a soma dos números das asserções corretas.
4) A partir das informações dadas, enumere as informações, em ordem sequencial, de acordo com as etapas do
método científico:
( ) Conclusões
( ) Possíveis respostas para a pergunta em questão (hipótese)
( ) Etapa experimental
( ) Dúvida sobre determinado fenômeno da natureza
( ) Levantamento de deduções
Vídeo
Como nasceu e se transformou o método científico ao longo do tempo
http://www.abc.org.br/canal-abc/2011-3/uma-breve-historia-do-metodo-cientifico/ Acesso em: 19 jan. 2020
Semana 2
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TEMA: Comunicação e Divulgação Científica
EIXO ESTRUTURANTE: Investigação Científica
HABILIDADES: Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências
Gerais da BNCC
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade
e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências
para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade,
solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor
soluções para problemas diversos.
Habilidades Específicas
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.
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Extraído de https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2020/05/25/conheca-a-historia-
da-primeira-vacina-do-mundo-descoberta-ha-224-anos-na-inglaterra.ghtml Acesso em: 13/03/2021
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A descoberta de Jenner ocorreu em uma época obscura para a ciência, quando doenças infecciosas eram
justificadas como fruto de forças negativas. “Ele era uma cara à frente do tempo. Estava a 100 anos antes da
descoberta dos vírus, não tinha noções de imunologia ou dos postulados de Koch, que mostravam como
doenças infectocontagiosas eram transmitidas...”, exemplifica a assessora da OMS.
O médico inglês teve a percepção, inclusive, de deixar o vírus bovino agindo um tempo no corpo do garoto.
Como Clarissa Damaso explica, ele imaginou que o organismo teria que formular uma resposta e se tivesse
inoculado a varíola no dia seguinte ao vírus vacinal, o menino teria desenvolvido a doença. “Ele esperou seis
semanas que é realmente o prazo aproximado que a gente espera. Ele foi fantástico no raciocínio e na
elaboração de conclusões”, explica ela.
O pai da imunologia contou ainda com uma sorte grande, já que são raras as doenças em que um vírus
diferente do causador da enfermidade seja capaz de atenuá-la. “O vírus usado por Jenner não é o da varíola, é
3 Enquanto a varíola castigava principalmente as crianças, Jenner buscava a solução para a vacina em um vírus semelhante que ocorria em
vacas — Foto: Wellcome Collection. Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)
4 Obra de arte retrata a aplicação da primeira vacina do mundo por Edward Jenner em uma criança de apenas oito anos — Foto: Gaston
Mélingue/Reprodução
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um do mesmo gênero. E essa família tem a particularidade de que vírus do mesmo gênero protegem contra a
doença por outros. Ele não sabia disso nessa época e deu sorte, porque não é comum. Por exemplo, se você
tiver dengue não está protegido de febre amarela ou zika, mesmo sendo todos do mesmo gênero”, define a
virologista.
Charge do
movimento
antivacina da
varíola satiriza o
procedimento ao
representar "os
maravilhosos
efeitos da nova
inoculação" — Foto:
James
Gillray/Reprodução
Um vírus extinto
Apesar da eficiência do processo, campanhas de vacinação desordenadas faziam com que a varíola
continuasse aparecendo. Em 1968, a estimativa era de que o mundo alcançasse ainda 15 milhões de casos
anuais. E foi através de ações organizadas que neste mesmo ano a OMS começou a atingir toda a população
mundial, uma batalha finalizada apenas dez anos depois.
Assim como o primeiro teste da vacina foi feito no mês de maio, há quatro décadas a batalha contra a
varíola foi finalizada em mesmo mês e aquietou um tormento de milhares de anos com a certeza de que o
mundo e todos os seus povos estavam livres da varíola. “Essa é, até hoje, a única doença humana erradicada.
Ter atingido esse feito é um orgulho muito grande”, assume Clarissa Damaso.
