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CAMPO ELÉTRICO E POTENCIAL ELÉTRICO

1. (Ita 2019) Na figura mostra-se o valor do potencial elétrico para diferentes pontos
P(50V), Q(60 V), R(130 V) e S(120 V) situados no plano xy. Considere o campo elétrico uniforme
nessa região e o comprimento dos segmentos OP, OQ, OR e OS igual a 5,0 m. Pode-se afirmar que
a magnitude do campo elétrico é igual a

a) 12,0 V m.
b) 8,0 V m.
c) 6,0 V m.
d) 10,0 V m.
e) 16,0 V m.

2. (Eear 2019) Considere as seguintes afirmações a respeito de uma esfera homogênea


carregada em equilíbrio eletrostático:

I. As cargas elétricas se distribuem pela superfície da esfera, independentemente de seu sinal.


II. Na superfície dessa esfera o campo elétrico é nulo.
III. Na superfície dessa esfera o campo elétrico é normal à superfície e no seu interior ele é
nulo.
IV. A diferença de potencial elétrico entre dois pontos quaisquer da sua superfície é nula.

A respeito dessas afirmações, pode-se dizer que:


a) Todas estão corretas
b) Apenas I está correta
c) I, III e IV estão corretas
d) II, III e IV estão corretas

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Na(s) questão(ões) a seguir, quando necessário, use:

- Aceleração da gravidade: g  10 m s2 ;
- sen 19  cos 71  0,3;
- sen 71  cos 19  0,9;

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- Velocidade da luz no vácuo: c  3,0  108 m s;


- Constante de Planck: h  6,6  1034 J  s;
- 1 eV  1,6  1019 J;
- Potencial elétrico no infinito: zero.

3. (Epcar (Afa) 2018) RAIOS CAUSAM 130 MORTES POR ANO NO BRASIL; SAIBA COMO
PREVENIR

Começou a temporada de raios e o Brasil é o lugar onde eles mais caem no mundo.
Os raios são fenômenos da natureza impressionantes, mas causam mortes e prejuízos. Todos os
anos morrem em média 130 pessoas no país atingidas por essas descargas elétricas. (...)
(...) Segundo as pesquisas feitas pelo grupo de eletricidade atmosférica do INPE, o número de
mortes por raios é maior do que por deslizamentos e enchentes. E é na primavera e no verão,
época com mais tempestades, que a preocupação aumenta (...)

Disponível em: ww1.g1.globo.com/bom-dia-brasil. Acesso em:16 fev.2017.

Como se pode verificar na notícia acima, os raios causam mortes e, além disso, constantemente
há outros prejuízos ligados a eles: destruição de linhas de transmissão de energia e telefonia,
incêndios florestais, dentre outros.
As nuvens se eletrizam devido às partículas de gelo que começam a descer muito rapidamente,
criando correntes de ar bastante bruscas, o que provoca fricção entre gotas de água e de gelo,
responsável pela formação e, consequentemente, a acumulação de eletricidade estática.
Quando se acumula carga elétrica negativa demasiadamente na zona inferior da nuvem (este é
o caso mais comum) ocorre uma descarga elétrica em direção ao solo (que por indução
eletrostática adquiriu cargas positivas).

Considere que a base de uma nuvem de tempestade, eletricamente carregada com carga de
módulo igual a 2,0  102 C, situa-se a 500 m acima do solo. O ar mantém-se isolante até que o
campo elétrico entre a base da nuvem e o solo atinja o valor de 5,00  106 V m.

Nesse instante a nuvem se descarrega por meio de um raio que dura 0,10 s. Considerando que o
campo elétrico na região onde ocorreu o raio seja uniforme, a energia liberada neste raio é, em
joules, igual a
a) 5,00  108
b) 4,00  1010
c) 2,50  1011
d) 1,50  1015

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4. (Epcar (Afa) 2018) Três cargas elétricas pontuais, q1, q2 e q3 , estão fixas de tal forma que os
segmentos de reta que unem cada par de carga formam um triângulo equilátero com o plano
na vertical, conforme ilustra a figura a seguir.

