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REVISÃO MEP I- 2022.2
Tipos de conhecimento:
Todo e qualquer conhecimento é válido.
Não existe um conhecimento melhor do que o outro;
estes são distintos, com características específicas;
Todos possuem o mesmo objetivo: responder nossas
dúvidas e criar novas dúvidas;
A ciência não é o único caminho que leva à verdade.
 Científico: para ser científico, o conhecimento deve
ser validado e demonstrado através de
investigações e experimentações. Passível de teste
e é composto principalmente por três elementos:
a observação, a experimentação e as leis.
 Filosófico: não são teorias que podem ser
testadas. Por esse motivo, não é um conhecimento
verificável. Parte de especulações em torno da
realidade, objetivando a busca pela verdade.
 Religioso: a particularidade do conhecimento
religioso é se embasar na fé e na crença nos textos
sagrados e nas revelações divinas. Parte-se,
portanto, da compreensão e da aceitação de que
existe um Deus – ou deuses – que constitui a razão
de ser de todas as coisas. A verdade que Deus
revela não é algo discutível, nem questionável às
pessoas que acreditam.
 Empírico: parte de um conhecimento popular, que
tem origem nas observações do cotidiano. Muitas
vezes, é um conhecimento que vem de uma
experiência particular que se assume como uma
verdade universal e coletiva.
Métodos científicos:
 Método dedutivo: esse método parte do geral para
o particular.
EXEMPLO: Todo mamífero tem um coração. Todos os
cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm um
coração.
 Método indutivo: o conhecimento se fundamenta
exclusivamente na experiência, desconsiderando
princípios pré-existentes. Parte do particular para
o geral.
EXEMPLO: Antônio é mortal. Benedito é mortal. Carlos
é mortal. Eduardo é mortal. Ora, Antônio, Benedito,
Carlos e Eduardo são homens. Logo, (todos) os homens
são mortais.
 Método hipotético-dedutivo: delimitação de
problema -> levantamento de hipóteses ->
dedução de consequências -> tentativa de
falseamento -> conclusão.
 Método dialético: definir uma tese considerada
uma provável verdade. Na sequência, teremos
uma antítese que vai negar a primeira tese
apresentada. No embate resultante entre a tese e
a antítese surge a síntese. Essa síntese pode
originar outra tese e recomeçar o ciclo. Esse ciclo
acontecerá até que não seja mais possível
contestar a tese.
Conceito de Ensino, Pesquisa e Extensão:
Indissociabilidade entre ensino x pesquisa x extensão:
CF: Artigo 207 : As universidades gozam de autonomia
didático científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
As instituições devem trabalhar os três eixos de forma
equivalente harmônica, todos são importantes
igualmente; Desenvolvimento de uma consciência
cidadã e humana, a formação de sujeitos de mudança,
capazes de se colocar no mundo com uma postura mais
ativa, crítica e participativa; Viabiliza a relação
transformadora entre a instituição e a sociedade;
ENSINO: Toda atividade realizada com o propósito de
aprendizagem. Processo de construção do saber com a