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EXERCÍCIOS: Qual é o seu papel?
Para esta atividade, você aluno irá precisar da ajuda dos seus pais.
No final de 2019 e início de 2020 foi descrita, em pessoas na China, uma nova infecção por um vírus da
família coronavírus, identificado como nCoV-2019. Na maioria dos pacientes, o vírus causou sintomas
semelhantes aos do resfriado, como febre, tosse e dificuldade para respirar. A falta de informações
sobre a nova infecção, no entanto, levou muitas pessoas a ler e a compartilhar notícias falsas sobre os
perigos da doença, formas de prevenção e medicamentos indicados. Como podemos evitar a disseminação de
informações falsas sobre infecções como a causada pelo nCoV-2019?
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Agora é com você - o objetivo é ajudar a população leiga da sua vizinhança a verificar se uma medida de
prevenção ou um medicamento não regulamentado são válidos no combate a essa doença, além de informar
sobre os riscos das pseudociências para a saúde.
DICA: Você pode desenvolver memes, mensagens de texto ou áudios (podcast) de fácil
compartilhamento, sempre usando uma linguagem acessível para atingir o maior número possível de pessoas.
Usem sempre fontes confiáveis, como institutos de pesquisa, e lembrem-se de colocar crédito nas imagens
utilizadas.
Semana 3
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(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Divulgação Científica
O laboratório e o dia-a-dia: O que é o método científico e por que ele é o maior inimigo
das fake news?5
MAIO 9, 2019 | REBECABAYEH
Na ciência, busca-se o tempo todo correlacionar fenômenos com suas causas e consequências, a fim de se
compreender como o mundo funciona. Contudo, os tipos de correlação e as dificuldades experimentais que
cientistas precisam enfrentar variam de área para área, e evoluem conforme o campo de estudo amadurece.
Por exemplo, se queremos estudar um fenômeno físico, como a relação matemática entre a temperatura e a
dilatação de uma barra de metal (o quanto ela varia em comprimento quando aquecido ou resfriado),
precisamos realizar uma série de medições de temperatura e do comprimento do objeto, além de levar em conta
diferentes tipos de materiais (cada material possui um coeficiente
de dilatação diferente, ou seja, diferentes materiais vão dilatar
mais ou menos quando sujeitos à mesma variação de
temperatura).
Quais variáveis têm influência sobre meu objeto de estudo? Créditos: Rebeca Bayeh.
No entanto, ao longo da história da ciência, vários modelos de termodinâmica e de estrutura dos materiais já
foram desenvolvidos de forma que seja possível, no caso deste fenômeno, não só prever com boa
confiabilidade o comportamento dos materiais estudados em diferentes temperaturas, mas fornecer explicações
para as causas do fenômeno da dilatação. Quanto mais suporte teórico e experimental uma teoria científica
tem, maior sua credibilidade.
Essa credibilidade passa também pela quanto determinada afirmação pode ser falseável. O conceito de
falseabilidade foi introduzido pelo filósofo Karl Popper, e diz respeito ao quanto uma afirmação ou teoria
permitem que sejam realizadas investigações que as refutem.
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/texto extraída na integra de https://cientistasfeministas.wordpress.com/2019/05/09/o-laboratorio-e-o-dia-
a-dia-qual-a-relacao-entre-o-metodo-cientifico-e-as-fake-news/ Acesso em 13/03
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Por exemplo, no caso dos objetos que dilatam com o calor, alguém poderia observar em laboratório que toda
barra de ferro dilata X quando é aquecida em dez graus Celcius. Poderíamos “falsear” essa afirmação fazendo
experimentos que medissem a dilatação de diferentes barras de ferro com diferentes tamanhos iniciais e
diferentes temperaturas iniciais, sempre variando dez graus.