M é o ponto médio do segmento que une q2 e q3 . A carga elétrica q2 é positiva e igual a Q,


enquanto que q1 e q são desconhecidas.Verifica-se que o vetor campo elétrico E no ponto M,
gerado por estas três cargas, forma com o lado que une q2 e q3 um ângulo θ de 19 e está
apontado para baixo.

Sabendo-se, ainda, que a força elétrica de interação entre as cargas q1 e q2 é menor que a força
elétrica entre q2 e q3 , é correto afirmar que
a) o potencial elétrico gerado por estas três cargas no ponto M pode ser nulo.
b) o potencial elétrico gerado por estas três cargas no ponto M é positivo.
c) o trabalho realizado pela força aplicada por um agente externo para levar uma carga de
prova positiva do ponto M até o infinito, com velocidade constante, é motor.
d) a soma algébrica entre as cargas q1 e q2 é menor do que Q.

5. (Espcex (Aman) 2017) Uma partícula de carga q e massa 106 kg foi colocada num ponto
próximo à superfície da Terra onde existe um campo elétrico uniforme, vertical e ascendente
de intensidade E  105 N C.

Sabendo que a partícula está em equilíbrio, considerando a intensidade da aceleração da


gravidade g  10 m s2 , o valor da carga q e o seu sinal são respectivamente:
a) 103 μC, negativa

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b) 105 μC, positiva


c) 105 μC, negativa
d) 104 μC, positiva
e) 104 μC, negativa

6. (Efomm 2016) Em um experimento de Millikan (determinação da carga do elétron com gotas


de óleo), sabe-se que cada gota tem uma massa de 1,60 pg e possui uma carga excedente de
quatro elétrons. Suponha que as gotas são mantidas em repouso entre as duas placas
horizontais separadas de 1,8 cm. A diferença de potencial entre as placas deve ser, em volts,
igual a

Dados: carga elementar e  1,60  1019 C;


1pg  1012 g; g  10m s2
a) 45,0
b) 90,0
c) 250
d) 450
e) 600

7. (Eear 2016) São dadas duas cargas, conforme a figura:

Considerando E1 o módulo do campo elétrico devido à carga Q1, E2 o módulo do campo elétrico
devido à carga Q2 , V1 o potencial elétrico devido à carga Q1 e V2 o potencial elétrico devido à
carga Q2 . Considere Ep o campo elétrico e Vp o potencial resultantes no ponto P.

Julgue as expressões abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) Ep  E1  E2

( ) Vp  V1  V2

( ) Ep  E1  E2

( ) Vp  V1  V2

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Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


a) V – V – F – F
b) V – F – F – V
c) F – F – V – V
d) F – V – V – F

8. (Ime 2016)

Um canhão movimenta-se com velocidade constante ao longo do eixo Y de um sistema de


coordenadas e dispara continuamente um feixe de elétrons com vetor velocidade inicial
constante e paralelo ao eixo X. Ao deixar o canhão, o feixe de elétrons passa a sofrer
exclusivamente a ação do campo elétrico indicado nas duas situações das figuras.

a) Na situação 1, sabendo que, em t  0, o canhão está em y  y0 , determine a equação da curva


de y em função de x e t do feixe de elétrons que é observada momentaneamente no
instante t, resultante do disparo contínuo de elétrons.
b) Na situação 1, determine a máxima coordenada y da curva observada no instante t.
c) Repita o item (a) para o campo elétrico em conformidade com a situação 2, determinando a
equação da curva de x em função de y e t.

Dados:
- módulo do campo elétrico do plano XY : E;
- massa do elétron: m;
- carga do elétron: q;
- velocidade escalar do canhão e velocidade de saída do feixe: v.

