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AULA 2: PLANEJANDO A PESQUISA 3

INTRODUÇÃO 3
CONTEÚDO 4
MÉTODO CIENTÍFICO 4
CONCEITO DE PESQUISA 5
ÁREA DO CONHECIMENTO DA PESQUISA 6
PESQUISA DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICA 8
PESQUISA DESCRITIVA 9
PESQUISA EXPERIMENTAL 11
ABORDAGEM QUANTITATIVA 13
ABORDAGEM QUALITATIVA 13
ATIVIDADE PROPOSTA 15
REFERÊNCIAS 15
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 16

CHAVES DE RESPOSTA 19

ATIVIDADE PROPOSTA 19
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 20

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Introdução
Nesta aula, você vai conhecer os tipos de pesquisa e a natureza das abordagens
de um trabalho científico.

Para desenvolvê-lo com base no tema de sua escolha, é preciso seguir


determinada linha teórica que sustente a investigação e uma metodologia
específica que o auxilie a planejar a pesquisa de forma adequada.

Vamos estudar melhor esses assuntos?

Objetivo
Identificar os tipos de pesquisa e os procedimentos metodológicos
necessários ao planejamento de uma investigação.

3
Conteúdo

Método científico
Você se lembra da aula anterior, em que estudamos o método científico? Vamos
retomar algumas de suas etapas a partir do esquema a seguir:

Disponível em: <http://ciencia.hsw.uol.com.br/metodos-cientificos6.htm>. Acesso em: 15


abr. 2014.

A escolha do método de investigação diz respeito ao tipo de pesquisa


que pretendemos desenvolver. Muitas vezes, os resultados desse trabalho não
são fidedignos porque o método escolhido para investigar determinado
problema não condiz com o tema da pesquisa.

Por isso, sua adaptação ao assunto pesquisado é de suma importância, pois


pode ser uma garantia ou, pelo menos, uma tentativa de manter o rigor
científico e alcançar bons resultados.

Mas o que, de fato, significa pesquisar? Vamos descobrir?

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Conceito de pesquisa
Quem empreende uma pesquisa busca informações relevantes para
desenvolver seu trabalho e procura organizá-las de forma cuidadosa e
metódica. Alguns autores a definem da seguinte forma:

Pesquisa = geração de conhecimento


Como aponta Severino (2007, p. 34):

“[...] a pesquisa é fundamental, uma vez que é através dela


que podemos gerar o conhecimento, a ser necessariamente
entendido como construção dos objetos de que se precisa
apropriar humanamente”.

Pesquisa = descoberta de novos fatos


Para Rampazzo (2013, p. 49):

“[...] a pesquisa é um procedimento reflexivo, sistemático,


controlado e crítico que permite descobrir novos fatos ou
dados, soluções ou leis, em qualquer área do conhecimento”.

Sendo assim, um dos objetivos da pesquisa é buscar a solução de


problemas por meio do método científico.

Qualquer investigação se caracteriza por três elementos básicos:

1. O levantamento de algum problema;


2. O encaminhamento ou a solução a(o) qual se chega;
3. Os meios, ou seja, os instrumentos e procedimentos metodológicos
adequados ao empreendimento em questão.

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A partir desses elementos, o objeto a ser pesquisado pode tornar-se mais visível
ao pesquisador, permitindo uma melhor escolha do método de investigação.

Logo, o ato de pesquisar1 está cercado pelos seguintes questionamentos:

Disponível em: <http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2012/05/20/como-elaborar-


projeto-de-pesquisa/>. Acesso em: 15 abr. 2014.

Para seguir esse percurso investigativo, é muito importante que você determine
o tipo de pesquisa que desenvolverá. Vejamos o porquê...

Área do conhecimento da pesquisa


De acordo com Severino (2007, p. 108):

“No caso das pesquisas realizadas no âmbito das Ciências


Naturais, há, praticamente, um único paradigma [modelo]

1
Pesquisar
Investigar com a finalidade de descobrir conhecimentos novos, recolher elementos para o
estudo de algo.
Disponível em: <http://www.significados.com.br/?s=pesquisar>. Acesso em: 16 abr. 2014.