Quando o monge e botânico Gregor Mendel desenvolveu, no século XIX, seus princípios de hereditariedade,
que seriam base para os estudos em Genética, ele desconhecia a existência de genes ou mesmo a existência do
DNA, e, portanto, não pôde explicar as causas através das quais as cores das ervilhas que ele estudou
dependiam das cores das plantas que foram cruzadas. Contudo, os padrões de hereditariedade verificados
experimentalmente por ele em plantas são verificáveis e falseáveis, e seu trabalho serviu como base para o que
viria a ser posteriormente a Genética moderna.
Muitas vezes, quando cientistas se depararam com padrões de fenômenos que podiam observar, mas cujas
causas eram desconhecidas, foram atribuídos significados místicos e religiosos para estes fenômenos. Quando
isso acontece, estamos saindo do campo da ciência. Por exemplo, se eu observo que qualquer barra de ferro
dilata sempre proporcionalmente ao seu comprimento inicial e à sua variação de temperatura, eu posso fazer
uma afirmação falseável acerca deste fenômeno (se alguém quiser testar minha afirmação, basta aquecer uma
barra de ferro em um laboratório com condições controladas e verificar se a minha afirmação se sustenta).
Contudo, se eu afirmar que a dilatação se dá por intervenção de um deus do calor que interveio em meu
laboratório, esta afirmação não é falseável (não posso provar a existência do deus do calor nem sua presença
no meu laboratório, e, portanto, não posso provar que esta foi a causa da dilatação da barra de ferro).
Além disso, o fato de eu não provar a não-existência do deus do calor não implica na existência do deus do
calor. Cabe a quem fez a afirmação de que tal deus existia a comprovação do que está dizendo.
Analogamente, quando são compartilhadas notícias falsas (“fake news”) com afirmações mirabolantes nas
redes sociais, cabe a quem fez as afirmações comprovar que o que está dizendo é verdade. O grande problema
destes compartilhamentos é que as notícias costumam envolver um grande peso emocional e, muitas vezes,
fazem com que os leitores se sintam ameaçados por um oponente político que está supostamente prejudicando
sua vida, sua família e seu senso de sagrado. É natural que fiquemos impressionados com ideias fortes e
emotivas, mas cabe a nós verificar se as pessoas que as estão afirmando (e as que estão compartilhando, já que
compartilhar é uma forma de reafirmar) verificaram ou comprovaram tudo que estão alegando, ou se tratasse
apenas de ideias fantasiosas que parecem ser verdadeiras apenas por possuir um vínculo com uma parte da
realidade que já conhecemos ou porque elas intuitivamente fariam sentidos.
Muitas ideias científicas se iniciam de forma intuitiva, com um vínculo com a realidade já conhecida, como
foi o caso das Leis de Mendel e de muitas outras, como a Teoria da Relatividade do Einstein. Mas as intuições
isoladamente não constituem por si só o pensamento científico, e não cabe à ciência fornecer explicações para
as causas de todos os fenômenos se estas causas não puderem ser estudadas de maneira criteriosa.
Trata-se de um trabalho colaborativo de longo prazo, que tem compromisso com a consistência, e não com a
explicação de todas as verdades, e cujos paradigmas evoluem conforme a tecnologia se desenvolve e conforme
são encontradas novas relações entre diferentes áreas dentro da ciência.
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É a sua fez de combatera a “fake news”! Elabore
uma estratégia para combater a fake news na sua
casa, na sua rua e no seu bairro.
Veja o exemplo:
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Semana 4
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Extraído do site: https://www.comciencia.br/falsa-ciencia-e-pos-ciencia/
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TEMA: Comunicação e Divulgação Científica
EIXO ESTRUTURANTE: Investigação Científica
HABILIDADES: Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências
Gerais da BNCC
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade
e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências
para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e
compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade,
solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor
soluções para problemas diversos.
Habilidades Específicas
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Divulgação Científica
RECAPITULANDO
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Semana 3: O que é o método científico e por que ele é o maior inimigo das fake news?