9. (Espcex (Aman) 2016) Uma pequena esfera de massa M igual a 0,1 kg e carga elétrica
q  1,5 μ C está, em equilíbrio estático, no interior de um campo elétrico uniforme gerado por
duas placas paralelas verticais carregadas com cargas elétricas de sinais opostos. A esfera está
suspensa por um fio isolante preso a uma das placas conforme o desenho abaixo. A
intensidade, a direção e o sentido do campo elétrico são, respectivamente,

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Dados: cos θ  0,8 e sen θ  0,6

intensidade da aceleração da gravidade


g  10 m / s2

a) 5  105 N / C, horizontal, da direita para a esquerda.


b) 5  105 N / C, horizontal, da esquerda para a direita.
c) 9  105 N / C, horizontal, da esquerda para a direita.
d) 9  105 N / C, horizontal, da direita para a esquerda.
e) 5  105 N / C, vertical, de baixo para cima.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Se necessário, use
aceleração da gravidade: g  10 m / s2
densidade da água: d  1,0 kg / L
calor específico da água: c  1 cal / g C
1 cal  4 J
constante eletrostática: k  9 ,0  109 N  m2 / C2
constante universal dos gases perfeitos: R  8 J / mol  K

10. (Epcar (Afa) 2016) Uma partícula de massa m e carga elétrica  q é lançada com um ângulo
θ em relação ao eixo x, com velocidade igual a v 0 , numa região onde atuam um campo elétrico
E e um campo gravitacional g, ambos uniformes e constantes, conforme indicado na figura
abaixo.

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Desprezando interações de quaisquer outras naturezas com essa partícula, o gráfico que
melhor representa a variação de sua energia potencial (  Ep ) em função da distância (d)
percorrida na direção do eixo x, é

a)

b)

c)

d)

11. (Esc. Naval 2015) Analise a figura abaixo.

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Duas cargas puntiformes desconhecidas (Q0 , Q1) estão fixas em pontos distantes, d0 e d1, do
ponto P, localizado sobre a reta que une as cargas (ver figura). Supondo que, se um elétron é
cuidadosamente colocado em P e liberado do repouso, ele se desloca para direita (no sentida
da carga Q1), sendo assim, pode-se afirma que, se Q0 e Q1
a) são positivas, então d1  d0 .
b) são negativas, então d0  d1.
c) têm sinais contrários, Q1 é a carga negativa.
d) têm sinais contrários, Q0 é a carga positiva.
e) têm o mesmo sinal, o campo elétrico resultante em P aponta para a esquerda.

12. (Esc. Naval 2014) Observe as figuras a seguir.

As figuras acima mostram um pêndulo simples formado por uma pequena esfera de massa m e
carga elétrica positiva q. O pêndulo é posto para oscilar, com pequena amplitude, entre as
placas paralelas de um capacitor plano a vácuo. A esfera é suspensa por um fio fino, isolante e
inextensível de comprimento L. Na figura 1, o capacitor está descarregado e o pêndulo oscila
com um período T1. Na figura 2, o capacitor está carregado, gerando em seu interior um campo
elétrico constante de intensidade E, e observa-se que o pêndulo oscila com um período T2.
Sabendo-se que a aceleração da gravidade é g, qual é a expressão da razão entre os quadrados
dos períodos, (T1 T 2)2 ?
a) 1  qE
mg

b) 1  qE
mg
qE
c) L
mgL
qE
d) L
mgL
qE
e) 1 
mgL

13. (Ita 2010)

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Uma esfera condutora de raio R possui no seu interior duas cavidades esféricas, de raio a e b,
respectivamente, conforme mostra a figura. No centro de uma cavidade há uma carga puntual
qa e no centro da outra, uma carga também puntual qb,cada qual distando do centro da esfera
condutora de x e y, respectivamente. E correto afirmar que
a) a força entre as cargas qa e qb é k0qaqb/(x2 + y2 – 2xy cos è).
b) a força entre as cargas qa e qb é nula.
c) não é possível determinar a força entre as cargas, pois não há dados suficientes.
d) se nas proximidades do condutor houvesse uma terceira carga, qc, esta não sentiria força
alguma.
e) se nas proximidades do condutor houvesse uma terceira carga, qc, a força entre qa e qb seria
alterada.

14. (Ita 2009) Uma partícula carregada negativamente está se movendo na direção +x quando
entra em um campo elétrico uniforme atuando nessa mesma direção e sentido. Considerando
que sua posição em t = 0 s é x = 0 m, qual gráfico representa melhor a posição da partícula
como função do tempo durante o primeiro segundo?

