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NOME DO ALUNO:
TURMA: 1º ANO:
Prezado responsável, estamos iniciando mais Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!
um ano. Agora é necessário tomar todas as Descansou bastante? Está preparado para
precauções e seguir as orientações sanitárias. novos desafios e muito aprendizado? O ano
de 2022 promete... Hoje você inicia mais um
Os conceitos principais de cada aula serão
ano escolar. Novos professores, colegas,
apresentados e em seguida o aluno será
novos componentes curriculares, e para
desafiado a resolver algumas atividades. Para
muitos uma nova escola. Voce irá receber
respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em
uma apostila com o conteúdo a ser abordado
fontes variadas disponíveis em sua
em Ciências da Natureza e suas Tecnologias,
residência. Escola e família constituem uma
por bimestre com vários textos e atividades.
comunidade de aprendizagem. Vamos
continuar trabalhando para que a educação
não pare, com a certeza de que muito em
Espero que você esteja disposto a aprender
breve estaremos todos juntos novamente,
muito. Até breve!
com segurança e com muita determinação
que vemos em todos os nossos educadores.
Contamos com sua colaboração para auxiliar
seu(s) filho(s) na organização do tempo e no
cumprimento das atividades.
Este componente curricular para o 1º ano apresenta uma estrutura integrada formada por:
• História da Ciência,
• Questões Controversas,
• Questões Socioambientais,
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SUMÁRIO
RECAPITULANDO 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
2
HISTÓRIA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA
O que é método?
[...] Um dos significados da palavra método refere-se a procedimento ou caminho. [...] A ciência
[...] é um conhecimento racional que avança “com caminho”, com método. O método
representa a busca de segurança e um critério de validade daquilo que se faz, seja uma
experiência, análise ou interpretação. E esse método é algo fixo, um modelo pronto e definitivo?
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Não, a natureza do problema, as hipóteses, a conjuntura, as condições, as habilidades e a
criatividade do pesquisador estão sempre em interação e abrem novos “caminhos”, ousados
até, no objetivo maior de compreensão e explicação da realidade.
ATENTO! O método é
FIQUE
fundamental, mas ele sozinho não é
Métodos em ciência
suficiente para garantir que a ciência
Existem diversos tipos de métodos, assim como existe progrida. Além dele, é preciso
um número quase ilimitado de objetos para pesquisa.
criatividade, imaginação e o exercício
Cada objeto ou campo de objetos exige um método.
da inteligência e da reflexão do
Também há várias formas de se classificar as ciências. pesquisador.
Essas classificações levam em conta vários fatores como
a natureza do objeto da ciência e também o seu
método. [...]
O método indutivo parte das observações particulares para chegar a conclusões gerais. A
constância e a regularidade dos fenômenos produzem uma generalização, querem levar a uma
lei geral e universal. Induzir é chegar a uma conclusão a partir de dados particulares. [...]
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O método dedutivo, ao contrário do anterior, parte da generalização e quer confirmá-la na
particularidade. [...] O método indutivo-dedutivo combina os dois anteriores. Parte da
observação para a indução faz a dedução e volta à observação. O esquema é o seguinte:
observação dos fenômenos – indução – dedução – volta aos fenômenos. [...]
A partir da hipótese, o pesquisador, por dedução, deve verificar se ela realmente se confirma ou
não. O esquema é o seguinte: hipótese – dedução – fenômenos. Há um problema, proposto
como hipótese, formula-se uma solução dedutiva e se realiza experimentos, testes, análises para
refutar ou confirmar a hipótese.
PANASIEWICZ, R.; BAPTISTA, P. A. N. Metodologia científica: a ciência e seus métodos. Belo Horizonte: Universidade FUMEC, 201 3. Disponível em:
http://ppg.fumec.br/ecc/wp-content/uploads/2016/12/MetodCientica_02.pdf. Acesso em: 28 jan. 2020
Classificação da Ciências
EXERCÍCIOS:
1) Argumente sobre as condições históricas que permitiram a Revolução Científica do séc. XVII.
