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Nomes: Nicole Kelly, Letícia Magalhães, Jéssica Yanni, Gabriella Inácio,

Vivian Santos.

Turma: 1° ano A.

~Trabalho sobre
Vacinação.~

Escola: Estadual Divina Providência.


Matéria: Ciências da natureza e suas tecnologias.
Professora: Isabella.

Introdução:
As vacinas são de extrema importância para nós, isso não é segredo,
porém algumas pessoas não veem assim. Na minha concepção pessoas
anti-vac são em parte vítimas de um grande sistema de Fake News,
operados por gente que nem sempre é afetada. Resultando em situações
frequentes como estas:
° De acordo com o site oficial do Butantan um estudo feito em Londrina,
no Paraná, mostrou que 75% das mortes de Covid-19 registradas em 2021
ocorreram em indivíduos que não se vacinaram contra a doença.

. ° A SES-MG apontou a importância da vacinação com um estudo que


mostra que pessoas não vacinadas tem 11 vezes mais chance de morrer
ao contrair uma doença respiratória.

° O site oficial da Paralisia Infantil publicou um estudo que diz que a Pólio
voltou em torno de 28 países devido à queda vacinal, dentre eles o Brasil

Trazendo constantemente perdas e tristeza para as famílias. Apenas


vítimas de um sistema capitalista que coloca o lucro na frente da vida das
pessoas.

Busque sempre fontes seguras e vacinem-se.

Como são feitas as campanhas de vacinação no Brasil?


O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é um dos maiores do
mundo, ofertando 45 diferentes imunobiológicos para toda a
população. Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas
anuais para atualização da caderneta de vacinação.

Quais os riscos da Não-vacinação de uma população?


Quem não se vacina não coloca apenas a própria saúde em risco, mas
também a de seus familiares e outras pessoas com quem tem contato,
além de contribuir para aumentar a circulação de doenças.
A vacinação trouxe benefícios?
Graças à vacinação, houve uma queda drástica na incidência de doenças
que costumavam matar milhares de pessoas todos os anos até a metade
do século passado - como coqueluche, sarampo, poliomielite e rubéola.
Mas, mesmo estando sob controle hoje em dia, elas podem rapidamente
voltar a se tornar uma epidemia caso as pessoas parem de se vacinar.
Pensando nisso, o O CNS (Cartão Nacional de Saúde) Conass ( Conselho
Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de
Secretarias Municipais de Saúde), OPAS ( Organização Pan-Americana da
Saúde) e OMS (Organização Mundial da Saúde) se uniram para promover
uma ampla campanha de incentivo à vacinação. Seu objetivo principal é
conscientizar a população que tomar vacinas é a melhor maneira de se
proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações,
que podem até levar à morte.

O que é o Programa Nacional de Imunizações?

O programa de imunizações brasileiro oferece, de forma gratuita pelo


Sistema Único de Saúde (SUS), mais de 20 imunizantes para diversas
doenças, sendo 17 vacinas para crianças, sete para adolescentes, cinco
para adultos e idosos e três para gestantes.

Quando foi instituído o programa Nacional de vacinação?

O PNI, que acabou sendo oficialmente lançado em 1975, foi resultante de


um somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que
convergiram para estimular e expandir a utilização de imunizantes.
Qual foi a primeira campanha de vacinação no Brasil?

Em 1903, o diretor-geral de saúde pública do Brasil, Oswaldo Cruz,


estruturou a campanha contra a febre amarela em moldes militares,
dividindo o Rio de Janeiro em dez distritos sanitários.

Quando começa campanha da gripe 2023?

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde


(SMS), iniciou no dia 10/04/2023 a Campanha de Vacinação contra
Influenza na capital. A campanha, inicialmente, acontecerá em duas fases,
destinada a grupos prioritários.

A Importância da vacinação na adolescência

Muitas vezes a imunização dos adolescentes é esquecida, mas ela é


importante para reforçar as defesas contra doenças como difteria, tétano
e até HPV entre outras.

