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Princípios da criação de

vacinas e imunização do ser


humano
Dra. Leonor de Fátima Santos
CRM 56.639
“Poucas coisas tiveram um impacto maior na
saúde pública do que vacinas. E poucas coisas
hoje são mais eficientes em termos de custo
para salvar vidas, fortalecer sociedades e moldar
o futuro da saúde humana.”
Anthony Lake – Diretor executivo da UNICEF (2010 - 2017)

2
HISTÓRIA DA VACINA

VARIOLIZAÇÃO

• Chineses (século 10), egípcios, árabes, depois • Século XVII: Reis, rainhas receberam essa
europeus e americanos usavam essa técnica de técnica (Catarina II da Rússia, Luiz XVI na
variolização (raspas de cascas de feridas de doentes França, Amelia e Carolina princesas na
com varíola eram inoculadas em outras pessoas). Inglaterra)
3
HISTÓRIA DA VACINA

1.721 1.777 1.796


• Boston, 243 pessoas • George Washington • Edward Jenner, médico
foram imunizadas com ordenou variolização de inglês, observou que
esta técnica, durante uma suas tropas ordenhadoras, portanto tinham
grande epidemia. contato com a varíola bovina e
eventualmente tinham a
doença (cowpox) - não se
contaminavam com a varíola
humana ou pegavam a forma
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leve.
HISTÓRIA DA VACINA

1796 (14/5) Alguns meses depois Descoberta a VACINA

• Inoculou em um menino • Alguns meses depois • A palavra vacina deriva


de 8 anos (James Dr Jenner inoculou o justamente de Variolae
Phipps), a secreção da menino com pus varioloso vaccinae, nome científico
lesão (cowpox) de uma (varíola humana) e este dado à varíola bovina.
dessas ordenhadoras e não pegou a doença.
observou que o menino *Manuscrito do Dr Jenner sobre
pegou a forma leve da suas descobertas naBiblioteca
Médica Histórica do Colégio de
doença. 5

Médicos da Filadélfia
HISTÓRIA DA VACINA

1.798 1.799 1.800


• Dr Jenner publica o 1o. • Criado o primeiro Instituto • A Marinha britânica
artigo sobre vacina: Vacínico em Londres começou a adotar a
“Um Inquérito sobre as • O imunizante chegou a vacinação.
Causas e os Efeitos da Portugal, D. Pedro, futuro • Napoleão Bonaparte
Vacina da Varíola” imperador do Brasil, e seu vacinou seus exércitos e
irmão foram inoculados. fez imunizar seu filho.
6
HISTÓRIA DA VACINA

1.801 1.802 1.811


• A vacinação ficou popular • A família real fundou a • Criada Junta da Instituição
quando o presidente Sociedade Real Vacínica da Corte, Rio de
Thomas Jefferson foi Jenneriana para a Janeiro.
vacinado. A vacina Extinção da Varíola. • Apesar de toda a
chegou às Américas pela resistência e incertezas, em
mãos do médico 1810 a vacina foi se
Benjamim Waterhouse. tornando obrigatória em 7
vários países da Europa.
HISTÓRIA DA VACINA

1.820 1.885 1.885


• Um grande número de • Louis Pasteur, • As vacinas de Pasteur
imunizados, pegou a desenvolvida a vacina foram as primeiras
doença durante uma contra raiva. obtidas seguindo uma
epidemia. • Escolheu o nome VACINA metodologia científica.
• Descobriu-se a p/ homenagear Dr Jenner.
necessidade de 2ª dose
8
HISTÓRIA DA VACINA

1.888 1.891 1.897


• 1a soroterapia para • 07 de outubro • Oswaldo Cruz permaneceu
difteria e tétano. • Primeira Lei da Era em Paris por 2 anos
• Primeiro Nobel de Republicana voltada estudando microbiologia,
Medicina para Emil para a saúde, com a soroterapia e imunologia, no
Behring obrigatoriedade da Instituto Pasteur, e medicina
vacina antivariólica. legal no Instituto de
Toxicologia.
9
HISTÓRIA DA VACINA

1.904 1.909 1.925


• Campanha de vacinação • Descoberta do bacilo da • Arlindo de Assis inicia
contra a Varíola no Brasil tuberculose (Albert pesquisa da BCG (bacilo de
• Revolta da Vacina  Calmette e Camille Calmette-Guerin) no Brasil
Guerin) • A primeira vacinação
• Vacina BCG começou a acontece em 1.927
ser usada em 1921.
10
HISTÓRIA DA VACINA

1.936 1.942 1.954


• Vacina contra Febre Amarela • Descoberta que o • Jonas Salk desenvolveu a
(Fundação Rockfeller) componente pertussis vacina contra a poliomielite
• Manguinhos (Brasil) produz respondia melhor na injetável
a vacina desde o final da presença dos toxidóides
década de 30 tetânico e diftérico - surgia • “A quem pertence a minha
a vacina tríplice vacina? Ao povo! Você
• FIO CRUZ - o maior
bacteriana - DPT pode patentear o sol?"
produtora no mundo 11
HISTÓRIA DA VACINA

1.961 1.971 1.973


• Albert Sabin • Campanha Nacional • Criado o PROGRAMA
desenvolveu a vacina contra Pólio NACIONAL DE
contra pólio oral, IMUNIZAÇÕES (PNI)
elaborada com vírus
selvagem - altos níveis de
imunidade coletiva.