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( ) Conclusões
( ) Etapa experimental
( ) Levantamento de deduções
Referências: GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Da escola para o mundo: Projetos integradores – Ciências da Natureza e suas
tecnologias. In projeto 3 – Comunicação e Divulgação Científica. Vol. Único, 1ª ed. – SP. Ática, 2020 p. 70 – 101
6
COMO O MÉTODO CIENTÍFICO É APLICADO NA ATUALIDADE?
A varíola era uma ameaça gigantesca à humanidade e a batalha contra ela era travada há
séculos. Sabe-se hoje que esta foi a doença viral que mais matou na história. “Era tida como o
‘horror’ da época! Só para fazer uma comparação: o novo coronavírus tem uma taxa de
letalidade global de 6,5%, a varíola tinha taxas de 30%”, contextualiza a virologista Clarissa
Damaso, assessora da Organização Mundial da Saúde (OMS) para pesquisas sobre o vírus da
varíola.
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4
A descoberta de Jenner ocorreu em uma época obscura para a ciência, quando doenças
infecciosas eram justificadas como fruto de forças negativas. “Ele era uma cara à frente do
tempo. Estava a 100 anos antes da descoberta dos vírus, não tinha noções de imunologia ou dos
postulados de Koch, que mostravam como doenças infectocontagiosas eram transmitidas...”,
exemplifica a assessora da OMS.
O médico inglês teve a percepção, inclusive, de deixar o vírus bovino agindo um tempo no corpo
do garoto. Como Clarissa Damaso explica, ele imaginou que o organismo teria que formular uma
resposta e se tivesse inoculado a varíola no dia seguinte ao vírus vacinal, o menino teria
desenvolvido a doença. “Ele esperou seis semanas que é realmente o prazo aproximado que a
gente espera. Ele foi fantástico no raciocínio e na elaboração de conclusões”, explica ela.
O pai da imunologia contou ainda com uma sorte grande, já que são raras as doenças em que
um vírus diferente do causador da enfermidade seja capaz de atenuá-la. “O vírus usado por
Jenner não é o da varíola, é um do mesmo gênero. E essa família tem a particularidade de que
vírus do mesmo gênero protegem contra a doença por outros. Ele não sabia disso nessa época
e deu sorte, porque não é comum. Por exemplo, se você tiver dengue não está protegido de
febre amarela ou zika, mesmo sendo todos do mesmo gênero”, define a virologista.
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Havia também os que consideravam o processo um absurdo. Charges divulgadas em jornais da
época satirizavam a vacinação mostrando pessoas imunizadas se transformando em vacas.
Jenner, então, construiu uma choupana em sua casa e se isolou para continuar vacinando as
pessoas que desejassem. Aos poucos, os benefícios foram se mostrando evidentes e sendo
divulgados pelo planeta. Em 13 anos, todo o mundo já tinha recebido uma amostra do vírus
vacinal.
Um vírus extinto
Assim como o primeiro teste da vacina foi feito no mês de maio, há quatro décadas a batalha
contra a varíola foi finalizada em mesmo mês e aquietou um tormento de milhares de anos com
a certeza de que o mundo e todos os seus povos estavam livres da varíola. “Essa é, até hoje, a
única doença humana erradicada. Ter atingido esse feito é um orgulho muito grande”, assume
Clarissa Damaso.
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EXERCÍCIOS:
Para esta atividade, você irá precisar da ajuda dos seus pais. No final de 2019 e início de 2020
foi descrita, em pessoas na China, uma nova infecção por um vírus da família coronavírus,
identificado como nCoV-2019. Na maioria dos pacientes, o vírus causou sintomas semelhantes
aos do resfriado, como febre, tosse e dificuldade para respirar. A falta de informações sobre a
nova infecção, no entanto, levou muitas pessoas a ler e a compartilhar notícias falsas sobre os
perigos da doença, formas de prevenção e medicamentos indicados.