Quando se tem um filho, os pais já sabem que nos primeiros anos de vida
a criança deverá tomar uma série de vacinas, sendo as primeiras já na
maternidade. Até os dois anos de idade o calendário vacinal é intenso.
Como nos primeiros anos de vida as consultas ao pediatra são mais
frequentes, há sempre a lembrança dos momentos corretos de aplicar as
vacinas. Mas conforme a criança cresce, as visitas ao médico se tornam
mais raras e a necessidade de imunização cai no esquecimento. Mas não
devemos esquecer que existe um calendário vacinal do adolescente!
O calendário vacinal do adolescente, segundo a Sociedade Brasileira de
Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), é
constituído de várias vacinas, sendo as principais a dpaT, Pneumocócica, a
HPV, Influenza e a Meningite A-C-W135-Y, para aqueles que estão com o
calendário da infância completo. Para os adolescentes que não
completaram o esquema vacinal na infância ainda temos as seguintes
vacinas: Hepatite A, Hepatite B, Tríplice Viral, Varicela e Febre Amarela.

A conhecida “vacina dos 15 anos” é a dpaT. Ela protege contra difteria,


tétano e coqueluche. Não está disponível nos postos de saúde, somente
em clínicas particulares. Essa é uma vacina de suma importância, uma vez
que atualmente está ocorrendo uma epidemia mundial de coqueluche,
doença antigamente conhecida como tosse comprida.

A vacina de meningite quadrivalente, ou A-C-W135-Y, só está disponível


nas clínicas privadas, protegendo contra estes quatro tipos de
meningococo. Por ser nova no Brasil, poucos adolescentes já foram
imunizados e devido à baixa frequência de visitas ao médico poucos estão
sabendo de sua existência.

A outra vacina da adolescência é a vacina contra o HPV, causador de


câncer de colo de útero, vagina, pênis, ânus, boca, faringe e laringe, além
de verrugas genitais. Utilizada em todo o mundo há anos e liberada em
bula dos 9 aos 26 anos para ambos os sexos. Temos ainda a vacina HPV
bivalente sendo essa muito eficaz contra o câncer de colo de útero,
indicada em bula para mulheres a partir dos 10 anos.

A importância e o objetivo da vacinação na gestação

A vacinação na gestante é fundamental para proteger tanto a mãe quanto


o feto de doenças infecciosas. Os objetivos principais da vacinação
durante a gestação são prevenir doenças graves que possam colocar em
risco a saúde da mãe e/ou do feto, além de proteger o recém-nascido nos
primeiros meses de vida.

Alguns exemplos de vacinas recomendadas durante a


gestação incluem:

- Vacina contra a gripe: a gripe pode ser grave durante a gravidez e


aumentar o risco de complicações como pneumonia e parto prematuro. A
vacinação contra a gripe é recomendada para todas as gestantes e pode
ser administrada em qualquer trimestre da gestação.

- Vacina contra a coqueluche: a coqueluche pode ser perigosa


para os bebês, especialmente nos primeiros meses de vida. A vacinação
durante a gestação ajuda a proteger o bebê até que ele possa receber
suas próprias vacinas. A vacina contra a coqueluche é recomendada para
todas as gestantes a partir da 20ª semana de gestação.

- Vacina contra a hepatite B: a hepatite B é uma doença infecciosa


que pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto. A
vacinação durante a gestação pode prevenir a transmissão vertical da
doença. A vacina contra a hepatite B é recomendada para gestantes que
ainda não foram vacinadas ou que não possuem imunidade contra a
doença.

- Vacina contra a rubéola: a rubéola pode causar defeitos


congênitos graves no feto, incluindo cegueira, surdez e problemas
cardíacos. A vacinação durante a gestação pode prevenir a infecção e
proteger o feto.

