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REDAÇÃO |

PROPOSTA DE tema: A CULTURA DE VACINAÇÃO COMO ELEMENTO


FUNDAMENTAL PARA A SAÚDE PÚBLICA

quanto os vírus que aparecem nesta lista porque ameaçam


reverter o progresso alcançado no combate a doenças evitá-
TEXTO 01 veis por vacinação, como o sarampo e a poliomielite. Ainda
segundo a OMS, as razões pelas quais as pessoas escolhem
não se vacinar são complexas, e incluem falta de confiança,
Queda de vacinação no Brasil chega a complacência e dificuldades no acesso a elas. Há também os
34,4% entre crianças, diz Fiocruz que alegam motivos religiosos para não se vacinar ou a seus
filhos. “A vacinação é uma das formas mais eficientes, em
Entre as vacinas para o público infantil que apresentaram baixa termos de custo, para evitar doenças. Ela atualmente evita
estão a de meningite, tétano, difteria, coqueluche e hepatite de 2 a 3 milhões de mortes por ano, e outro 1,5 milhão po-
deria ser evitado se a cobertura vacinal fosse melhorada no
A cobertura vacinal segue caindo de forma preocupante no mundo”, afirma a OMS.”
Brasil desde 2017. De acordo com um estudo da Fiocruz,
238 milhões de doses de vacinas foram aplicadas naquele Fonte: https://www.sbmt.org.br/portal/anti-vaccine-movement-is-one-of-the-ten-
ano, contra 225 milhões em 2018 e 205 milhões no ano pas- -threats-to-global-health/
sado —numa baixa de 13%.
TEXTO 03
LIMITE DA VIDA
A queda maior, e em todo o território nacional, foi observada Vacinação em queda no Brasil preocupa autoridades
em vacinas destinadas às crianças. A Tríplice Bacteriana (DTP), por risco de surtos e epidemias de doenças fatais
por exemplo, foi aplicada 4,5 milhões de vezes em 2017, con-
tra 2,9 milhões no ano passado, numa redução de 34,4%. Desde 2013, a cobertura de vacinação para doenças como
caxumba, sarampo e rubéola vem caindo ano a ano em todo
LIMITE 2 o país e ameaça criar bolsões de pessoas suscetíveis a doenças
Outras vacinas para o público infantil que apresentaram antigas, mas fatais. O desabastecimento de vacinas essen-
baixa foram a oral de rotavírus humano, a pneumocócica 10 ciais, municípios com menos recursos para gerir programas
valente e a pentavalente, para meningite, tétano, difteria, de imunização e pais que se recusam a vacinar seus filhos são
coqueluche e hepatite. alguns dos fatores que podem estar por trás da drástica que-
da nas taxas de vacinação do país.
NO PAPEL
O artigo foi publicado no International Journal of Infectous O Brasil é reconhecido internacionalmente por seu amplo
Diseases e analisou a cobertura vacinal brasileira de 1994 a 2019. programa de imunização, que disponibiliza vacinas gratui-
tamente à população por meio do Sistema Único de Saúde
DO CONTRA (SUS). Criado em 1973, o Programa Nacional de Imunização
A contradição é que a oferta de vacinas cresceu no período, (PNI) teve início com quatro tipos de vacina e hoje ofere-
de 11 para 36 tipos diferentes. ce 27 à população, sem qualquer custo. Nem mesmo a crise
econômica afeta o bilionário orçamento da iniciativa, esti-
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2020/08/queda-de- mado em R$ 3,9 bilhões para 2017.
-vacinacao-no-brasil-chega-a-344-entre-criancas-diz-fiocruz.shtml?origin=folha

No entanto, a cobertura vacinal no país está em queda.


Números do PNI analisados pela BBC Brasil mostram que o
TEXTO 02
governo tem tido cada vez mais dificuldade em bater a meta
de vacinar a maior parte da população. Um exemplo é a po-
Movimento antivacina é uma das dez
liomielite: a doença, responsável pela paralisia infantil, está
ameaças para a saúde mundial
erradicada no país desde 1990.
“Recentemente o movimento antivacinação foi incluído pela
Em 2016, no entanto, o país registrou
Organização Mundial de Saúde (OMS) em seu relatório so-
a pior taxa de imunização dos últi-
bre os dez maiores riscos à saúde global. De acordo com a
mos doze anos: 84% no total, contra
Organização, os movimentos antivacina são tão perigosos
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meta de 95%, recomendada pela Os riscos


Organização Mundial de Saúde O que o governo mais teme é que a redução de pessoas vaci-
(OMS). Os dados de 2016 são par- nadas crie bolsões de indivíduos suscetíveis a doenças antigas
ciais até outubro, mas emitidos após e controladas no país. Em um grupo como esse, a presença
a campanha nacional de multivacinação, de apenas uma pessoa infectada poderia causar um surto de
finalizada em setembro. grandes proporções.

Para o governo, é cedo para dizer se há tendência de queda Foi o que houve nos Estados do Ceará e Pernambuco entre
real ou se são oscilações por mudanças em curso no sistema 2013 e 2015. Após quase dez anos com cobertura de vacinação
de notificação – porém, os números já preocupam. “Ainda acima de 95% contra sarampo, caxumba e rubéola, em 2013
é muito precoce para dizer se há oscilação real, mas esta- houve forte queda na cobertura de pessoas vacinadas nos dois
mos preocupados, sim. O sinal amarelo acendeu,” afirma Estados, seguida por um surto de sarampo que teve início no
Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Pernambuco e se alastrou para 38 municípios do Ceará.
Imunização.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41045273

TEXTO 04

Fonte: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2017/08/29/vacinacao-em-queda-no-brasil-preocupa-autoridades-por-risco-de-surtos-e-epidemias-de-
-doencas-fatais.htm

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