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Física em Nível Olímpico - volume 1
Ia edição - 2017
Agradecimentos especiais:
Fábio Nogueira Rocha;
Norma Noeme Guilhon Mitoso Rocha;
Pedro Bittencourt Arruda; e
Carlos A. Novak Madureira.
CDU: 53
530.145.61
2
A Deus, criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Sobre o Autor
Ivan Guilhon graduou-se em Engenharia Eletrônica no Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no ano de 2014 com distinção Magna
Cum Laude, outorgada a alunos que atingiram alto grau de desempenho
acadêmico nas disciplinas do curso de engenharia. Atualmente está
cursando o seu doutorado no programa de Física Atômica e Molecular
no ITA. O autor tem trabalhos apresentados em congressos científicos e
artigos publicados em periódicos sobre materiais bidimensionais e suas
possíveis aplicações tecnológicas. Ivan está envolvido desde 2009 com
a preparação de alunos para olimpíadas internacionais de Física em
colégios de diferentes estados do Brasil.
4
Carta ao leitor
Caro leitor,
este livro que você acaba de adquirir foi fruto de muito estudo
e trabalho distribuídos em auos de envolvimento com olimpíadas ci
entíficas. Foram vários anos atuando como estudante, como professor
e agora como um autor de livro! Há aqui reunido uma coletânea de
problemas cativantes que me marcaram em diferentes momentos da
minha trajetória olímpica. São problemas que podem desafiar desde um
aluno de ensino médio que busca aprofundar seus conhecimentos até
um estudante de ensino superior. Espero que vocês enxerguem beleza
nesses problemas da mesma forma que eu!
Após minha formatura no ITA, decidi que me dedicaria a esse projeto
pessoal, que era um sonho de alguns anos. Depois dessa decisão vieram
incontáveis noites de trabalho para se produzir esse livro, em paralelo
com o meu curso de doutorado em Física. Foram meses vasculhando
livros, revistas de ensino, olimpíadas científicas de diferentes lugares do
mundo, provas de seleção de times das internacionais, até chegar nesta
coletânea de problemas. Espero que todo esse trabalho tenha valido a
pena e que o resultado dele possa ajudar muita gente a aprender um
pouco mais de Física.
O processo de produção desse livro foi feito de modo a torná-lo o
mais acessível ao público em geral. Por conta disso, conto com a ajuda
de vocês para melhorar cada vez mais essa obra enviando notificações
de erros e sugestões para o email: nivel.olimpico@gmail.coni.
Bons estudos!
5
Estrutura do livro
O livro a seguir contém uma lista de problemas, acompanhados de
dicas e de soluções. Os exercícios escolhidos abrangem cinemática e
dinâmica da partícula, termologia, gases ideais, termodinâmica, teoria
cinética dos gases, noções de mecânica estatística, óptica geométrica,
óptica física e ondulatória. Os problemas estão organizados em três
capítulos:
1. Mecânica;
2. Termodinâmica;
3. Óptica e ondulatória.
Orientação de estudos
Esse livro foi pensado para um público que busca uma preparação de
alto nível para olimpíadas científicas de Física. Vale salientar que alunos
que se preparam para vestibulares altamente concorridos, ou mesmo
estudantes universitários, podem fazer excelente uso desse material
devido as questões de alto nível.
Uma rápida observação nas soluções dos problemas propostos é
suficiente para verificar que grande parte delas demanda conhecimentos
6
de cálculo diferencial e integral, o que não é comumente ensinado para
alunos de ensino médio. No entanto, as provas seletivas para as equipes
das olimpíadas internacionais, assim como essas competições, costumam
exigir esses conhecimentos.
Antes de atacar os problemas expostos nesse livro é funda
mental ter o domínio da matéria de Física cobrada no ensino
médio convencional do assunto correspondente. No final do li
vro, você pode observar uma lista de excelentes referências sugeridas
para usar em conjunto com esse material nos seus estudos.
Satisfeita essa primeira condição, você deve estar pronto para navegar
por águas mais profundas! Se você for um aluno de ensino médio, é
útil ter algum livro de Física em nível superior e algum material de
introdução ao cálculo diferencial e integral. Focaremos nesse livro em
uma aplicação prática e intuitiva dessa teoria, ignorando algumas vezes
os seus pormenores, pois para nós a Matemática é uma ferramenta
e a Física é o prato principal.
Seguem algumas dicas de estudo para olimpíadas científicas de Física:
2. Escolha uma (ou mais) coleção de nível superior para orientar seu
estudo.
7
Em nível de olimpíada é extremamente útil que você utilize na
sua preparação os livros das matérias iniciais de Física de âmbito
universitário. Não se espera que você resolva todos os problemas
desses livros, é importante, porém, que você busque se acostumar
com esse outro nível de profundidade no assunto. Concentre-se
bastante em exercícios resolvidos e nos exemplos fornecidos nos
livros. Refazer demonstrações da teoria também ajuda bastante.
8
Prefácio
9
resultados científicos na conferência International Material Research
Society, realizada em Cancún. Na sequência, após formado iniciou o
Doutorado Direto sob a minha orientação.
Posso dizer que tive e tenho o privilégio de trabalhar com uma pessoa
que, muito além de ser inteligente, é extremamente humana, preocupada
com a sociedade, por isso mesmo teve várias atuações neste sentido,
como, por exemplo, ser professor do CASDVest, que tem por missão
aprovar pessoas sem condições financeiras em universidade públicas,
oferecendo ensino de qualidade por meio de um curso pré-vestibular
sem fins lucrativos. E, é neste sentido humano e de repartir o seu
conhecimento e, através do seu comprometimento com a educação, que
Ivan dedicou o seu tempo precioso e preparou este livro que, com certeza,
poderá ajudar outras centenas ou milhares de estudantes a atingirem
seus objetivos.
Bom trabalho a todos os estudantes que quiserem se divertir um
pouco, se desafiando, persistindo e indo além dos seus limites!
10
Conteúdo
I Problemas propostos 21
1 Mecânica da Partícula 23
1.1 Barcos em formação triangular* 23
1.2 Desvio de um asteroide* 24
1.3 Alcance do Chafariz* 24
1.4 Carro no atoleiro* 25
1.5 Deslizamento bidimensional no plano inclinado** . . 26
1.6 A corrente e a balança (OlbF) ** 26
1.7 Máquina de Atwood com infinitas massas** 27
1.8 Anel de polias* 28
1.9 Corda suspensa no plano inclinado (EUA) ** . . . . 28
1.10 Cavidade em um planeta* . 29
1.11 Queda livre espacial*** . . 30
1.12 Triângulo planetário (IPhO) *** 31
1.13 Iglu (Brasil) ** 31
1.14 Movimento de um foguete** 32
1.15 Dinâmica de uma gota de chuva** 33
11
1.16 Deslizamento de Cilindros (Brasil) ** 34
1.17 Viagem por dentro da Terra* . . 34
1.18 Desvio da vertical do pêndulo (Brasil adap.) ** 35
1.19 Barco de guerra (OlbF adap.) ** 36
1.20 Cilindros Rolantes* 36
1.21 Corrente na polia** 37
1.22 Colisões bidimensionais (Brasil) ** 38
1.23 Satélite em formato de haltere (OlbF adap.),** 39
1.24 Potencial Efetivo ** 41
1.25 Perturbação de órbita*** 42
1.26 Pilha de tijolos* . . 43
1.27 Cordão elástico* . . 44
1.28 Conta no aro girante,**
: 45
1.29 Pêndulo no carrinho** 45
1.30 Oscilações Acopladas I (IPhO adp.)** 46
1.31 Oscilações acopladas II (Brasil)** . . 47
2 Termodinâmica 49
2.1 Aquecimento de duas esferas (IPhO)* . 49
2.2 Tira bimetálica** 50
2.3 Termômetro de mercúrio* 51
2.4 Esfera na água aquecida* 52
2.5 Condutividade térmica de barras* . . . 52
2.6 Chapas de aço no Sol** 53
2.7 Congelamento de um lago** 53
2.8 Sistema com pistão ligado a uma mola** 54
2.9 Estrangulamento de tubo (OlbF) * . . . 55
2.10 Transformação gasosa irreversível* . . . 55
2.11 Bomba de de gás (IME) ** . 56
2.12 Volante oco com gases (OlbF) *** 57
2.13 Gases Ideais (Canadá) ** . . 59
2.14 Relação de Mayer e aquecimento de gás (Brasil) * 59
12
2.15 Ciclo Térmico * 60
2.16 Rendimento do ciclo Diesel* 60
2.17 Rendimento do ciclo Jonle* 61
2.18 Rendimento do motor a gasolina* 62
2.19 Ciclo térmico de 3 estados ** 63
2.20 Variação de entropia de um gás (Brasil adp.) ** 64
2.21 Pressão de uma atmosfera isotérmica** . . 64
2.22 Pressão atmosférica em uma nave espacial** 65
2.23 Nuvem de gás quente* 65
2.24 Uma troca de Calor Diferente (Brasil) *** . 65
2.25 Gás não-ideal (EUA) *** 66
2.26 Distribuição de probabilidade de velocidades de Maxwell** 67
2.27 Vazamento de gás** 68
2.28 Caixa de fótons (Canadá) *** 69
2.29 Tapete mágico*** 70
2.30 Gás ideal 1D*** 71
2.31 Osciladores harmônicos quânticos *** 71
2.32 Orientando de dipolos elétricos ** . . 72
2.33 Efeito Schottky (Brasil) *** 73
2.34 Condensação de Bose-Einstein (Brasil) *** 75
3 Ondas e Óptiiíca 79
3.1 Vidro semi-opaco (IME) * 79
3.2 Luz em um meio não homogêneo (Brasil) *** . . 79
3.3 Medindo a velocidade da luz (Brasil) ** 80
3.4 Imagem de tamanho fixo** 81
3.5 Imagem de um projétil** 81
3.6 Desvio angular de um par de prismas * 82
3.7 Prisma ótico* 83
3.8 Interferência entre alto-falantes (OlbF) * 84
3.9 Experimento de Young com prismas (Canadá) ** 85
3.10 Interferência em anteparo (OlbF) * 86
13
3.11 Interferência em um lago * 86
3.12 Cavidade ressonante de um LASER (Brasil) ** 87
3.13 Sonar do morcego * ... 88
3.14 Radiação Cerenkov (IPhO) *** 88
3.15 Levitação óptica (IPhO) *** . . . 89
3.16 Anéis de Newton * 90
3.17 lonosfera em movimento (Brasil) ** 91
3.18 Diâmetro de uma objetiva (Brasil) * 92
3.19 Física de uma câmera digital (IPhO) ** 92
3.20 Lei de Bragg e difração de raios-X (Canadá)* 93
II Dicas de resolução 95
1 Mecânica da Partícula 97
1.1 Barcos em formação triangular 97
1.2 Desvio de um asteroide 97
1.3 Alcance do Chafariz 97
1.4 Carro no atoleiro 98
1.5 Deslizamento bidimensional no plano inclinado 98
1.6 A corrente e a balança (OlbF) 98
1.7 Máquina de Atwood com infinitas massas . . 99
1.8 Anel de polias 99
1.9 Corda suspensa no plano inclinado (EUA) 99
1.10 Cavidade em um planeta 99
1.11 Queda Livre Espacial 99
1.12 Triângulo planetário (IPhO) 100
1.13 Iglu....................................................................... 100
1.14 Movimento de um foguete 100
1.15 Dinâmica de uma gota de chuva 100
1.16 Deslizamento de Cilindros 100
1.17 Viagem por dentro da Terra 101
1.18 Desvio da vertical do pêndulo (Brasil) .... 101
14
1.19 Barco de guerra....................... 101
1.20 Cilindros Rolantes................. 101
1.21 Corrente na polia.................... 101
1.22 Colisões bidimensionais . . . 102
1.23 Satélite em formato de haltere 102
1.24 Potencial Efetivo.................... 102
1.25 Perturbação de órbita .... 103
1.26 Pilha de tijolos....................... 103
1.27 Cordão elástico....................... 103
1.28 Conta no aro girante............. 104
1.29 Pêndulo no carrinho............. 104
1.30 Oscilações Acopladas I . . . . 104
1.31 Oscilações acopladas II ... . 104
2 Termodinâmica 105
2.1 Aquecimento de duas esferas ................. . 105
2.2 Tira bimetálica........................................... . 105
2.3 Termômetro de mercúrio........................... . 105
2.4 Esfera na água aquecida.......................... . 106
2.5 Condutividade térmica de barras . . . . . 106
2.6 Chapas de aço no Sol................................. . 106
2.7 Congelamento de um lago....................... . 106
2.8 Sistema com pistão ligado a uma mola . . 106
2.9 Estrangulamento de tubo....................... . 107
