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DOMÍNIUS CENTRO EDUCACIONAL LTDA

CURSO DE PEDAGOGIA

INTRODUÇÃO À PESQUISA
Pesquisa e Produção do Conhecimento

Acadêmicos ¹
Prof. Orientador ²

RESUMO

O presente trabalho trata-se da importância da pesquisa na construção de conhecimento. Essa


abordagem foi realizada por conhecimentos teóricos e científicos, por meio de pesquisas
bibliográficas. Analisou-se o grau da importância da pesquisa, sendo necessária na construção do
conhecimento, como ela é aplicada, contribuindo para o desenvolvimento educacional. Por meio de
estudos foi possível identificar vários pontos que dizem respeito do que é pesquisar, à importância
da pesquisa com relação à construção de conhecimento, como identificar o problema de uma
pesquisa e que o ato de pesquisa contribui além de conhecimento o hábito de escrever com
eficiência, pois quanto mais se pesquisa, mais se lê, e quanto mais se lê a pronuncia de palavras
chaves e sábias é de qualidade. Constatou-se que pesquisar contribuiu e vem contribuindo a cada
dia para o desenvolvimento e formação pessoal e profissional, visando maior conhecimento e
melhor desempenho, seja este educacional ou social dos sujeitos para envolvidos.

Palavras-chave: Pesquisa. Conhecimento. Formação Pessoal.

1. INTRODUÇÃO

Falar de pesquisa é construir conhecimentos, pois ela parte de várias fontes, e sob diferentes
aspectos. Por meio dela conseguimos ter uma visão mais ampla de tudo que nos ajuda a construir
conceitos, resolver problemas e refletir sobre a realidade. Com ela, é possível chegar a resolver
soluções e criar conclusões quantas foram possíveis e/ou imagináveis, sendo positivas ou negativas.
Serve também como base para análises em diversos seguimentos, pois proporciona parâmetros de
tomada de medidas e mudanças em qualquer atividade.
É uma chave da formação das pessoas, pois prepara para um olhar cientifico e indagador,
trazendo à tona o potencial humano. Neste trabalho será abordado como objetivo geral a
demonstração da importância da pesquisa na construção do conhecimento dos seres humanos, assim
também demonstrando porque o método de pesquisa é fundamental para o desenvolvimento
pessoal, a maneira de incrementar o conhecimento dentro do ambiente escolar e qual os melhores
métodos para absorção durante um ato de pesquisar.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 O QUE É PESQUISAR

Pesquisar é procurar respostas ou informações, onde ajuda na construção do conhecimento.


O conhecimento advindo pela pesquisa proporciona analises diversos referentes fatores de
parâmetros para progressão de saber.
De acordo com MARQUES (2006, p. 95), “pesquisar é buscar um centro de incidência, uma
concentração, um polo preciso das muitas variações ou modulações de saberes que se irradiam a
partir de um mesmo ponto”.
Pesquisar traz um conjunto de ações que visam descoberta de novos conhecimentos. É
considerado um item que nunca é demais na vida das pessoas, pois quanto mais se pesquisa mais se
adquire conhecimentos. Ser curioso e buscar pesquisar algo que se tenha vontade de saber sobre, é
de suma importância.
Segundo LUNA (1991, p. 49), “uma pesquisa implica o preenchimento de pelo menos três
requisitos, a existência de uma pergunta que se deseja responder”; a elaboração de passos que
permitam obter a informação necessária para respostas; a indicação do grau de confiabilidade na
resposta obtida.

