Você está na página 1de 8

A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA

CIENTÍFICA PARA A CONSTRUÇÃO DO


CONHECIMENTO
Carla Andrade Teixeira
Professora Orientadora Aguida Maria Brandao Freitas

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI


Curso (TURMA) – Trabalho de Graduação
25/03/2019

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo refletir acerca da importância da pesquisa científica
para o aprendizado, desmistificando a ideia irrelevante de ser apenas uma reunião de
dados ou basicamente uma transmissão de conhecimento. A ideia central presente neste
artigo visa abordar a pesquisa científica como um meio produtor de conhecimento
necessário à compreensão de algo, seja uma relação social, um fenômeno da natureza,
um fato ou uma realidade em particular.
A construção de conhecimento se dá por meio de um processo curioso, investigativo e
que tem como finalidade o esclarecimento de dúvidas e a resolução de problemas
através de metodologias, ou seja, procedimentos científicos que conduzem o
investigador a dialogar de forma critica e criativa durante a construção do saber.

Palavras-chave: Conhecimento; Pesquisa; Produção Científica.

1 INTRODUÇÃO

O significado da palavra pesquisa é muito abrangente e não tão claro, visto que
muitos autores tentaram defini-la. Mas o que leva o ser humano a pesquisar? Aristóteles
dizia que aprender é o maior dos prazeres da vida. Essa máxima estimulou não apenas
o filósofo, mas para toda a humanidade depois a inquietação e curiosidade são
características intrínsecas aos seres humanos. Estes estão sempre em busca de novos
conhecimentos e esclarecimento de suas dúvidas. Apesar de existir um caminho suave e
pacífico em busca do conhecimento, como bem observara Hume no século XVII, as
tarefas à se fazer para conseguir avançar esse caminho, exigem compromisso e
dedicação.
Libewrt pontua que é na medida em que se vive num meio sobre o qual é
possível agir, no qual é possível, com os outros, discutir, decidir, realizar, avaliar. Que
são criadas as condições mais favoráveis ao aprendizado (LIBEWRT, 1994).
Ao fomentar a pesquisa científica o ser humano adquire conhecimento que
proporciona a solução de problemas na prática e teoria e, com o desenvolvimento
histórico da aprendizagem, compreende a ação das forças externas e internas,
formulando uma nova visão do mundo, o que interfere diretamente na sua forma de
agir perante o contexto social em que esta inserido.
Desta maneira o pesquisador deve ir além do óbvio, entrando em contexto com
as incertezas e desafios do tempo presente. É neste momento de pesquisa que o
cientista, vivenciando esse diálogo pedagógico, criativo e curioso forma—se cidadão
crítico e responsável, tendo uma visão muito mais reflexiva sobre o mundo que o
rodeia.

2 O CONCEITO DE PESQUISA CIENTÍFICA

Barros define a pesquisa científica “como uma forma de estudo de um objeto.


Estudo sistemático e realizado com a finalidade de incorporar os estudos obtidos em
expressões comunicáveis e comprovadas aos níveis do conhecimento obtido”
(BARROS; LEHFELD, 1999, p.30). Demo também a conceitua como “[...] condição de
consciência crítica e cabe como componente necessário de toda proposta emancipatória.
Não se trata de copiar a realidade, mas reconstruí-la conforme os nossos interesses e
esperanças” (DEMO, 2002, p.40).
São muitos os conceitos de pesquisa científica, porém todos tem em comum a
ideia de que a produção científica advém da busca por respostas e elucidação de
problemas. Para isto os pesquisadores e estudiosos utilizam-se de ferramentas que
direcionam metodicamente aa pesquisa.

O conhecimento do conhecimento deve aparecer como


necessidade primeira, que servirá de preparação para enfrentar
os riscos permanentes de erro e de ilusão, que não cessam de
parasitar a mente humana. Trata-se de armar cada mente no
combate vital rumo à lucidez (MORIN, 2000, p.14).
Morin nos chama a atenção para o conhecimento do conhecimento, ou seja, o
estudo do conhecer como ferramenta de preparo para o homem enfrentar suas dúvidas e
como meio de manter-se lúcido, observador, crítico.
O conhecimento é produto da pesquisa científica, que o adequa de acordo com a
sua realidade. Refere-se ao processo investigatório que tem como última finalidade a
resposta de problemas e esclarecimento de dúvidas.
A pesquisa está diretamente relacionada à realidade, portanto é necessário
valorizar o senso comum pois é a partir dele que surgem problemas a serem analisados
e investigados. É através da dúvida e das teorias acumuladas que vai surgindo o
conhecimento sobre o fato pesquisado.
Observa-se que o trabalho do cientista torna-se mais específico e aparece
norteado por todas as peculiaridades do pesquisador.
É função do pesquisador não somente a coleta de dados, mas a analise e
fundamentação da coleta, através de meios científicos, teorias e métodos que gerem
uma organicidade entre aa pergunta formulada e o contexto social.
Barros faz a seguinte definição acerca da pesquisa: “como uma forma de estudo
de um objeto. Estudo sistemático e realizado com a fnalidade de incorporar os estudos
obtidos em expressões comunicáveis e comprovadas aos níveis do conhecimento
obtido” (BARROS; LEHFELD, 1999, p.30).
Outros pensadores conceitual a pesquisa como “[...] condição de consciência
crítica e cabe como componente necessário de toda proposta emancipatória. Não se trata
de copiar a realidade, mas reconstruí-la conforme os nossos interesses e esperanças”
(DEMO, 2002, p.40).
Visivelmente existem várias definições, porém todas centralizam-se no ponto
chave da pesquisa como resposta a um problema investigado.

