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INTRODUÇÃO À PESQUISA

Pedro Ezequiel de Brito1


Tutor Flex 12

1. INTRODUÇÃO

O conhecimento científico está veemente presente no meio acadêmico e nas mais


diversas confirmações de indagações que surgem cotidianamente em diversas áreas do
conhecimento. Com isso, e com seu surgimento nada recente, surgiram diferentes tipos de
conhecimento e, a partir de novas teorias, técnicas e modos de enxergar o mundo, o conhecimento
sofreu mutações ao longo do tempo, sendo elas comprovadas a partir de procedimentos
metodológicos acolhidos pela metodologia científica.
Esta pesquisa, por sua vez, traz em si uma pesquisa voltada a teorias 3 já preestabelecidas
por argumentos de teóricos e estudiosos que dialogam sobre os tipos de pesquisa, de conhecimento,
de técnicas e métodos que são recorrentes em pesquisas de cunho científico. Este estudo trata, no
referencial teórico, sobre os conceitos de pesquisa e cientificidade à luz de diferentes autores e
discute sobre os tipos de conhecimento e de pesquisa no item resultados e discussão.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O meio científico possibilita ao ser humano encontrar respostas para determinadas


inquietações a partir de procedimentos metodológicos fundamentados com base na ciência. Para
isso, vários são os tipos de pesquisa e de procedimentos adotados para a obtenção de resultados
concretos acerca de determinadas áreas da vida, assim, "ao se falar em conhecimento científico, o
primeiro passo consiste em diferenciá-lo de outros tipos de conhecimento existentes" (LAKATOS e
MARCONI, 1991, p. 17).

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Pedro Ezequiel de Brito
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Tutor Flex 1
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Seminário Interdisciplinar: Introdução à Pesquisa (MOB100)
- 12/05/2021
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Na concepção de Trujillo Ferrari (1982), a pesquisa teórica procura melhorar o próprio conhecimento. Isso significa
contribuir, entender e explicar os fenômenos. Na pesquisa teórica, os pesquisadores trabalham para gerar novas teorias.
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Em decorrência desta ideia, Fonseca (2002, p. 10) afirma que “o homem é, por natureza,
um animal curioso. Desde que nasce interage com a natureza e os objetos à sua volta, interpretando
o universo a partir das referências sociais e culturais do meio em que vive. Apropria-se do
conhecimento através das sensações, que os seres e os fenômenos lhe transmitem. É válido ressaltar
que a produção do conhecimento tem avanços cotidianamente e grande aliada dela tem sido a
tecnologia proporcionada para a sociedade no atual século.
No que diz respeito a evolução do conhecimento à medida do tempo, segundo Tartuce
(2006, p. 5):

O conhecimento é um processo dinâmico e inacabado, serve como referencial para a


pesquisa tanto qualitativa como quantitativa das relações sociais, como forma de busca de
conhecimentos próprios das ciências exatas e experimentais. Portanto, o conhecimento e o
saber são essenciais e existenciais no homem, ocorre entre todos os povos,
independentemente de raça, crença, porquanto no homem o desejo de saber é inato. As
diversificações na busca do saber e do conhecimento, segundo caracteres e potenciais
humanos, originaram contingentes teóricos e práticos diferentes a serem destacados em
níveis e espécies. O homem, em seu ato de conhecer, conhece a realidade vivencial, porque
se os fenômenos agem sobre os seus sentidos, ele também pode agir sobre os fatos,
adquirindo uma experiência pluridimensional do universo. De acordo com o movimento
que orienta e organiza a atividade humana, conhecer, agir, aprender e outros
conhecimentos, se dão em níveis diferenciados de apreensão da realidade, embora estejam
inter-relacionados (TARTUCE, 2006, p.5).

Nos trabalhos acadêmicos há sempre a escolha de uma técnica de pesquisa, tipos de


pesquisa e instrumentos de coletas de dados pertinentes para os devidos fins. Dessa forma, como
explica Trujillo Ferrari (1982, p. 168), a pesquisa “destina-se a duas finalidades mais amplas que a
simples procura de respostas e essas finalidades estão vinculadas ao enriquecimento teórico das
ciências e relacionadas com o valor prático ou pragmático”. É a partir destas finalidades ou
objetivos, que o pesquisador alinha os tipos de pesquisa adotado de acordo com o objetivo traçado.
Em suma, a sabedoria sobre os tipos de conhecimento, tipos de pesquisa, técnicas e
procedimentos de estudo são essenciais para comprovação de indagações. Na academia, os meios
de pesquisa não devem ser superficiais, mas sim, ter fundamentos científicos que passem
credibilidade às ideias mencionadas, descritas e analisadas a medida em que houve a produção do
estudo. Por sua vez, pesquisas sem uma base sólida não trazem ideias inovadoras e assim, a análise
das teorias mencionadas não demonstram veracidade nas informações.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Neste item da pesquisa serão discutidos os tipos de conhecimento e os tipos de pesquisa,


de acordo com a metodologia científica e com o planejamento arquitetado pelo pesquisador.
Marconi e Lakatos esquematizam o planejamento em a) preparação da pesquisa; b) fases da
pesquisa e c) execução da pesquisa. Gil (2006, p.44) afirma que “são inúmeros os estudos que
podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas está na
utilização de técnicas padronizadas de coletas de dados”.
Em relação aos tipos de conhecimento:

FIGURA 1: Tipos de conhecimento

FONTE: Adaptado de MASCARENHAS (2021)


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No que diz respeito aos tipos de pesquisa, elas variam de acordo com o objeto de
estudo, população e fins da pesquisa. Elas podem ser:

FIGURA 1: Tipos de pesquisa

FONTE: BLOG METTZER (2021)

Como já mencionado, as variedades de tipos de pesquisa e de conhecimentos são muitos


e, para adotar um deles é necessário ter conhecimento de ambos a serem utilizados de acordo com
os objetivos. Em uma pesquisa bibliográfica, por exemplo, não há a necessidade de adotar técnicas
de pesquisa (voltadas ao sujeito/público alvo), como por exemplo, já se faz necessário na pesquisa
de campo e de caso. O procedimento adotado varia de acordo com a ordem e objetivos do
planejamento realizado.
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4. REFERÊNCIAS

BLOG METTZER. Tipos de pesquisa: abordagem, natureza, objetivos e procedimentos.


Disponível em: < https://blog.mettzer.com/tipos-de-pesquisa/ >. Acesso em: 10 mai de 2021.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia Científica. São Paulo: Editora Atlas, 1991.

MASCARENHAS, J. V. D. Os Tipos de Conhecimento e suas Referentes Características.


Disponível em:< http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005>. Acesso em 02 abr.
2021.

TARTUCE, T. J. A. Métodos de pesquisa. Fortaleza: UNICE – Ensino Superior, 2006. Apostila.

TRUJILLO, A. Metodologia da ciência. 2.ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1982. Capítulo 2.

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