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teórico-metodológico – aquele representado pelo
positivismo2, coetâneo [da mesma época] à constituição da
ciência.

Mas, no caso da pesquisa em Ciências Humanas, além desse


paradigma originário, constituíram-se paradigmas
epistemológicos 3 alternativos, [o que nos remete], hoje,
[ao] pluralismo paradigmático [...]”.

Em outras palavras, ao tentar entender o que é ser humano, o pesquisador se


dá conta de que há inúmeras possibilidades válidas de compreender e
explicar essa construção – ou seja, o modo de ser e de agir do indivíduo.

Dessa forma, o tipo de pesquisa do qual você lança mão é o que vai
determinar a obtenção de resultados confiáveis que possam ser analisados
e apreendidos.

Partindo dessas ideias, vamos destacar, a seguir, as categorias investigativas


mais utilizadas no meio acadêmico.

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Positivismo
Doutrina filosófica de Auguste Comte (1798-1857), que propõe fazer das ciências
experimentais o modelo por excelência do conhecimento humano em substituição às
especulações metafísicas ou teológicas.

3
Epistemológicos
Palavra de origem grega que nos remete à ciência, ao conhecimento, ao estudo científico
que trata dos problemas relacionados à natureza e às limitações de determinada crença ou
determinado saber. Enfim, a epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a
validade do conhecimento.
Adaptado de: <http://www.significados.com.br/epistemologia/>.

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Pesquisa documental e bibliográfica
A pesquisa documental tem por base a procura de documentos de
origem primária que podem ser encontrados em arquivos, fontes estatísticas e
não escritas4.

Esses arquivos podem ser:


 Públicos – a partir dos quais provavelmente vamos encontrar
documentos oficiais5;

 Particulares – a partir dos quais encontramos documentos de


natureza privada 6
(aqueles que pertencem, geralmente, a
instituições7 desse tipo).

4
Não escritas
Entre as fontes não escritas – oficiais ou não oficiais –, podemos destacar:
 As fotografias;
 As gravações;
 Os filmes e vídeos;
 Os CDs Rooms e DVDs;
 A imprensa falada – programas de rádio e TV;
 Os desenhos e as pinturas;
 Os objetos de arte etc.

5
Documentos oficiais
São exemplos deste tipo de documentos:
 Anuários;
 Ordens régias e leis;
 Atas, relatórios e ofícios;
 Correspondências;
 Alvarás e registros diversos;
 Publicações de Diários Oficiais;
 Inventários, testamentos e escrituras;
 Certidões de cartórios – de nascimentos, de óbitos, de casamentos, de divórcios etc.

6
Documentos de natureza privada
São exemplos deste tipo de documentos:
 Cartas;
 Memoriais;
 Atas e ofícios;
 Boletins e memorandos;
 Outras fontes de informação.

7
Instituições
São exemplos de instituições privadas:

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Já a pesquisa bibliográfica tem como objetivo a investigação de um problema
a partir de referências teóricas publicadas em livros, periódicos etc.

Essa pesquisa pode ser realizada de forma independente ou como parte de


outros tipos de investigação.

Todos eles necessitam, praticamente, de um levantamento bibliográfico prévio


para situar e fundamentar o problema em questão, bem como para justificar
os limites e as possíveis contribuições da própria pesquisa.

Aprenda mais

Para saber mais sobre a pesquisa bibliográfica, leia o texto


A “revisão da bibliografia” em teses e dissertações: meus
tipos inesquecíveis.

Pesquisa descritiva
A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona os fatos e dados
pesquisados sem a interferência do pesquisador.

Esse tipo de investigação procura descobrir e registra a frequência com que


ocorrem os fenômenos, sua relação e a conexão com outros eventos, bem
como sua natureza e suas principais características.

 Bancos;
 Igrejas;
 Indústrias;
 Partidos políticos;
 Sindicatos;
 Escolas;
 Hospitais etc.