3) Agora é com você - o objetivo é ajudar a população leiga da sua vizinhança a verificar se
uma medida de prevenção ou um medicamento não regulamentado são válidos no
combate a essa doença, além de informar sobre os riscos das pseudociências para a
saúde.
DICA: Você pode desenvolver memes, mensagens de texto ou áudios (podcast) de fácil
compartilhamento, sempre usando uma linguagem acessível para atingir o maior número
possível de pessoas.
Usem sempre fontes confiáveis, como institutos de pesquisa, e lembrem-se de colocar crédito
nas imagens utilizadas.
Referências: GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Da escola para o mundo: Projetos integradores – Ciências da Natureza e suas tecnologias. In projeto 3 – Comunicação e Divulgação Científica. Vol.
Único, 1ª ed. – SP. Ática, 2020 p. 78 – 82 BRUMATTI, Gabriela Conheça a história da primeira vacina do mundo descoberta há 224 anos na Inglaterra
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O LABORATÓRIO E O DIA-A-DIA: O QUE É O MÉTODO CIENTÍFICO E POR QUE ELE
É O MAIOR INIMIGO DAS FAKE NEWS? 5
MAIO 9, 2019 | REBECABAYEH
Na ciência, busca-se o tempo todo correlacionar fenômenos com suas causas e consequências,
a fim de se compreender como o mundo funciona. Contudo, os tipos de correlação e as
dificuldades experimentais que cientistas precisam enfrentar variam de área para área, e
evoluem conforme o campo de estudo amadurece.
Por exemplo, se queremos estudar um fenômeno físico, como a relação matemática entre a
temperatura e a dilatação de uma barra de metal (o quanto ela varia em comprimento quando
aquecido ou resfriado), precisamos realizar uma série de medições de temperatura e do
comprimento do objeto, além de levar em conta diferentes tipos de materiais (cada material
possui um coeficiente de dilatação diferente, ou seja, diferentes materiais vão dilatar mais ou
menos quando sujeitos à mesma variação de temperatura).
Neste caso, chamamos a dilatação do objeto de variável dependente (aquela que depende de
outras variáveis que estamos estudando), e a variação de temperatura, o comprimento inicial e
o coeficiente de dilatação de variáveis independentes (que são aquelas que estamos
controlando a fim de estudar a dilatação). Neste caso termodinâmico, é relativamente simples
inferir quais as variáveis dependentes e independentes, mas às vezes estas relações não são
óbvias a uma primeira vista.
Além disso, estas medições sozinhas não nos fornecem as causas materiais da dilatação, ou seja,
as estruturas por trás da mudança de tamanho provocada por alteração da temperatura, mas
podem nos fornecer padrões o suficiente para estabelecermos relações matemáticas e
podermos prever com boa confiabilidade o quanto determinado material vai dilatar em
determinadas circunstâncias (o que culmina em diversas aplicações práticas em várias áreas do
conhecimento, por exemplo na engenharia civil).
Quais variáveis têm influência sobre meu objeto de estudo? Créditos: Rebeca Bayeh.
Essa credibilidade passa também pela quanto determinada afirmação pode ser falseável. O
conceito de falseabilidade foi introduzido pelo filósofo Karl Popper, e diz respeito ao quanto
uma afirmação ou teoria permitem que sejam realizadas investigações que as refutem.
Por exemplo, no caso dos objetos que dilatam com o calor, alguém poderia observar em
laboratório que toda barra de ferro dilata X quando é aquecida em dez graus Celcius.
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Poderíamos “falsear” essa afirmação fazendo experimentos que medissem a dilatação de
diferentes barras de ferro com diferentes tamanhos
iniciais e diferentes temperaturas iniciais, sempre
variando dez graus.
Quando isso acontece na ciência, surge debate e reflexão sobre quais as variáveis que podem
não estar sendo levadas em conta, quais as possíveis falhas experimentais do experimento
original (e dos experimentos dele derivados) e quais as causas do fenômeno estudado. Quando
o monge e botânico Gregor Mendel desenvolveu, no século XIX, seus princípios de
hereditariedade, que seriam base para os estudos em Genética, ele desconhecia a existência de
genes ou mesmo a existência do DNA, e, portanto, não pôde explicar as causas através das quais
as cores das ervilhas que ele estudou dependiam das cores das plantas que foram cruzadas.