A importância da vacinação nos idosos


A vacinação é extremamente importante para os idosos, pois à medida
que envelhecemos, nosso sistema imunológico enfraquece, o que nos
torna mais vulneráveis a doenças infecciosas. Além disso, muitos idosos
têm uma ou mais condições de saúde subjacentes, o que aumenta ainda
mais o risco de complicações graves de doenças infecciosas.

O objetivo da vacinação em idosos é protegê-los contra doenças


infecciosas que podem ser graves ou fatais, como a gripe, pneumonia,
herpes zoster (cobreiro), meningite, entre outras. A vacinação também
pode ajudar a reduzir a propagação de doenças em comunidades,
proporcionando proteção por meio da imunidade coletiva.

Além disso, a vacinação de idosos pode ajudar a reduzir os custos de


cuidados de saúde associados ao tratamento de doenças infecciosas, pois
muitas dessas doenças requerem hospitalização e tratamentos caros.

Em resumo, a vacinação é essencial para a saúde e bem-estar dos idosos,


ajudando a prevenir doenças infecciosas graves e reduzindo o impacto das
doenças na saúde pública e nos sistemas de cuidados de saúde.

CONECTE SUS
O Conecte SUS Cidadão é a ferramenta que disponibiliza o conjunto
integrado de informações em saúde do país. Na plataforma é possível que
o cidadão consiga, por meio de um dispositivo móvel ou acesso web,
visualizar seu histórico clínico, que atualmente apresenta:

Certificado Nacional de Vacinação Covid-19;


Carteira Nacional de Vacinação Digital;
Resultado de exames laboratoriais de Covid-19 realizados;
Medicamentos dispensados;
Peso Saudável, com o Programa de 12 semanas de alimentação adequada
e saudável e atividade física
Outros serviços oferecidos pelo SUS.
Certificado Nacional de Vacinação.

Certificado Nacional de Vacinação Covid-19


O que é?

O Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 é um documento que


comprova a vacinação do cidadão contra o coronavírus. O Ministério da
Saúde disponibiliza, por meio da plataforma Conecte SUS Cidadão o
certificado em três idiomas: Português, Inglês e Espanhol. Além disso, é
possível realizar o download em PDF, imprimir e adicionar o documento
na Carteira Apple e Google.

Os registros de vacinação são inseridos nos sistemas de informação*


integrados à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Assim que
incluídos, esses dados são apresentados de forma automática na Carteira
Nacional de Vacinação Digital no Conecte SUS.
Após a conclusão do ciclo vacinal, o cidadão poderá emitir o Certificado
Nacional de Vacinação Covid-19 no serviço “Vacina” do aplicativo ou na
versão web do Conecte SUS Cidadão.

Registro de Vacina em Voluntários: Os voluntários que


participaram de ensaios ou estudos clínicos também podem ter as suas
doses registradas no Conecte SUS e poderão emitir o Certificado Nacional
de Vacinação Covid-19 Para solicitar o registro, basta ir a uma Unidade
Básica de Saúde (UBS) mais próxima e requisitar a transcrição das
informações dispostas em um documento recebido pelo centro de
pesquisa.

Para viajantes: Apesar de não existir uma normativa internacional


publicada, alguns países aceitam o Certificado Nacional de Vacinação
Covid-19 como comprovante de vacinação. No entanto, é importante
destacar que este certificado não é um documento de viagem. Antes de
viajar, verifique as medidas de saúde pública aplicáveis e as restrições
existentes no país de destino.

Registro de Vacina no Exterior: Já é possível registrar as vacinas


contra a Covid-19 administradas no exterior em brasileiros e estrangeiros,
desde que as vacinas sejam autorizadas no Brasil pela ANVISA. Para
solicitar o registro, basta ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais
próxima e requisitar a transcrição das informações dispostas em um
documento internacional. Atenção: o registro transcrito de vacina
administrada no exterior é disponibilizado somente na Carteira Nacional
de Vacinação Digital, em conjunto com outras vacinas administradas, e,
também, disponível nos três idiomas.