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De acordo com Rampazzo (2013), a pesquisa descritiva pode tomar a forma
de:

Estudo exploratório
Passo inicial da pesquisa.

Estudo descritivo
Exame e descrição das características, das propriedades e das relações
existentes entre a comunidade, o grupo ou a realidade da pesquisa.

Pesquisa de opinião
Análise dos pontos de vista e das preferências que as pessoas têm com
relação a algum assunto antes de tomar decisões.

Pesquisa de motivação
Levantamento das razões que motivam as pessoas a escolherem
determinada opção em situações preestabelecidas.

Estudo de caso
Observação particular de determinado indivíduo, grupo social,
determinada família ou comunidade, cujo objetivo é investigar aspectos
particulares de sua vida e de seus costumes.

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Pesquisa experimental
A pesquisa experimental depende do estabelecimento de hipóteses e
variáveis8 que vão sendo progressivamente testadas em situações de controle
e confirmadas (ou não).

Essas situações são importantes, pois


pretendem anular ou, até mesmo,
minimizar a influência de variáveis que
intervêm no processo da pesquisa.

Disponível em: <http://olharbeheca.blogspot.com.br/2010/08/piada-do-dia-pesquisa-com-


animais.html>. Acesso em: 16 abr. 2014.

Rampazzo (2013, p. 56) aponta três tipos de variáveis:

Variável independente (X)


Fator, causa ou antecedente que determina a ocorrência de outro
fenômeno, efeito ou de outra consequência.

8
Variáveis
Conforme aponta Rampazzo (2013, p. 55), trata-se de:

“[...] propriedades, aspectos ou fatores reais potencialmente mensuráveis pelos valores que
assumem e discerníveis em um objeto de estudo.

São exemplos de variáveis o salário, a idade, o sexo, a profissão, a cor, a taxa de natalidade
etc. – desde que se destaquem os valores que contêm”.

Em outras palavras, as variáveis representam um valor, um traço de destaque que vai, mais
ou menos, oscilando de acordo com cada caso particular.

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Variável dependente (Y)
Fator propriedade, efeito ou resultado decorrente da ação variável
independente.

Variável interveniente (W)


Fator que modifica a variável dependente, sem que tenha havido
modificação na independente.

Analise o seguinte caso...

Os alunos das escolas A e B obtêm diferentes resultados no processo


seletivo de entrada na universidade por conta do estresse de alguns.

Nesse exemplo, observamos as seguintes variáveis:

 Interveniente (W) – o estresse, que afeta diretamente a próxima


variável;
 Dependente (Y) – o resultado dos alunos;
 Independente (X) – ambas as escolas.

A pesquisa experimental tem a intenção de explicitar de que maneira ou por


que razões o fenômeno observado é produzido. Dessa forma, o
pesquisador busca as relações entre as variáveis envolvidas no objeto de
estudo.

Utilizando o mesmo exemplo e dando continuidade à investigação, poderíamos


elaborar um questionário para aprofundar e analisar o nível de estresse desses
alunos e suas causas. Em seguida, a partir dos resultados, seria possível propor
uma intervenção para minimizar os fatores que geraram a situação.

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Abordagem quantitativa
Agora que você já conhece os tipos de pesquisa, vamos nos aprofundar sobre
as abordagens que podemos agregar a eles, a fim de que possamos
desenvolver a investigação. Vamos começar pela abordagem quantitativa.

Para Rampazzo (2013, p. 58), esta:

“[...] se inicia com o estudo de certo número de casos


individuais, quantifica fatores segundo um estudo típico,
servindo-se, frequentemente, de dados estatísticos, e
generaliza o que foi encontrado nos casos particulares”.

Sendo assim, um estudo de natureza quantitativa preocupa-se, sobretudo, com


a quantidade de dados observados, a partir dos quais são elaborados
mapas estatísticos que servem de referência para posteriores análises.

De maneira geral, essa abordagem é mais utilizada nas ciências duras – as


chamadas Ciências Exatas – e pretende a generalização dos achados na
investigação.