2.2 A PESQUISA COMO FONTE PARA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO

Conforme DEMO (2003, p. 2), “educar pela pesquisa tem como condição primeira que o
profissional da educação seja pesquisador, ou seja, maneje a pesquisa como princípio científico e
educativo e a tenha como atitude cotidiana”.
É muito importante que o docente ensine os alunos como pesquisar e que inicialmente
aborde temas que despertem o interesse deste. É necessário que tanto o aluno quanto o professor se
utilizem da pesquisa como prática do cotidiano e que usem técnicas elaboradoras que seja concisa.
De acordo com FONSECA (2002):

[...] o homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a natureza
e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências sociais e culturais
do meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através das sensações, que os seres e os
fenômenos lhe transmitem. A partir dessas sensações elabora representações. Contudo essas
representações, não constituem o objeto real. O objeto real existe independentemente de o
homem o conhecer ou não. O conhecimento humano é na sua essência um esforço para
resolver contradições, entre as representações do objeto e a realidade do mesmo. Assim, o
conhecimento, dependendo da forma pela qual se chega a essa representação, pode ser
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classificado de popular (senso comum), teológico, mítico, filosófico e científico


(FONSECA, 2002, p. 10).

Os seres humanos desde o nascimento já são considerados pesquisadores, pois buscar


conhecimento faz parte da sua essência. Querer saber como determinadas coisas são feitas ou como
surgem, saber quanto aos fenômenos, resolver alguma situação entre outros itens o torna uma
pessoa curiosa, assim sendo um bom buscador resultando em conhecimentos de eficácia para a sua
vida.

2.3 COMO IDENTIFICAR E ESCREVER UM PROBLEMA DE PESQUISA

Problema de pesquisa trata de uma questão que conduz a necessidade do estudo. Ele pode se
originar de muitas fontes e pode provir de uma experiência dos pesquisadores. Muitas vezes
possuímos algumas dificuldades em resolver certos problemas, porém se é praticado o uso de
pesquisas, resolver um problema, será algo de mais facilidade. Conhecimento nunca será demais
para as pessoas, quanto mais aprende, mais saber terá.
A problemática, pode também surgir de um debate extenso ou não, vindo da literatura,
decisões políticas no governo, conhecer religiosos e outros. “Identificar e estabelecer o problema de
pesquisa não é considerado algo de facilidade, pois caso o problema não seja claro é de difícil
entendimento” (CRESWELL 2010, p. 128).
Para GIL (2007, p. 55), “pesquisa tem sido alvo de controvérsia devido ao envolvimento
ativo do pesquisador e à ação por parte das pessoas ou grupos envolvidos no problema”. Apesar das
críticas, essa modalidade de pesquisa tem sido usada por pesquisadores identificados pelas
ideologias reformistas e participativas.

2.4 OS TIPOS DE PESQUISAS

Dentro das pesquisas, existem vários tipos, as mais conhecidas são: pesquisa qualitativa,
pesquisa quantitativa, pesquisa exploratória, pesquisa descritiva, pesquisa explicativa, pesquisa
experimental, pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, pesquisa de campo, pesquisa de
levantamento, estudo de casos.

2.4.1 Pesquisa Qualitativa


A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o
aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. “Os pesquisadores
que adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo único de
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pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõe
uma metodologia própria” (GOLDENBERG, 1997, p. 34).

2.4.2 Pesquisa Quantitativa


A pesquisa quantitativa é o método de fazer uma investigação usada principalmente em
ciências sociais onde resultados podem ser quantificados.
Esclarece FONSECA (2002):

Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem ser


quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da
população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a
população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se concentra na objetividade.
Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com
base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e
neutros (FONSECA, 2002, p. 20).

A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um


fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e
quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente.
Pesquisa quantitativa é considerada a mais comum dentro do mercado. Ela aponta a pesquisa
de forma numérica, formando uma coleta de dados realizada por uma estrutura onde são uteis para
tomada de decisões.

2.4.3 Pesquisa Exploratória

A pesquisa exploratória tem como objetivo construir hipóteses de levantamento


bibliográfico entrevista com pessoas e análise de exemplos que estimulem a compreensão. Nesse
sentido, LAKATOS e MARCONI (1985, p. 86), apresentam a pesquisa exploratória como um
grupo componente de pesquisa de campo e citam três finalidades da mesma: “desenvolver
hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno para a
realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos”.
Esse tipo de pesquisa é considerado bastante especifica, pois assume a forma de um estudo
onde o pesquisador precisará de um aprofundamento e encontrar reais causas do fenômeno.