Contudo, os padrões de hereditariedade verificados experimentalmente por ele em plantas são
verificáveis e falseáveis, e seu trabalho serviu como base para o que viria a ser posteriormente
a Genética moderna.
Muitas vezes, quando cientistas se depararam com padrões de fenômenos que podiam
observar, mas cujas causas eram desconhecidas, foram atribuídos significados místicos e
religiosos para estes fenômenos. Quando isso acontece, estamos saindo do campo da ciência.
Por exemplo, se eu observo que qualquer barra de ferro dilata sempre proporcionalmente ao
seu comprimento inicial e à sua variação de temperatura, eu posso fazer uma afirmação
falseável acerca deste fenômeno (se alguém quiser testar minha afirmação, basta aquecer uma
barra de ferro em um laboratório com condições controladas e verificar se a minha afirmação
se sustenta). Contudo, se eu afirmar que a dilatação se dá por intervenção de um deus do calor
que interveio em meu laboratório, esta afirmação não é falseável (não posso provar a existência
do deus do calor nem sua presença no meu laboratório, e, portanto, não posso provar que esta
foi a causa da dilatação da barra de ferro).
Além disso, o fato de eu não provar a não-existência do deus do calor não implica na existência
do deus do calor. Cabe a quem fez a afirmação de que tal deus existia a comprovação do que
está dizendo.
Analogamente, quando são compartilhadas notícias falsas (“fake news”) com afirmações
mirabolantes nas redes sociais, cabe a quem fez as afirmações comprovar que o que está
dizendo é verdade. O grande problema destes compartilhamentos é que as notícias costumam
envolver um grande peso emocional e, muitas vezes, fazem com que os leitores se sintam
ameaçados por um oponente político que está supostamente prejudicando sua vida, sua família
e seu senso de sagrado. É natural que fiquemos impressionados com ideias fortes e emotivas,
mas cabe a nós verificar se as pessoas que as estão afirmando (e as que estão compartilhando,
já que compartilhar é uma forma de reafirmar) verificaram ou comprovaram tudo que estão
alegando, ou se tratasse apenas de ideias fantasiosas que parecem ser verdadeiras apenas por
possuir um vínculo com uma parte da realidade que já conhecemos ou porque elas
intuitivamente fariam sentidos.
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Muitas ideias científicas se iniciam de forma intuitiva, com um vínculo com a realidade já
conhecida, como foi o caso das Leis de Mendel e de muitas outras, como a Teoria da Relatividade
do Einstein. Mas as intuições isoladamente não constituem por si só o pensamento científico, e
não cabe à ciência fornecer explicações para as causas de todos os fenômenos se estas causas
não puderem ser estudadas de maneira criteriosa.
Trata-se de um trabalho colaborativo de longo prazo, que tem compromisso com a consistência,
e não com a explicação de todas as verdades, e cujos paradigmas evoluem conforme a
tecnologia se desenvolve e conforme são encontradas novas relações entre diferentes áreas
dentro da ciência.
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É a sua fez de combatera a
“fake news”! Elabore uma
estratégia para combater a
fake news na sua casa, na sua
rua e no seu bairro. Veja o
exemplo 6:
Referências: GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Da escola para o mundo: Projetos integradores – Ciências da Natureza e suas
tecnologias. In projeto 3 – Comunicação e Divulgação Científica. Vol. Único, 1ª ed. – SP. Ática, 2020 p. 83 – 87 REBECABAYEH O laboratório e o dia-
adia: O que é o método científico e por que ele é o maior inimigo das fake news?
Extraído de https://cientistasfeministas.wordpress.com/2019/05/09/o-laboratorio-eo-dia-a-dia-qual-a-relacao-entre-o-metodo-cientifico-e-as-
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RECAPITULANDO
O que é o método científico e por que ele é o maior inimigo das fake news?