Abordagem qualitativa
A abordagem qualitativa põe em xeque o valor da generalização, ou seja,
não procura, de forma mais direta, as estatísticas para os casos pesquisados –
como a anterior.

Ao contrário, de acordo com Rampazzo (2013, p. 58-59), esta:

“[...] busca uma compreensão particular daquilo que estuda –


o foco de sua atenção é centralizado no específico, no peculiar,

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no individual, almejando sempre a compreensão, e não a
explicação dos fenômenos estudados. [...]

A pesquisa é concebida como um empreendimento mais


abrangente e multidimensional do que aquele comum na
pesquisa quantitativa”.

Procurando o específico de cada situação analisada, a abordagem qualitativa


tem o objetivo de compreender os fenômenos com base nos contextos de
tempo e espaço e nos sujeitos da pesquisa, sem deslocar os fatos da realidade
investigada.

O enfoque da pesquisa qualitativa tem seus fundamentos na fenomenologia de


Edmund Husserl (1859-1938). Com base em sua teoria do conhecimento, o
filósofo propôs que não há privilégio do sujeito que conhece nem do objeto a
ser conhecido, mas das relações que se estabelecem entre ambos.

Afinal, já dizia Rampazzo (2013, p. 59):

“[...] há sempre uma dependência entre a consciência e o


mundo”.

Dessa forma, nessa abordagem de pesquisa, não existe uma resposta a priori,
mas aquelas obtidas de acordo com a investigação desenvolvida, levando
sempre em conta o contexto dos objetos e sujeitos da pesquisa.

Conforme destaca Rampazzo (2013, p. 60):

“[...] os dados da pesquisa qualitativa não são coisas isoladas,


acontecimentos fixos, captados em um instante de observação.
Eles se dão em um contexto fluente de relações [...]”.

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Atenção

A abordagem qualitativa é bastante utilizada nas Ciências Sociais


e Humanas quando pretende investigar casos e situações
peculiares e bastante característicos dessas ciências, não
procurando reduzir o ser humano a números quantificáveis e sem
a pretensão de generalizar os resultados em uma cartografia
estatística.

Atividade proposta
Antes de finalizarmos esta aula, vamos fazer uma atividade!

Leia o texto Do artesanato intelectual ao contexto virtual: ferramentas


metodológicas para a pesquisa social.

Em seguida, faça um quadro com os aspectos das abordagens qualitativa e


quantitativa de pesquisa.

Referências
RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação
e pós-graduação. São Paulo: Loyola, 2013.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,


2007.

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Exercícios de fixação
Questão 1
Leia as seguintes afirmações:

I. A adaptação do método ao assunto pesquisado é de suma importância,


pois pode ser uma garantia ou, pelo menos, uma tentativa de manter o
rigor científico e alcançar bons resultados.
II. O método de pesquisa torna-se único frente aos tipos de investigação.
III. O rigor científico não se alcança com o método utilizado na pesquisa.

Entre os itens anteriores, está(ão) INCORRETO(S):

a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) I, II e III
e) Apenas I

Questão 2
São componentes da pesquisa descritiva:

a) Os estudos de caso e exploratório.


b) As análises qualitativas.
c) As análises quantitativas.
d) As pesquisas de opinião e de motivação.
e) Os estudos de caso e descritivo, e as pesquisas de opinião e de
motivação.

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Questão 3
Podemos considerar que a variável é um:

a) Estudo de caso.
b) Objeto de pesquisa.
c) Valor fixo para todas as investigações.
d) Valor agregado a um tipo de pesquisa.
e) Traço de destaque que vai oscilando de acordo com cada situação
particular.

Questão 4
Podemos afirmar que as abordagens qualitativa e quantitativa de pesquisa:

Atualmente, as abordagens qualitativa e


a) Excluem-se. quantitativa têm sido entendidas como
complementares, e não excludentes, como
b) Complementam-se.
destaca o paradigma positivista de ciência.
c) São percebidas facilmente em um estudo de caso.
d) Representam um valor que varia em função do tipo de investigação.
e) N.R.A.