• correlacionar fenômenos com suas causas e consequências, a fim de se compreender como o mundo
funciona;
• Evolução de modelos termodinâmicos ao longo dos anos;
• Quanto mais suporte teórico e experimental uma teoria científica tem, maior sua credibilidade;
• Falseabilidade: quanto uma afirmação ou teoria permitem que sejam realizadas investigações que as
refutem;
• Aos fenômenos de causas desconhecidas, foram atribuídos significados místicos e religiosos para estes
fenômenos;
• O grande problema destes compartilhamentos é que as notícias costumam envolver um grande peso
emocional;
• As intuições isoladamente não constituem por si só o pensamento científico;
• A ciência é um trabalho colaborativo de longo prazo, que tem compromisso com a consistência, e não com
a explicação de todas as verdades, e cujos paradigmas evoluem conforme a tecnologia se desenvolve e
conforme são encontradas novas relações entre diferentes áreas.
Viu que legal! Dentro destas caixas temos as ideias principais de cada texto. Fácil para estudar, não é!
EXERCÍCIOS:
a) Aquilo que não tem possibilidade de verificação deve ser retirado do saber científico, como, os enunciados
metafísicos.
b) A Física era o modelo que eles propunham para todos os enunciados científicos, ou seja, só aquilo que foi
dito a partir de observações poderia ser considerado verdadeiro.
c) Os enunciados que não pudessem ser examinados a partir da verificação empírica não tinham significação
e, portanto, deveriam ser desconsiderados da ciência.
d) A verificação pode ser feita por meio da aplicação da lógica para saber se há coerência no enunciado.
2) 8Indique quais das afirmações abaixo podem ser consideradas verdadeiras ou falsas a partir do critério de
verificabilidade e quais devem ser desconsideradas do saber científico para os pensadores do Círculo de
Viena:
3)9 A primeira vacina foi criada no século XVIII por Edward Jenner e garantia proteção contra a varíola. O
princípio utilizado nessa época é o mesmo utilizado nos dias atuais e baseia-se:
7
Extraído de: https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-filosofia/exercicios-sobre-karl-popper.htm
Acesso em: 13/03/2021
8
Extraído de: https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-filosofia/exercicios-sobre-karl-popper.htm
Acesso em: 13/03/2021
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Extraído de: https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-biologia/exercicios-sobre-vacinas-
soros.htm Acesso em: 13/03/2021
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( ) elas apelam para o emocional das pessoas.
( ) elas são curtas e de fácil entendimento.
( ) elas parecem ser verdadeiras.
5) O termo “fake news”, emprestado da língua inglesa, tem sido muito usado para fazer referência a notícias
não confiáveis e de rápida repercussão nos meios digitais. Em relação às ideias apresentadas no texto sobre
esse assunto, assinale a alternativa correta.
A) O costume de espalhar rumores mentirosos sobre as pessoas é muito antigo, nascido com a invenção da
escrita, e recriminado desde sempre, a exemplo dos textos escritos sobre a mitologia clássica por autores como
Virgílio e Platão.
B) A divulgação de notícias que misturam indiferentemente mentiras e verdades para influenciar eleições e
prejudicar inimigos políticos foi uma prática comum ao longo da história da humanidade e, tão necessária, que
chegou a se tornar uma profissão.
C) Os antigos rumores e as atuais “fake news”, apesar de terem como fundamento a mistura de realidade e
ficção a serviço da difamação, são bastante diferentes no modo de divulgação: sendo invenção restrita ao
mundo tecnológico da Internet, as “fake news” se propagam com rapidez e dificilmente são identificadas.
D) A meia‐verdade pode ser mais perniciosa que uma mentira completa, justamente porque é composta
indiferentemente de verdade e ficção, que o leitor aceita com facilidade em vez de pesquisar os
fundamentos da notícia.