2.10 Transformação gasosa irreversível . . . . . 107
2.11 Bomba de de gás....................................... . 107
2.12 Volante oco com gases............................. . 107
2.13 Gases Ideais.............................................. . 108
2.14 Relação de Mayer e aquecimento de gás . 108
2.15 Ciclo Térmico........................................... . 108
2.16 Rendimento do ciclo Diesel ................. . 108
2.17 Rendimento do ciclo Joule.................... . 109
15
2.18 Rendimento do motor a gasolina........................................ 109
2.19 Ciclo térmico de 3 estados..................................................... 109
2.20 Variação de entropia de um gás........................................... 109
2.21 Pressão de uma atmosfera isotérmica................................. 110
2.22 Pressão atmosférica em uma nave espacial....................... 110
2.23 Nuvem de gás quente............................................................... 110
2.24 Uma troca de Calor Diferente.............................................. 110
2.25 Gás não-ideal............................................................................ 111
2.26 Distribuição de probabilidade de velocidades de Maxwell 111
2.27 Vazamento de gás .................................................................. 112
2.28 Caixa de fótons (Canadá)..................................................... 112
2.29 Tapete mágico ........................................................................ 112
2.30 Gás ideal 1D ............................................................................ 112
2.31 Osciladores harmônicos quânticos........................................ 113
2.32 Orientando de dipolos elétricos........................................... 113
2.33 Efeito Schottky........................................................................ 113
2.34 Condensação de Bose-Einstein.............................................. 114
16
3.14 Radiação Cerenkov....................... 120
3.15 Levitação óptica........................... 120
3.16 Anéis de Newton........................... 120
3.17 lonosfera em movimento............. 121
3.18 Diâmetro de uma objetiva .... 121
3.19 Física de uma câmera digital . . 121
3.20 Lei de Bragg e difração de raios-X 122
17
1.22 Colisões bidimensionais . . . 168
1.23 Satélite em formato de haltere 171
1.24 Potencial Efetivo 175
1.25 Perturbação de órbita .... 177
1.26 Pilha de tijolos 182
1.27 Cordão elástico 185
1.28 Conta no aro girante 187
1.29 Pêndulo no carrinho 190
1.30 Oscilações Acopladas I . . . . 193
1.31 Oscilações acopladas II ... . 195
2 Termodinâmica 203
2.1 Aquecimento de duas esferas 203
2.2 Tira bimetálica 205
2.3 Termômetro de mercúrio 206
2.4 Esfera na água aquecida 207
2.5 Condutividade térmica de barras . . . . 208
2.6 Chapas de aço no Sol 209
2.7 Congelamento de um lago 211
2.8 Sistema com pistão ligado a uma mola . 212
2.9 Estrangulamento de tubo (OlbF) . . . . 214
2.10 Transformação gasosa irreversível . . . . 216
2.11 Bomba de de gás 218
2.12 Volante oco com gases 222
2.13 Gases Ideais 227
2.14 Relação de Mayer e aquecimento de gás 229
2.15 Ciclo Térmico 232
2.16 Rendimento do ciclo Diesel 233
2.17 Rendimento do ciclo Joule 235
2.18 Rendimento do motor a gasolina . . . 236
2.19 Ciclo térmico de 3 estados 238
2.20 Variação de entropia de um gás .... 241
18
2.21 Pressão de uma atmosfera isotérmica 244
2.22 Pressão atmosférica em uma nave espacial 246
2.23 Nuvem de gás quente 247
2.24 Uma troca de Calor Diferente 248
2.25 Gás não-ideal 250
2.26 Distribuição de probabilidade de velocidades de Maxwell 254
2.27 Vazamento de gás 256
2.28 Caixa de fótons (Canadá) 257
2.29 Tapete mágico 258
2.30 Gás ideal 1D 261
2.31 Osciladores harmônicos quânticos 265
2.32 Orientando de dipolos elétricos 269
2.33 Efeito Schottky . . .............................................................. 272
2.34 Condensação de Bose-Einstein 278
19
3.17 lonosfera em movimento............. 314
3.18 Diâmetro de uma objetiva .... 316
3.19 Física de uma câmera digital . . 317
3.20 Lei de Bragg e difração de raios-X 319
IV Bibliografia 323
1 Referências 325
1.1 Bibliografia de estudo recomendada................. . 325
1.2 Bibliografia referente aos problemas propostos . 326
20
Parte I
Problemas propostos
21
Mecânica da Partícula
B
23
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
(b) Qual o raio r que deve ser isolado da fonte para que pedestres não
se molhem?
24
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
ml
FONTE
r
H = R+£ + ^
v2
2g 2v-
(i-i)
25
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Vo
26
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
27
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
T í
í
O sistema é mantido inicialmente com todas as massas em repouso
e então é liberado para que as massas possam iniciar seus respectivos
movimentos sob ação exclusiva da aceleração gravitacional local g.
Calcule a aceleração at de cada uma das N massas.
28
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
R=1 Fl=l
f
0 9
29
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
: M ■ m
30
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
a13
a12
m3
a23
m2
Qual deve ser a velocidade angular a> do sistema, em relação ao
eixo <7, e as distâncias ap, ai3 e a23 para que a forma e o tamanho do
triângulo permaneçam inalterados durante o movimento, ou seja, para
que o sistema se comporte como um corpo rígido em relação ao eixo <7.
31
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
32
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
(a) Mostre que o raio da gota r(t) cresce linearmente com o tempo.
Suponha que a nucleação da gota acontece no instante t = 0 e que
a massa inicial da gota é desprezível.
3v
«=g~y (1-2)
33
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
t
§1
r;
I
rí
34
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Túnel-—I 'frl
R
o
P
35
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
V M
Calcule:
36
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
x(t) C
x(t) C
37
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
A
9 3
0
0
□
0 L/2
0
0 0
M a 0
0 0
0
V
( m2\
@max = arcsen l — ; (1-4)
38
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Ô
ri r2
\
\
/ r0
I
I I
Mt
\ /
\ /
Parte I
Suponha, nessa parte, que o movimento dos satélites Si e S2 é tal que
o prolongamento da linha que os une (e que coincide com a direção
do cabo que os mantém unidos) passa sempre pelo centro da Terra.
Calcule:
39
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Parte II
Para um observador fixo com um objeto numa órbita estável, a força de
inércia (fictícia ou aparente) equilibra a força da gravidade. No sistema
estudado, as forças estão equilibradas no centro de massa. Porém, na
esfera mais afastada da Terra a força de inércia é superior à força da
gravidade. Daí resulta que um objeto nela localizado sentirá uma força
efetiva de sentido oposto ao da gravidade terrestre (gravidade artificial).
(d) Mostre que essa força efetiva, resultado da soma da força fictícia
com a força gravitacional, é aproximadamente proporcional ao
comprimento do cabo L.
Parte III
Considere agora que o cabo forma um ângulo com a direção radial à
Terra, tal como se mostra a figura a seguir.
; 4’ M
,'r0
40
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
(c) Mostre que a energia total do sistema pode ser escrita como
41
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
42
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
(d) Considere uma mesma colisão com um meteoro, que uma pequena
perturbação radial na velocidade do planeta de massa m. Deter
mine o período das oscilações radiais observadas após a colisão.
43
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
I
L
20
gl
K
44
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
I
s|
i
i
O i
X
,0 -
a i
i m
'i
45
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
1
Om
g|
M
Q
46
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
y ’' z
L
k k
(^wvwxSkaaaakH)
l
I
I
1
I
I
I
I*
d d
47
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
(c) Considerando agora que as molas sejam trocadas por fios ideais
tracionados por uma tração T, e que as hastes estão articuladas de
forma que as massas só possam se movimentar no eixo y, determine
os modos normais de vibração do sistema. Quantos e quais são os
modos neste caso?
48
Termodinâmica
g|
49
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Material 1
^Material 2
«1
2d «2
Lo
50
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
To T
51
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
om
m m
Os dois sistemas são aquecidos até o ponto de ebulição da água e
iniciam o seu processo de resfriamento espontâneo até a temperatura
ambiente novamente. Sabendo que o recipiente com a esfera metálica,
submersa demora k vezes mais tempo para se resfriar que o outro
recipiente, calcule o calor específico c do metal em função de k e do
calor específico da água cw. Considere a densidade da esfera metálica
muito maior do que a da água.
52
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Isolamento
térmico
53
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
54
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
55
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Ai [ah Fio
To T
Pa
A2
56
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Vo
compressões da bomba;
57
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Separador
Gás 1
Gás 3
k
r
Gás 2
Gásl
j ! HVVVVV' Gás 2
Gás 3
k
r
CD
j r | Volante
(c) Determine a equação que deve ser satisfeita pela distância que os
pistões penetram no interior das câmaras da roda.
58
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
59
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
GO
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Pi
-'A
Vi V2 vT V
, l(l/rcp-(l/rcp
71 (l/rc) - (l/rc) • (2.2)
61
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
rPo
Po
(2-3)
62
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
s
c D
S,
S2
B; ;A
Vb VA
V
(2-4)
63
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
P
C
2Po
Po B " A
Vo 2V0 V
dp
(2-5)
Tz = ~p9-
(b) Supondo que a atmosfera tenha temperatura constante T, mostre
64
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Imagine um corpo ideal, que não muda sua massa ou volume, que
possui capacidade térmica dada por C(T) = aTn, onde a é um constante
65
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
66
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
(2-9)
T2 Q2
67
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
m \3/2 o í mv2\
dP = F(v)dv = ^ (2.10)
2vkf)
Integrais úteis:
roo r~
/ x2 exp(—x2)dx = ——
Jo 4
/-OO
3x/tt
/ xA exp(—x2)dx = -1 ■
Jo 8°
68
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
A
=•- v
w
V, T
-4 (2.11)
69
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
To
Tapete mágico
T2
70
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
v
m M
xo
OO -OO
E -* /
n=0
(2.12)
71
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Dado: /•OO
/ x2e~'ax _ 2
Jo
72
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
(c) Qual a condição que deve ser satisfeita pelo campo elétrico E
para que a fração de dipolos alinhados seja superior a r = 1% a
T = 300 K.