apropriação do conhecimento historicamente
produzido pela humanidade.
PESQUISA: É o conjunto de atividades que têm por
finalidade a descoberta de novos conhecimentos no
domínio científico, literário, artístico etc. O processo de
materialização do saber, que dá continuidade ao
desenvolvimento dos estudos que o docente fez ao
longo da sua carreira.
Obs.: Na elaboração de um projeto de pesquisa
considera-se como elementos essenciais os pré-
textuais (capa, folha de rosto, resumo, sumário),
textuais (introdução; justificativa; objetivos gerais;
objetivos específicos; revisão de literatura; método;
cronograma; orçamento financeiro) e pós textuais
(referências).
EXTENSÃO: É a forma de articulação entre a
universidade e sociedade. Que, por meio de diversas
ações, estende a universidade para além dos seus
muros, interagindo com a comunidade, visando à troca
de saberes. Processo intervenção, onde um grupo de
alunos vão trabalhar juntos envolvendo uma
comunidade externa em volta da comunidade, focando
em alguma necessidade ou atividade que será
desenvolvida fora da faculdade.
Etapas do projeto de extensão:
Tema → formulação do problema → objetivo geral →
objetivo especifico → justificativa
 O Tema é o “cartão de apresentação” do projeto
de extensão, expressando a delimitação e
abrangência temporal do que se pretende abordar
e pesquisar.
 O problema pode ser apresentado em uma única
frase interrogativa, como por exemplo; “Quais são
as características socioeconômicas dos usuários do
Sistema Único de Saúde (SUS)?”
 O objetivo geral é a repetição da pergunta de
pesquisa, porém não mais em formas de
perguntas, e sim com início de expressões do tipo:
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identificar, relacionar, mensurar etc Ex: “identificar
os impactos do efeito estufa no aquecimento
global”
 O objetivo específico tem como função atingir o
objetivo geral de um lado, mas também aplicá-lo
em situações particulares e específicas
 A justificativa deve conter informações sobre a
relevância do projeto e argumentação que o
justifique, que explique sua motivação e seus
impactos. É a etapa de convencimento do
leitor/professor de que seu projeto deve ser feito.
Artigos científicos:
É um texto sistemático com características vinculado a
ideia de ciência, logo, apresenta rigor, impessoalidade,
fundamentação teórica e empírica.
O artigo científico é o resultado de uma investigação;
Surge da necessidade de sistematizar o conhecimento,
pois antes, este eram passados de forma oral,
dificultando que o conhecimento científico seja
transmitido e eficaz.
São os principais resultados das pesquisas acadêmicas,
que apresentam suas fontes para mostrar veracidade,
fidelidade e qualidade do conteúdo. Existem 3 fontes
de pesquisa para tais conteúdos: -
 Primária: Não é passado por análise; colhido
diretamente. Colhe dados diretamente do local
trabalhado. Trabalho que relatam resultados
originais de pesquisa, produto de informação
elaborada pelo autor. Ex: relatórios técnicos,
dissertações, teses, certidão de nascimento, diário
 Secundária: Fonte que já foi utilizado para algum
estudo; Trabalho cujo conteúdo é baseado nas
pesquisas primárias, reúne e resume informações
já publicadas por vários autores. Dados já
disponíveis, mas não se pode dizer que são
confiáveis. Não vai diretamente ao campo. Ex:
enciclopédia, dicionário, bibliografias, índices,
livros, filmes, vídeos, comentários.
 Terciária: Uma consolidação de informações das
fontes primárias e secundárias Ex: Revisões de
literatura, bibliografia, catálogo de biblioteca

Palavras chaves x descritores:
 Palavras-chave: termos simples ou expressões
compostas que servem para descrever assuntos,
definidos pelo próprio autor.
 Descritores: termos padronizados, definidos por
especialista que servem para descrever assuntos e
recuperar a informação; termos controlados;
Pesquisa de artigos científicos:
 BVS
 PubMed
 MedLine
 LILACS
 NCBI
 SCI-HUB
 Plataforma Sucupira
 Cochrane Library
Obs.: Scielo Voltada para publicação de artigos
científicos, principalmente os desenvolvidos em
países da América Latina e Caribe. Fonte de
informações em saúde voltadas para pesquisas e
projetos científicos .
Portais na área de saúde: principais;
BVS: coleção composta por diversas fontes da área
da saúde, reunindo as bases de dados como lilacs,
medline, medcarib, pahoiris e utiliza os descritores
do DeCs;
Pubmed: portal que ofere conteúdos
principalmente da área da biomedicina e de
ciências da saúde, reunindo materiais da medline,
pubme central e bookshel, utiliza os descritores da
Mesh.
Decs: descritores da ciência da saúde; Busca a
palavra adequada no Decs para utilizar no portal da
bvs.
Mesh: medical subject heading Busca a palavra
adequada no mesh para utilizar no portal pubmed.
Métodos de qualificação científicos:
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 Qualis Capes (qualitativo) – é um sistema brasileiro
de avaliação de periódicos. Seu principal objetivo é
avaliar a qualidade da produção científica e auxiliar
alunos e professores no processo de submissão de
artigos. Seus critérios de classificação estão em
constante mudança e aprimoramento.
Atualmente, as notas são divididas em: A1 (a
melhor categoria), A2, B1, B2, B3, B4 e B5. Para
acessar a listagem atualizada dos fatores de
impacto dos periódicos é necessário estar logado
em uma conta acadêmica.
 Fator de Impacto (quantitativo) – método para
avaliar a importância de periódicos científicos em
suas respectivas áreas. Para efetuar seu cálculo,
leva-se em consideração o número de citações
recebidas pelos artigos publicados no periódico
nos dois anos anteriores à avaliação, dividido pelo
número de artigos publicados no período.
Pesquisa qualitativa e quantitativa
Pesquisas quantitativas respondem a palavra
“quanto?”: Tem o objetivo de compreender a
dimensão estatística de determinada questão de
estudo. Pesquisas qualitativas respondem à pergunta
“como?”: busca produzir informações aprofundadas e
ilustrativas.
Pesquisa qualitativa
▪ Pesquisa com objetivo principal de interpretar
o fenômeno que observa
▪ Observação
▪ Descrição
▪ Compreensão
▪ Significado
▪ Não há hipóteses pré-concebidas
▪ São feitas após observação
▪ Não há suposta certeza do método
experimental
▪ Observador ou intérprete influencia e
é influenciado pelo fenômeno
pesquisado
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Pesquisa quantitativa ▪ Quantitativa: tabelas, percentuais