• Quanto mais suporte teórico e experimental uma teoria científica tem, maior sua credibilidade;
• Falseabilidade: quanto uma afirmação ou teoria permitem que sejam realizadas investigações
que as refutem;
• Aos fenômenos de causas desconhecidas, foram atribuídos significados místicos e religiosos para
estes fenômenos;
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Viu que legal! Dentro destas caixas temos as ideias principais de cada texto. Fácil para estudar,
não é!
EXERCÍCIOS:
a) Aquilo que não tem possibilidade de verificação deve ser retirado do saber científico,
como, os enunciados metafísicos.
b) A Física era o modelo que eles propunham para todos os enunciados científicos, ou seja,
só aquilo que foi dito a partir de observações poderia ser considerado verdadeiro.
c) Os enunciados que não pudessem ser examinados a partir da verificação empírica não
tinham significação e, portanto, deveriam ser desconsiderados da ciência.
d) A verificação pode ser feita por meio da aplicação da lógica para saber se há coerência
no enunciado.
2) Indique quais das afirmações abaixo podem ser consideradas verdadeiras ou falsas a partir do
critério de verificabilidade e quais devem ser desconsideradas do saber científico para os
pensadores do Círculo de Viena: 8
3) A primeira vacina foi criada no século XVIII por Edward Jenner e garantia proteção contra a
varíola. O princípio utilizado nessa época é o mesmo utilizado nos dias atuais e baseia-se: 9
5) O termo “fake news”, emprestado da língua inglesa, tem sido muito usado para
fazer referência a notícias não confiáveis e de rápida repercussão nos meios digitais. Em
relação às ideias apresentadas no texto sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.
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C) Os antigos rumores e as atuais “fake news”, apesar de terem como fundamento a
mistura de realidade e ficção a serviço da difamação, são bastante diferentes no modo de
divulgação: sendo invenção restrita ao mundo tecnológico da Internet, as “fake news” se
propagam com rapidez e dificilmente são identificadas.
D) A meia‐verdade pode ser mais perniciosa que uma mentira completa, justamente
porque é composta indiferentemente de verdade e ficção, que o leitor aceita com facilidade em
vez de pesquisar os fundamentos da notícia.
E) As “fake news” são notícias divulgadas na Internet cujo conteúdo falso tem 70% a mais
de probabilidade de ser detectado que o das notícias factuais, em acordo com pesquisas
atualizadas.
Até aqui foi possível perceber a importância do Método Científico e por que precisamos
combater as FAKE NEWS.
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AGORA VOCÊS SÃO OS AUTORES
1ª Etapa: Narre um acontecimento sobre uma notícia falsa que prejudicou alguém que você
conhece. Seja rico nos detalhes.
2ª Etapa: Elabore uma cartilha para evitar que outras pessoas sejam prejudicadas pela mesma
Fake News que você descreveu acima.
4ª Etapa: Por que pessoas boas espalham informações ruins? Explore o conceito de “viés de
confirmação”.
Referências: GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Da escola para o mundo: Projetos integradores – Ciências da Natureza e suas
tecnologias. In projeto 3 – Comunicação e Divulgação Científica. Vol. Único, 1ª ed. – SP. Ática, 2020 p. 93 – 97
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APRENDENDO COM AS MÍDAIS: DIFUSÃO DOS CONHECIMENTOS
CIENTÍFICOS10
Os conhecimentos científicos geralmente não têm uma linguagem de fácil assimilação pela
população como um todo. Os termos usados são técnicos, a linguagem é formal e há
utilização de conceitos científicos complexos.
A escolha não poderia ser mais adequada: além de ser doutor em microbiologia pela
Universidade de São Paulo (USP) é um dos apresentadores do Nerdologia, um dos maiores
canais de ciência [...]. No total, 40 alunos da universidade participaram da disciplina, a maioria
do curso de Física, mas alguns também de outras áreas que trabalham com a divulgação
científica. Ao longo do curso, Átila compartilhou com os estudantes sua experiência em produzir
vídeos [...], ensinando como a plataforma funciona do ponto de vista de um criador de conteúdo,
além de discutir com eles as principais dificuldades em se comunicar com públicos que estão
fora da universidade.