S = fclnW, (2-13)
73
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
(f) A partir dos resultados obtidos nos itens (d) e (e), faça um esboço
do gráfico de s como função de u.
74
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
75
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
oo
5 ^tPrii (^fc)
— õõ (2-15)
rn—O
Determine o valor de
76
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
kk~-
L (nxx + nyy + nzz), (2-17)
77
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
e^de. (2.19)
V27Fz
/•°°
N= de nk g(e). (2.20)
Jo
78
Ondas e Óptica
79
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
y
■a
b ç/
d
/ n(x)
A xB X
80
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
O 6m 5m
p p.
L 5m
81
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
ê|
V
0 Eixo
■1
Óptico
d f f
Lente
n2
e
ni
82
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
e.
83
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
C A
84
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
Anteparo
Fonte
S< n
d
D
85
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
S, S2
L D
Anteparo
86
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
Espelho 1
Meio
Ativo
I
Espelho 2
(b) Suponha que o meio ativo emite uma frequência pura igual a
v = 5.1014 Hz. Qual o modo normal que é excitado na condição
em que L — 1,5 m?
87
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
88
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
89
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
s|
Feixe
2Ó LASER
90
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
Lente
91
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
F# = é-
(a) Determinar a melhor resolução espacial Axm,n, no CCD, da
(3-4)
92
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
(d) Sabendo que o olho humano tem uma resolução angular de, apro
ximadamente, <p = 2 arcsec, e que uma impressora fotográfica
típica imprime um mínimo de 300 dpi (pontos por polegada - dots
per inch ), a que distância mínima z dos olhos se deve segurar
uma página impressa de modo a não se distinguirem os pontos?
93
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
- -O--------O J
(c) Explique por que a luz visível não pode ser usada para obter o
padrão de difração em retículos cristalinos.
Dados:
Massa de um átomo de sódio niNa = 23,0 uma.
Massa de um átomo de cloro mci =35,5 uma.
94
Parte II
Dicas de resolução
95
Mecânica da Partícula
97
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
(c) Verifique qual a condição para que um ponto possa ou não ser
atingido por um jato de água.
98
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
99
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
1.13 Iglu
(a) Analise o movimento da partícula de massa m sobre o iglu e
determine o ângulo 6 tal que a força de contato entre ela e o iglu
seja nula.
(b) Utilize a segunda lei de Newton para sistemas com massa variável.
100
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
101
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
102
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
103
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
104
Termodinâmica
105
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
106
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
107
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
108
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
109
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
110
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
í F(v)dv = 1.
Jo
111
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
112
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
(c) Calcule uma nova densidade de estados por energia para o oscilador
tridimensional e verifique que alterações acontecem na expressão
da energia média do oscilador.
(c) Encontre uma inequação que deve ser satisfeita por A e em seguida
traduza a condição encontrada para E.
113
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
/'(*) = ^[ln/W]
/(a:)
114
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
115
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
116
Ondas e Óptica
117
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
118
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
(b) Para calcular o raio do anel podem ser utilizados diferentes tipos
de aproximações, uma vez que D » A.
119
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
120
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
0r = 1,22^. (3.1)
121
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
122
Parte III
Soluçoes
123
Mecânica da Partícula
v\/3 v
v = (yT,Ve) = (—vcos30°,usen30°) = (i.i)
~2~' 2
, , av3 vy/3
r(t) = r0 + vrt = -3-------- —t. (1.2)
125
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
2a
^enc (1.3)
3Ü
(b) A equação de movimento na coordenada polar é dada por
de v
(1.4)
Ve = rTt = 2
00 v —1 dr
(1-5)
dt 2r \/3r dt
-V3d0=^ (1-6)
r
y/30
r(&) = (1-8)
126
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Be = ^csení{RTd)
R \ 0, 28. (1-9)
/
/
R
r!
7
/
d /
0/
Nave
Observe agora o vetor velocidade inicial da nave V e os possíveis
vetores finais V'. Como o módulo de Sv é bem definido, as extremidades
dos possíveis vetores V' descrevem uma circunferência. Essa figura de
velocidades é semelhante a figura de distâncias mostrada anteriormente.
Nessa segunda figura verifica-se que a máxima mudança de direção
possível é dada pelo ângulo
(6v\
@max = arcsen I — I 0,3. (110)
Como 6 < 0max, então a colisão pode ser evitada com o uso dos
propulsores de emergência do foguete. O dia está salvo.
127
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
\ /
\ /
õv V
/
/
/
(P/
Nave
H = —, (i-ii)
2g
128
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
por
gx2
y = tg9x — sec2 9. (113)
2v2
Vamos determinar qual o ângulo de lançamento 9 necessário para
que o jato de água atinja P, para isso usamos a identidade trigo-
nométrica 1 + tg29 = sec2 9 e reescrevemos a trajetória do jato de
água como uma equação de segundo grau em tg9:
gx2 26-xtg9+(y+^
^tg
= 0. (1.14)
2v2
gx2
x2 — 4 \2u2 ) V 2v2 =0 (1-15)
2v2
v2 gx2
V~2g 2v2 ' (116)
129
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
V
I
ia
\ R
flX
y ho
w
X
v2
77(a) 77(1 + sena) H----- cos2 a. (1.18)
2p
130
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
segunda solução
Rg
(1-20)
2g v2
v2 gR2
H R+Tg+ 2^’ (1.21)
2g
dvx
m-y- — mgsena — pmgcosa cos 6
dt
dvx P
m— = mg (1 — COS (9). (1-23)
\/l + /i2
131
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
mg sen a
di>
m— = mgsenacosu — fimgcosa
dv
m— = -mg (1 — COS0). (1-24)
ai Ví + P2
Logo, segue que
d”y
— —iimgcosasenf), (L26)
dt
implicando que vy, cujo valor inicial é uq, diminui com o passar do tempo
até atingir um valor nulo e a força de atrito passa a ter projeção apenas
132
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Mgz
T(z) = m(z)g (1-28)
L ’
F = dP/dt. (1.29)
L - 5Í/Í2) = M ( 1-^
(1.30)
2L
133
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
N(t)
3Mg
Mg
tq=2L/g t
134
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
m2g — T = mia.
Tais equações resultam no seguinte valor para tensão da corda que liga
as duas massas
277717712
i = -------------- g. (1.33)
7711 +
7712 — 7771
a = ------------ g. (1-34)
mi + rn-2
Aplicando o equilíbrio de forças na polia, concluímos que a força
que mantém a máquina de Atwood em equilíbrio é dada por F = 2T,
a massa efetiva é obtida fazendo F = p.g. Deduzimos, portanto, que a
massa efetiva de uma máquina de Atwood de máquina m* e m2 é dada
por
477117712
/Z = ------------- — (1.35)
7711 + 7712
135
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
relação
4rnii
P= — (1.36)
n’
m +;—
que nos leva ao resultado /; = 3m. Assim, podemos substituir todas as
polias, excetuando-se a primeira por uma massa efetiva )i. Aplicando o
resultado de aceleração da máquina de Atwood simples, chegamos ao
seguinte valor de aceleração ai para a primeira polia
3m — m 9
a> = óm 7—
q----+
(1.37)
m5 2
136
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Xi X2
Y
|m^| à
maneira
= mg — 2T
2T
ai = g-------- (1.38)
mi
N 1
0 Ng - 2T Y' —
mk
Ng (1.39)
T=
N 1
2E —
mk
_1___ Ng
=g- (1.40)
E■Nk=l mfc1 '
137
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Parte da corda em
Parte suspensa da corda contato com o plano
F N fal
F
0 0 <19..
f Mg F ^Mg
N = ~ 2^‘‘‘cos
(1.42)
138
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
(1-47)
139
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
f
l-í
x/2 — 1
f= (1.48)
v/2+r
GM_ 4 r3
(1.50)
°--~^ir-~3p7rG7p-
A gravidade efetiva sentida em A é a soma dos efeitos de g+ e g_,
140
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
r3\
9a =g++g- = ~ (1-51)
IpirGR - IpirG (R -
3*
r = 9o ~ 9
9o ip-GR
r3
r ~ cPR' (1-52)
M(r)
r
gint
141
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
GM(r) G = |p7rGr’
— ,.2
(1.53)
4
9int = --fmGf. (1-54)
P r
C r+ C' /
Cavidade
4 4
9 9+ + g- = — ~pirGr+ + -pirGr_
ó ó
4 4
9= - r_) = --p-nGrcc- (1.55)
142
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Fg = ma
n GM
a=^ = ~r
143
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
período de uma elipse de semieixo maior a, que pode ser, por sua
vez, calculado a partir da terceira lei de Kepler
T2 _ 4tt2_
(1-57)
a3 “ GM
(2Aí)2 4tt2
(W GM
O3
Ct = 7T (1.58)
8GM'
i
i
CM
-f—
i
i
i
i
Í2
à i
i
i
i
m
F1 i ________ i
mm"*Ayr
O raio da órbita do corpo de massa M é dado por ri = m+M
e o raio da massa rn é dado por rj = Igualando a força
gravitacional à foiça centrípeta e considerando a massa M, temos
que
GMm
= Mu>2ri
r2
Gm , mr
M+m
144
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
G(M + m)
= o>2. (1.59)
r3
T2 _ 4?r2
(1.60)
a3 G(M + m)
D3
At = 7T (1.61)
8G(M + m)'
145
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
mi
F F3i
a12 / \ a13
F12 r2 O r3 f13
-------- ► <-------
m2 a23 F23 m3
F22
m2r2
mi?!
m3r3
Gmim2 Gm^ms
(r2-n) + (r3-n)-
“12 a13
146
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Gm\ Grriz
! fi + O (1-64)
a12 a23 \ G23 /
Grn.^
a12 ‘l?) c c
TTli “12 “13
Gm\ Gms
G _ u>2 al2 a23 _ G_
(1.66)
“12 ” 7712 ~ “23
(7 771 o \
Grni
Q13 a23 /
147
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
equilátero
«12 = «13 = «23 = «• (1-67)
Gin 3 \
("2 - - cr1 J G
7711
G(mi + m2 + m3)
Cü = (1.68)
a3
1.13 Iglu
(a) Inicialmente, vamos determinar a velocidade da partícula de massa
rn como uma função do ângulo 6 através do princípio da con
servação de energia.
r :
; ezzp R cos0
r>
Veja:
mv2 „ „
mgR —- ---- 1- mgR cos t)
„ . _ rnv2
mgcosd — N = —— . (1-70)
148
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
2
cos 9 = -
8 = arccos (1-72)
y;
vx
;o
|v>
R Ia :e/
v vy 7
MV = mvx. (1.73)
149
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Vy Vy
tg# = (1-75)
vx + V ~ v [1 + '
(1 + A)Atg0ux = Vy (1-77)
150
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
151
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
mdV = — dmu
dm dV
(1-84)
m u
V_
h> f^ = u
—O (1.85)
152
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
V(t) = uln ( Mo
Mo - fit
dm
= Sdt
= WA. (1.89)
dt
Mas m = p.V, onde /j c a densidade da água e V = jrrr3 é o seu
volume. Daí, obtemos o valor do elemento diferencial de massa
dm = pAirr2dr, o que implica em
dr .