▪ É o estudo estatístico
▪ Informações normalmente colhidas por meio
de questionário estruturado e objetivo
▪ Gera medidas precisas e confiáveis
▪ Sua análise gera dados qualitativos
Obs.: No enfoque qualitativo, as sequências das etapas
podem variar conforme o tipo de pesquisa, além disso,
o desenho do estudo também pode ser adaptado de
acordo com a amostra e o ambiente de pesquisa. No
enfoque qualitativo, o pesquisador costuma ter mais
contato, empatia e envolvimento com os voluntários e,
portanto, pode ter como justificativa de pesquisa
aspectos mais subjetivos de estudo, tais como
emoções, sentimentos e as experiências dos
participantes. Ao contrário, no enfoque quantitativo,
as etapas da pesquisa são seqüenciais e
comprobatórias, em que cada etapa precede à
seguinte, respeitando rigorosamente uma ordem;
ademais, o desenho do estudo é idealizado
previamente e permanece inalterado ao longo da
pesquisa, neutro e distante dos voluntários.
Coleta de dados:
▪ Amostra:
▪ Qualitativa: pequeno número. Não há
preocupação em projetar resultados à
população
Qualitativo Quantitativo
▪ Quantitativa: maior número. Maior exatidão.
Dados divulgados
Entender como e Descrever e explicar
▪ Entrevista: porque
▪ Qualitativa: discussões em grupo. Mesa
redonda. Subjetivo Objetivo

▪ Quantitativa: agrupam-se por critérios – sexo, Texto, imagem e som Dados mensuráveis
idade, ramo de atividade, entre outros.
▪ Questionário: Formula a teoria Testa a teoria

▪ Qualitativa: roteiro. Opiniões gravadas e

Múltiplas realidades Redução de variáveis
depois avaliadas
específicas
▪ Quantitativa: padronizado, uniformizado Técnicas de análise de
conteúdo, discurso, Ferramentas estatísticas
▪ Relatório:
▪ Qualitativa: ênfase nas opiniões, comentários