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15. (Ita 2007) Duas cargas pontuais +q e ãq, de massas iguais m, encontram-se inicialmente na
origem de um sistema cartesiano xy e caem devido ao próprio peso a partir do repouso, bem
como devido à ação de um campo elétrico horizontal e uniforme E, conforme mostra a figura.
Por simplicidade, despreze a força coulombiana atrativa entre as cargas e determine o trabalho
realizado pela força peso sobre as cargas ao se encontrarem separadas entre si por uma
distância horizontal d.

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16. (Ita 2013) Um próton em repouso é abandonado do eletrodo positivo de um capacitor de


placas paralelas submetidas a uma diferença de potencial ε  1000 V e espaçadas entre si de
d  1 mm, conforme a figura. A seguir, ele passa através de um pequeno orifício no segundo
eletrodo para uma região de campo magnético uniforme de módulo B  1,0 T. Faça um gráfico da
energia cinética do próton em função do comprimento de sua trajetória até o instante em que
a sua velocidade torna-se paralela às placas do capacitor. Apresente detalhadamente seus
cálculos.

17. (Ita 2013) Duas placas condutoras de raio R e separadas por uma distância d R são
polarizadas com uma diferença de potencial V por meio de uma bateria. Suponha sejam
uniformes a densidade superficial de carga nas placas e o campo elétrico gerado no vácuo entre
elas. Um pequeno disco fino, condutor, de massa m e raio r, é colocado no centro da placa
inferior. Com o sistema sob a ação da gravidade g, determine, em função dos parâmetros
dados, a diferença de potencial mínima fornecida pela bateria para que o disco se desloque ao
longo do campo elétrico na direção da placa superior.

18. (Ita 2014) Considere as afirmações a seguir:

I. Em equilíbrio eletrostático, uma superfície metálica é equipotencial.


II. Um objeto eletrostaticamente carregado induz uma carga uniformemente distribuída numa
superfície metálica próxima quando em equilíbrio eletrostático.
III. Uma carga negativa desloca-se da região de maior para a de menor potencial elétrico.
IV. É nulo o trabalho para se deslocar uma carga teste do infinito até o ponto médio entre duas
cargas pontuais de mesmo módulo e sinais opostos.

Destas afirmações, é (são) correta(s) somente


a) I e II.
b) I, II e III.
c) I, II e IV.
d) I e IV.

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e) III.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[D]

Cálculo das componentes do campo elétrico através da equação U  Ed:


UR  UP  E x   xP  xR 
130  50  E x  5   5  
80  E x  10
Ex  8 V m

US  UQ  E y   yQ  yS 
120  60  E y  5   5  
60  E y  10
Ey  6 V m

Logo, o módulo do campo elétrico resultante será:


E  Ex2  Ey2

E  82  62
 E  10 V m

Resposta da questão 2:
[C]

[I] Verdadeira. Uma esfera homogênea carregada em equilíbrio eletrostático tem as suas cargas
elétricas distribuídas pela sua superfície.
[II] Falsa. O campo elétrico é nulo em pontos no infinito e no interior da esfera, não na sua
superfície.
[III] Verdadeira. Descrição correta no item.
[IV] Verdadeira. Como a superfície da esfera é uma equipotencial, a d.d.p. é nula.

Resposta da questão 3:
[C]

qV qEd
E 
2 2
2  102  5  106  500
E
2
 E  2,5  1011 J

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Resposta da questão 4:
ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

A interação entre q2 e q3 apenas afeta o campo elétrico na direção paralela a q2q3 . Como o
vetor campo elétrico resultante é deslocado para o interior do triângulo, q1 deve ser negativo.
Dado que q2  Q  0, devemos ter que:
q1  q2  q2  q1  q2  Q (I)

F12  F23  q1  q3 (II)

Sendo E1 e E23 os campos elétricos devidos respectivamente às cargas q1 e q2 e q3, temos:


E
sen19  1  E1  0,3E
E
E23
cos19   E23  0,9E
E

Logo: E23  3E1 (III)

Se q3  0, e sendo o lado do triângulo, de (III) vem:


E2  E3  3E1
k q2 k q3 k q1 kQ k q3 k q1
 3   3 
   
2 2 2 2 2 2
d2 d3 d1  3 
2 2  2 


4k
2 
Q  q3 
4k

q1  Q  q1  q3
2

Dado (II), este resultado é impossível, pois Q  0.