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A segunda é com as mídias sociais, isso também é muito pouco tratado. As pessoas até
consomem informação nelas, mas não sabem usar de uma forma crítica ou não sabem como
elas funcionam por trás desse consumo”, explica Átila.
[...] também ressaltou a importância de incluir os cientistas nas mídias digitais. Para ele, ainda é
comum que pesquisadores se apoiem apenas nos meios de comunicação tradicionais. Mas a
realidade já é bem diferente. “A TV não coloca alguém falando que as pessoas não devem se
vacinar, ou que a Terra é plana. As mídias tradicionais respeitam o consenso científico em grande
parte das vezes. As mídias sociais promovem esse tipo de conteúdo, e promovem acima da
informação correta. É mais fácil uma notícia falsa se espalhar. Esses são os meios em que o
descrédito da ciência acontece, mas os cientistas não entendem isso, não se relacionam e não
buscam se comunicar nesses meios”, comenta Átila [...]. [...]
Aluno do 2o ano de Engenharia Física, Joelson acredita que saber produzir um conteúdo que
seja acessível a mais pessoas pode aproximar a ciência da comunidade, criando uma ponte com
quem não está dentro do universo acadêmico. “A gente está em uma sociedade em que existe
muita disseminação de fake news, muita gente que acha que, por ter acesso a informação, tem
conhecimento. Mas informação não é conhecimento. Então a divulgação científica cria essa
ponte, desperta interesse, traz pessoas que não teriam acesso formal à universidade [...].
Agnes também vê a disciplina como uma oportunidade de os alunos pensarem de que forma
estão se comunicando com as pessoas. Bacharel em Química, a estudante está
complementando a formação com a licenciatura na área. “Eu achei legal toda a discussão do
começo da disciplina: quais são as métricas, o que influencia na visualização de um vídeo, qual
o público mais atingido, como você faz para chegar nas pessoas. Essas coisas ajudaram não só
na produção do vídeo, mas em como a gente também conversa com as pessoas. Acho que
dentro da universidade a gente sabe que tem conhecimento, e de fato temos, mas temos
dificuldade de passar esse conhecimento para as pessoas”, afirma Agnes.
MATEUS, F. Estudantes aprendem com Youtube a divulgar ciência nas mídias digitais. Universidade Estadual de Campinas, 13 dez. 2019. Disponível
em: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2019/12/13/estudantes-aprendem-com-youtuber-divulgar-ciencia-nas-midias-digitais. Acesso em:
18 dez. 2019.
EXERCÍCIOS:
1) Como a ciência pode ser divulgada de forma eficiente? *Não esqueça de explorar todas
as possibilidades!*
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3) Como os conhecimentos científicos poderiam contribuir para uma educação melhor em
Ciências da Natureza?
Referências: GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Da escola para o mundo: Projetos integradores – Ciências da Natureza e suas tecnologias.
In projeto 3 – Comunicação e Divulgação Científica. Vol. Único, 1ª ed. – SP. Ática, 2020 p. 93 – 97
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Você já leu um texto de divulgação científica?
“Levitação Acústica”11 Suspensão de objetos por meio do som é desafio da tese de
doutorado de pesquisadora da UFU
A ficção científica e as histórias de fantasia possível levitar objetos de diferentes formas
já nos deram diferentes vislumbres do que e tamanhos, mas com limitação de peso.
seria se deslocar por aí em objetos que
“Por enquanto, só é possível a levitação de
flutuam ou levitam no ar. Carros flutuantes
pequenas cargas, na ordem de centenas de
em Os Jetsons, o desejado hoverboard de
De volta para o futuro II ou as vassouras gramas. Acredito que, na atualidade, este
seja o principal obstáculo para aplicação
voadoras de Harry Potter são exemplos
conhecidos que povoam nosso imaginário dessa técnica”, explica. Ou seja: embora a
ideia de “sair levitando coisas por aí” pareça
de uma utopia mágica ou futurista. Não é
que, na Universidade Federal de Uberlândia muito sedutora, a proposta envolve
pesquisa teórica e extensos estudos
(UFU), bem ali no Triângulo Mineiro, uma
pesquisadora do programa de numéricos.