documentos, sons e
imagens
Busca particularidades Generalizações
Operadores Booleanos:
Eles atuam como palavras que informam ao sistema de
busca como combinar os termos de sua pesquisa.
São eles: AND, OR e NOT e significam,
respectivamente, E, OU e NÃO e, a fim de facilitar a
visualização da busca, é importante que estes sejam
escritos em letras maiúsculas.
 And: intersecção dos termos;
 Or: registros que tem um ou outro;
 And not: exclusão de um termo;
 Aspas: utilizados em termos compostos;
Resultados que contenham exatamente a frase
entre aspas.
 Parênteses: estabelecer a ordem correta da busca.
 $: buscam derivações da palavra a partir de um
radical;
 Interrogação: substituí as variações de um
caractere no meio de um termo.
 Uso do sinal de + : Resultados de documentos que
tenham obrigatoriamente todas as palavras
preenchidas com +.
 Uso do sinal de - : Sinaliza que o programa não deve
incluir os documentos que contenham as palavras
proibidas com sinal -.
 Uso do *: Documentos que contenham a parte
inicial da palavra até o * com qualquer terminação.
Ex: produ* (produção, produtivo).
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Escritas e normas de citação na ABNT:
Especifica as características exigíveis para
apresentação de citações em documentos.
O que são as citações? Ideias retiradas dos textos lidos
e servem para dar fundamentação teórica para
trabalhos acadêmicos ao comprovar a fonte das quais
foram extraídas.
Para que fazer citações? Credibilidade e
fundamentação ao trabalho científico; Fornecimento
de informações a respeito dos trabalhos desenvolvidos
na área da pesquisa; Exemplos de pontos de vista
semelhantes ou não sobre o assunto da pesquisa.
ABNT
NBR 10520 Elaboração de citações
NBR 6023 Elaboração de referências
 Citação direta: Quando transcreve uma parte do
texto exatamente como o autor escreveu, sem
alteração. Frase entre aspas, nome do autor, ano e
página. Ex: (Porto, 2019, p.64)
 Citação direta com o autor inserido: Segundo
Porto, (2019, p.543) “a anamnese consiste…”
 Citação direta com mais de três linhas: Deve-se
transcrever com um só bloco, abaixo do texto, com
recuo de 4cm da margem a esquerda, terminando
no mesmo alinhamento estabelecido para a
margem direita. Colocar aspas. Fonte tamanho 10.
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Espaçamento simples entre linhas Colocar o  Entrevistas

número da página de onde foi retirado o texto.  Questionário
 Citação indireta: Elaboração da reprodução da  Observação
ideia do texto. Não tem aspas Não limita
quantidade de linhas. Ex: De acordo com Robbins,
Obs.: Pesquisa experimental e observacional O estudo
(2018), há técnicas…
experimental é quando o pesquisador tem controle
 Citação da citação: Quando não tem acesso ao
sobre a maioria das variáveis. Já o estudo
artigo original.
observacional é um estudo onde o pesquisador apenas
Apud= Citado por
observa o assunto sem controlar nenhuma variável.
Segundo Ribas, (Apud LIMA, 1987, p.215), “não
se…”
Método de coleta de dados
NBR 6023: 2018
 Ano [1960?] Quando não tem certeza do ano da
publicação. Dado vs. Informação
 [ Ca. 1960] Data aproximada.
 [1971 ou 1972] entre uma data ou outra Dado: medida tomada solta e está agrupado em uma
 [ entre 1906 e 1912] tabela ou texto
 [197-] década certa
 [197-interrogação] década provável
 [18--] século certo Informação: quando esse dado é transformado em
 [18—interrogação] século provável informação, quando é interpretado.
 Se a página não tiver numeração, usar: Ex:
(MOURA, 2005, não paginado). Observação qualitativa:
 Citação com mais de 3 autores: Costa Júnior et al.
(2017,p.354).
 Mais de um autor: LIMA, J; SOARES,M; SILVA,A. ou  Explorar ambientes, contextos
LIMA, JOÃO. et AL.  Descrever contextos, comunidade
 Compreender: processos, inter-relações entre as
REFERÊNCIAS NA ABNT: pessoas
➢ Livros:  Identificar: problemas e gerar hipóteses
 LUCK,H. Liderança em gestão escolar. 4ª Ed.
Petrópolis; Vozes, 2010
Tipos de observador:
 LUCK,H et al. Liderança em gestão escolar. 4. Ed.
Petrópolis; Vozes, 2010. Disponível em: < link>.
Acesso em: 12\ 05\2021  Não participante: não esta inserido no contexto da
➢ Artigo científico: pesquisa
 DOREA, R, D. et al. Reticuloperelite traumática  Participante: está inserido no contexto
associada à esplenite e hepatite em bovino: relato  Natural: já está inserido.
de caso. Veterinária e zootecnia, São Paulo, v .18,  Artificial: é infiltrado para participar.
n.4, p. 199-202, 2011.  Passivo: Interage o mínimo possível
 Ativo: Maximiza sua participação

OBS: a revista vai em negrito ao invés do título.