E) As “fake news” são notícias divulgadas na Internet cujo conteúdo falso tem 70% a mais de probabilidade
de ser detectado que o das notícias factuais, em acordo com pesquisas atualizadas.
Semana 5
16
Olá!!!!
Como estão?
Até aqui foi possível perceber a importância do Método Científico e por que precisamos combater as FAKE
NEWS.
Nesta semana vocês são os autores. Calma… Eu vou explicar.
Vocês irão CRIARRRRRRRR. Como assim? Assim. Vocês a partir de agora são os AGENTES de
COMBATE A FAKE NEWS
Eu vou guiar vocês nesta aventura. Todos prontos?
1ª Etapa: Narre um acontecimento sobre uma notícia falsa que prejudicou alguém que você conhece. Seja
rico nos detalhes.
2ª Etapa: Elabore uma cartilha para evitar que outras pessoas sejam prejudicadas pela mesma Fake News
que você descreveu acima.
4ª Etapa: Por que pessoas boas espalham informações ruins? Explore o conceito de “viés de confirmação”
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Semana 6
Os conhecimentos científicos geralmente não têm uma linguagem de fácil assimilação pela população como
um todo. Os termos usados são técnicos, a linguagem é formal e há utilização de conceitos científicos
complexos.
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Este conteúdo foi extraído na integra do livro Da escola para o Aluno – Projeto Integradores
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Etapas do Fazer Científico
Após seguir rigorosamente as etapas do método científico
Produzir um artigo científico
Publicar em uma revista especializada
Comunicação entre os pares
Aceitação entre os pares
Após publicação nas revistas especializadas
Agências de Notícias e jornalistas especializados elaboram texto
para informar a sociedade
Estratégias de divulgação científica se tornaram um tema comum nas discussões entre pesquisadores.
Mas hoje em dia não basta mais apenas marcar presença nos jornais, revistas e televisão. É nas mídias digitais
que as pessoas têm buscado informação, sobretudo as mais jovens, que podem encontrar conteúdos relevantes,
mas também estão expostas a mentiras que alimentam o descrédito à ciência. Foi pensando nisso que o Instituto
de Física Gleb Watagin (IFGW) ofereceu neste semestre a disciplina eletiva “Tópicos de Física Aplicada:
Divulgação Social nas Novas Mídias”. A iniciativa foi de Leandro Tessler, professor do instituto, que convidou
Átila Iamarino para ministrar as aulas como Professor Especialista Visitante em graduação. Ele foi um dos
professores selecionados na modalidade pela Pró-Reitoria de Graduação da Unicamp.
A escolha não poderia ser mais adequada: além de ser doutor em microbiologia pela Universidade de
São Paulo (USP) é um dos apresentadores do Nerdologia, um dos maiores canais de ciência [...]. No total, 40
alunos da universidade participaram da disciplina, a maioria do curso de Física, mas alguns também de outras
áreas que trabalham com a divulgação científica. Ao longo do curso, Átila compartilhou com os estudantes sua
experiência em produzir vídeos [...], ensinando como a plataforma funciona do ponto de vista de um criador
de conteúdos, além de discutir com eles as principais dificuldades em se comunicar com públicos que estão
fora da universidade.
“Tem duas grandes dificuldades. A primeira, mais evidente, é a dificuldade de se comunicar de outra
forma
que não a escrita. Nossa formação inteira é para o meio escrito. A gente passa no vestibular fazendo redação,
na graduação tem que entregar trabalhos escritos, nos pós também são trabalhos escritos, depois uma tese.
Então sempre se exercita a escrita e uma escrita formal. Mas o principal meio em que as pessoas estão
consumindo notícias e também ciência é o vídeo. A segunda é com as mídias sociais, isso também é muito
pouco tratado. As pessoas até consomem informação nelas, mas não sabem usar de uma forma crítica ou não
sabem como elas funcionam por trás desse consumo”, explica Átila.