pósgraduação em Engenharia Mecânica Uma das referências mundiais na área é o
dedicase a transformar essa ideia em professor Izhak Bucher, do Instituto
realidade – e com ciência? Technion, em Israel. “Já havia lido vários
Geisa Zuffi estuda a técnica de levitação artigos dele sobre levitação acústica de
campo próximo e tentava reproduzir uma
acústica de campo próximo. Por meio de
uma corrente elétrica, a pesquisadora – de suas simulações, mas com dificuldades.
Resolvi enviar um e-mail com perguntas, e
também graduada e mestre em Engenharia
Mecânica pela UFU – consegue vibrar jamais achei que ele fosse responder”,
lembra Zuffi.
pastilhas piezelétricas (uma espécie de
sensor, capaz de detectar toques e No então, Bucher respondeu! E os
vibrações) presentes em um transdutor, de professores Valder Steffen Jr. e Aldemir
modo a causar aumento da pressão do ar Cavalini Jr., orientadores de Geisa, acharam
localizado entre o transdutor e o objeto a que seria uma ótima oportunidade para que
ser levitado. ela concorresse ao edital do Programa
Institucional de Internacionalização da
A pressurização faz com que seja criada
uma força de sustentação. “A levitação Coordenação de Aperfeiçoamento de
acústica pode ser definida como o ato de Pessoal de Nível Superior (PrInt/Capes) da
fazer objetos ou substâncias levitarem a UFU, com o objetivo de ir a Israel aprender
partir do uso de ondas ultrassônicas. Isso mais sobre a técnica de levitação acústica de
pode ser feito segundo duas técnicas: campo próximo e trabalhar com o professor
ondas planas ou campo próximo”, explica. Izhak Bucher e sua equipe.
A técnica consiste em acionar uma
superfície em frequência ultrassônica
(acima de 20 kHz), para que o ar em contato
com a superfície, e imediatamente acima
dela, seja pressurizado.
22
Das simulações à prática
23
EXERCÍCIOS:
O que acharam? Agora é com vocês! Que tal ser um leitor crítico?
3) Estamos quase lá! Vamos agora pegar as ideias mais importantes. Nada de copiar texto não
hem! Vamos extrair o essencial.
Referências: FAPEMIG. Revista Minas Faz Ciência. Disponível em: Acesso em 14/03/2021.
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O objetivo das atividades propostas até o momento, foi estimular o desenvolvimento do
letramento científico, a originalidade da produção textual e a operação de conceitos em Ciências
da Natureza. Além de reconhecer as notícias falsas, boatos, pseudociências e informações
incorretas. É necessário também saber fazer uso das mídias digitais para desenvolver o processo
de aprendizagem e produção textual. O exercício de pesquisa e escrita colabora para o espírito
crítico e traz motivação para o desenvolvimento pessoal.
1)Que estratégias podem ser utilizadas para difundir os conhecimentos científicos na sociedade?
(enumere pelo menos 4).
2) Leia novamente o artigo científico “Levitação Acústica” Suspensão de objetos por meio do som
é desafio da tese de doutorado de pesquisadora da UFU. Agora se imagine o escritor. Quais
estratégias de escrita você mudaria no texto para aumentar o interesse e a participação de
discussões sobre temas científicos?
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2 Extraído de https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-
gente/noticia/2020/05/25/conheca-a-historiada-primeira-vacina-do-mundo-descoberta-ha-
224anos-na-inglaterra.ghtml Acesso em: 13/03/2021.
4 Obra de arte retrata a aplicação da primeira vacina do mundo por Edward Jenner em uma
criança de apenas oito anos — Foto: Gaston Mélingue/Reprodução
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