12
HISTÓRIA DA VACINA

Em 29 de setembro de
1994, o Brasil recebeu da
Organização Pan-
Americana de Saúde
(Opas) o certificado de
interrupção da
1.980 transmissão dos vírus
selvagens da poliomielite
• 8 de maio - Organização • Criação de dois dias no Brasil, confirmando a
Mundial de Saúde declarava nacionais de vacinação conclusão da comissão
erradicada uma das piores, em massa contra a nacional que havia
mais cruéis e catastróficas pólio. anteriormente declarado o
moléstias já existentes - a país livre desses vírus.
VARÍOLA. • Albert Sabin imuniza
crianças  contra a pólio com
sua vacina em gotinhas, em
22/11/1970. Acervo/ Estadão 13
HISTÓRIA DA VACINA

• O crescimento da
vacinologia têm sido
extraordinário.
• O número de novas
1.981 vacinas disponíveis nos
últimos 40 anos é maior
• vacina contra Hepatite B que o número de vacinas
formuladas nos duzentos
anos anteriores.

14
HISTÓRIA DA VACINA

2.016 2.018

• Brasil recebe certificado • sarampo volta ao Brasil


de erradicação do
Sarampo Fonte: Ministério da Saúde
15
O QUE É VACINA?
COMO FUNCIONA?
16
O QUE É VACINA? COMO ELA FUNCIONA?

• A lógica da vacina é tentar estimular o organismo a produzir anticorpos sem que ele
precise ficar doente antes.
• Princípio da vacinação consiste em, através do uso especificamente controlado de
microrganismos causadores de doenças, ou suas toxinas, estimular o sistema
imunológico de modo que este seja capaz de montar uma defesa contra tal antígeno e
gerar memória, para defesa de um futuro ataque.

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O QUE É VACINA? COMO ELA FUNCIONA?

• A lógica da vacina é tentar estimular o organismo a produzir anticorpos sem que ele
precise ficar doente antes.
• Princípio da vacinação consiste em, através do uso especificamente controlado de
microrganismos causadores de doenças, ou suas toxinas, estimular o sistema
imunológico de modo que este seja capaz de montar uma defesa contra tal antígeno e
gerar memória, para defesa de um futuro ataque.

Vacina gera imunidade ativa artificial, estimulando a


resposta imunológica, para que esta produza
anticorpos específicos. 18
19
COMPONENTES DA RESPOSTA IMUNE CELULAR
FUNDAMENTAIS PARA A CONSTITUIÇÃO DA DEFESA INDUZIDA PELA VACINA.

Linfócitos T auxiliador ou Linfócitos T auxiliador


Linfócitos T CD4+
CD4+ CD8+

• atua coordenando a • produtores de citocinas • as células T auxiliadoras


resposta imunitária e • atuam matando células foliculares desempenham
ativando células de defesa, infectadas. papel fundamental na
como linfócitos B (que se constituição da defesa e
diferenciam em plasmócitos, de sua memória, já que é
que têm por função a uma das populações mais
produção e liberação de precoces em resposta a
anticorpos) e macrófagos uma vacinação. 20
IMUNIDADE INESPECÍFICA
NATURAL OU INATA
É a linha de frente da defesa do nosso
organismo, capaz de impedir que a doença
se instale.

Seus principais componentes são:


• barreiras físicas: a pele e as
mucosas

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IMUNIDADE INESPECÍFICA
NATURAL OU INATA
É a linha de frente da defesa do nosso
organismo, capaz de impedir que a doença
se instale.

Seus principais componentes são:


• barreiras físicas: a pele e as
mucosas
• barreiras fisiológicas

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IMUNIDADE INESPECÍFICA
NATURAL OU INATA
É a linha de frente da defesa do nosso
organismo, capaz de impedir que a doença
se instale.

Seus principais componentes são:


• barreiras físicas: a pele e as
mucosas
• barreiras fisiológicas

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IMUNIDADE INESPECÍFICA
NATURAL OU INATA
É a linha de frente da defesa do nosso
organismo, capaz de impedir que a doença
se instale.

Seus principais componentes são:


• barreiras físicas: a pele e as
mucosas
• barreiras fisiológicas

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IMUNIDADE INESPECÍFICA
NATURAL OU INATA
É a linha de frente da defesa do nosso
organismo, capaz de impedir que a doença
se instale.

Seus principais componentes são:


• barreiras físicas: a pele e as
mucosas
• barreiras fisiológicas
• fatores séricos e teciduais:
complemento, interferon
• fagocitose: O objetivo é destruir
os micro-organismos invasores
por digestão intracelular
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IMUNIDADE ESPECÍFICA
ADQUIRIDA OU ADAPTATIVA

• A resposta específica inicia-se


quando os agentes infecciosos são
reconhecidos nos órgãos linfoides
pelos linfócitos T e B.
• Os linfócitos B iniciam a produção
de anticorpos específicos
(imunidade humoral) contra o
antígeno.
• Já os linfócitos T viabilizam a
produção de células de memória
(imunidade celular). 26
IMUNIDADE ATIVA

• A infecção natural (com ou sem sintomas) confere imunidade ativa,


natural e é duradoura, pois há estimulação das células de memória.
• A imunidade ativa, adquirida de modo artificial, é obtida pela
administração de vacinas, que estimulam a resposta imunológica,
para que esta produza anticorpos específicos.

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IMUNIDADE PASSIVA

• Imunidade Passiva Natural – transitória (ex: Ac maternos, Leite


materno)

• Imunidade Passiva Adquirida – Imunoglobulina humana, soros


hetetólogos/homólogos e anticorpo monoclonal (ex: Igs específicas
contra tétano, hepatite, varicela, difteria, soro anti-tetânico, anti-
diftérico e palivizumabe).