^dt=X
r(t) = \ (1.90)
d(nw) dm dv
F= ~ÍT (1.91)
dt dt u + mdtT7-
153
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
mg = 47n,2Av + ma (1-92)
3A
g = —v + a. (1.93)
rp
3v
a = 9-~r (1-94)
dv 3v
~dt ~ 9~ T
dv 3v
(1.95)
di + T = 9'
Para resolver essa equação diferencial, multiplique os dois lados
da equação pelo fator integrante t3
t?^+3t2V = gt3
dl
*)-?■ (1-97)
154
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
g|
R
e! Nível de
Vx
R Referência
V u
vy
Eini — Efinal
„ dx „ dy
2x——1- 2y— = 0
dt J dt
155
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
x n
v,, = -vx = tg.9vx. (1.99)
y
Substituindo a equação 1.99 na equação 1.98:
d(v2x)
=0
de
(cos2 9 — cos3 9) = 0
(IV
2
cos# = -. (1.102)
3
Logo, os cilindros ficam em contato até que a equação 0 = 9' seja
satisfeita. Nesse instante há o descolamento dos cilindros e o cilindro
inferior adquire sua velocidade máxima Vmax. Para obter o valor máximo
de velocidade, basta substituir o valor de cos 0':
2
4íy7?3 (3)
156
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
tz -1 (1.103)
”‘ax 3v 3
GM(r)
9=
r2 = I Gr7’3)
4
9 = -Gpnr.
9 ” 3 (1.104)
Fx = mgsenf) = m
„ 4 (1.105)
Fx = -Gpmirx.
íx~ 3
Como Fx oc x, então o movimento do ônibus no túnel é um inovi-
157
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
r 0 >
F :
O
P'-..
4 2tt
UJ 3Gp”= T
T 1 Í37
Aí“ 2 -2\/G~p- (1.106)
158
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Fcfg
I P
e
p
R
cp
Fcfg
P _ Pc/g (1.107)
sen(rr — õ — <p) send
l_ 2
159
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
9 w27?cos0
sen(0 + (p) sen0
senç? sen2ç?
tg0 =
~ cos^ 2 (ãfe - cos2 V’)
sen2ç>
6 = arctg (1.108)
2( dhi -cosM- ■
Ntmvo Nmvn
V= ss -------- t. (1.109)
M — Ntm M
Devido ao fato de que vq » V, assume-se a aproximação de que
todas as balas viajam com velocidade vq.
160
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
que podemos definir uma aceleração média para o barco, dada por
dV V Nmvg
a— — (1.110)
dt t M
v(t)
V(t) exato
Aproximação
2mVo linear de V(t)
M 0
-HLv0
M °
1 2 3 t
N N N
/1 1 mt’0\
Ad = = Nt
V2N M J
161
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
. . 1 mv0
Ad = rrt- (1-112)
2 M
A nossa estimativa final é dada, portanto, por
Nmvo 2 1 nwo
d(t) = + 2 M (1.113)
2M
N, !8
N2
x(t) C
^2
ft
p
Ni + N? = mg, (1.114)
162
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Ny. = mg-—-
a
x
N2 = mg—. (1.116)
a
A força resultante sobre a haste é resultado das forças de atrito
entre ela e os dois cilindros. Temos, portanto, que
( ^x \
F = fi- f2 = - N2) = pmg (1 - — ] (1117)
(1.118)
a
Como o sistema descrito obedece a uma força dada pela forma
F = — kx', concluímos que a haste realiza um MHS com
(1.119)
V m V a
. , a / o\ Í / 2/zg \
= 22 + (5° “ 2 Jcos ( V (1.120)
163
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
F = 2Lml9x', (1.122)
a
d2x' = ^x',
a' (1.123)
a
a
2(1) = 2 + V (1.126)
X° - 2
164
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
A0 ''^A0 A0,-'' A0
F R F
2FA0
m= — M. (1.127)
F= = 2Fsen(A0). (1.128)
/2RA0
2Fsen(A0)
k í- R
r Af 2
(1.129)
f = t v-
165
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
A
3
o
0
L/2
ml , ML _ L
2 4^ 2 4
Z/o = (1.130)
M - 4’
P
(W
2
(W
2 L x2
y=- (1.131)
pí, = 4 + 7?
x2 Mv2
Mg- =
Li 2
166
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
v= (1.132)
\1~LX-
Escrevendo a 2a lei de Newton para cada uma das duas porções
da corda, temos
F-p(^-x^g = p(^-x^
a
2
-x2 . (1.134)
L
(1.135)
X~ 2x/2
_ vgL (1.136)
V 2 ’
167
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
vo = Vi + V2- (1.137)
Vo = v, + vl- (1.139)
d, + Oi =
~ - Oi- (1.140)
168
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
v0 = V1 + ^v2- (l-Ml)
e2
m2v2
m1V1
0i
e2
rr^vo
169
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
_ . _ Tn2
sen0maa. — A — ----- (1.147)
mi
(c) Nesse caso, temos que A = >> 1. A equação 1.145 pode ser
aproximada nesse limite da seguinte forma
A- 1
vi ~ t-Tvo v°- (1.148)
A -r 1
01 + 02 + 02 = 7T
0] = 7T — 202. (1.149)
170
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
2Müj2rg =
G(2M)MT
GMt (1.150)
Cd =
~^T'
(b) Para calcular a tensão no cabo que une os satélites vamos con
siderar aproximações de primeira ordem do campo gravitacional
em torno de rg, para isso escreva a distância entre um ponto e a
Terra como sendo r = rg + x, com x « rg. Daí
GMt GMt
9 r2 (7'0 + x)2
9 _ GM
’o t \ ro) (1.151)
GMt
g~
'o
GMt 2GMT
g~ ---- —x. (1.152)
*0
171
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
gravitacionais locais
G NIt GMt
GM
ai = ~^r+^rL ’o
GMr
t GMt t
02 9 3 Li- (1.153)
’0o
r r0
T T
S, S2
Mg, Mg2
3GMtM
T= L. (1.155)
2rg
172
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
T + m<72 — Fcfg
3>GMrm
F'f = (1.158)
2r§
Sendo, conforme demonstrado, proporcional ao comprimento do
fio.
173
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
M
L/2 i
< I
i
\I
Mg2
L/2
> 9
M
Mgl
3GMtM
T = Mgef = L
2rg
3GMr
9ef — L. (1.159)
2?-3
Tosc =2jzzL27r.Qr.
y 9cf \j 3GMt
(1.160)
174
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
r(t+dt)
v(t)dt
r(t)
Esse plano pode ser determinado pelo seu vetor normal, obtido
a partir do produto vetorial n — r x v, que é paralelo ao vetor
momento angular
175
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
dr. L -
v = —r -1------ 9. (1.162)
at mr
(c) A energia mecânica total pode ser escrita como
_ mv2 rr, .
E (1.163)
Daí
_ mv2 (mvl A
(1.165)
2
mvg L2
(1.166)
2mr2 ’
garantido-se que a energia pode ser escrita apenas em termos da
coordenada r, segundo a expressão
(1.167)
176
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
— Fcpt
GMm
= muigR
R2
GM
alg = (1.168)
R3 '
„ 2?r
2tt „ / R3
(1.169)
To = - = 27T\Igm-
(b) Podemos estudar as oscilações radiais do planeta com o uso de
uni potencial efetivo Vej(r) dado pela equação
■ L2
GMm
K/(r) = - (1.170)
r 2mr2
177
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Ve((r)
Aproximação
\I { quadrática
\\
v R /
“7 -------
/ r
em que
GMm
K/(R) = - 2R '
77
147(77) = GMm “73 +
178
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
e
GM m
V"j(R) = GMm (M74)
V r4 r3 / R3 '
GMm GMm
Vef(R + ãr) « - Ar2. (1.175)
2R + 2R3
GMm 2
k = ~R^=m^
/GM
(1.176)
/ R3
(1-177)
Tr = Tl = 2W
Como Tr/Tg = 1, temos que sempre que uma oscilação radial
é realizada o planeta completa uma volta completa ao redor da
estrela, voltando ao mesmo ponto do início de um período. Assim,
concluímos que a trajetória do movimento é fechada.
179
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
GMm GMpm
~R^ + R2 = mw/20R
D
G(M + Mp)
a>'g — (1.178)
R3
2rr „ R3
Te = — = 2?r (1.179)
“ó G(M + Mp) ’
4
^/z^Trr3) f = —^iwrGmr.
(1.180)
r* 3
Vp = — J Fpdr = ‘^/iirGmr2.
(1.181)
GMm 2 £2
VcJ(r) + (1.182)
r
C(A/+A/,,)
onde L = lu = mR2 Tl3 , de maneira análoga ao que
180
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
2 o L2
Vef(r) = Vef(R) + -/ijrGmR- + = Vo
2mR2
GMm 4 L2
V^r) = + -iisGmR — =0
R2 mlF
2GM m 4 3L2 Gm .
+ 3AmGm+^ = 7^{A/ + 2A/p)-
R3
(1.183)
Da aproximação parabólica, podemos aproximar as pequenas
oscilações radiais por um oscilador simples de constante
'C
w'r = — (M + 2MJ. (1.184)
R3
Tí = 2tt (1.185)
G(M + 2MP) ’
M + 2A/P
(1.186)
M + Mp '
Como esse valor não precisa ser racional, temos que a trajetória
descrita pelo planeta pode ser aberta, dependendo do valor de p.
181
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
M + Mp
9qSC — ^T,. — (1.187)
M + 2MP
2tT 9osc
D=
Tr
2* (1 ~ /
M+2MP
n=
2vr/ R3
C(A/+2A/P)
G
n= _(M + 2MP)~ (M + M„) =cu'r- w'o. (1.188)
182
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
d(l) = L/2
vp
Xcm = +1'2) = 0
L
Xi + X2 = 2a.'i + =0
L
(1.189)
X1 = ~4
x2
xr L/2
L/4 •
d(2)
183
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
A L L
Ai = xi + - = (1.190)
4’
A2 = d(l) = |. (1.191)
q r
d(2) = A, + A2 = — (1.192)
X^=xl + ^. (1.193)
Xcm = + (7V “ ’) = 0
Xt +
K)b°
L
(1.194)
2
184
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
L
A2 = (1.196)
2(AT-1)'
Os outros valores de avanço Aj. de cada tijolo é obtido de ma
neira análoga. A quantidade d(N) é calculada a partir da soma dos
incrementos de cada um dos tijolos
d(lV) — Ai 4- A2 + • ■ • + Ajv =
G^ + 1
N-1
r í N 1\
E. • (1.197)
00 1
Como a série harmônica T diverge, a distância d(N) entre a
fc=l
extremidade do primeiro e do último bloco pode crescer arbitrariamente.