Se q3  0, de (III) vem:
E2  E3  3E1
k q2 k q3 k q1 kQ k q3 k q1
 3   3 
   
2 2 2 2 2 2
d2 d3 d1  3 
2 2  2 


4k
2 
Q  q3 
4k

q1  Q  q1  q3
2

Desta forma, temos Q  0.


Portanto, para o sistema ser possível, devemos ter q3  0.

Potencial elétrico no ponto M:

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kq1 kq2 kq3 kq1 kQ kq3


VM  V1  V2  V3      
d1 d2 d3 3
2 2 2
2k  q1 
VM    Q  q3  (IV)
 3 

q1
Por (II):  q3  0  VM  0. (V)
3

Por (I) e (V), temos que as alternativas [B] e [D] são corretas. Sendo assim, a questão deve ser
anulada.

Resposta da questão 5:
[D]

A partícula está em equilíbrio sob ação de duas forças: a força elétrica Fel , provocada pelo
campo E; e a força peso W.
Para que Fel equilibre W, é necessário que seja vertical e ascendente, conforme a figura.
Assim, Fel e E possuem mesmo sentido, do que se conclui que q  0.
Do equilíbrio das forças, tem-se que:
mg
Fel  W  qE  mg  q  (1)
E

Substituindo-se os valores numéricos em (1), tem-se que:


106  10
q  1010 C
5
10

Convertendo-se o valor para μC, tem-se:


106 μC
q  1010 C   104 μC
1C

Resposta da questão 6:
[D]

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Para as gotas em repouso, temos a força resultante igual à zero, portanto a intensidade da
força elétrica é exatamente igual ao módulo do peso de cada gota.
mg
Fe  P  qE  mg  E  (1)
q

Usando a equação para o campo elétrico uniforme, temos:


U  Ed (2)

Juntando as duas equações, encontra-se a diferença de potencial U:


mg 1,6  10 15 kg  10 m / s2  1,8  10 2 m
U dU
q 4  1,6  1019 C
 U  450 V

Resposta da questão 7:
[D]

Pelo principio da superposição Ep  E1  E2 e Vp  V1  V2 .


Vale a pena observar que para resolver essa questão basta saber que o campo elétrico é uma
grandeza vetorial e o potencial elétrico uma grandeza escalar.

Resposta da questão 8:
a) Considere o movimento de duas partículas do feixe de elétrons, liberadas pelo canhão
com uma diferença de tempo Δt1.
qE
Cada partícula estará submetida a uma aceleração na constante e igual a  , na direção y.
m
A tabela a seguir indica as posições das duas partículas em três instantes diferentes:

Partícula 1 Partícula 2
X1  0
t0
Y1  y0
Ainda não foi lançada
X1  vΔt1
X2  0
t  Δt1 1 qE
Y1  y0  vΔt1   Δt1 2 Y2  y0  vΔt1
2 m
X1  v  Δt1  Δt  X2  vΔt
t  Δt1  Δt 1 qE
Y2  y0  v  Δt1  Δt    Δt 2
1 qE
Y1  y0  v  Δt1  Δt    Δt1  Δt 2
2 m 2 m

A ideia é calcular a declividade da curva formada pelo feixe de elétrons e, a partir da


declividade, encontrar a equação da curva.
Calculando-se separadamente as variações ΔY  Y1  Y2 e ΔX  X1  X2 no instante t  Δt1  Δt, tem-
se que:

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 Δt1  Δt 2   y0  v  Δt1  Δt    Δt 2 
1 qE 1 qE
ΔY  Y1  Y2  y0  v  Δt1  Δt  
2 m  2 m 

ΔY  
1 qE
2 m 
 Δt1  Δt 2   Δt 2  1 qE
2 m
 2Δt  Δt1  Δt1

ΔX  X1  X2  v  Δt1  Δt   vΔt  vΔt1

ΔY
Uma aproximação da declividade é obtida calculando-se a razão , como segue:
ΔX
1 qE
ΔY Y1  Y2
  2Δt  Δt1  Δt1 1 qE
  2 m   2Δt  Δt1 
ΔX X1  X2 vΔt1 2 mv