3 CONSTRUINDO O CONHECIMENTO CINTÍFICO

O significado da palavra pesquisa não parece ser muito claro ou, pelo mesmo,
não é unívoco, já que há muito tempo vários autores tentam defini-la. Talvez
devêssemos iniciar pela pergunta: o que leva o homem a investigar? Aristóteles dizia
que aprender é o maior dos prazeres, não só para o filósofo, mas também para o resto da
humanidade, por pequena que seja sua capacidade..
”Aprender é uma necessidade, de ordem instrumental, mas a emancipação se
processa pelo aprender a aprender. È fundamental portanto, ensinar, a pesquisa ou seja,
superar a mera aprendizagem” (DEMO, 2002, p.450).
Sabendo que a pesquisa dá prazer e que é uma necessidade do homem o
processo de produção do conhecimento reelabora a realidade, na forma de
representações. Desta forma é preciso num primeiro momento descontruir um objeto
para compreende-lo. O cientista social desenvolve uma viso crítica, conceituando o
objeto de sua pesquisa, buscando conhecê-lo profundamente. Esse processo gera
produção do conhecimento científico.
Para nortear uma pesquisa, o cientista utiliza-se de técnicas e métodos a fim de
evidenciar e não elaborar concussões precipitadas, afinal essas conclusões servem de
embasamento teórico para elucidação de dúvidas e construção de respostas.
Clark; Castro, 2003 apud Costa; Costa (2011, p. 15) definem pesquisa como:
Um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novo
conhecimento e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento preexistente.
A aprendizagem permanente gera a produção do conhecimento. Sendo assim o
processo investigatório não se finaliza pois não há limite para as descobertas e ideias
geradas.
Academicamente, a pesquisa realiza-se através de um processo metodológico
com o objetivo de difundir conhecimento, propagando-o e publicando-o. O cientista se
norteia por atividades processuais, metódicas e sistemáticas com o objetivo de explicar
e esclarecer dúvidas impostas pelo próprio pesquisador ou pela comunidade cientifica.
Referenciando (COSTA; COSTA, 2011) para fazer pesquisa é necessário conhecimento
do assunto, curiosidade, criatividade, paciência e postura ética. Estas são algumas
peculiaridades que os autores atribuem a quem deseja aventura-se na produção do
conhecimento científico.

3 IMPORTÂNCIA DA PESQUISA CIENTIFICA

Após conceituar aa peessqquisaa

Nesta seção, o autor deve se preocupar em apresentar o trabalho resultante de


sua pesquisa. Isto implica uma apresentação clara, lógica e objetiva, seja negativa ou
positiva. Para a apresentação, o autor poderá fazer uso de diversas ferramentas como
dados estatísticas, tabelas, gráficos e outros, de forma a complementar o texto e amparar
as análises discutidas.

A apresentação do tema é a parte mais livre do trabalho, pois é nesse momento


quando o autor pode argumentar sobre o tema e inferir determinadas conclusões.
Contudo, deve-se levar em consideração que a argumentação deve ser sólida, além de
seguir uma sequência lógica e coerente.

Nesta etapa, o acadêmico deve apresentar a fundamentação teórica aprofundada


sobre o tema desenvolvido no Trabalho de Graduação.

O corpo do trabalho poderá ter diversas seções, dependendo das características


peculiares de cada atividade prática desenvolvida pelos acadêmicos nas suas respectivas
empresas. Mas como o presente trabalho tem por objetivo ser publicado na revista do
curso, o acadêmico necessita considerar que o relato não deve ser extremamente
extenso. O objetivo do paper não é ser um tratado que esgote determinado assunto,
porém, como pode ser também tratado como artigo científico, deve ter de 15 a 30
páginas.

3.1 CORPO DO TRABALHO (subseções)

O corpo do trabalho também poderá apresentar subseções secundárias e


terciárias, dependendo da necessidade do acadêmico no relato de seus estudos no
Trabalho de Graduação. Nesse caso, deve ser observada a formatação correta de cada
título, conforme explicitado por TAFNER (2004), na obra Normas para apresentação de
trabalhos acadêmicos.