[...] também ressaltou a importância de incluir os cientistas nas mídias digitais. Para ele, ainda é comum que
pesquisadores se apoiem apenas nos meios de comunicação tradicionais. Mas a realidade já é bem diferente.
“A TV não coloca alguém falando que as pessoas não devem se vacinar, ou que a Terra é plana. As mídias
tradicionais respeitam o consenso científico em grande parte das vezes. As mídias sociais promovem esse tipo
de conteúdo, e promovem acima da informação correta. É mais fácil uma notícia falsa se espalhar. Esses são
os meios em que o descrédito da ciência acontece, mas os cientistas não entendem isso, não se relacionam e
não buscam se comunicar nesses meios”, comenta Átila [...].
[...] Para colocar em prática as habilidades e estratégias de comunicação ensinadas por Átila, os estudantes
produziram também vídeos sobre temas científicos que consideram interessantes. O grupo da Agnes Simões e
de Joelson Silva escolheu falar sobre mineração de asteroides, um novo assunto que vem ganhando
popularidade nas mídias digitais, mas muita gente não tem conhecimento sobre o tema, ou está consumindo e
compartilhando informações erradas.
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Aluno do 2o ano de Engenharia Física, Joelson acredita que saber produzir um conteúdo que seja
acessível a mais pessoas pode aproximar a ciência da comunidade, criando uma ponte com quem não está
dentro do universo acadêmico. “A gente está em uma sociedade em que existe muita disseminação de fake
news, muita gente que acha que, por ter acesso a informação, tem conhecimento. Mas informação não é
conhecimento. Então a divulgação científica cria essa ponte, desperta interesse, traz pessoas que não teriam
acesso formal à universidade [...].
Agnes também vê a disciplina como uma oportunidade de os alunos pensarem de que forma estão se
comunicando com as pessoas. Bacharel em Química, a estudante está complementando a formação com a
licenciatura na área. “Eu achei legal toda a discussão do começo da disciplina: quais são as métricas, o que
influencia na visualização de um vídeo, qual o público mais atingido, como você faz para chegar nas pessoas.
Essas coisas ajudaram não só na produção do vídeo, mas em como a gente também conversa com as pessoas.
Acho que dentro da universidade a gente sabe que tem conhecimento, e de fato temos, mas temos dificuldade
de passar esse conhecimento para as pessoas”, afirma Agnes.
MATEUS, F. Estudantes aprendem com Youtube a divulgar ciência nas mídias digitais. Universidade Estadual de Campinas, 13 dez. 2019.
Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2019/12/13/estudantes-aprendem-com-youtuber-divulgar-ciencia-nas-midias-digitais.
Acesso em: 18 dez. 2019.
EXERCÍCIOS:
1) Como a ciência pode ser divulgada de forma eficiente? *Não esqueça de explorar todas as possibilidades!
*
3) Como os conhecimentos científicos poderiam contribuir para uma educação melhor em Ciências da
Natureza?
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Referências: GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Da escola para o mundo: Projetos
integradores – Ciências da Natureza e suas tecnologias. In projeto 3 – Comunicação e Divulgação Científica.
Vol. Único, 1ª ed. – SP. Ática, 2020 p. 93 – 97
SUPERINTERESSANTE
Disponível em: https://super.abril.com.br/
MUNDO ESTRANHO
Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/
GALILEU
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/
Semana 7
21
Você já leu um texto de divulgação científica?