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FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA IMUNE

• Idade
• Gestação – vacinas de vírus vivo são contra indicadas
• Amamentação
• Reação anafilática

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TIPOS DE VACINAS

• Única (ex: tétano)


• Combinada (ex: difteria, tétano e pertusis (tríplice bacteriana))
• Conjugadas - aquelas nas quais os antígenos bacterianos são ligados a
carregadores proteicos, gerando uma resposta de longa duração dos anticorpos
(ex: pneumo 13)
• Polissacarídicas - antígenos polissacarídicos purificados, não conjugados (ex:
Pneumo 23)
• Recombinante - obtida por engenharia genética, por inserção de um gene que
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produz uma proteína imunogênica em um microrganismo (ex: hepatite B)
VACINAS CONJUGADAS x VACINAS POLISSACARÍDICAS
DIFERENÇAS

Vacina Vacina
Polissacarídica Conjugada
Imunogenicidade em crianças
pequenas Baixa Elevada

Resposta à dose de reforço Nenhuma Boa

Evidência de tolerância
imunológica após vacinação Sim Não
primária

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VACINAS
TIPOS

• Vacinas atenuadas: contém agentes infecciosos vivos, mas


extremamente enfraquecidos.
• Vacinas inativadas: usam agentes mortos, alterados ou apenas
partículas deles.
• Vacinas conjugadas: antígenos capsulares são purificados e
conjugados a uma proteína carreadora.
• Vacinas polissacarídicas: antígenos polissacarídicos purificados
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VACINAS
EFETIVIDADE

• segura • induzir linfócitos T efetores


• capaz de induzir altos • baixo custo
níveis de proteção • estabilidade
• induzir níveis de proteção • fácil administração
duradouros
• poucos ou nenhum efeito
• induzir anticorpos colateral
neutralizantes
33
VACINAS
EFICÁCIA

A maioria das vacinas protegem cerca de 90% a


100% das pessoas.
O pequeno percentual de não proteção se deve a
muitos fatores – alguns relacionados com o tipo da
vacina, outros com o organismo da pessoa vacinada
que não produziu a resposta imunológica adequada.
34
Arraste e solte a sua
Foto de plano de fundo aqui

35
Arraste e solte a sua
Foto de plano de fundo aqui

36
Arraste e solte a sua
Foto de plano de fundo aqui

37
COMO DESENVOLVER UMA VACINA?

O desenvolvimento de uma vacina segue altos padrões de


exigência e qualidade em todas as suas fases, o que inclui
a pesquisa inicial, os testes em animais e humanos sob
rigoroso protocolo de procedimentos éticos, até o processo
de avaliação de resultados pelas agências reguladoras
governamentais.
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ANVISA
Agência Nacional de Vigilância Sanitária

• Órgão regulatório
• Segue padrões parecidos como outras agências (ex:
CDC/USA (Centro de Controle de Doenças) ou EMA
(Agência de Medicina Europeia))
• Estabelece quesitos mínimos para liberação de
imunobiológicos
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FASE EXPLORATÓRIA OU LABORATORIAL

• Fase inicial ainda restrita aos


laboratórios.
• Momento em que são
avaliadas dezenas e até
centenas de moléculas para se
definir a melhor composição
da vacina.

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FASE PRÉ-CLÍNICA OU NÃO CLÍNICA

us
o
Após a definição dos melhores
licenciamento
componentes para a vacina,
são realizados testes em
fase III
animais para comprovação dos
dados obtidos em fase II
experimentações in vitro.
fase I

pré - clínico
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FASE CLÍNICA
ESTUDO OU ENSAIO CLÍNICO
Definição da Agência de Medicina Europeia (EMA)

us
o
“Qualquer investigação em seres
humanos, objetivando descobrir ou licenciamento
verificar os efeitos farmacodinâmicos,
fase III
farmacológicos, clínicos e/ou outros
efeitos de produto(s) e/ou identificar
fase II
reações adversas ao(s) produto(s) em
investigação, com o objetivo de fase I
averiguar sua segurança e/ou
pré - clínico
eficácia”. 42
FASE CLÍNICA
Esta etapa é dividida em:

us
o
Fase 1:
licenciamento
É a primeira avaliação do produto
e tem como objetivo principal
fase III
analisar a segurança e se induz
alguma resposta imunológica.
fase II
O grupo de voluntários costuma
ser pequeno, de 20 a 80 pessoas fase I
— em geral, adultos saudáveis.
pré - clínico
43
FASE CLÍNICA
Esta etapa é dividida em:

us
o
Fase 2:
licenciamento
Objetivo é avaliar a eficácia
e obter informações mais fase III
detalhadas sobre a
fase II
segurança.
O número de pacientes que fase I
participa é de algumas
centenas. pré - clínico
44
FASE CLÍNICA
Esta etapa é dividida em:

us
Fase 3: o
Objetivo é avaliar a eficácia licenciamento
e a segurança no público-
alvo (aquele ao qual se fase III
destina a vacina), ou seja,
se ela realmente protege da fase II
doença.
fase I
O número de voluntários
aumenta, chegando a pré - clínico
milhares
45
FASE CLÍNICA
Esta etapa é dividida em:

Fase 4: us
o
Após a aprovação pela ANVISA, o
laboratório obtém o registro que o licenciamento
autoriza a produzir e distribuir a vacina
em todo o território nacional. Como os fase III
estudos clínicos são realizados com um
número de pessoas inferior ao que fase II
receberá a vacina, o laboratório
continua acompanhando os fase I
resultados, a exemplo do que ocorre
com outros medicamentos. O objetivo
pré - clínico
é monitorar a ocorrência dos 46

eventos adversos.
BOAS PRÁTICAS PARA SALAS DE VACINAS E SEU MANUSEIO
CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS