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses-que-


fazeres se encontram um corpo no outro. Enquanto ensino,
continuo procurando, continuo buscando, reprocurando. Ensino
porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago.
Pesquiso para constatar e, constatando, intervenho, intervindo
educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não
conheço e comunicar ou anunciar a novidade (FREIRE, 1997,
p. 32).
4 METODOLOGIA

Este artigo, acerca da pesquisa científica como construtora de conhecimento, foi


elaborado através de análises de textos e pesquisas bibliográficas. Este método de
pesquisa oportunizou uma ampla reflexão sobre o tema abordado, levando em
consideração conceito de grandes pesadores e pesquisador renomados, que qualificam e
estabelecem uma base sólida de conhecimento sobre o tema.
A busca por diversas opiniões que a pesquisa bibliográfica pode abranger
caracteriza um texto crítico, reflexivo e pontual. Tais referencias colaboram e
direcionam o artigo.
Neste tipo de abordagem o tema pode ser desenvolvido em subseções
secundárias e terciárias, dependendo da necessidade do pesquisador. Neste caso em
especifico devem ser observadas e respeitadas as normas referentes a cada título como
salienta TAFNERR (2004), em sua obra Normas para apresentação de trabalhos
acadêmicos.
Portanto esse artigo fomenta a reflexão sobre a diversas formas de conceito
sobre pesquisa cientifica e a importância da construção e produção de conhecimento
científico como uma maneira de explorar novas ideias e gerar novos conceitos.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos a partir do aporte teórico, das análises realizadas e dos


dados obtidos no Trabalho de Graduação devem ser discutidos neste espaço, podendo
também estar complementados com tabelas, quadros, gráficos ou outras formas que o
acadêmico considerar conveniente.

6 CONCLUSÃO

A conclusão deve apresentar o posicionamento sintetizado da argumentação


desenvolvida no corpo do trabalho. Apresenta-se uma análise sobre o trabalho
desenvolvido, informando resultados e reflexões sobre o Estágio, área de concentração.
Também poderá ser relatada uma opinião pessoal sobre a experiência que acaba de
realizar, apresentando recomendações e sugestões referentes ao aperfeiçoamento de
futuros trabalhos.
Contribuindo sobremaneira para a reflexão, debate e o enriquecimento da linguagem e
pensamento, pois os dois processos estão interligados. Também para conhecer, saber,
criar e pesquisar... E assim, encontrar prazer na criatividade, na sua engenhosidade e
a alegria de descobrir e aprender. Navegar é preciso...
REFERÊNCIAS

TAFNER, Elisabeth Penzlien; DA SILVA, Everaldo. Metodologia do Trabalho


Acadêmico. Indaial: ASSELVI, 2008.

AMARAL, Rogério do. As contribuições da pesquisa cientifica na formação acadêmica.


Identidade Científica, Presidente Prudente-SP, v. 1, n. 1, p. 64-74, jan./jun. 2010.
Disponível em:
file:///C:/Users/PARTICULAR/Desktop/JOCIANO/IC16textomarilica.pdf Acesso em
08/08/2016.

BAGNO, M. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2005.

COSTA, Marcos Antonio F. da; COSTA, Maria de Fátima Barrozo. Projeto de


Pesquisa: Entenda e faça. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.

ABREU, Roberta Melo de Andrade; ALMEIDA, Danilo di Manno. Refletindo sobre a


pesquisa e sua importância na formação e na prática do professor do ensino
fundamental. R. Faced, Salvador, n.14, p.73-85, jul./dez. 2008, disponível em:
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/1393/1/2655.pdf

FICHMAN, B. Aplicações da EAD na educação formal. In: LITTO, F;

FORMIGA, M. (Org.) Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, p. 39-46, 2009. FURLANETTO, E. C. A formação interdisciplinar
do professor sob a ótica da psicologia simbólica. 1997. Tese (Doutorado em Educação)
– Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1997.

LAKATOS, Eva Maria; DE ANDRADE MARCONI, Marina. Metodologia do trabalho


científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 2001.

LOUREIRO, A. C. V Conferência Internacional de Tecnologias de Informações e


Comunicações na Educação. Sociedade em Rede. p. 417, 2002. PIAGET, J. Para onde
vai a Educação?. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 2009.

PIERUCCINI, I. Biblioteca escolar, pesquisa e construção do conhecimento. In:


ROMÃO, L. M. S. (Org.). Sentidos da biblioteca escolar. São Carlos: Alphabeto, 2008,
p. 41-69.

SEVERINO, Antônio Joaquim. A prática da metodologia científica no ensino superior e


a relevância da pesquisa na aprendizagem universitária. In: Revisa de Pedagogia
Perspectivas em Educação. Edição nº 1, Ano 1.
Setembro/Outubro/Novembro/Dezembro, 2007.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

Você também pode gostar