Basta tomar termos suficientes da séria, isto é, ter um N suficientemente
grande.
185
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Nível de
r referência
r'
i.A/2 i.
Uei = ——— = — (27rr' — 2irr)2 = 2kTT2h2tg29. (1.198)
= 4kir2htg,20 — mg = 0
ah
186
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
mg
h‘ = (1.199)
4/C7T2tg20
mg
r' = r + (1.200)
4k7T2tg0
= 4Á.-7r2tg20 = K. (1.201)
ah-
[m I m
T (1.202)
\K Ak^e'
187
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Fcfg
mg
w2r aÂasenf)
tg0 = -----
9 9
cos0 = 9 (J.20I)
a>2a
188
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
cos0 = g 1
iu2a
- = cu2 < uA
9 (1.205)
a
que nos leva aos ângulos de equilíbrio 0g = arccos (jrj). além dos
pontos de equilíbrio dados por 0i = 0 e 02 = rr. Esses dois últimos
pontos de equilíbrio são instáveis, de tal forma que pequenas
oscilações ocorrem em torno do ponto de equilíbrio estável 0g.
0 resultado encontrado aqui concorda com o do item anterior,
conforme o esperado.
A constante de oscilação k da oscilação da conta pode ser obtida a
189
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
d2U
= mgacos9 — mw2a2(2cos2 9 — 1). (1.209)
, d2[/._ \ 9 9 mg2
k« = -^(e0}=mw a (1.210)
Çmiu2a2 —
. i nr0 2tt\
ma2
g2 1 [
iu2 —
uj2a2 1-4
27rV‘ ÜJ2
(1-211)
190
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
T
0 T
m -mA
v. mg
M
V -A
O
mv2 ... „ . .
—-— = T — mg cos 8 + mAsend. (1.213)
1 / mv2 \
T= I —---- 1- mg cos 8 I . (1.214)
1 + ^sen20
191
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
v cos 9
V= (1.217)
m
M+m
u2 = 2glcos 6 (1.218)
M + msen2#
De tal forma que chegamos a seguinte relação entre a tração na
corda e o ângulo 9
77?
E = —------ 1- — [(uscnO)2 + (ucosfi — V)2] + mgl(l — cosll),
(1.221)
192
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
mv2 M + msen20
+ mgl(l — cosÔ). (1.222)
E~ — M+m
„ 1 mM ,92
E =-------- —l 29’2 + mgl—, (1.223)
2m+M 2
mM
l29'9" + mgldO' = 0
m+M
m 9
Lü = (1.225)
1 + Ã7 r
193
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
(27< - - KB — KC = 0
(2K — rnu’2) —K —K
-K (2K — mw'’2) —K = 0. (1.228)
—K —K (2K — maj2)
o. 2 3K
w2(w2------- ) = 0, (1.229)
m
que nos leva aos valores de frequências naturais do sistema,
aq = 0
194
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Í3K
w2 = \ . (1.230)
V m
A solução dupla aq = 0 reflete uma solução associada a uma posição
inicial do sistema e a um possível movimento circular uniforme das
massas pela cavidade. Já a solução w = w2 é, de fato, oscilatória.
F = 3N - r, (1.231)
195
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
I \
I \
Mi
I \
I \
F2 I F2 \
i i i i I I
I
1-—: *1 'tx2*-' r *3
" m9 TS, X
mx1 = —j~xi + K\x2 ~ xi)
Li
+K- muj2)A - KB 0
Lí
196
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
ff+K-mv’2) -K 0
—K + 2K - mu>'’2) -K = 0.
0 -K (ü^ + K-mJ2)
(1.234)
(-w2 + 3/<
í-u2 + | + -A (-M2 + | 4------ = 0, (1.235)
\ L/ \ L m) \ L ?n
(1.236)
V L m
CV3 —
£ H------
3K
•
L m
197
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
novo sistema
-2KA - KB = 0
-KA-KB-KC = 0 (1.237)
-KB - 2KC = 0.
O)3
198
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
T m T
T
T 02 m
m 0!
yi Y2 73
d d
myl = + Tsen#i
jLz
» m n
my3 =---- sen#2-
Li
3/2 - 3/1
sen#i «s
d
3/2 ~ 3/3
sen02 ~ (1.239)
d
mg T T
my1 = - 3/1 + ~dy2
L d
199
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
>> T mg 2T\ T
my2 ~ dy' ~ L d ) V2 + -r?/3 (1.240)
a
•• T
myí = -jy2-
(^4)mg
L
V3-
T
A-í-B = 0
a
T . (mg 2T ■’) T
- -A + B ——C = 0 (1-241)
d \ L d a
TB + mg T 2\
y + - - moj2) C = 0.
d L d )
*\/T
9_ T
= L
d------- j
ma
(1.242)
g
9 3T
U>3 = — -I------ .
L md
Cada uma dessas frequências está associada a um modo de os
cilação, que são completamente análogos aos modos de oscilação
do item anterior, devido ao fato de que ambas as associações
compartilham da mesma dinâmica. Esses modos são ilustrados
pela figura a seguir.
200
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
Cü2
201
CAPÍTULO 1. MECÂNICA DA PARTÍCULA
202
r
Termodinâmica
g|
'ó B
| I . f AhB
Assim,
<2 + mgRa(TA - To) = C(TA - To) (2-1)
203
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Q = cÇ Ta+T
2
b - To) - -mgRa(TA — Ts).
(2-4)
Definindo as grandezas AT = (T +T
Tza'+ b
2 7'o — To) e ST = TA — Tg. 0
sistema de equações pode ser reescrito como
2mgaR~
<5T =
C
ST =
_Q_____ (2.6)
c2 — íprigRa
2mgRa
2mgRaQ
ST = (2-7)
C2 — (mgRa)2
2mgRaQ
ST (2-8)
C2
204
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
LiF" al >a2
l2£
i
i
i
i
i 2d
i
i
R
i
i
i .
1/9
L\ 4- L2
e= 2R
(2.9)
205
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
d(l+ãAT)
R= (2.U)
Aa AT ’
em que ã = Si±22 e /\a = ai — a2-
A concavidade da tira é dado, portanto, pela equação
k=±
R
Aa AT ~ Aa AT
k= (2-12)
d(l +ãAT) ~ d
Vb = Vo(l-t-3aAT). (2.14)
V0(J3 - 3a) AT
h=
S0(l + 2aAT)'
Em primeira ordem em AT, o que é o comumente usado em proble
mas de dilatação térmica, ficamos com a seguinte aproximação
h~
«í>0
206
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
V0(/3-3a)AT
h rí (2.15)
So
isto é, o efeito da dilatação da área transversal da coluna de líquido é
apenas de segunda ordem.
CdT
dt (2-17)
£ '
A capacidade térmica do primeiro recipiente é Cj = e a do
segundo é Ci = m(c+Cu,)w. Como a densidade da bola de metal é muito
superior a da água, podemos supor que o aumento de volume do sistema
quando a esfera é adicionada é desprezível, não havendo, portanto,
mudança na relação entre í' e a temperatura instantânea de ambos
sistemas. Como o segundo recipiente esfria k vezes mais lentamente que o
primeiro, essa proporção deve ser satisfeita para intervalos infinitesimais
associados a uma mesma variação de temperatura dT. Ou seja,
Portanto,
207
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
C2dT , CxdT
—=k~lT
C2 = fcCi. (2.19)
c= (k — l)cu, (2.20)
ÂrAAT _ AT
(2.21)
R l Rt
Definimos então uma resistência térmica de cada barra, dada por
Rt = (a semelhança dessa expressão com a 2° lei de Ohm não é
coincidência). Essa resistência térmica pode ser associada em série ou
em paralelo da mesma forma de um resistor.
Do enunciado, igualando as quantidades de calor transferidas em
cada uma das duas situações, temos que
208
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Rs ~ Ri + R? — ARi, (2.23)
isto é, 4 vezes maior que R\, o que implica dizer que o tempo 7S será 4
vezes maior que 7, = 20 min, logo
RxR2 = (2.25)
Rp =
R\ + R2 4 ’
T2
T„ = — = 15 min. (2.26)
4
209
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Ps = IA. (2.27)
Pr = aAÍT4 - T^
_ kAÇTr - T2)
(2.29)
t
No regime estacionário, há um equilíbrio entre a potência absorvida
e a perdida pela superfície superior, garantindo que
kA(T\ - T2)
IA = crA(T4 - Tg) + (2.30)
t
Pode-se estabelecer um raciocínio análogo para superfície inferior
da chapa, chegando à expressão
kA(T\ - T2)
t
= aAfô - T4) (2.31)
210
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
360—340
t 3404 - 3004
T, -Ti “ T24 - 3004
21
40 3404 - 3004
(2.34)
Ti -T2 Tj - 300'*
Resolvendo o sistema composto pelas equações 2.33 e 2.34, chegamos
a seguinte estimativa para Ti e T2 (métodos numéricos podem ser usados
para obter uma resposta aproximada)
Ty = 365K
T2 = 330/C (2.35)
dQ kAT
(2.36)
dt x
0 calor dQ perdido, por sua vez, causa um incremento dx na espes
sura da parede de gelo e pode ser escrito como
211
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
, r dx kAT
pAL— =------ (2.38)
dt x
que pode ser integrada ao longo do processo, levando ao resultado
desejado
•At
tdt
. pL h2
(2.39)
(2.40)
p~ s ~~s~-
Utilizando a equação de Clayperon, chegamos a seguinte equação
„ , RdT
Kxdx = —-— (2-42)
212
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
dQ = 2RdT. (2.44)
c= = 2R. (2.45)
dl
PV = cte. (2.46)
p kx0
(2-48)
Sx '
í-t?
Fr = kx — PS = kx------ 2 - /,-(a-0 + Ax) — . (2.49)
x x0 + Ar
213
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
1 1 - ( 1-^ (2.50)
xq + Ax xo \ x-o )
x<> 0 + if)
De tal forma que Fr reduz-se a Fr = 2KAr. O que mostra que a
oscilação é aproximadamente descrita por um oscilador harmônico
de período dado por
... /m
T = 27t\/2K- (2.51)
Kx% Kx0
P= * S (2.52)
S Xo )
m l2m
T = 2tt
(l + 7)/< = Hsk- (2.53)
214
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
PaAl gl
MPA1
nxig
PA2
m2g P„A2
mg
P = Pa + (2.55)
Ai — A2
215
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Vo _ V T_ _ V_
(2-57)
To “ T To ~ Vo'
at A/ríÂj - A2)
To Vo
Vo AT
A/i = (2.58)
Ai — >12 Tq
PoVb =P1V1
(2.59)
216
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
W = pextAV
Q = AU + W
3
0 = -nR(Tf - To) + p0(hf -h- H)A
3
p0(h + H - /iy) = -nR{Tf - To) (2.62)
2
Considerando a situação inicial e final do gás, segue da equação de
Clayperon que
PoAh = nRTo (2.63)
2
h / = h + — H. (2.65)
o
Observação: Um erro comum na resolução desse problema consiste
217
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
P1V^ = p2V^
(—
Ahj = A(h + H) (2.66)
\h+Hj
Para um gás monoatômico 7 = 3/2, segue que
2/5
(2.67)
, L 2H
= h+^H. (2.68)
O
PalmÇVo + K) = P1V
218
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Pl = Patm (1 + y)
(2.69)
P«ímVo = Pí-íV'
V’ = (2-70)
219
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Pn = Po + N^-Palm = Patm Í1 + Vo .