*Entre os sistemas de informação, destacamos: Sistema de Informações


do Programa Nacional de Imunizações/SI-PNI, Sistema e-SUS Atenção
Primária à Saúde ou outros sistemas próprios, definidos pelos estados e
municípios.
Quem pode utilizar esse serviço?

Podem utilizar esse serviço todos os cidadãos que tiverem o ciclo vacinal
finalizado contra a Covid-19, ou seja, que tenham tomado as duas doses
ou a vacina de dose única, e tiverem seu Registro de Imunobiológico
registrado em um sistema de informação integrado à Rede Nacional de
Dados em Saúde (RNDS).

Etapas para a realização deste serviço?


1. Tomar o esquema vacinal completo (dependendo do imunizante são
duas doses ou dose única) em um Centro de Imunização ou em uma
Unidade Básica de Saúde.

a. Observação: O registro pode ser realizado por profissional de saúde


em sistema de informação ou em papel. Neste último caso, há um
processo de digitação, organizado pela Vigilância Epidemiológica local,
que em alguns casos podem ou não ser realizado pelo vacinador.

b. Tempo de duração da etapa: Depende do intervalo do ciclo


vacinal da vacina administrada. Para consultar o tempo de intervalo,
acesse o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina Contra a Covid-
10.

2. Por meio do aplicativo Conecte SUS Cidadão (Android ou iOS) ou da


versão web, o cidadão consegue acompanhar se o registro da vacina foi
inserido no sistema de informação.
Caso o registro não apareça no sistema após 10 (dez) dias da data da
vacinação, é importante verificar se ocorreu algum problema de digitação
com a equipe do estabelecimento de saúde ou com as Secretarias
Estaduais ou Municipais de Saúde e certificar-se de que seus dados foram
transmitidos à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) do Ministério da
Saúde.

a. Tempo estimado de espera: Até 10 dias

3. Emissão do Certificado:

Há duas maneiras de emitir o documento no app ou na versão web do


Conecte SUS Cidadão.

1ª: Clicar no ícone “Meus Cartões” (na versão web, este ícone encontra-se
no canto inferior direito. Já no aplicativo, encontra-se no centro da barra
inferior) >> apertar o botão “Certificado de Vacina Covid-19” >>
automaticamente o certificado aparecerá em sua tela.

Tempo estimado de espera: 5 segundos

2ª: Buscar e clicar no ícone “Vacinas” >> ver as doses administradas e


abrir o detalhamento das doses administradas >> clicar no botão
“Certificado de Vacinação Covid-19” >> automaticamente o certificado
aparecerá em sua tela.

Tempo estimado de espera: 15 segundos

Observação: O Certificado Nacional de Vacinação contra a Covid -19 só


será habilitado após a finalização do esquema vacinal. Dessa forma, o
cidadão deverá estar atento ao número de doses necessárias para cada
imunizante.

Como emitir o certificado pelo aplicativo do Conecte SUS


Cidadão?

Siga os passos abaixo para baixar o app no smartphone, efetuar login pelo
acesso único do Governo Federal gov.br e acessar os dados da campanha
de vacinação até emitir o seu certificado. É preciso ter um número de CPF
para acessar o serviço.

Outras informações

Quais informações são apresentadas no Certificado


Nacional de Vacinação contra Covid-19?
O documento poderá ser emitido nos idiomas Português, Inglês e
Espanhol, e apresenta: os dados cadastrais do vacinado (nome, data de
nascimento, sexo, CPF, nacionalidade e nome da mãe); data e horário da
emissão do certificado; dados de autenticação (código de 16 dígitos para
verificação); e informações sobre as doses de vacinas administradas (data
de aplicação, nome da vacina, instituição responsável pela fabricação ou
importação da vacina e descrição da dose).