• A Rede de Frio é o sistema utilizado pelo PNI, que tem o objetivo de


assegurar que os imunobiológicos disponibilizados no serviço de
vacinação sejam mantidos em condições adequadas de transporte,
armazenamento e distribuição, permitindo que eles permaneçam com
suas características iniciais até o momento da sua administração.
• Todas essas boas práticas devem ser seguidas pelos responsáveis
técnicos e enfermeiras das unidades de saúde e das clínicas
particulares. 47
48
49
CALENDÁRIO VACINAL
PRIMOVACINAÇÃO E REFORÇOS
1ª Hexavalente acelular
2 MESES 1ª Pneumocócica 13V 7 MESES Reforço Gripe Tetravalente
1ª Rotavírus Pentavalente

9 MESES Febre Amarela


1ª Meningocócica B
3 MESES 1ª Meningocócica ACWY
1ª Tetra viral (Tríplice viral + Varicela)
12 MESES
1ª Hepatite A
2ª Hexavalente acelular
4 MESES 2ª Pneumocócica 13V
2ª Rotavírus Pentavalente Reforço Pneumocócica 13V
Reforço Meningocócica B
13 a 15
Reforço Meningocócica ACWY
MESES Reforço Pentavalente acelular
2ª Meningocócica B
5 MESES 2ª Meningocócica ACWY 2ª Tríplice viral

3ª Hexavalente 18 MESES 2ª Hepatite A


3ª Pneumocócica 13V
6 MESES 3ª Rotavírus Pentavalente
1ª Gripe tetravalente
Doze Zero - Tríplice Viral (sarampo, 24 MESES Reforço Varicela
caxumba e rubéola)

Este calendário vacinal segue as normas da SBIM (Sociedade Brasileira de Vacinação)


CALENDÁRIO VACINAL
PRIMOVACINAÇÃO E REFORÇOS
Rede Particular Rede Pública

1ª Hexavalente acelular 1ª Pentavalente


1ª Pneumocócica 13V 1ª VIP (poliomielite)
2 MESES 1ª Rotavírus Pentavalente 1ª Pneumocócica 10V
1ª Rotavírus Monovalente

3 MESES 1ª Meningocócica B 1ª Meningocócica C


1ª Meningocócica ACWY

2ª Pentavalente
2ª Hexavalente acelular
2ª VIP (poliomielite)
4 MESES 2ª Pneumocócica 13V
2ª Pneumocócica 10V
2ª Rotavírus Pentavalente
2ª Rotavírus Monovalente

2ª Meningocócica B
5 MESES 2ª Meningocócica C
2ª Meningocócica ACWY
CALENDÁRIO VACINAL
PRIMOVACINAÇÃO E REFORÇOS
Rede Particular Rede Pública

3ª Hexavalente acelular
3ª Pentavalente
3ª Pneumocócica 13V
3a VIP (poliomielite)
3ª Rotavírus Pentavalente
6 MESES 1ª Gripe tetravalente
1ª Gripe trivalente
Doze Zero -Tríplice Viral (sarampo,
Doze Zero - Tríplice Viral
caxumba e rubéola)
(sarampo, caxumba e rubéola)

7 MESES Reforço Gripe tetravalente Reforço Gripe trivalente

Febre Amarela Febre Amarela


9 MESES

1ª Tríplice viral
1ª Tetra viral (Tríplice viral + Varicela)
12 MESES 1ª Hepatite A
Reforço Pneumocócica 10V
Reforço Meningocócica C
CALENDÁRIO VACINAL
PRIMOVACINAÇÃO E REFORÇOS

Rede Particular Rede Pública

Reforço Pneumocócica 13V


Reforço Meningocócica B Reforço Pentavalente
13 a 15 Reforço Meningocócica ACWY 2ª Tríplice viral
MESES Reforço Pentavalente acelular 1ª Varicela
2ª Tetra viral (Triplice viral + 1ª Hepatite A
varicela)

18 MESES 2ª Hepatite A Não faz parte do calendário


TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM DIABETES - vacinas especialmente recomendadas
Vacinas DISPONIBILIDADE NOS CRIE* e/ou UBS**

Influenza SIM – nas UBS e nos CRIE: Vacina 3V


NÃO – Vacina 4V

Pneumocócicas SIM – nas UBS e nos CRIE: VPC10 para menores de 5 anos. Para
conjugadas menores de 6 meses são disponibilizadas três doses e reforço
após os 12 meses de idade (esquema 3 + 1)
(VPC10 ou VPC13)
NÃO – VPC13

Pneumocócica
polissacarídica 23- SIM – nos CRIE: duas doses
o calendário vacinal para sua faixa etária

valente (VPP23)

Observações para esquema sequencial VPC13 e VPP23


1. Sempre iniciar esquema com a vacina conjugada (VPC13), seguida pela aplicação da vacina VPP23,
respeitando o intervalo mínimo de dois meses entre elas.
2. Para indivíduos que já receberam a VPP23 e não anteriormente vacinados com VPC13, recomenda-se um
intervalo de 12 meses para a aplicação de VPC13 e de cinco anos para a aplicação da segunda dose da VPP23,
com intervalo mínimo de dois meses entre as vacinas conjugada e polissacarídica.
CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM DIABETES - vacinas especialmente recomendadas