2.4.4 Pesquisa Descritiva

Pesquisa descritiva é baseada em um estudo detalhado através de levantamento de dados


feitos em coletas. A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que
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deseja pesquisar. “Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada
realidade” (TRIVIÑOS, 1987, p. 48).
Essa pesquisa tem como objetivo descrever as características de um assunto já é conhecido,
assim a pesquisa se torna algo que proporcione uma nova visão sobre tal realidade existente.

2.4.5 Pesquisa Explicativa

Pesquisa explicativa relaciona teoria e pratica, justificando fatores que levaram a realização
do que se é estudado.
Segundo GIL (2007, p. 43), “uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra
descritiva, posto que a identificação de fatores que determinam um fenômeno exige que este esteja
suficientemente descrito e detalhado”.
É considerada a pesquisa mais complexa e delicada, pois ela aprofunda o conhecimento da
realidade e explica a razão.

2.4.6 Pesquisa Experimental

A pesquisa experimental pode ser desenvolvida em laboratório ou no campo. Para GIL


(2007, p. 67), “a pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as
variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos
efeitos que a variável produz no objeto”.
A pesquisa experimental traz um conjunto de procedimentos levados ao raciocínio lógico
que tem como objetivo encontrar soluções para problemas propostos.

2.4.7 Pesquisa Bibliográfica

Pesquisa bibliográfica trata da etapa inicial, com objetivo principal de reunir todas as
informações e dados coletados que servirão como base para construção do trabalho.
Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas
científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências
teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios
sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já


analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de
web sites.
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2.4.8 Pesquisa Documental


Pesquisa documental é a base da investigação, realizada através de documentos.
A pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, não sendo
fácil por vezes distingui-las. Ela fica utiliza fontes constituídas por material já elaborado,
constituído basicamente por livros e artigos científicos localizados em bibliotecas.

A pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento


analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais,
cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas
de televisão, etc. (FONSECA, 2002, p. 32).

Pesquisa documental é realizada em fontes que ainda não receberam olhar analítico ou que
ainda podem ser reelaborados conforme os objetivos da pesquisa.

2.4.9 Pesquisa De Campo

Pesquisa de campo corresponde a coleta de fatos que ocorrem dentro de cenários naturais de
vivência. “A pesquisa de campo caracteriza-se pelas investigações em que, além da pesquisa
bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, como recurso de
diferentes tipos de pesquisa” (FONSECA, 2002, p. 47).
Pesquisa de campo tem como objetivo compreender os diversos aspectos da sociedade e
assim descobrindo novos fenômenos e suas relações. Nela o pesquisador vai até o local ou fonte
original da informação para assim coletar os dados reais.

2.4.10 Pesquisa de Levantamento

Pesquisa de levantamento se caracteriza por levantamentos feitos através do interesse de


uma população. FONSECA (2002, p. 59) aponta que “este tipo de pesquisa é utilizado em estudos
exploratórios e descritivos, o levantamento pode ser de dois tipos: levantamento de uma amostra ou
levantamento de uma população (também designado censo) ”.
Essa pesquisa é aquela em que as características de interesse são levantadas, mas sem
manipulação.

2.4.11 Estudo de Casos


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O estudo de caso apresenta um problema mal estruturado onde não existe uma solução
predefinida, com isso exige do leitor identificar o problema e fazer analises propondo soluções.

Um estudo de caso pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida
como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa, ou uma unidade
social. Visa conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação
que se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de mais
essencial e característico. O pesquisador não pretende intervir sobre o objeto a ser estudado,
mas revelá-lo tal como ele o percebe. O estudo de caso pode decorrer de acordo com uma
perspectiva interpretativa, que procura compreender como é o mundo do ponto de vista dos
participantes, ou uma perspectiva pragmática, que visa simplesmente apresentar uma
perspectiva global, tanto quanto possível completa e coerente, do objeto de estudo do ponto
de vista do investigador (FONSECA, 2002 , p. 33).