“Levitação Acústica”11
Suspensão de objetos por meio do som é desafio da tese de doutorado de pesquisadora
da UFU
A ficção científica e as histórias de fantasia já obstáculo para aplicação dessa técnica”, explica. Ou
nos deram diferentes vislumbres do que seria se seja: embora a ideia de “sair levitando coisas por aí”
deslocar por aí em objetos que flutuam ou levitam no pareça muito sedutora, a proposta envolve pesquisa
ar. Carros flutuantes em Os Jetsons, o desejado teórica e extensos estudos numéricos.
hoverboard de De volta para o futuro II ou as Uma das referências mundiais na área é o
vassouras voadoras de Harry Potter são exemplos professor Izhak Bucher, do Instituto Technion, em
conhecidos que povoam nosso imaginário de uma Israel. “Já havia lido vários artigos dele sobre
utopia mágica ou futurista. Não é que, na levitação acústica de campo próximo e tentava
Universidade Federal de Uberlândia (UFU), bem ali reproduzir uma de suas simulações, mas com
no Triângulo Mineiro, uma pesquisadora do dificuldades. Resolvi enviar um e-mail com
programa de pós-graduação em Engenharia perguntas, e jamais achei que ele fosse responder”,
Mecânica dedica-se a transformar essa ideia em lembra Zuffi.
realidade – e com ciência? No então, Bucher respondeu! E os professores
Geisa Zuffi estuda a técnica de levitação Valder Steffen Jr. e Aldemir Cavalini Jr.,
acústica de campo próximo. Por meio de uma orientadores de Geisa, acharam que seria uma ótima
corrente elétrica, a pesquisadora – também graduada oportunidade para que ela concorresse ao edital do
e mestre em Engenharia Mecânica pela UFU – Programa Institucional de Internacionalização da
consegue vibrar pastilhas piezelétricas (uma espécie Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
de sensor, capaz de detectar toques e vibrações) Nível Superior (PrInt/Capes) da UFU, com o
presentes em um transdutor, de modo a causar objetivo de ir a Israel aprender mais sobre a técnica
aumento da pressão do ar localizado entre o de levitação acústica de campo próximo e trabalhar
transdutor e o objeto a ser levitado. com o professor Izhak Bucher e sua equipe.
A pressurização faz com que seja criada uma
força de sustentação. “A levitação acústica pode ser Das simulações à prática
definida como o ato de fazer objetos ou substâncias
levitarem a partir do uso de ondas ultrassônicas. Isso Antes de chegar ao instituto israelense, a
pode ser feito segundo duas técnicas: ondas planas pesquisadora havia reproduzido resultados obtidos
ou campo próximo”, explica. A técnica consiste em por Bucher e feito a análise de incertezas dos
acionar uma superfície em frequência ultrassônica modelos, com placa fixa ou livre, para levitar. Já em
(acima de 20 kHz), para que o ar em contato com a Israel, realizaram-se testes que levitaram de fios de
superfície, e imediatamente acima dela, seja cabelo a uma pequena peça de vidro.
pressurizado. Durante os seis meses em que esteve no
A levitação acústica lhe foi apresentada pelo Instituto Technion, Zuffi desenvolveu toda a parte
professor Aldemir Aparecido Cavallini Junior, que, experimental ao lado do professor Bucher, que
hoje, é seu coorientador no doutorado. “Achei trabalhava no projeto de desenvolvimento de um
sensacional e um ‘baita’ desafio. Imagine você sair sistema capaz de levitar grandes objetos. O objetivo?
por aí levitando coisas?! [risos] Naquele momento, Levantar um televisor de LCD, de,
não tive dúvidas de que queria trabalhar com o aproximadamente, 32 polegadas. O palpite era de
tema”, conta, ao destacar que, hoje, é possível levitar que, se pusessem ranhuras na superfície de um
objetos de diferentes formas e tamanhos, mas com transdutor – dispositivo usado em conversão de
limitação de peso. energia de uma natureza para outra –, o desempenho
“Por enquanto, só é possível a levitação de do sistema melhoraria.
pequenas cargas, na ordem de centenas de gramas. A equipe realizou testes para o transdutor com
Acredito que, na atualidade, este seja o principal e sem ranhuras, levando em consideração a altura do
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Texto extraído da Revista Minas Faz Ciência. Disponível em< https://minasfazciencia.com.br/wp-content/uploads/2020/09/MFC_83_FINAL.pdf>
Acesso em: 14/03/2021
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objeto levitado e sua capacidade de carga. Ao sistema, forneceu-se, primeiramente, descarga de nove
volts. Depois, a intensidade decresceu, até chegar a cinco volts, em ambos os sistemas: com e sem ranhuras.