(2.72)
V
p«tm(v0+vr = p1v-»
Px = Palm (1 + y)7
(2.73)
220
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
PatmVj = Pi-lV"'
1/1
p._!(y + v'y =
V
1+V
pl/"í _ pUi j. 'Z° p1/-»
■* i ‘i- 1 ' y ratm (2.75)
221
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
P{ = P? = PÍ = P'. (2-77)
Pr = P2 = Pz = P- (2.78)
222
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
21 21 21 P
(2-79)
VS v2 v3 RT'
n2 21
=y 3
(2.80)
YL = Yí. RT
ni n2 n3 P'
*-v4 3
(2.82)
Fcfg
<■
Fg
X
223
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Del + Dg — Fcfg
Para a situação sem nenhum gás nem rotação (<j = 0), temos
que x = R + r/2 e todas as forças consideradas são nulas.Nessa
situação, temos que as pressões dos três gases são dadas por P e
as molas sofrem uma compressão de r (x = R — r/2). Assim
—kr + Pr2 = 0
P=k- (2.84)
r
224
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
V = V - 3r2y. (2.87)
PV = P'V
k/r
p' = — 3y
(2.89)
1 - 7r(2/?+r)
kr
*(1/ - '■) + 3y
Mu2
1- 2
*(2R+r)
à.-(t/ - r) [1 •] + kr =
7r(2/? 4- r)
3y ]
Mai2
7r(2R + r)J
225
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
= AV3
(2.92)
3 '
r2y
AVj = -
2
3r2y
av3 =- 2
226
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
r2y
W.e = (2-94)
Analogamente, temos
AVj.o = 0 (2.95)
r2y
AV3,e = —~ (2.96)
(2.97)
e = 2Ry+ r (2.98)
227
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
A B
2pV pV 3pV
n = nA + nn = -=—• + = = (2.100)
RT RT RT ’
que nos leva a seguinte variação de energia interna total do sistema
9
(2.101)
2
Q = IV + ZM7 = 0
228
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
4 (2.102)
, , , 2pV' 2pV 2P
n ~nA+nB - RT/ + RT/ - + ). (2.103)
3EV 9P
= — (V + V')
RT RT'' ’
3T' /
(2.104)
~~ \ + v)~
De 2.102 e 2.104, encontramos as respostas desejadas
17
e (2.105)
229
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
1 dQv _ 1
— dU dT
n dT n
_ 1 dQp _ 1
Cp'm ~ n dT ~ n (e.+rg). (2.107)
Cp — Cp d- Á., (2.1H)
230
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
R
(2.112)
7-1
E = nc^m&T. (2.113)
_ PoV
(2.114)
n RT0 '
E
AT = poV R
RT0 ->-1
AT= J(7-l)£.
Po r
(2.115)
Ap = ~AT
Ap = (7- 1) —. (2.116)
231
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
p = bTV, (2.117)
P
2
2Po
T2
Po 1 T3
Vo 2V0 v
Seja pi e V’i a pressão e volume do gás no estado 1. Como 47j = To
e p = bRV descreve a transformação 1 —> 2, temos que p2 = 2pi e
V2 = 2Vj. Por fim, temos que p3 = 2pi e V3 = Vj.
As temperaturas de cada um desses estados são dadas por
232
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
rr PlVl ■, Vj 2?] Vj
T1 = -r-’ T2 = ~r~ ee T3
T2 T3 =
= -r~ (2.118)
Q^-ypM (2.119)
Q = 6piVi. (2.120)
Q' = Q- (2.121)
12^
PaVq = '1AV\
233
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
PA
_ pi (2.122)
ri'
Dessa maneira, o estado A é dado por A(^y, Vo)-
O estado C é definido pelo par de coordenadas C(pi, Vz). De forma
análoga ao que foi feito anteriormente, podemos calcular o estado D
como sendo D(^,V0).
Pa
Q
BÍPpV,) c (PpV2)
P1
-nh dQ=O
1 X. 1 D(P^re\V0)
1 1
idQ=o\i I _ =>Q'
V
• AÍPj/r^Vo)
■>
Vi V2 Vo V
Supondo, sem perda de generalidade, daqui em diante que n = 1
mol, temos que a temperatura de cada estado é dada por T = 0
calor injetado no gás que realiza o ciclo térmico é dado por
CvPiVo
Q' = c^Td - Ta} = (2.124)
R
234
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
r, - E - 1 _ QL - 1 _ 1 (2.125)
Q Q 1
PaV2 =PbVb
PoVa = rPovi
VA =r1^V1. (2.126)
Q = cp{Tc-TB)=^P0^V^
(2.127)
235
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Pa
Q
B C
rPo
V
dQ=O
dQ=O
*■
Po
D
i-i/i
W . Q' i (2.129)
’?=Q=1-ç=1-W
PaV2 = PbV^
236
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Pa
A dQ=O
Qc=
b‘ D
=>Q'
v
dQ=O A
I
■>
VB VA V
Pi^A = PbVb
Pb = Pir'1- (2.130)
P2 ~ Pl VBrT (2.131)
Q = c„(Tc — Tb) = c„
R
O calor rejeitado na transição D -> X é dado, em módulo, por
P2-P1
Q — cu(Td Ta) — Cv VA. (2.132)
R
O rendimento do ciclo térmico é dado por
237
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Transição B C:
37? 3FqVo
Aí/BC = —AT=- (2.135)
2
Logo,
SFqVq
Qbc = /MJbc + = - (2.136)
2
Transição C —> A:
238
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
WCA = 0. (2.137)
Transição A —> B:
3PqPo
Qab = WAb = (2.139)
2
3
dQ = dU + pdv = 2^^ + P^v- (2.140)
239
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
3 5/ 157-q 4Fo
dQ = -dpv+ -pdv = ( Vo VA
) dv. (2.143)
2
f15Vo/S / 49
15Fp 4Po \
Vo V) dv = 32P°V°' (2.144)
2
49 3 97
Qi = ^P0V0 + -P0V0 = — P0V0. (2.145)
g = 16,5%. (2.14G)
Qi
T — T —
■‘■min — -‘-c — (2.147)
240
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
„ 3P0 Po»
Pov2
(2.148)
RV0 ’
6Pq Vo (2.149)
Pmaz —
AR '
. Tmin
Pc = 1 - =— - = 56%. (2.150)
•* max 9
Pz vlz Tj P, V2, T2
241
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Ui = Uf
3 3 3
-rii RTi + -n2P72 = 2^ni +n2)RT'
n\T\ + 712T2
T' = (2.151)
711 + 712
_ PV' PV2
e 712 = „ ■ (2.152)
ni RJ\ RT2
Vi + V2
T' = (2.153)
ü + ü'
T, r T2
P' = P. (2.155)
242
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
dQ = dU + pdV
3 rdT dV
dS= -nR— +nR—
3
S = -nRViiT + nRln V + c, (2.157)
3 5
S= |n/?lnP+ -nfílnV + c', (2.158)
3 5 1
AS = -(ni + n2)PhiP + -(ni + n2)Pln(Vi + V2) -
3 5 3 5
-njPln P + -ni-RlnVí + -n2filnP + -n2PlnV2
243
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
AS = |p
[Gbí V2
T2
ln(Vj + V2)- £lnVi -^lnV2] •
M -Í2 J
(2.160)
p+dp
gl
A
P
dP
P
O peso das partículas no interior do cilindro é dado por dp =
244
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
dp
-dp = T = ~P9dz
dp
(2.161)
Tz = ~P9-
Como queríamos demonstrar.
in pM
(2.162)
p=v RT
Daí, utilizando o resultado deduzido no item anterior
dp pM
dz RT
dp m ,
---RT (2.163)
P
[Pd±^-Í\dz'
JP0 P1 Jo
—Az
245
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
dp
pAílr2, (2.166)
dr
fPRd±=f\^dr
J pq P jo
XÍ1R3
■”(£)= 3
(2.167)
246
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
PR
— = exp
Po (T) (2.168)
dP . , ,
— = -p(r)p(r). (2.169)
ar
O valor de <?(r) pode ser calculado através da expressão g(r) =
GAf,„t(r), em que representa a massa contida no interior de uma
esfera de raio r concêntrica à nuvem de gás. Essa quantidade de massa
é dada pela integral
4irGpo
= (2.171)
r
Voltando à equação 2.169, substituindo os resultados encontrados,
determina-se qual o comportamento esperado para a pressão do gás
dP 4nGp2
(2.172)
dr r3
Considerando que no infinito a nuvem tem pressão nula, temos que
247
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
2i<Gp2
P(r) = (2.173)
r2
É preciso agora relacionar a pressão e a temperatura do gás na
nuvem. Para fazer isso, basta considerar a equação de Clapeyron
pv = ^RT
M
m PM 2irGpo (2.174)
T = —ÍT
pR R
A temperatura da nuvem de gás permanece, portanto, constante em
toda a sua extensão.
dT
a = ~^T ~> a"--T = dS
dl 1
S = Sq + a In T. (2.177)
248
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Si = Sf
2Sq 4- o. In T\ + a In 74 — 2Sq + 2a In Tf
(2.178)
IV = 2a ( Tt +T2 (2.179)
2
(c) De maneira análoga ao que foi feito no item (a), temos que
dU Tn+X
aTn = -^U = Uo + a—. (2.180)
aTn = ^T -4 aT’ dT = dS
dl
Tn
S = Sq + a—. (2.181)
n
249
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
— Sfinal
+ 7? (2.182)
/ yn+l '
W = -At/ = I2U0 + —— (T,n+1
+ T2n+1 — 21 Uq + a——
[ n+1 ' 1 n+1
1+1/n’
a /Tf-f-Tp
W= — — Tn+1 + 77+1 (2.183)
n + 11
-r>
\ 2
dU = 3P dV + 3dP V. (2.184)
250
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
dU + P dV = 0
AP dV + MPV= 0. (2.185)
qP dV + dP V = 0
dV dP
P
q In V = — In P + cte
251
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
T\ Qi P1(V2- Vl)
(2.191)
T2 <22 P2(Vá~Vá)’
W = p2V7
p2v7 = Piv? (2.192)
Vá Vá V2-V1 Yl (2.193)
Vi Vá V3- Vá vá’
o que nos leva a seguinte relação
7\ P1V1
(2.194)
t2 P2Vá‘
A equação anterior, por sua vez, pode ser escrita apenas em termos
da pressão, daí
(2.195)
252
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
il
T2
= \P2) (2.196)
p _ pi-i/-r _ pi/4
rp-l (2.197)
P
(2.198)
“ \dTjv~ dT'
3P V
Cy --- = 12P3/IZ (2.199)
Ip-3/fJp
dST = dU + P dV
dSPl/l = 4P dV + 3dP V
253
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
= 3_L_
V
(2.201)
\dPjv F'" '
pi/4
S = 4P3/AV. (2.202)
í F(v)dv = 1. (2.203)
Jo
•oo
x2 exp(—x2)d.T. (2.204)
V* Jo
O que é verdade, dado que x2 exp(—x2)du = 4 '
254
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
2kT
vp = (2.205)
m
rOO
(v)= / vF(y)dv = 4?r ( m
Jo 2irkT. o
(2.206)
(2.210)
255
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
N = in(AvxAt)
N n
- (2.211)
AtA
Deve-se substituir agora o valor da velocidade vx pelo seu valor
médio vx. O valor dessa média pode ser estimado através de uma
integral que considera todas a direções possíveis com componente
horizontal para a direita. Assim,
_ 1 /"r/2 f2* v
vx = v— / / cosÔsen# dS dtp = —. (2.212)
2tr Jq Jo 2
Portanto,
N n
AtA = r- (2.213)
dN = (2.214)
256
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Av , „
JvT = ln2
2px N pxvxN
(2.217)
N
P = —pc cos2 9. (2.218)
V
Como a energia contida em um fóton é dada por E = pc, segue que
PV = Ucos2 9. (2.219)
257
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
________ t-it/2
cos2 0 = / / cos2 Osenô dO dtp
Jo Jo
Finalmente,
cos2 9 =
cos3 9
3 )l>l (2.220)
-4 (2.221)
258
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
vAt
F 1VAP 1 / + v ,,).