Uma aproximação mais exata será obtida ao se fazer Δt1  0 :


 1 qE
 2Δt  Δt1     Δt   t
dy ΔY qE qE
 lim  lim  
dx Δt10 ΔX Δt10  2 mv  mv mv

Na última expressão obtida, considerou-se t  0 o instante em que a última partícula saiu do


canhão, o que garante a observação de um feixe de luz completo, num determinado instante
t posterior.

qE
Conclui-se que a solução corresponde à curva com declividade  t no plano XY, que passa
mv
pelo ponto  X0 ,Y0    0,y0  vt , ou seja, a cada instante t, o feixe de elétrons forma uma reta
qE
com declividade  t, que passa pelo ponto  X0 ,Y0    0,y0  vt  no plano XY, como segue:
mv
 qE 
Y   y0  vt    tX
 mv 

b) Para se encontrar o máximo valor de Y num dado instante t, basta fazer X  0. Logo,
Ymax  Ymax  t   y0  vt.

c) A análise é similar à do item (a), agora considerando que cada partícula está submetida a
uma aceleração constante e igual a qE , na direção x.
m
A tabela a seguir indica as posições das duas partículas em três instantes diferentes:

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Partícula 1 Partícula 2
X1  0
t0
Y1  y0
Ainda não foi lançada
1 qE
X1  vΔt1   Δt1 2 X2  0
t  Δt1 2 m
Y2  y0  vΔt1
Y1  y 0  vΔt1
1 qE 1 qE
X1  v  Δt1  Δt    Δt1  Δt 2 X2  vΔt   Δt 2
t  Δt1  Δt 2 m 2 m
Y1  y0  v  Δt1  Δt  Y2  y0  v  Δt1  Δt 

Da mesma forma que no item (a), calcula-se as variações ΔY  Y1  Y2 e ΔX  X1  X2 no instante


t  Δt1  Δt, como segue:

ΔY  Y1  Y2   y0  v  Δt1  Δt     y0  v  Δt1  Δt    0


 Δt1  Δt 2    v  Δt    Δt 2 
1 qE 1 qE
ΔX  X1  X2   v  Δt1  Δt  
 2 m   2 m 
1 qE
ΔX  vΔt1   Δt1  2Δt 
2 m

qE qE
Ao se fazer Δt1  0, então ΔX  Δt  t, sendo t0 o instante em que a última partícula sai
m m
do canhão.

Conclui-se que nessa nova situação, no instante t, o feixe de elétrons adquire a forma de uma
reta paralela ao eixo X, passando pelo ponto  X0 ,Y0    0,y0  vt .

Resposta da questão 9:
[B]

Como a carga é positiva (enunciado), as polaridades das placas só podem ser conforme figura
abaixo, para que a placa da esquerda “empurre” a carga para a direita.

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Assim, podemos dizer que a força elétrica atuando na carga é da esquerda para a direita.

Como para uma carga positiva o campo elétrico e a força elétrica têm a mesma direção e
sentido, o campo elétrico terá direção horizontal.

Assim, utilizando as relações de um triângulo, podemos dizer que as forças atuando na esfera
eletrizada, são:
Fe sen  θ
 tg  θ 
P cos  θ
E  q 0,6

m  g 0,8
0,6  0,1 10
E

0,8  1,5  10 6 
E  5  105 N C

Resposta da questão 10:


[B]

Nesta questão, temos uma composição de movimentos, pois se trata de um lançamento


oblíquo em que devido ao campo elétrico surge uma força elétrica de mesma direção e sentido
da força gravitacional atuando na vertical para baixo. Assim, temos uma aceleração resultante
obtida pela soma da aceleração da gravidade com a aceleração elétrica que aponta no mesmo
sentido que a força elétrica, cujo módulo é:
qE
a  g
m

O movimento da partícula representa uma parábola com a concavidade voltada para baixo,
mas precisamos de uma função que relacione a variação da energia potencial gravitacional com
o eixo x.