Vacinas DISPONIBILIDADE NOS CRIE* e/ou UBS**

Haemophilus SIM – nas UBS para menores de 5 anos 


influenzae tipo b SIM – nos CRIE para menores de 19 anos

Hepatite B SIM – nas UBS e nos CRIE

Varicela SIM – nas UBS para menores de 5 anos

Herpes zóster NÃO

TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com o calendário vacinal para sua faixa etária
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM DIABETES
CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DE OUTRAS VACINAS RECOMENDADAS NOS CALENDÁRIOS PARA CADA FAIXA
ETÁRIA

Vacinas Disponibilidade no CRIE* e/ou UBS** Vacinas Disponibilidade no CRIE* e/ou UBS**

BCG SIM – nas UBS Hepatite A SIM – nas UBS: dose única para
menores de 5 anos
Pólio inativada SIM – nas UBS
Meningocócicas SIM – nas UBS: MenC para
conjugadas menores de 5 anos e adolescentes
Rotavírus SIM – nas UBS (MenC ou de 11 a 14 anos
MenACWY)  
Tríplice bacteriana NÃO – Men ACWY
o calendário vacinal para sua faixa etária

(DTPw ou DTPa) SIM – nas UBS:


OU Tríplice DTPw para menores de 7 Meningocócica B NÃO
bacteriana do tipo anos dTpa para gestantes e
adulto (dTpa) e puérperas
suas combinações SIM – nas UBS: HPV4, duas
doses para meninas de 9 a 14
HPV
SIM – nas UBS: SCR para anos e para meninos de 11 a 14
SCR e SCR-V*** menores de 50 anos e SCR-V anos
para menores de 5 anos
SIM – nas
Dengue NÃO
Febre amarela UBS
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM DIABETES - vacinas contraindicadas

Em vigência de imunossupressão, as vacinas vivas atenuadas estão


contraindicadas:
BCG, rotavírus, pólio oral (VOP), febre amarela, SCR, varicela, SCR-V, herpes
zóster e dengue.
Se paciente moderadamente imunocomprometido, avaliar parâmetros clínicos e
risco epidemiológico para tomada de decisão para a recomendação das vacinas
o calendário vacinal para sua faixa etária

febre amarela, SCR, SCR-V, varicela e herpes zóster.

* A disponibilidade segue as normas contidas no Manual dos CRIE (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais), disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/09/manual-cries-9dez14-web.pdf
** Unidade Básica de Saúde
*** SCR (sarampo, caxumba e rubéola) e SCR-V (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM CARDIOPATIA E/OU PNEUMOPATIAS CRÔNICAS
vacinas especialmente recomendadas

Vacinas Disponibilidade nos CRIE* e/ou UBS**

Influenza SIM – nas UBS e nos CRIE: Vacina 3V 


NÃO – Vacina 4V

Pneumocócicas SIM – nas UBS e nos CRIE: VPC10 para menores de 5 anos.
conjugadas Para menores de 6 meses são disponibilizadas três doses e
reforço após os 12 meses de idade (esquema 3 + 1)
(VPC10 ou VPC13)
NÃO – VPC13
o calendário vacinal para sua faixa etária

Pneumocócica
polissacarídica 23- SIM – nos CRIE: duas doses
valente (VPP23)

Observações para esquema sequencial VPC13 e VPP23


1. Sempre iniciar esquema com a vacina conjugada (VPC13), seguida pela aplicação da vacina VPP23, respeitando o
intervalo mínimo de dois meses entre elas.
2. Para indivíduos que já receberam a VPP23 e não anteriormente vacinados com VPC13, recomenda-se um intervalo
de 12 meses para a aplicação de VPC13 e de cinco anos para a aplicação da segunda dose da VPP23, com intervalo
mínimo de dois meses entre as vacinas conjugada e polissacarídica.
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM CARDIOPATIA E/OU PNEUMOPATIAS CRÔNICAS
vacinas especialmente recomendadas

Vacinas DISPONIBILIDADE NOS CRIE* e/ou UBS**

Haemophilus SIM – nos CRIE para menores de 19 anos


influenzae tipo b

Tríplice bacteriana SIM – nas UBS:


(DTPw ou DTPa) DTPw para menores de 7 anos e dTpa
OU Tríplice para gestantes e puérperas
o calendário vacinal para sua faixa etária

bacteriana do tipo  
adulto (dTpa) e suas SIM – nos CRIE: DTPa para menores de
combinações 2 anos

Herpes zóster NÃO


TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM CARDIOPATIA E/OU PNEUMOPATIAS CRÔNICAS
Considerações sobre o uso de outras vacinas recomendadas nos calendários para cada faixa etária

Vacinas Disponibilidade no CRIE* e/ou UBS** Vacinas


Vacinas Disponibilidade no CRIE* e/ou UBS**

BCG SIM – nas UBS SIM – nas


Hepatite B
UBS
Pólio inativada SIM – nas
UBS Meningocócica SIM – nas UBS: MenC para
Rotavírus s conjugadas menores de 5 anos e
SIM – nas UBS
(MenC ou adolescentes de 11 a 14 anos
MenACWY)  
SIM – nas UBS: SCR para
o calendário vacinal para sua faixa etária

SCR e SCR-V*** menores de 50 anos e SCR-V


para menores de 5 anos Meningocócica B NÃO

SIM – nas SIM – nas UBS: HPV4, duas doses


Febre amarela HPV para meninas de 9 a 14 anos e
UBS
para meninos de 11 a 14 anos

SIM – nas UBS: dose única para


Hepatite A menores de 5 anos Dengue NÃO
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM CARDIOPATIA E/OU PNEUMOPATIAS CRÔNICAS
Vacinas contraindicadas

Em vigência de imunossupressão, as vacinas vivas atenuadas estão


contraindicadas:
BCG, rotavírus, pólio oral (VOP), febre amarela, SCR, varicela, SCR-V, herpes
zóster e dengue.
Se paciente moderadamente imunocomprometido, avaliar parâmetros clínicos e
o calendário vacinal para sua faixa etária

risco epidemiológico para tomada de decisão para a recomendação das vacinas


febre amarela, SCR, SCR-V, varicela e herpes zóster.