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Questão 5
São considerados como elementos básicos da pesquisa:

I. O levantamento de algum problema.


II. O encaminhamento ou a solução a(o) qual se chega.
III. Os meios, ou seja, os instrumentos e procedimentos metodológicos
adequados ao empreendimento da investigação.

Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S):

a) I e II
b) I e III
c) I, II e III
d) Apenas III
e) II e III

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Atividade proposta
Com base no texto lido, podemos destacar os seguintes aspectos das
abordagens de pesquisa:

Abordagem qualitativa Abordagem quantitativa


“[...] tudo que não pode ser comprovado
“O que se perde em quantidade se
com dados numéricos se reduz a simples
ganha em profundidade”. (p. 7)
filosofia social”. (p. 2)
“No entanto, quando neste tipo de
pesquisa é adotado um elevado padrão
científico, com utilização de técnicas de
coleta de dados adequadamente
escolhidas e testadas, aliado à “A busca da quantificação nos estudos
incorporação de teorias explicativas sobre a sociedade esteve relacionada,
substantivas, pode-se diminuir a durante longo tempo, ao paradigma
possibilidade da nossa pesquisa positivista”. (p. 6)
qualitativa ser caracterizada como
‘exploratória’, comumente
desqualificada pelos quantitativistas”.
(p. 6-7)
“Ele é muito eficiente para traçar um
perfil fidedigno de determinada
população, caracterizando sua situação “Ao trabalhar com técnicas quantitativas,
socioeconômica, pela utilização de busca-se analisar o comportamento das
técnicas de medida e controle de variáveis individualmente, ou na sua
variáveis, mas quando se procura uma relação de associação ou de dependência
compreensão mais abrangente da com outras variáveis (quando há
estrutura discursiva dos atores sociais e causalidade)”. (p. 6)
seu comportamento, as técnicas
qualitativas se tornam mais

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apropriadas. Pesquisas que utilizam
este tipo de técnica estão
demonstrando crescente poder de
precisão nos seus procedimentos
metodológicos”. (p. 7)
“Os números e [as] estatísticas podem
“São elaborados diversos gráficos ou
não ser as ferramentas mais
tabelas de frequências univariadas (uma
apropriadas para compreender
variável), com cruzamentos de duas
ideologias e representações. Ou seja, o
variáveis (bivariadas) ou mais
tratamento matemático nem sempre é
(multivariadas), no intuito de identificar
adequado para pesquisas que têm como
características ou fatores explicativos dos
objetivo elucidar em profundidade
fenômenos em estudo”. (p. 6)
motivações e ações”. (p. 7)
“Com o acelerado desenvolvimento das “Os dados podem apresentar diferentes
TICs (Tecnologias da Informática e da níveis de medição, possibilitando
Comunicação), é possível realizar trabalhar com estatísticas descritivas ou
pesquisas qualitativas com maior rigor inferenciais, com probabilidades,
científico e capacidade explicativa”. (p. proporções ou correlações entre
7) variáveis”. (p. 6)

Fonte
SANTOS, T. S. Do artesanato intelectual ao contexto virtual: ferramentas metodológicas
para a pesquisa social. In: Revista Sociologias, Porto Alegre, ano 11, n. 21, p. 120-
156, jan./jun. 2009.

Exercícios de fixação
Questão 1 – C
Justificativa: É necessário escolher corretamente o método de pesquisa de
acordo com o objeto investigado.

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Questão 2 – E
Justificativa: A pesquisa descritiva pode tomar a forma de estudos de caso,
exploratório ou descritivo, bem como o formato de pesquisas de opinião ou de
motivação.

Questão 3 – E
Justificativa: A variável é considerada um traço que se diversifica de acordo
com cada caso de pesquisa.

Questão 4 – B
Justificativa: Atualmente, as abordagens qualitativa e quantitativa têm sido
entendidas como complementares, e não excludentes, como destaca o
paradigma positivista de ciência.

Questão 5 – C
Justificativa: As três etapas citadas são imprescindíveis para uma pesquisa
rigorosa.

Atualizado em: 21 mai. 2014

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