Observação estruturada: Para que observar? O que
observar? Quem observar? Como observar?
Instrumentos de coleta de dados:

Questionários são instrumentos de coleta de dados
que são preenchidos pelos informantes sem a presença
do pesquisador.
Tipos de questões no questionário:
Abertas: são as que permitem ao informante
responder livremente
Fechada: escolhe entre duas opções
Semi-estruturada: perguntas fechadas mas que
apresentam uma série de possíveis respostas.
Cuidados no processo de elaboração de um
questionário:
 Conhecer o assunto
 Cuidado na seleção das questões
 Limitado em extensão e em finalidade
 Codificadas para facilitar a tabulação
 Acompanhado por instruções
 Boa apresentação estética
O questionário é um instrumento de coleta de dados
constituído por uma série ordenada de perguntas, que
vem a ser respondidas por escrito e sem a presença do
entrevistador.
Como elaborar: 1) evitar perguntas que induzam a
resposta determinada 2) evita perguntas embaraçosas
3) facilitar a memória do informante 4) ter cuidado com
o fator emocional 5) facilitar a tabulação 6) cuidado
com a ordem em que são apresentadas as opções, isto
porque há uma tendência em escolher a primeira ou a
ultima da lista. 7) perguntas mais apropriadas.
Devemos sempre que possível, usar os seguintes tipos
de perguntas: A) perguntas alternativas: são as que
tem como resposta sim ou não, sei ou não sei. B)
perguntas de graduação: são as que têm alternativas
como: muito, suficiente, pouco, nada, maior, igual,
menor C) perguntas que adotam escalas
convencionais: exemplo: indique sua preferência ( )
usando a escala: -3,-2,-1,0,1,2,3.
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Formulário é o nome geralmente usado para designar
uma coleção de questões que são perguntadas e
anotadas por um entrevistador, numa situação ‘’face-a
face’’ com o entrevistado.
Entrevista Encontro entre duas pessoas, a fim de que
uma delas obtenha informações a respeito de
determinado assunto, mediante uma conversação de
natureza profissional
As entrevistas dividem-se em estruturadas, semi-
estruturadas e não estruturadas/ abertas:
 Estruturadas: base de questões que já foram
questionadas. (Definir o que é importante)
 Semi-estruturadas: tem um guia, mas pode inserir
novas perguntas
 Abertas: quando quer sentir o que as pessoas
sentem sobre determinado assunto, tem toda
flexibilidade para dirigi-lás.
 Questões gerais: opinião do entrevistado
 Questões para exemplificar: o que o entrevistado
já disse e você usa para questionar uma
justificativa
 Questões de estrutura: classificar dentro de um
contexto qual tipo de coisa você quer saber
 Questão de contraste: Se há uma diferença
Pesquisa documental: A análise documental pode se
constituir numa técnica valiosa de abordagem de
dados qualitativos, seja complementando as
informações obtidas por outras técnicas, seja
desvelando aspectos novos de um tema ou problema.
Pesquisa bibliográfica: Abrange toda bibliografia já
tornada pública em relação ao tema de estudo, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas,
pesquisas, monografias.
Estudos epidemiológicos