Esse estudo é um método de investigação qualitativa, pois são transportados para casos
gerais fatos observados num determinado caso, assim aprofundando a ideia de que se pretende
chegar.

2.5 A PESQUISA NO ENSINO INFANTIL

A literatura desde cedo vem mostrando uma força de concepções dos professores quanto aos
ensinamentos, com isso os profissionais precisam estar habilitados a trabalhar e criar situações por
meio das quais os alunos aprendam a gerenciar os conhecimentos de forma competente e com
significado, pois é de importância que mesmo antes da criança aprender a ler verdadeiramente, é
preciso incentivar e ensinar a compreender e interpretar figuras, assim assimilando com o que real
diz a imagem.
Considerando que a escola não é mais a única transmissora de conhecimentos, já que hoje o
conhecimento disponível está em diversos lugares: “nos livros, nas bibliotecas, videotecas,
universidades, institutos de pesquisa, escolas, computadores e bancos de dados tornando-se, sob o
peso da informática e da instrumentação eletrônica em geral, cada vez mais acessível”, fica evidente
a necessidade de uma mudança no papel da escola e do professor.
O professor encontra seu papel insubstituível hoje na reconstrução do conhecimento, o que
se dá por meio da pesquisa. Assim, a reflexão constante a respeito da pesquisa como fonte principal
da sua capacidade inventiva, passa a ser emergente. (DEMO, 2003, p. 27) “Pensar na educação
infantil é envolver as crianças dentro do espaço, realizando troca de informações importante para a
formação, atribuindo um espirito dinâmico.

2.6 A PESQUISA NO ENSINO FUNDAMENTAL


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O papel da escola não é apenas passar conteúdos, mas ensinar a aprender, pois não deve
apenas mostrar o caminho, mas orientar para que o aluno desenvolva um olhar crítico e sua vida.

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres se encontram um no
corpo do outro. Enquanto ensino continua buscando, procurando. Ensino por que busco,
porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando,
intervenho intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e
comunicar ou anunciar a novidade (FREIRE, 2002, p. 97).

De acordo com DEMO (2001, p. 83), em seu artigo Professor/Conhecimento, “a


aprendizagem adequada é aquela efetivada dentro do processo de pesquisa do professor, no qual
ambos – professor e aluno – aprendem, pensam e aprendem a aprender”.
Dessa forma, o trabalho de pesquisa não possui valores caso seja uma cópia. Precisa ser uma
construção de conhecimento, levando o resultado da pesquisa como produto de sua interpretação
das diferentes fontes obtidas.

2.7 A PESQUISA NO ENSINO MÉDIO

Considera-se uma pesquisa escolar como pesquisa para a aprendizagem, pois se identifica
com o projeto que realizam os alunos dentro do contexto escolar.
Sem dúvida a pesquisa escolar é um relevante instrumento metodológico de ensino
aprendizagem, sendo que, através dela é possível desenvolver ações que levem a
interdisciplinaridade, palavra de ordem no atual contexto educacional.
“Sua utilização induz ao desenvolvimento de competências e habilidades indispensáveis à
for mação do educando. Sua prática permite que o aluno aprenda ao transformar informação em
conhecimento” (PORTILHO e ALMEIDA, 2008, p. 19).
O ensino médio é o fim da vida escolar e início para a vida acadêmica para os que
pretendem ingressar numa faculdade. É uma etapa importante na vida de um jovem.