= -nmv(v (2.223)
P=Ã AAí
/3kT
(2.224)
259
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
íkT
(2.225)
1 IkT^ f íkTÕ ,
P= n
2 nm\Vmlvm
---- \------- k O
V ----
mj
1
-nkAy/T0(Jr2 - y/T\). (2.227)
2
) = 1,6 104N.
F — PalmA Ç (2.228)
260
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
v - ~ - It.r (2.229)
261
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
(2.230)
ãt
Quando a velocidade da massa m é muito superior a da massa M,
podemos aproximar ÁP « 2mv e At = 2.-r/n, como se a massa M
fosse uma parede imóvel. Chegamos, então, ao seguinte resultado, que
relaciona a velocidade da massa m com a sua temperatura,
AP mv2 kBT
r = —— = ------ = ------- (2.231)
Aí x x
A transformação desse gás pode ser identificada como uma com
pressão adiabática unidimensional, pois não há troca de calor. Escreve
mos para esse caso que dU = —Fdx, o que implica em
1. kBT
—kBdi = ---------- dx
2 x
dT dx
(2.232)
2T =
Integrando nas condições iniciais e finais do movimento, temos que
(2.233)
m4V2
2 2 4mV2
To = - kg kB
2(^) MV2
Tf = (2.234)
kB kB
Dessa forma, obtemos
írã (2.235)
x' = 2x°\m-
262
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
2a colisão Ia colisão
V2
m ;
-*i
d—
I
n
>v2Í
->V2|
"
V,
m
_____
,Vi=0
M
L2 j
Lí
263
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Lk + Lk+i Lk — Lk+i
Aí =
Vk+l Vk+l
MV2
2 2
Vk
-A- (2.240)
x0V
264
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
/m
xf (2.241)
Xo\/m-
Observação: A solução 2 é uma solução exata, enquanto a solução
1 é uma aproximação da verdadeira resposta, apenas. O fator 2 de
diferença entre a primeira e a segunda soluções pode ser associado às
aproximações feitas na primeira solução, que são (i) supor uma força
média sobre a massa M e (ii) supor no cálculo da força média que a
velocidade V do bloco de massa M é muito menor que a velocidade
v da massa m. Tais apresentações não são razoáveis para descrever o
início do movimento, quando acontecem as primeiras colisões.
AE=/iw
I l
I
2 —4—
£
l I
E
-y hw I -yfao I
I I
1
G(e) =
ÃÊ = (M"1- (2.242)
265
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
è.H)
2=0^-------- £
g]
OO
(2.243)
52exp
n=0 [-H)£]
Utilizando a aproximação de integral para os somatórios, podemos
reescrever a expressão anterior da seguinte forma
roo
/ sG(e)e''kTde
u as JorOO
_______________ (2.244)
/ G(£)ee/fcT&
Jo
rOO
/ Eee^kTd,E
ü Jo (2.245)
f
Jo
■OO
e*'kTde
[,n (Z e~eede
(2.246)
266
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
AEy=/í&)
AEx=fia>
267
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
(e2/2)
(2.249)
E.
dV(e) e2de
AV = Ae (2.250)
de 2
O número de estados desejado pode ser estimado através da razão
entre AV e AVj. A partir do resultado encontrado, calcula-se a
densidade de estados G(e) do oscilador tridimensional
AV e2de
N= = G(e)de
ãvT 2(M3
i
G(e) = e2. (2.251)
2(M3
De forma análoga ao discutido no item anterior, podemos calcular
268
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
/•OO
/ e3e^kTde
ü - Joroo
/
____________
e2e^Tde ['<—)] (2.252)
Jo
d I.3ÍT.
U~ d/i (2.253)
R2senO d0 dtp
= sen# d0 <Zç>. (2.255)
r1
269
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
pE cos 9
dP — J(9}d9 = c exp í 2?rsen0 d9, (2.256)
kbT
pE cos 9
k cexpv kbT
) 2?rsen0 <19 = 1, (2.257)
exp I JpEkbcos
T
0
sen0 d.6
(2.258)
kbT ( pEuXI1
i=Lrp{-p-^)du= ~7ÊeXP
kbT (
pE VXP
í pE\
kbTj — exp G©)
. 2kbT fPE\
I = —=-seiih —— (2.259)
pE
pE \kbT)
270
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
/>A0 r&0
sen#' A exp (A cos #')
p(e < a#) = / /(#') d#' = / de.
Jo 40 2 senh(A)
(2.262)
p = 0,4eà = 6,4.10r29C.m
pE 6,4.10~29 1.103
= l,5.10-5. (2.264)
~ kbT ~ 1,38.10-23 300
Como A << 1, a fração dos dipolos que está alinhado com o campo
elétrico pode ser estimada por
271
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
a n2
lim P(6 A0) = — = 7,6.10-5. (2.265)
X->0
(c) Para que P(9 A0) 0,01, deve-se satisfazer a seguinte equação
AeAA02
0,01
4senh(A)
AA02
0,01
2(1 — e-2A)
A
65,6. (2.266)
1 — e-2A
A equação encontrada é transcendente, ou seja, não é possível
expressar sua solução exata por meio de funções elementares. No
entanto, pode-se verificar que os valores de A que satisfazem a
equação 2.266 também devem satisfazer a condição A >> 1, de
tal forma que deduz-se que o valor mínimo Amjn que garante 1%
dos dipolos alinhados com o campo elétrico é dado por
A,nin « “= 32, 8.
272
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
Nl
W= (2.267)
Ni'.N2r
NI
WZ = (2.268)
-f)!(?)!'
(c) Aplicando a expressão fornecida, chegamos ao seguinte resultado
N'. \
S = k In (2.269)
(jV- f)! (f )íj '
(d) Reescrevemos a entropia S da seguinte forma
S = k j\n(AT!) - In
(2.270)
S = k pVln(AT)- Ç
MM-fMIM!)]- (2.271)
Realizando as devidas simplificações algébricas, chegamos ao re
sultado desejado
1-| u
S = —k (2.272)
e
ds T = du + p dv. (2.273)
273
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
1 ds
(2.274)
T du'
£
T
^ = -[ln(:1-|
du e L \ --O- (2.275)
kln2
0 e/2 £ U
274
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
e.
1 — -
e'
E
z
u= (2.276)
1 + e^£ ’
1
F(e) = (2.277)
1+e^'
Por sua vez, P(0) pode ser obtido através da normalização das
probabilidades
P(0) + P(e) = 1
eBe
P(0) = 1 - P(e) = (2.278)
1 + eB~ ’
275
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
du du d/3
(2.279)
C~dT~ d0dT'
c= — _ 2 el'
_(1 +e2e^) \ kT2 J
c = fc(/3e)2 (2.280)
(1 + e^)2'
276
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
„ e0‘
lim k(fie)' ---------- = lim /c(/3e)2-7 = 0. (2.281)
/3c—>0 (14-e^)2 4
„ e0e
lim k(fie) = lim À:(/?e)2e = 0. (2.282)
/3c-»0
0
P
Vale lembrar que função c(/3) não é par. A dependência da
capacidade térmica pela temperatura é representada, por sua vez,
pelo gráfico a seguir.
T
0
277
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
(a) Como os fótons são bósons, o mesmo estado de energia pode ser
ocupado por vários bósons ao mesmo tempo. Não há nenhum
tipo de interação entre diferentes fótons, de tal maneira que a
probabilidade de cada fóton ocupar um estado h independe dos
demais fótons. Dessa maneira, a probabilidade pnfc(sfc) de Que
fótons estejam no estado de energia et é dada por
(b) O número médio de fótons num estado k é dado pode ser calculado
desenvolvendo a expressão fornecida no enunciado
oo
n, =0
nk = — (2.284)
E<-
n,=0
Pni€k
oo
1 d
nk P tek
In E^
k7li=0
0niEk
(2.285)
nk = “IdT - [ln (r 1
P d€k L \1 — e~^ek
278
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
e“^‘ 1
nk = (2.286)
1- -1
Esse resultado é conhecido como distribuição de Bose-Einstein.
h2
- — V2^(rr,?/,z) = E^(x,y,z). (2.287)
2m
Segundo o método de separação de variáveis, podemos fatorar a
função de onda total em fatores que dependem de uma única co
ordenada IRx,y,z') = Dessa forma, o problema
pode ser dividido em três problemas unidimensionais idênticos
dados por
(2.288)
^(ç) = (2.289)
279
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
sen(fc,L) = 0. (2.291)
(2.294)
280
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
3
dVfc 1
dN = irk2dk. (2.296)
ã3k 2\kJ
Desenvolvendo a expressão e definindo a densidade de estados g(k)
a partir do número de estados dN, temos que
281
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
2m 2>
e= A (2.298)
2me
k=
1 /™j
dk = < — de. (2.299)
h V 2e V 2e
V [rri ,
dN = g(e)de = —r2me i —de, (2.300)
2tt2 V 2e
9^de = (2.301)
v2tt2
rOO
N= / n^g(E)dE
Jo
rOO
N= / 1 V
m3^e^de
Jo ~ 1 V27T2
•oo el/2
N = ^-m3/2 í de. (2.302)
\Z2tt2 Jo. -1
282
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
V ul/2
N = -^m3/2/?"3/2 í°° -------- du
y/27r
\/2tt2 Jo eu - 1
N = -^-jm3/2T3/2(l,306x/)F).