*A disponibilidade segue as normas contidas no Manual dos CRIE (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais), disponível
em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/09/manual-cries-9dez14-web.pdf
** Unidade Básica de Saúde
*** SCR (sarampo, caxumba e rubéola) e SCR-V (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM HEPATOPATIAS CRÔNICAS
Vacinas Especialmente Recomendadas

Vacinas DISPONIBILIDADE NOS CRIE* e/ou UBS**


SIM – nas UBS e nos CRIE: Vacina 3V 
Influenza
NÃO – Vacina 4V

Pneumocócicas conjugadas SIM – nas UBS e nos CRIE: VPC10 para menores de
5 anos
(VPC10 ou VPC13)
NÃO – VPC13
o calendário vacinal para sua faixa etária

Pneumocócica
polissacarídica 23-valente SIM – nos CRIE: duas doses
(VPP23)

Observações para esquema sequencial VPC13 e VPP23


Pneumocócicas
1. Sempre iniciar esquema com a vacina conjugada (VPC13), seguida pela aplicação da vacina
conjugadas
VPP23, respeitando o intervalo mínimo de dois meses entre elas.
(VPC10 ou VPC13)
2. Para indivíduos que já receberam a VPP23 e não anteriormente vacinados com VPC13,
recomenda-se um intervalo de 12 meses para a aplicação de VPC13 e de cinco anos para a
aplicação da segunda dose da VPP23, com intervalo mínimo de dois meses entre as vacinas
conjugada e polissacarídica.
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM HEPATOPATIAS CRÔNICAS
Vacinas Especialmente Recomendadas

Vacinas DISPONIBILIDADE NOS CRIE* e/ou UBS**


Haemophilus SIM – nas UBS para menores de 5 anos
influenzae tipo b SIM – nos CRIE para menores de 19 anos

Meningocócicas SIM – nas UBS: MenC para menores de 5 anos e


conjugadas (MenC adolescentes de 11 a 14 anos
ou MenACWY) SIM – nos CRIE: MenC
NÃO – MenACWY
o calendário vacinal para sua faixa etária

Meningocócica B NÃO

SIM – nos CRIE: duas doses


Hepatite A
SIM – nas UBS: dose única para menores de 5 anos

Hepatite B SIM – nos CRIE e nas UBS

Varicela SIM – nas UBS para menores de 5 anos


TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM HEPATOPATIAS CRÔNICAS
Considerações sobre o uso de outras vacinas recomendadas nos calendários para cada faixa etária

Vacinas Disponibilidade no CRIE* e/ou UBS** Vacinas Disponibilidade no CRIE* e/ou UBS**

BCG SIM – nas UBS Tríplice


bacteriana SIM – nas UBS: DTPw
SIM – nas (DTPw ou DTPa) para menores de 7 anos
Pólio inativada
UBS OU Tríplice  
bacteriana do SIM – nas UBS: dTpa para
Rotavírus SIM – nas UBS
tipo adulto gestantes e puérperas
(dTpa) e suas
SIM – nas UBS: SCR para combinações
o calendário vacinal para sua faixa etária

SCR e SCR-V*** menores de 50 anos e SCR-V


para menores de 5 anos
Herpes zóster NÃO

Febre amarela SIM – nos CRIE e nas UBS


Dengue NÃO
SIM – nas UBS: HPV4, duas
HPV doses para meninas de 9 a 14
anos e meninos de 11 a 14 anos
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
PESSSOAS COM HEPATOPATIAS CRÔNICAS
Vacinas contraindicadas

Em vigência de imunossupressão, as vacinas vivas atenuadas estão


contraindicadas:
BCG, rotavírus, pólio oral (VOP), febre amarela, SCR, varicela, SCR-V, herpes
zóster e dengue.
Se paciente moderadamente imunocomprometido, avaliar parâmetros clínicos e
risco epidemiológico para tomada de decisão para a recomendação das vacinas
febre amarela, SCR, SCR-V, varicela e herpes zóster.
o calendário vacinal para sua faixa etária

*A disponibilidade segue as normas contidas no Manual dos CRIE (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais), disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/09/manual-cries-9dez14-web.pdf
** Unidade Básica de Saúde
*** SCR (sarampo, caxumba e rubéola) e SCR-V (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
CRIANÇAS EXPOSTAS E CRIANÇAS E ADOLESCENTES VIVENDO COM HIV
Vacinas Especialmente Recomendadas
CRIANÇAS EXPOSTAS, MAS NÃO INFECTADAS, PODEM SEGUIR O

Vacinas DISPONIBILIDADE NOS CRIE* e/ou UBS**


CALENDÁRIO DA ROTINA APÓS OS 18 MESES DE VIDA.