 DESCRITIVOS: o pesquisador não testa nenhuma
hipótese, ele apenas descreve o fenômeno e não
trabalha com grupos de comparação. Ex.: Estudo
de caso e série de casos.
 ANALÍTICOS: pressupõe a existência de um grupo
de referência, o que permite estabelecer
comparações.
 Experimentais: o investigador intervém. Ex.: Ensaio
clínico, ensaio de comunidade.
 Observacionais: o pesquisador não realiza
nenhuma intervenção, ele apenas observa o
fenômeno. Ex.: Transversal, coorte, caso-controle,
ecológico.
TIPOS DE ESTUDOS
 Relato de caso: um caso específico e descrever
toda a história.
Obs.: Os relatos de casos são estudos de custo muito
mais baixo que os estudos de caso-controle, já que são
compostos unicamente pela descrição detalhada de
casos clínicos, incluindo características importantes
sobre os sinais, sintomas e outras características do
paciente e relatando os procedimentos terapêuticos
utilizados, bem como o desenlace do caso.
 Série de Casos: número maior de casos para
descrever.
 Estudo Ecológico (correlação): compara a
ocorrência da doença e a exposição de interesse
entre agregados de indivíduos (população de
países, regiões ou municípios), para verificar a
possível existência de associação entre elas. Nesse
estudo, não existe informações sobre a doença de
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um indivíduo, mas do grupo populacional como um
todo.
 Transversal: busca determinar a prevalência de
uma doença ou condição relacionada à saúde de
uma população especificada. Primeiramente,
identificam os indivíduos com a doença e, para
efeito de comparação, indivíduos sem a doença e
depois um score entre os dois. São ensaios simples
e baratos, eticamente seguros e que estabelecem
apenas uma associação.Em uma única vez você
coleta a variável dependente (a doença ou
condição final – ex.: câncer de pulmão/ depende
de um fator causal) e a variável independente
(fator causal – ex.: tabagismo). TIRAR UMA FOTO.
 Coorte: Estudos observacionais onde os
indivíduos são monitorados ao longo do tempo,
para avaliar a incidência de doença ou outro
desfecho; grande porte, ou seja, são avaliados
muitos pacientes.
Primeiramente, identifica a população de estudo que
são classificados em exposto e não exposto a um
determinado fator de risco. Depois, os indivíduos são
acompanhados para verificar a incidência da doença
entre os expostos e não expostos e sua história natural.
Fazem parte do grupo de estudos observacionais,
testando hipóteses e produzindo medidas de risco
relativo.Ex.: escolhe pessoas que fumam e
acompanham ela ao longo do tempo para verificar a
presença de câncer de pulmão.
 Caso-controle:estudo observacional para
determinar se uma exposição está associada com
um desfecho. Primeiro identifica os indivíduos com
e sem a doença, desenvolvendo uma comparação,
para depois determinar qual é a Odds da exposição
entre casos e controles. Ex.: escolher as pessoas
com câncer de pulmão e sem câncer de pulmão e
comparar. Voltar na linha do tempo.
Obs.: Em um estudo de caso-controle, os pacientes
com determinada doença ou prolema são identificados
e ‘’pareados’’ com controles (pessoas sem a doença ou
problema a ser investigado). Então os dados são
coletados com base na exposição passada a um
possível agente causal da doença. Assim como os
estudos de coorte, os estudos de caso-controle
costumam estar relacionados com a etiologia de uma
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doença.Através desse tipo de estudo podemos  Metanálise: vai na ferramenta de busca, pesquisa
identificar as características que ocorrem com maior vários estudos e analisa esses estudos de forma
(ou menor) frequência entre os casos do que entre os geral, e a partir disso tenta tirar uma conclusão
controle. Se a proporção de pacientes expostos a uma
determinada esposição é maior entre os casos do que
entre os controles, é possível que esta exposição esteja
relacionada a um aumento do risco para a doença em
questão (fator de risco) , já se a frequência for menor,
a exposição pode estar atuando como fator de
proteção. Os estudos de caso-controle apresentam
menor custo relativo e costumam ter menor duração
que o estudo de coorte (já que não há necessidade de
esperar pelo desenvolvimento da doença, tornando-o
mais adequado quando a necessidade de resultados é
urgente. Quando correm doenças com consequências Método PICO:
graves, a necessidade de determinar suas possíveis
P: Paciente
causas (ou fatores de risco) se torna urgente e
propostas que utilizem a abordagem caso-controle I: Intervenção
geralmente são as mais adequadas
C: Comparação
 Ensaios Clínicos: ensaio de intervenção. O próprio
investigador que vai escolher quem irá ser exposto O: “Outcomes” (desfecho)
e quem não irá. Tem o objetivo de testar a
eficiência clínica de uma nova intervenção. Os
participantes recebem diferentes intervenções que
são escolhidas aleatoriamente de cada um, para
que tenham a mesma probabilidade de ser
selecionado. São divididos em:
• Abertas- o participante sabe se vai receber
Pode ser utilizado para construir questões de pesquisa
placebo ou não.
de naturezas diversas, oriundas da clínica, do
• Duplos-cegos- nem o participante nem o
gerenciamento de recursos humanos e materiais, da
aplicador sabem o que vai receber.
busca de instrumento para avaliação de sintomas e
• Simples-cegos- somente o participante não
entre outras. Pergunta de pesquisa bem construída
sabe se está recebendo substância ativa ou
possibilita definição correta de que informações são
placebo.
necessárias para a resolução da clínica e da pesquisa.
• Outros- cegamento específico para cada parte
envolvida. Nem o aplicador nem o participante Exemplo da técnica do PICO: Data: Suzana, que está
sabe qual a droga e nem em quem foi aplicada esperando seu primeiro bebê para daqui a dois meses,
leu sobre os potenciais e danos da administração da
Ensaio clínico randomizado: os participantes têm a
Vitamina K para bebês recémnascidos. Ela está
mesma oportunidade de receber, ou não, a
preocupada com relatos de que as injeções de
intervenção proposta e esses grupos devem ser os
Vitamina K em recém-nascidos podem causar leucemia
mais parecidos possíveis, de forma que a única
na infância. Suzana pergunta se isso é verdade, e se for,
diferença entre eles seja a intervenção em si,
qual o risco para o bebê.
podendo-se, assim, avaliar o impacto na ocorrência
do desfecho em um grupo sobre o outro. P (população/problema): recém-nascidos I
(intervenção/indicador): vitamina C