(2.303)
Tc = l,05-p2/3 (2.304)
m
283
CAPÍTULO 2. TERMODINÂMICA
284
Ondas e Óptica
I
----- > Vidro
(l-q)l q1
q(l-q)I q21
-►
— —►
q2(l-q)I q(l-q)2I
-<—
q(l-q)3I q2(l-q)2I
285
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
oo oo
It £/fc = £92(i-9)2fci
k=0 k=0
Q2!
h = l-(l-9)2
I - qI
(3-1)
' 2-g
no = TMsen^O0) = 7iisen(#i)
nisen((?i) = n2scn(02)
(3.2)
n;vsen(0jv) nBsen(0B)
nBsen(0B) = lsen(a).
286
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
12 3...
i n(x)
d
-►
x R x
A
n0 = 12°x sen(gx)
1 R
R—x
sen(0x) = (3.4)
R
Desse resultado podemos deduzir a trajetória descrita pelo raio de
luz. Usando trigonometria básica, podemos obter tg(^x), que por sua
vez é identificada com a função dy/dx. Veja:
R—x
= tg(^) =
ax s/R2 - (R-x^
dy_ A
dx dx
y = y/R2-{R-x)2 + c, (3.5)
287
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
d2 + (R-xs)2 = R2
n0
nB = (3-8)
TF
1 1 1.
--- 1--- - —
p p 7
288
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
p = 1, Im. (3.9)
Pi
f=l m R= 5 m
289
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
27?
A0 = wAt = 2tt/ —
c
4irRf
A0 = (3.10)
c
.P2
E
A6A
P
P1
v:1
i
i
P'
i
i
i
M Pt
8ttA2/
ypi = (3.11)
c
O feixe de luz centrado em P2 incide sobre a lente e é então focalizada
para um ponto P, não coincidente com P. A distância de P até o eixo
290
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
ótico pode ser calculada tomando o raio notável que passa pela objeto, o
centro da lente e a imagem. Desprezando os deslocamentos horizontais
devido às rotações, uma vez que estamos lidando apenas com ângulos
de rotação pequenos, temos que
Vp2 -11^ = 10
yp’ 1, Im
,,ypt - yp 4irR2f
>
in = 0, llmm. (3.12)
at" ~ 10 - ~õT-
Isolando o valor c da velocidade da luz e substituindo os valores
numéricos das grandezas físicas envolvidas, obtemos o resultado desejado
—+
i i _£
Pi pí “ fi
1. _ _ Pi ~ fi
PÍ 7 pi Pifi
p'i =
Pifi
(3-14)
Pi- fí
Suponha que a primeira imagem tenha um tamanho dado por yi. O
aumento da primeira lente nessa situação é dado pela expressão
(3.15)
y Pi pi- fi
Para a segunda lente, de distância focal fi, a imagem gerada pela
291
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
P2/2 (.X~P'l)fz
Pz —
Pz — fz X-Pi- fz
fz
M2 = 3/2 =
Vl Pz PZ ~ fz
M2 =
fz __________(Pl - fi)fz__________ (3.17)
X-p'i~ fz [®(P1 - fl) - Plfl] - fzÍPi - fl)'
M =— = MiM2 —
___________ flfz___________
y k(pi - fi) -pifi] - Í2ÍP1 - fi)
________________/1/2________________
M= (3.18)
Pi(x - fi - f2) + fi(/2 - x) ’
Para que M não dependa do valor da posição pi do objeto é necessário
que x — fi — /2 = 0, daí chega-se a condição
X = fl + Í2- (3.19)
292
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
(3.20)
x(t)
X'(t)
y(t) ] yW Eixo
Óptico
Lente
x(t) = d — vcosOt
1 1 £
x 1----
--- x7 — 7
293
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
(3.22)
X-f
a posição y' é, por sua vez, determinada pela equação de aumento
transversal
X X— J
, (|t2 — Usenet) f
V v cos 9t — (/ — d) (3.23)
v2sen(20)
f-d = (3-24)
9
Da equação 3.24, verifica-se que o projétil é lançado de tal maneira
que a sua trajetória passa pelo foco da lente. Isolando o valor de sen(20)
e substituindo os valores numéricos das grandezas físicas envolvidas,
chegamos ao resultado desejado
9<d - f) 1
sen(20) =
v2 2
29 = 30° ou 29 = 150°
294
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
n2
0>
<D
0
nl
Tll
niB = n2<í>i -><!>! = —6. (3.26)
n2
O ângulo de incidência <J>2 do raio sobre a terceira e última interface
é dado por
n i - n2
ç22 = -e = (3.27)
n2
Utilizando mais uma vez a lei de Snell, considerando a aproximação
de ângulos pequenos, escrevemos
n2ç?2 = $
295
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
5
6(9,) =6(0Í)
0 e- 0, ou 0Í
296
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
sen$i
n sen(02) (3.31)
sen^i
(3.33)
sen(a/2)'
0.
297
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
01 + 0Í = a 4- 5
a+6
(3.34)
6 = na — a = (n — l)a. (3.38)
298
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
♦A
f
>0
e\
d ♦c
AZ = dsenf). (3.39)
299
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
= 2kjr
2tt
—dsen0 + tf = 2/ctt
A
„ A
sen0 = —; =0,097. (3-41)
2d 2ty
Io a2
/ = 4Z0. (3.43)
300
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
Anteparo
í
D
301
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
D
Anteparo
XD
y= —
a
XD
y = 2(n — l)d a (3-44)
Tela
302
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
„ 1
cos 9 = —. (3.46)
2
tgS=ê
r = Dtg9 = V3D. (3-47)
303
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
AZ = AB - AC
H
AZ = ---- ~Z cos(20)
sen9 sen0
AZ = 2Hsen9. (3.48)
304
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
r
L = n—, (3.51)
2
c
fn = n2Ã’ (3.52)
3.108
n2 x 1,5 = 5.101'’
n = 5.10g. (3.53)
(c) Suponha que a luz emitida pelo meio ativo do LASER tenha um
espectro centrado na frequência m e largura Ai/, isso significa que
o meio que emite luz é capaz de emitir luz nesse intervalo contínuo
de frequências. O espectro esperado da luz emitida pela cavidade
LASER está ilustrado na figura a seguir.
Segue do resultado do item anterior que as frequências dos modos
normais da cavidade estão espaçadas de A/ = c/IL. Deve-se
agora determinar quantos modos normais de oscilação dentro da
cavidade podem ser obtidos, o que pode ser feito contando quantos
números inteiros n satisfazem a desigualdade
305
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
n
Aí
Meio
Ativo'''"’
Modos
/!
normais
v-Av
I v+Av
c
< fn fn — 1 —
2L
(3.55)
306
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
pressão
c
= 0,15 m. (3.56)
2ÃT
/t=/o^
(3.57)
c- vm
As frentes de onda que incidem na presa são refletidas para o ambi
ente, de tal forma que ele passa a ser uma fonte de ondas de frequência
/i. Devido novamente ao movimento relativo entre o morcego e sua
presa, o som do eco percebido pelo morcego não é /i, mas sim feco, que
é dado pela relação
c + v,n
/eco — /1 (3.58)
c+ vp
Combinando os dois efeitos Doppler, podemos relacionar a frequência
natural /o do ultrassom emitido pelo morcego e a frequência de eco /ecO
percebida por ele, obtendo a equação
307
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
(a) A cada instante, uma onda esférica é produzida pela carga elétrica e
viaja de forma isotrópica com velocidade c/n, enquanto a partícula
viaja com uma velocidade v. Considere o intervalo de tempo em
que a partícula sai do ponto Pi e chega em Pj, percorrendo uma
distância D, e a frente de onda emitida no instante inicial percorre
uma distância d, como está ilustrado a seguir.
n
cosvc = —
d (c/n)At c
cAt nv
308
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
cos 0C = (3.61)
fin
: p
Plano
focal
2r
tg^c = 7 ~R
R n
r = ytg0e- (3.62)
309
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
nsen^i = sen02
r
n-=02. (3.63)
310
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
dE 2 (n ~ l)2r2
Pz =
dpz = 2^ = ” 2c7P dE. (3.66)
I(n ~ l)2
d-Pz = r3 drdcbdt. (3.68)
2c/?2
A força exercida no hemisfério é dada pela quantidade de momento
transferido na direção z por unidade de tempo por todos os raios contidos
na secção transversal do laser
ró y2jr
- l)2 / r3dr / d<f>
Fz =
2c/?2 Jo Jo
2
= /?r |~(n- 1)J2
(3.69)
z c 2
311
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
2
F |"(n — 1)<5
I; = — ------------- (3.70)
2
Finahnente, para calcular a potência mínima necessária para levitar
o hemisfério basta igualar a força Fz com o peso P = mg do hemisfério.
Dessa igualdade, obtém-se o valor da potência necessária para a flutuação
óptica ser observada
2
P |~ (n - 1)<5
2
2
P = mgc (3.71)
(n - 1)<5
C
1 2
i9
R-h i R
Lente
bL P
A
312
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
R2 = (R - h)2 + p2
h2 - 2Rh + p2 = 0. (3.72)
RO2
h = R(1 — cosí?) «
2
h 9
(3.73)
P 2
AL„ (3-74)
313
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
Pn (3.75)
lonosfera
C2
H= 200 km
O ci;
250 km I I
250 km
E R
314
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
, 4vt
d2 ~ 640 + 1025’ (3-77)
í, \
d2 rs 640 ( + 1025 ' (3.78)
315
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
8A 8 30m
v= = 3,2m/s. (3.81)
1,251o 1,25 60s
A0«O,61-, (3.82)
a
onde A0 é a separação angular mínima entre dois pontos para que eles
sejam distinguidos por uma lente de raio a.
A seperação angular desejada para o telescópio em questão é dada
por
0,12m
A0 = = 1,2.10 rad. (3.83)
lOkm
O diâmetro mínimo da lente ■:> é dado, portanto, por
316
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
^ = 1,22^
(3.85)
Ax = /Ar = 1,22/A
Az = 1,22AF#. (3.86)
317
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
L
(3.89)
1.22A.F#
L
F# = (3.90)
1,22X.VN'
I
<P = ~ (3.91)
z
/ 25,4mm \
k 300 )
5,82.10' rad =
Z
318
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
z — 145mm. (3.92)
Cl Na+
Qr
O*
a
a
319
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
4mNa + 4ma
P~ a3
3 4(mNa + mcl)=5>64io_lo
a= m. (3.94)
P
d= | = 2,82A. (3.95)
2dsen0 = 2A
320
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
321
CAPÍTULO 3. ONDAS E ÓPTICA
322
Parte IV
Bibliografia
323
Referências
325
CAPÍTULO 1. REFERÊNCIAS
326
CAPÍTULO 1. REFERÊNCIAS
327
Esse livro traz uma coletânea de 85 desafios de Física destinados para a
preparação de estudantes para olimpíadas científicas de Física. Todos os
problemas propostos vêm acompanhados de dicas c soluções. O nível de
dificuldade dos problemas abrange desde a preparação para vestibulares de
alta performance ale competições nacionais/inlernacionais dc Física, com
alguns problemas interessantes até mesmo para estudantes universitários.
- Mecânica;
- Termodinâmica;
- Óplica c ondulatória.
ISBN: 978-85-7915-267-2
9 788579