Influenza SIM – nas UBS e nos CRIE: Vacina 3V 


NÃO – Vacina 4V

Pneumocócica SIM – nos CRIE: VPC13


conjugada 13- (implantação em andamento, verificar a disponibilidade
valente (VPC13) nos CRIE)
o calendário vacinal para sua faixa etária

Pneumocócica
polissacarídica 23- SIM – nos CRIE: duas doses
valente (VPP23)

Observações para esquema sequencial VPC13 e VPP23


Pneumocócicas
1. Sempre iniciar esquema com a vacina conjugada (VPC13), seguida pela aplicação da vacina
conjugadas
VPP23, respeitando o intervalo mínimo de dois meses entre elas.
(VPC10 ou VPC13)
2. Para indivíduos que já receberam a VPP23 e não anteriormente vacinados com VPC13,
recomenda-se um intervalo de 12 meses para a aplicação de VPC13 e de cinco anos para a aplicação
da segunda dose da VPP23, com intervalo mínimo de dois meses entre as vacinas conjugada e
polissacarídica.
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CRIANÇAS EXPOSTAS, MAS NÃO INFECTADAS, PODEM SEGUIR O CALENDÁRIO CALENDÁRIO VACINAL
CRIANÇAS EXPOSTAS E CRIANÇAS E ADOLESCENTES VIVENDO COM HIV
Vacinas Especialmente Recomendadas

Vacinas Disponibilidade no CRIE* e/ou UBS** Vacinas Disponibilidade no CRIE* e/ou UBS**

Haemophilus SIM – nos CRIE SCR *** SIM – nas UBS


influenzae tipo b para menores de 19 anos
SIM – nas Varicela SIM – nas UBS para menores de 5 anos
Rotavírus SIM – nos CRIE
UBS

Pólio inativada SIM – nas UBS Febre amarela SIM – nos CRIE e nas UBS
DA ROTINA APÓS OS 18 MESES DE VIDA.

Tríplice bacteriana SIM – nos CRIE: MenC


SIM – nas UBS: DTPw
o calendário vacinal para sua faixa etária

(DTPw ou DTPa) Meningocócicas (com apenas um reforço, cinco


para menores de 7 anos
OU Tríplice anos após)
  conjugadas
bacteriana do tipo SIM – nas UBS: MenC para
adulto (dTpa) e SIM – nas UBS: dTpa para (MenC ou menores de 5 anos e adolescentes
suas gestantes e puérperas MenACWY) de 11 a 14 anos.
combinações NÃO – MenACWY

Hepatite B SIM – nas UBS e nos CRIE


Meningocócica B NÃO
SIM – nos CRIE: duas doses
Hepatite A SIM – nas UBS: dose única HPV SIM – nos CRIE: HPV4, três doses
para menores de 5 anos para ambos os sexos de 9 a 26 anos
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CRIANÇAS EXPOSTAS, MAS NÃO INFECTADAS, PODEM SEGUIR O CALENDÁRIO CALENDÁRIO VACINAL
CRIANÇAS EXPOSTAS E CRIANÇAS E ADOLESCENTES VIVENDO COM HIV

CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DE OUTRAS VACINAS RECOMENDADAS NOS CALENDÁRIOS PARA CADA FAIXA ETÁRIA

Vacinas DISPONIBILIDADE NOS CRIE* e/ou UBS**


BCG SIM – nas UBS

VACINAS CONTRAINDICADAS
DA ROTINA APÓS OS 18 MESES DE VIDA.

BCG, pólio oral (VOP) e dengue estão contraindicadas, devendo a VOP ser substituída pela vacina
pólio inativada (VIP). Vacinas vivas atenuadas – febre amarela, SCR e varicela – estão
o calendário vacinal para sua faixa etária

contraindicadas se paciente severamente imunocomprometido. Se paciente moderadamente


imunocomprometido, avaliar parâmetros clínicos e risco epidemiológico para tomada de decisão.

VACINACÃO DE CONTACTANTES DOMICILIARES

É altamente recomendada e deve seguir os calendários de vacinação para cada faixa etária. Os CRIE
disponibilizam as vacinas influenza e varicela para contactantes de pacientes imunodeprimidos. A
vacina pólio oral (VOP) está contraindicada para contactantes de crianças e adolescentes vivendo com
HIV, devendo ser substituída pela vacina pólio inativada (VIP).
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CRIANÇAS EXPOSTAS, MAS NÃO INFECTADAS, PODEM SEGUIR O CALENDÁRIO CALENDÁRIO VACINAL
CRIANÇAS EXPOSTAS E CRIANÇAS E ADOLESCENTES VIVENDO COM HIV

NÍVEIS DE IMUNOCOMPROMETIMENTO EM CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS

Crianças ≥6 anos,
Lactentes <12 meses
Crianças de 1–5 anos, adolescentes ou
Nível de de idade, CD4+ / μL
CD4+ / μL (CD4+ % do adultos, CD4+/ μL
imunossupressão (CD4+ % do total de
total de linfócitos) (CD4+ % do total de
linfócitos
linfócitos)
Não
DA ROTINA APÓS OS 18 MESES DE VIDA.

≥1.500 (≥25%) ≥1.000 (≥25%) ≥500 (≥25%)


imunocomprometido
o calendário vacinal para sua faixa etária

Moderadamente
750–1.499 (15–24%) 500–999 (15–24%) 200–499 (15–24%)
imunocomprometido
Severamente
<750 (<15%) <500 (<15%) <200 (<15%)
imunocomprometido

*A disponibilidade segue as normas contidas no Manual dos CRIE (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais), disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/09/manual-cries-9dez14-web.pdf
** Unidade Básica de Saúde
*** SCR (sarampo, caxumba e rubéola) e SCR-V (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
ADULTOS E IDOSOS VIVENDO COM HIV
Vacinas Especialmente Recomendadas

Vacinas DISPONIBILIDADE NOS CRIE* e/ou UBS**

Influenza SIM – nas UBS e nos CRIE: Vacina 3V 


NÃO – Vacina 4V

Pneumocócica SIM – nos CRIE: VPC13


conjugada 13- (implantação em andamento, verificar a disponibilidade
valente (VPC13) nos CRIE)
o calendário vacinal para sua faixa etária