(comparador/controle): placebo O 1) Clareza dos objetivos; explicitando para os
(outcome/desfecho): leucemia na infância.
Questão clínica: a injeção de vitamina k em bebês
recém-nascidos pode ou não causar leucemia na
infância?
Obs.: Há também o método PVO: utilizando quando
não há intervenção. P: Definir a população, contexto
e/ou situação-problema; V: Definir as variáveis ou
limites do problema; O: Definir o resultado (Outcomes)
desejado (ou indesejável).
Importância da plataforma Lattes:
 O cadastro na plataforma para ter um currículo
lattes é extremamente importante, é adotado pela
maioria das instituições de ensino superior e
agências de fomento a pesquisa. É importante para
participar de processos seletivos para concessão
de bolsas de estudos.
 A plataforma é intuitiva e possibilita ao profissional
colocar todos os detalhes de sua trajetória
acadêmica. O acesso a essa ferramenta pode ser
feita por qualquer internauta mesmo que ele não
possua login.
Ética na pesquisa:
Bioética é uma ética aplicada para o uso das novas
tecnologias na área das ciências médicas se adequando
aos dilemas morais. Envolve; meio ambiente, animais e
seres humanos. Envolve temas como; suicídio,
biogenética, transplantes, diagnóstico pré natal,
praticas abortivas, esterilização feminina e masculina,
bancos de esperma, mães de aluguel etc.
Princípios:
1- Beneficência: Fazer o bem, não causar o mal,
maximizar os benefícios possível
2- Autonomia da pessoa: devem ser tratados como
seres autônomos, considerando suas opiniões e
escolhas.
3- Não maleficência: Não causar dano intencional,
não prejudicar
4- Justiça
Devem ser seguidos:
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participantes os dados e os prejuízos
2) Participante nunca é obrigado a participar ou
continuar no trabalho.
3) Danos psicológicos, estresses e físico: deve ser
preservados nas pesquisas que os usuários foram
submetidas;
4) Pessoas menores de idade e incapazes: termo de
consentimento livre e esclarecido TCLE assinada por
um responsável
5) Sigilo\ anonimato sem dados que invadam a
privacidade das pessoas.
6) Não falsificar dados;
7) Sempre encaminhar para o comitê de ética, se
utilizar seres humanos.
Obs.: Todo protocolo de pesquisa que envolve seres
humanos deve ser apreciado e aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa (CEP). Dentre os documentos que
devem ser apresentados ao CEP antes da pesquisa em
seres humanos, está o Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido (TCLE), que consiste em um documento
assinado pelo participante ou representante legal e
que vida proteger o participante, o pesquisador e a
instituição onde a pesquisa será desenvolvida. Em
alguns casos específicos, o pesquisador pode solicitar
ao CEP a dispensa do TCLE: pode ser solicitada em caso
de riscos substanciais à privacidade e confidencialidade
dos dados do participante, pode ser solicitada quando
há riscos aos vínculos de confiança entre pesquisador e
pesquisado e, em caso de morte encefálica deve haver
consentimento explícito, diretiva antecipada da
vontade da pessoa, ou consentimento dos familiares
e/ou do representante legal.
Obs 2.: TCLE- Maiores de 18 anos e plenamente
capazes de manifestar o seu consentimento: quem
assina é o próprio sujeito da pesquisa, ainda que esteja
exposto a condicionamentos específicos ou sob
influência de autoridade.
Obs 3.: Em qualquer momento o participante pode
desistir da sua participação na pesquisa, sem ser
punido.
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