QR Code

O Código QR (QR Code) é utilizado para verificar a autenticidade dos


documentos. A leitura do QR Code é feita por meio da câmera do celular,
que escaneia o código e apresenta o conteúdo armazenado. No caso do
Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, o QR Code serve para verificar
a autenticidade do documento.
Autenticação do documento

O certificado poderá ser autenticado utilizando o código de 16 dígitos


e/ou pela leitura do QRCode apresentado no documento.

A autenticação do documento pelo leitor de QR Code pode ser realizada


pelo site Valida Certidão ou pelo próprio aplicativo Conecte SUS, que, por
meio do ícone “Valida QR Code” , utiliza a câmera nativa do dispositivo
para escanear e verificar o documento. Este serviço é gratuito para o
cidadão.

Como saber se os meus registros de vacinação já formam


enviados à RNDS/Ministério da Saúde?

Verifique no app Conecte SUS Cidadão ou na versão web se as


informações da vacinação foram disponibilizadas. Caso não esteja
disponível após a conclusão do esquema vacinal, entre em contato com o
estabelecimento de saúde responsável pela aplicação da vacina para
verificar se os dados já foram inseridos no sistema e enviados ao
Ministério da Saúde
Calendário vacinal na pediatria:

O calendário vacinal da pediatria é importante para o desenvolvimento


saudável, por isso deve estar presente nos cuidados com a criança. Entre
os objetivos, visa erradicar doenças e aumentar a qualidade e a
expectativa de vida.

Só para se ter uma ideia, pesquisas indicam que a ausência de vacinação


aumentaria a mortalidade infantil em 45%. A informação é de um estudo
publicado pela revista Lancet, uma das grandes referências mundiais da
Ciência.

As ações de imunização foram — e ainda são — responsáveis pelo


combate a grandes epidemias. A varíola, por exemplo, provocou surtos ao
longo de 3 mil anos, chegando a matar mais de 300 milhões de pessoas no
século 20.

Aliás, foi essa doença a responsável pelos estudos dos anticorpos, que
levou à invenção de vacinas.

O que é o calendário vacinal de pediatria, afinal?

O calendário vacinal de pediatria é um cronograma de vacinação criado


pelos Departamentos Científicos de Imunizações e de Infectologia da SBP
(Sociedade Brasileira de Pediatria).

Ele segue uma sequência estratégica e cronológica, baseada em


evidências científicas, tendo o objetivo de combater doenças e prevenir
surtos e contágios.
É inspirado no PNI (Programa Nacional de Imunização), que foi criado em
1973 para ser uma ferramenta de imunização em massa. Além disso, o
cronograma é renovado de tempos em tempos e considera aspectos
como:

Risco de cada doença;


Importância de imunizar-se;
Recursos disponíveis (no caso da vacina do SUS);
Eficácia da imunização.

Assim, o calendário de vacinas infantis pode variar em algumas regiões, a


depender de circunstâncias como os vírus são prevalentes na localidade.

Por que manter a vacinação das crianças em dia?

Na introdução, comentamos sobre a varíola. Mas, além dela, a


poliomielite também provocou mortes precoces, além de ter acarretado
consequências graves, a exemplo da temida paralisia infantil.

Portanto, a importância de manter a vacinação infantil é pelo fato de as


crianças terem o sistema imunológico ainda imaturo, sendo mais
suscetíveis a infecções e complicações.

Então, a vacina é uma forma de protegê-las, visto que, com os anticorpos,


elas têm probabilidade mais baixa de contaminação. E, quando isso
acontece, apresentam sintomas mais leves. Isso é primordial para o
desenvolvimento pleno.

Em resumo, os benefícios do calendário vacinal de pediatria são:


Redução da mortalidade infantil;
Erradicação de doenças;
Controle de surtos e epidemias;
Diminuição de hospitalizações;
Redução no risco comunitário.