Pneumocócica
polissacarídica 23- SIM – nos CRIE: duas doses
valente (VPP23)

Pneumocócicas
conjugadas
Observações para esquema sequencial VPC13 e VPP23
1. Sempre iniciar esquema
(VPC10com
ouaVPC13)
vacina conjugada (VPC13), seguida pela aplicação da vacina VPP23, respeitando o intervalo
mínimo de dois meses entre elas.
2. Para indivíduos que já receberam a VPP23 e não anteriormente vacinados com VPC13, recomenda-se um intervalo de 12
meses para a aplicação de VPC13 e de cinco anos para a aplicação da segunda dose da VPP23, com intervalo mínimo de dois
meses entre as vacinas conjugada e polissacarídica.
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
ADULTOS E IDOSOS VIVENDO COM HIV
Vacinas Especialmente Recomendadas

Vacinas Disponibilidade no CRIE* e/ou UBS** Vacinas Disponibilidade no CRIE* e/ou


UBS**
Haemophilus SIM – nos CRIE
para menores de 19 anos Varicela SIM – nos CRIE e nas UBS
influenzae tipo b
Tríplice bacteriana
SIM – nas UBS: DTPw Febre amarela SIM – nos CRIE e nas UBS
(DTPw ou DTPa)
OU Tríplice para menores de 7 anos
bacteriana do tipo   SIM – nos CRIE: MenC
adulto (dTpa) e SIM – nas UBS: dTpa para Meningocócicas (com apenas um reforço, cinco anos
suas gestantes e puérperas conjugadas após)
o calendário vacinal para sua faixa etária

combinações (MenC ou SIM – nas UBS: MenC para menores


de 5 anos e adolescentes de 11 a 14
MenACWY) anos.
Hepatite B SIM – nas UBS e nos CRIE

SIM – nos CRIE: duas doses Meningocócica B NÃO


Hepatite A SIM – nas UBS: dose única
para menores de 5 anos SIM – nos CRIE: HPV4, três doses
HPV para ambos os sexos de 9 a 26 anos
SCR *** SIM – nos CRIE e nas UBS
Herpes zóster NÃO
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
ADULTOS E IDOSOS VIVENDO COM HIV
Considerações sobre o uso de outras vacinas recomendadas nos calendários para cada faixa etária

VACINAS CONTRAINDICADAS

Pólio oral (VOP) e dengue estão contraindicadas.


Quando indicada, VOP deve ser substituída pela vacina pólio inativada (VIP). Vacinas vivas
atenuadas – febre amarela, SCR e varicela – estão contraindicadas se paciente severamente
imunocomprometido. Se paciente moderadamente imunocomprometido, avaliar parâmetros clínicos e
risco epidemiológico para tomada de decisão.
o calendário vacinal para sua faixa etária

VACINACÃO DE CONTACTANTES DOMICILIARES

É altamente recomendada e deve seguir os calendários de vacinação para cada faixa etária. Os CRIE
disponibilizam as vacinas influenza e varicela para contactantes de pacientes imunodeprimidos. A
vacina pólio oral (VOP) está contraindicada para contactantes de pessoas vivendo com HIV, devendo
ser substituída pela vacina pólio inativada (VIP).
TODO INDIVÍDUO DEVE ESTAR EM DIA COM AS VACINAS RECOMENDADAS, de acordo com

CALENDÁRIO VACINAL
ADULTOS E IDOSOS VIVENDO COM HIV

NÍVEIS DE IMUNOCOMPROMETIMENTO EM CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS

Crianças ≥ 6 anos, adolescentes ou adultos,


Nível de imunossupressão
CD4+/μL (CD4+ % do total de linfócitos)
Não imunocomprometido ≥500 (≥25%)

Moderadamente imunocomprometido 200–499 (15–24%)


o calendário vacinal para sua faixa etária

Severamente imunocomprometido <200 (<15%)

*A disponibilidade segue as normas contidas no Manual dos CRIE (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais), disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/09/manual-cries-9dez14-web.pdf
** Unidade Básica de Saúde
*** SCR (sarampo, caxumba e rubéola) e SCR-V (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que de 2 a 3 milhões
de mortes a cada ano sejam evitadas pela vacinação e garante ser a
imunização um dos investimentos em saúde que oferecem o melhor
custo-efetividade para as nações.
Isso significa que as vacinas possibilitam excelente resultado de
prevenção a baixo custo, quando comparadas com outras medidas, o
que é muito importante, principalmente nos países sem condições
adequadas para realizar diagnóstico e tratamento de doenças.

“Vacinar é um gesto de amor próprio e amor ao próximo”


(Campanha de vacinação da SBIm)

74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.ccms.saude.gov.br/Referências https://sbim.org.br/ http//www.butantan.gov.br/producao/vacinas/

https://www.bio.fiocruz.br/

http://www.scielo.br/

United States National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID). NIAID Biodefense Research Agenda for Category B and
C Priority Pathogens. "Vaccines are the most effective method of protecting the public against infectious diseases."

Pasteur, Louis (1881). «Address on the Germ Theory». Lancet. 118 (3024): 271–2. doi:10.1016/s0140-6736(02)35739-8

Alex Matos (ed.). «Eficácia da vacina». News Medical.

http://projetoimunologianasescolas.blogspot.com/2010/11/como-as-celulas-interagem-na-resposta.html

https://youtu.be/9tTKXhcLpf4

https://socientifica.com.br/
75
http://www.atlasdocorpohumano.com/
OBRIGADA

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