2.8 A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA PARA A FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO


ACADÊMICO

A pesquisa é para o ensino superior uma ferramenta indispensável. Muitas vezes os alunos
recém-chegados nessa fase da vida têm certo impacto de transição, pois trata de um período muito
rigoroso onde exige muita leitura e reflexão, assimilando informações para amadurecerem o
raciocínio onde pôr fim criam uma visão crítica para construção de um novo conhecimento.
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A importância da pesquisa no Ensino Superior é de grande e fundamental relevância, uma


vez que é do ensino superior que sairá os futuros profissionais, os quais trarão progresso para a
sociedade. A prática da pesquisa nas universidades, além de produzir conhecimento, respondendo
às perguntas e solucionando dúvidas, também é uma ferramenta importantíssima para inovação dos
conceitos, e por fim obter um pensamento racional e mais próximo da verdade. A pesquisa é
elemento crucial na formação inicial e continuada de todo e qualquer profissional, sendo assim:
“Pesquisar é o processo que deve aparecer em todo o trajeto educativo” (DEMO, 1997, p. 16).
A pesquisa atua como ferramenta de engrandecimento da mente humana, pois é a base para
o progresso na compreensão de mundo científico tecnológico e cultural. A pesquisa em nosso
cotidiano nos faz entender um modo de ver melhor as coisas, possibilitando-nos a sermos
questionadores. Ela garante a formação de profissionais capazes de desvendar dimensões na questão
social, além de possibilitar uma contribuição efetiva as diversas áreas de conhecimento.
Ao não situar seu estudo na discussão acadêmica mais ampla, o pesquisador reduz a questão
estudada ao recorte de sua própria pesquisa, restringindo a possibilidade de aplicação de suas
conclusões a outros contextos, pouco contribuindo para o avanço do conhecimento e a construção
de teorias. Tal atitude frequente mente resulta em estudos que só tem interesse para os que dele
participaram, ficando à margem do debate acadêmico.

Esse problema não é novo nem se restringe aos estudos de caso, mas, sem dúvida, é mais
frequente nesse tipo de pesquisa. Talvez por focalizar apenas a unidade ou por enfatizar o
interesse intrínseco pelo “caso”, pelo que ele tem de singular, muitos pesquisadores tendem
a trata-lo como algo a parte, tanto em sua gênese, apresentando-o de modo desconectado da
discussão corrente na área, como em seu desenvolvimento, no qual não se observa qualquer
preocupação com o processo de construção coletiva de conhecimento (ALVES –
MAZZOTTI, 2006, p. 639).

No meio acadêmico a pesquisa é um dos pilares da vida, em que os pesquisadores têm como
objetivo produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, dessa forma contribuindo para o
avanço do desenvolvimento.

2.9 DESENVOLVENDO O HÁBITO DA ESCRITA POR MEIO DA PESQUISA

Escrever é o princípio da pesquisa, trata de uma arte de grande importância. Para isso é
necessário que o aluno possua habito de escrita desde cedo, mais precisamente no ensino
fundamental. Como define Marques (2008, p. 90), “importa escrever para buscar o que ler; importa
ler para reescrever o que se escreveu e o que se leu. Antes o escrever, depois o ler para reescrever.
Isso é procurar; é aprender: atos em que o homem se recria de continuo, sem se repetir”.
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Segundo FREIRE (2002, p. 68), “É preciso que a leitura seja um ato de amor”. De acordo
com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’S) – língua portuguesa é no período escolar que o
aluno passa a conhecer a estrutura de um texto, sua finalidade é para quem se destina. Com isso,
espera-se que o aluno utilize mecanismo discursivo e linguístico de coerência e coesão textual.

3. METODOLOGIA

A metodologia usada para a elaboração deste trabalho se deu pela pesquisa bibliográfica,
através de leituras diversas, obras que apresentam estudos a respeito da (COLOCAR A
TEMÁTICA). Tendo como principais autores (DEMO, 2003; FONSECA, 2002; FREIRE, 2002;
GIL, 2007; GOLDENBERG, 1997; LAKATUS, 1985), que contém a sua linha teórica centrada no
construtivismo, onde se remete a ideia de que nada está pronto ou mesmo acabado. Foram
utilizados, como material de uso: livros de vários autores, artigos e revistas pesquisados na internet,
referentes (AO TEMA). Neste sentido, este estudo foi desenvolvido buscando o tipo de pesquisa de
cunho documental e bibliográfico; e tem como intuito demonstrar (FAZER COMENTÁRIO
PRÓPRIO).