Decompondo a velocidade inicial v0 nos eixos x e y:


v 0x  v 0  cosθ
v 0y  v 0  sen θ

Para o eixo x, temos um MRU, sendo a equação dada por:


x  x0  v 0x t  x  v 0  t cosθ

Isolando t:
x
t (1)
v 0  cosθ

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Para o eixo y, temos um MRUV, sendo a equação da posição vertical com o tempo dada por:
a
y  y0  v 0y t  t 2
2
a 2
Δy  v 0  sen θ  t  t (2)
2

Substituindo a equação (1) na equação (2):


a x2
Δy  t g θ  x  (3)
2 v 02  cos2 θ

E, como a variação da energia potencial gravitacional é dada por:


qE
ΔEp  m  a  Δy onde a  g
m

Substituindo Δy finalmente ficamos com:


 a x2 
ΔEp  m  a   t g θ  x  
 2 v 02  cos2 θ 

m  a2 x2
ΔEp  m  a  t g θ  x 
2 v 02  cos2 θ

Logo, temos uma equação representativa de uma parábola cuja concavidade está voltada para
baixo. Alternativa [B].

Resposta da questão 11:


[E]

A força elétrica sobre carga negativa é oposta ao campo elétrico. Então, se o elétron desloca-se
para a direita, o campo elétrico resultante em P aponta para a esquerda.
As possibilidades são:
Q0 Q1
1ª ) Q0  0 e Q1  0, sendo 
 d0  2
 d1 2
 E
Q0 Q1
2ª ) Q0  0 e Q1  0, sendo 
 d0 2  d1 2
3ª ) Q0  0 e Q1  0

Resposta da questão 12:


[A]

Na 1ª Situação, tem-se um pêndulo simples (Depende somente da Força Peso). Logo,

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FR  P  m  g
ma  mg
ag

Assim,
L
T1  2  π 
a
L
T1  2  π 
g

Na 2ª Situação, além da força peso, existe a força elétrica do capacitor. Por ser uma carga
elétrica positiva, a força elétrica sobre a carga irá se somar ao peso da mesma.
FR  P  Fel
m  a  m  g  qE
m  g  qE
a
m

Substituindo na equação do período,


L
T2  2  π 
 m  g  qE 
 
 m 
L m
T2  2  π 
m  g  qE

Assim, com os valores de T1 e T2 :


2
 2π L 
 T1 
2
T12  g 

   
 T2  T22  m L 
2
 2π 

 m  g  q  E  
L
2 4 π2   
 T1  g
  
 T2   m L 
4π2   
 m  g  qE 
L m  g  q  E  m  g q  E
2
 T1 
     
 T2  g m L mg mg
2
 T1  qE
   1
 T2  mg

Resposta da questão 13:


[B]

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Devido à blindagem eletrostática, o vetor campo elétrico no interior de cada uma das cavidades
é nulo. Logo, a força entre as cargas qa e qb também é nula.

Resposta da questão 14:


[E]

Se a partícula é carregada negativamente e está se movendo na direção e sentido do campo


elétrico existe uma força constante de sentido oposto atuando sobre a partícula. Desta forma a
partícula apresentará uma aceleração constante e negativa, o que está caracterizado no
diagrama de aparência parabólica de concavidade para baixo.

Resposta da questão 15:


Se as cargas ficam, após a queda, separadas por uma distância d, visto que elas possuem a
mesma carga em módulo e a mesma massa, isto significa que cada uma delas se afastou da
d
origem, em sentidos opostos, de uma distância . Esta distância foi conseguida a partir da
2
ação da força elétrica, oriunda do campo E, sobre cada uma das cargas. Pelo princípio
fundamental da Dinâmica F = m.a, onde F = q.E e então q.E = m.a  a = q.E/m. Com esta
d
aceleração cada uma das cargas distanciou-se da origem , então por Galileu, =
d  qE  . t2 
2 2 2m
g md
t2 = md
. Na vertical as cargas estão em queda livre, então: y =   . = mgd
. O trabalho da
 qE   2   qE   2qE 

força peso das duas cargas é τ = 2mgy = 2mg. mgd


=
m2g2d 
 2qE   qE 

Resposta da questão 16:


1ª análise: movimento do próton dentro do capacitor:

De acordo com o teorema da energia cinética:


τ  ΔEc  τ  Ec  Ec0
V0  0  Ec0  0  τ  Ec

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U
Considerando que τ  F.d , F  q.E e E , podemos escrever que: τ  q.U
d
Ec  τ  q.U  Ec  q.U , onde Uε
Ec  τ  q.U  Ec  q.U  Ec  1,6.10 19.103  Ec  1,6.10 16 J para um comprimento da trajetória
d  1.103 m .