Qual é o papel do médico no calendário vacinal de


pediatria?
O pediatra é o profissional que se especializa na saúde infantil. Dessa
forma, tem capacidade para detectar problemas precoces e orientar a
família quanto aos cuidados, sendo um deles o de observar o calendário
de vacinação.

Um bom exemplo é direcionar quanto às vacinas para cada fase, podendo,


ainda, verificar se a criança apresenta alergias graves aos componentes do
imunizante. Em caso positivo, ele ajuda a tomar as decisões mais seguras.

É fato que crianças contam com necessidades distintas e precisam de um


acompanhamento mais próximo. Por exemplo, entre o primeiro e sexto
mês de vida, as consultas devem ser mensais. Isso dá a oportunidade de
intervir com rapidez caso apresentem sinais foras do esperado.
Quais as principais vacinas do calendário vacinal de
pediatria?

O calendário vacinal de pediatria abrange um conjunto de vacinas que


devem ser administradas em idades certas.

BCG
É de dose única e protege contra as formas graves de tuberculose, doença
bacteriana que atinge os pulmões. É uma das mais importantes,
principalmente nos primeiros cinco anos de vida. Deve ser dada ao nascer,
junto da vacina contra Hepatite B.

Hepatite B
A Hepatite B é uma doença que acomete o fígado e é transmitida por
fluidos corporais. Pode levar à insuficiência hepática e, em alguns casos,
necessitar de transplante.

DTP
Também chamada de tríplice bacteriana, a vacina DTP é recomendada aos
dois meses e protege contra:

Difteria: infecção grave no nariz e na garganta, que pode obstruir a


respiração;
Coqueluche: doença conhecida por causar uma tosse comprida e aguda,
podendo levar a hemorragias e infecções pulmonares;
Tétano: infecção causada por objetos contaminados e que pode causar
insuficiência respiratória.
Hemófilos B
A vacina previne a criança de contrair o vírus Haemophilus influenzae tipo
B, o mesmo causador da meningite, infecção que afeta o cérebro. Deve
ser dada aos dois meses.

Pneumo 13-valente
Recomendada aos 60 dias de vida e protege contra 13 variações de
pneumococos, que podem causar formas graves de pneumonia, meningite
e otite.

Poliomielite
A doença é popularmente conhecida como paralisia infantil. Ela
compromete o sistema nervoso e já foi considerada uma das mais
perigosas. A vacina é dada a partir dos dois meses e necessita de várias
doses.

Rotavírus pentavalente
A imunização protege contra cinco tipos de rotavírus, doença que causa
problemas gastrointestinais, como diarreias, vômitos e dor de estômago.
Em forma grave, pode levar a internações hospitalares.

Meningocócica ACWY + Meningocócica B recombinante


As vacinas são dadas aos três meses e protegem contra doenças
meningocócicas bacterianas, altamente contagiosas e graves. Como
sequelas, podem levar a paralisias, perda da fala, audição e visão.

Tríplice viral
A tríplice viral é dada aos 12 meses, sendo uma das mais importantes do
calendário de vacinação infantil. Evita infecção contra:

Sarampo: o vírus se instala na mucosa do nariz e vai para a corrente


sanguínea. Provoca manchas avermelhadas, febre, olhos inflamados e dor
de garganta;
Caxumba: infecção que afeta as glândulas salivares, deixando-as inchadas
e doloridas. Em alguns casos, pode causar inflamação dos testículos e das
meninges;
Rubéola: vírus cujo um dos sintomas é a mancha avermelhada pelo corpo.

Varicela
A vacina é dada aos 12 meses e evita a infecção da doença varicela,
também conhecida como catapora. É altamente contagiosa, tendo como
principal característica o aparecimento de lesões vesiculares na pele.