Também foram adicionados pesos para testar o limite dos sistemas. Nesta fase prática da pesquisa, o
objetivo era averiguar o comportamento dos resultados numéricos fora das simulações. “Só com essa etapa,
podemos dizer se as simulações numéricas modelam mesmo o fenômeno estudado, e se o modelo numérico
condiz com a realidade. Outra função é produzir a levitação em si, para, de fato, provarmos que somos capazes
de levitar algo, e que tudo não fica apenas no campo teórico”, detalha a pesquisadora.
A partir dos experimentos, surgem, ainda, ideias para futuros trabalhos, já que, ali, observam-se
limitações da técnica e/ou necessidades de aprimoramento, para que seja possível uma aplicação prática na
indústria ou no dia a dia das pessoas.
Além das aplicações que povoam nosso imaginário, geralmente relacionadas ao transporte e ao
deslocamento de veículos de um local a outro, Geisa Zuffi cita outras aplicações possíveis para a técnica de
levitação acústica: “Podemos citar mancais que levantam eixos com levitação acústica (mancais acústicos),
manipulação de medicamentos e componentes eletrônicos que não podem sofrer contaminação por contato.
Poderíamos imaginar uma linha de produção inteira operando sem contato de humanos com objetos ou peças”.
O processo de manipulação pela levitação também pode servir, por exemplo, para outras substâncias
instáveis, com risco de explosão. Entretanto, pesquisas levam tempo e precisam de investimento e dedicação
contínuos, de modo que muitas dessas aplicações ainda não são realidade, ou estão longe de ser: “Temos bons
cientistas trabalhando com essa técnica no Brasil e no mundo, mas não saberia dizer quanto tempo levará para
as aplicações acontecerem”, pondera.
A tese de Zuffi está na fase experimental de testes. Os próximos passos tratarão de comparar resultados
experimentais com numéricos, e de aperfeiçoar a parte experimental, para implementação em trabalhos futuros.
A pesquisa é financiada pela Capes e será concluída até março de 2021.
Calma…
Vamos passo a passo
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Referências: FAPEMIG. Revista Minas Faz Ciência. Disponível em
<https://minasfazciencia.com.br/revista/edicao-83/>. Acesso em 14/03/2021.
Semana 8
O objetivo das atividades propostas neste bimestre foi estimular o desenvolvimento do letramento científico, a
originalidade da produção textual e a operação de conceitos em Ciências da Natureza. Além de reconhecer as
notícias falsas, boatos, pseudociências e informações incorretas. É necessário também saber fazer uso das mídias
digitais para desenvolver o processo de aprendizagem e produção textual. O exercício de pesquisa e escrita
colabora para o espírito crítico e traz motivação para o desenvolvimento pessoal
Refletindo sobre tudo que foi explorado neste bimestre, para essa semana vamos refletir…
1) Que estratégias podem ser utilizadas para difundir os conhecimentos científicos na sociedade?
(enumere pelo menos 4)
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2) Leia novamente o artigo científico postado na semana 7. Agora se imagine o escritor. Quais
estratégias de escrita você mudaria no texto para aumentar o interesse e a participação de discussões
sobre temas científicos?
3) Agora é hora de você refletir sobre o que aprendeu ao longo do bimestre. Leia com atenção cada
afirmativa e escolha a opção que melhor representa a sua compreensão de cada uma delas:
Parabéns!
Chegamos ao fim deste Plano de Estudo. Esperamos que tenha relembrado os conteúdos e alcançado as
habilidades. Agora você está pronto(a) para uma nova etapa na sua jornada de aprendizado. Até o
próximo PET!
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