2ª análise: movimento do próton dentro do campo magnético:

De acordo com as informações do enunciado, podemos concluir que o próton entra na região
que contém o campo magnético B perpendicularmente ao campo, ou seja, o próton irá
descrever um movimento circular uniforme (M.C.U.) de raio r dentro do campo, devido à
atuação da força magnética F. Como o movimento do próton é uniforme, este não varia a
intensidade de sua velocidade, consequentemente, irá manter sua energia cinética constante e
igual a Ec  1,6.1016 J .

Cálculo do comprimento da trajetória (d') dentro do campo magnético


Até o vetor velocidade do próton ficar paralelo às placas do capacitor, o próton percorre um
quarto da circunferência de seu M.C.U., ou seja: d'  1 .2πr  d'  πr
4 2

Da força magnética temos: F  q.V.B


m.V 2
Do M.C.U. temos: R
r
Como a força magnética é a responsável pelo M.C.U., podemos escrever que:
m.V 2 m.V
F  R  q.V.B  r 
r q.B

Retornando em d' 
πr
: d'  πr  d'  π . m.V
2 2 2 q.B
m.V 2 2.Ec
Como Ec  V
2 m

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π m.V π m 2.Ec π π m.V π m 2.Ec


d'  .  d'  . .  d'  . 2.Ec .m  d'  .  d'  . .
2 q.B 2 q.B m 2.q.B 2 q.B 2 q.B m
π
d'  . 2.1,6.10 16.1,7.10 27
19
2.1,6.10 .1

d'  7,24.10 3 m

Comprimento total da trajetória D:


D  d  d'  D  1.103  7,24.103  D  8,24.10 3 m

Gráfico da energia cinética do próton (Ec) em função do comprimento de sua trajetória (X) até o
instante em que a sua velocidade torna-se paralela às placas do capacitor:

Resposta da questão 17:


De acordo com as informações do enunciado podemos montar a figura abaixo:

Para que o disco se desloque entre as placas devemos ter F  P, para o menor valor possível de
d.d.p. V, vamos considerar F  P .

Como F  q.E e P  mg , teremos: F  P  qE  mg


V
Considerando E : qE  mg  q. V  mg (eq.1)
d d

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Analisando o pequeno disco, com sua densidade elétrica superficial constante, podemos
escrever:

q Q Q.r 2
 q (eq.2)
π.r 2 π.R2 R2

Como as placas são polarizadas com uma d.d.p. V, podemos escrever: Q  C.V

π.r 2
C  ε0 .
d
π.r 2
Q  C.V  Q  ε0 . .V (eq.3)
d

Substituindo "eq.2" em "eq.1", teremos:

V Q.r 2 V mgR2d
q.  mg  .  mg  Q 
d R2 d V.r 2

Substituindo "eq.3" na equação encontrada anteriormente:

mgR2d π.r 2 mgR2d mgd2


Q  ε0 . .V   V2 
V.r 2 d V.r 2 πε0r 2
d mg
V .
r πε0

Resposta da questão 18:


[D]

[I] Correta. Se não fosse uma superfície equipotencial, haveria movimento de cargas,
contrariando a hipótese de equilíbrio.
[II] Incorreta. Há maior densidade superficial de cargas na região mais próxima do objeto.
[III] Incorreta. Uma carga negativa desloca-se da região de menor para a de maior potencial
elétrico.
[IV] Correta. No infinito o potencial é nulo. No ponto médio entre duas cargas de mesmo
módulo e de sinais opostos, o potencial também é nulo. Logo a diferença de potencial (U)
entre esses dois pontos é nula.
Como W = U q, o trabalho também é nulo.

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