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Para a realização de uma pesquisa cientifica é importante ter em mente a amplitude de seu
trabalho. Delimitar o objeto de estudo faz com que seja mais direto o processo de investigação.
Assim, compreender o conceito de pesquisa e como agir para sua conclusão é primordial para o
sucesso de seus esforços.
Juntamente, é necessário compreender como este processo se desdobra no trabalho como um
todo:
Figura 1: Como Elaborar um Trabalho Científico
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Fonte: https://producaoacademicaonline.wordpress.com/2017/03/01/conceito-de-pesquisa/

Uma vez com o trabalho escrito, é de suma importância realizar uma revisão para garantir
que o trabalho está correto e tudo está dentro do esperado. É interessante pedir que pessoas de fora
da pesquisa leiam o texto final para procurarem incongruências na sua argumentação. Você também
pode pedir que façam verificação da ortografia e procurem erros gramaticais.
Por fim, é de suma importância que se verifiquem as normas técnicas, em especial as da
ABNT, de forma que a pesquisa acadêmica esteja dentro das regras esperadas. Esse deve ser o
último passo.
Assim podemos concluir que, como a maioria das pesquisas acadêmicas ocorrem nas
universidades, vale a pena lembrar que, toda pesquisa acadêmica deve, após concluída, ser
verificada em sistemas de similaridade, tais como o Turnitin ou Similarity Check, evitando
futuramente problemas de plágio e autocitação por parte de quem a fez. Solicitar ajuda nas
bibliotecas universitárias é sempre necessário, pois as mesmas estão equipadas com essas
ferramentas de checagem acadêmica.
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5. CONCLUSÃO

Pesquisar é um instrumento utilizado pelo pesquisador para planejar a sua pesquisa e em


cada etapa deve organizar suas ideias. Com o desenvolvimento deste trabalho, observou-se o quanto
a pesquisa assume grande papel na humanidade, visando novos conhecimentos. Sem a pesquisa não
haveria como saber muitas coisas que sabemos. Com a tecnologia que vem avançada a cada dia
mais, auxilia muito para descobrir e conhecer determinadas coisas que temos curiosidades e para se
aperfeiçoar no conhecer.
Quando se trata de educação a pesquisa precisa ser realizada desde o início da vida de uma
criança, para que ela comece desde cedo entender como ter visão de mundo. O ser humano por si só
é curioso e está sempre buscando desvendar suas indagações onde isso contribui no
desenvolvimento da mentalidade e do saber.

REFERÊNCIAS

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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742006000300007 <Acessado 25
de Abril de 2022.

CRESWELL, John - Livro projeto de pesquisa 2010, p. 128.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6. Ed. Campinas: Autores Associados, 2003 -
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/1587-2073-1-PB.pdf <Acessado 25 de Abril de 2022.

DEMO, Pedro. Professor/Conhecimento. UnB, 2001. Disponível em:


http://www.omep.org.br/artigos/palestras/08.pdf <Acessado 25 de Abril de 2022.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002 - Método de


Pesquisa: Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira <Acessado 25 de Abril de 2022.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São
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GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007 – Apud - Método e
Técnicas de pesquisa social - https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-
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GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1997 - Apud - Método e Técnicas
de pesquisa social - https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-
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LAKATUS, E. M.; MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de


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LUNA, M. A. 1991 - A pesquisa no ensino fundamental: fonte para construção de conhecimento –


www.educacaopublica.rj.gov.br <Acessado 25 de Abril de 2022.

MARQUES, Mario Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. 5. Ed. rev. Ijuí: Ed. Unijuí,
2006. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br//download/texto/me002673.pdf -
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PORTILHO, E.; ALMEIDA, S. - Avaliando a aprendizagem e o ensino com pesquisa no Ensino


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TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação.


São Paulo: Atlas, 1987 - Apud - Método e Técnicas de pesquisa social -
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