Calendário Básico de Vacinação da Criança:

IDADE, VACINAS E DOSES DOENÇAS EVITADAS


Ao nascer BCG ID, dose única_ Formas graves de tuberculose
Hepatite B (1), 1ª dose_ Hepatite B
1 mês: hepatite B, 2ª dose_ Hepatite B
2 meses: Vacina tetravalente (DTP + Hib)(2), 1ª dose_ Difteria, tétano,
coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus
influenzaetipo b
VOP (vacina oral contra pólio), 1ª dose_ Poliomielite (paralisia infantil)
VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (3), 1ª dose_ Diarréia por
Rotavírus
Vacina tetravalente (DTP + Hib) , 2ª dose_ Difteria, tétano, coqueluche,
meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzaetipo b
4 meses.
VOP (vacina oral contra pólio), 2ª dose_ Poliomielite (paralisia infantil)
VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (4), 2ª dose_ Diarréia por
Rotavírus.
6 meses: Vacina tetravalente (DTP + Hib), 3ª dose_ Difteria, tétano,
coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus
influenzaetipo b.
VOP (vacina oral contra pólio), 3ª dose_ Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina contra hepatite B, 3ª dose_ Hepatite B
9 meses: Vacina contra febre amarela (5), dose inicial_ Febre amarela.
12 meses: SRC (tríplice viral), dose única_ Sarampo, rubéola e caxumba
15 meses: VOP (vacina oral contra pólio), reforço_ Poliomielite (paralisia
infantil).
DTP (tríplice bacteriana), 1º reforço_ Difteria, tétano e coqueluche.
4 – 6 anos: DTP (tríplice bacteriana), 2º reforço_ Difteria, tétano e
coqueluche.
SRC (tríplice viral), reforço_ Sarampo, rubéola e caxumba.
10 anos: Vacina contra febre amarela, reforço_ Febre amarela.

(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada


na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O
esquema básico se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias
da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira
dose.

(2) O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade com


a vacina Tetravalente e dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP). O
primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos.
(3)É possível administar a primeira dose da Vacina Oral de Rotavírus
Humano a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14
semanas de vida).

(4) É possível administrar a segunda dose da Vacina Oral de Rotavírus


Humano a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24
semanas de vida). O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a
segunda dose é de 4 semanas.(5)A vacina contra febre amarela está
indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residam ou que
irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR,
AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI,
BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos
estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre
Amarela 10 (dez) dias antes da viagem.

Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso:

IDADE, VACINAS, DOSES E DOENÇAS EVITADAS.


A partir de 20 anos: dT (Dupla tipo adulto)(1), 1ª dose_ Contra Difteria e
Tétano.
Febre amarela (2), dose inicial_ Contra Febre Amarela.
SCR (Tríplicetr> viral)(3), dose única_ Contra Sarampo, Caxumba e
Rubéola.
2 meses após a 1ª dose, contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto)
2ª dose_ Contra Difteria e Tétano.
4 meses após a 1ª dose, contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto)
3ª dose_ Contra Difteria e Tétano.
A cada 10 anos, por toda a vida dT (Dupla tipo adulto)(4) reforço
contra Difteria e Tétano.
Febre amarela, reforço.
60 anos ou mais: Influenza (5), dose anual_ Contra Influenza ou Gripe.
Pneumococo (6), dose única_ Contra Pneumonia causada pelo
pneumococo.

(1) A partir dos 20 (vinte) anos, gestante, não gestante, homens e idosos
que não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema
acima. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar
o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.

(2) Adulto/idoso que resida ou que for viajar para área endêmica
(estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de
transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e
área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em
viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.

(3) A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser
administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação
de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos.

(4) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua
última dose há mais de 05 (cinco) anos, precisa receber uma dose de
reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data
provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço
deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.

(5) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a


Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.
(6) A vacina contra pneumococo é aplicada durante a Campanha Nacional
de Vacinação do Idoso nos indivíduos que convivem em instituições
fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso,
com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.

IDADE, VACINAS, DOSES E DOENÇAS EVITADAS.


De 11 a 19 anos (na primeira visita ao serviço de saúde): Hepatite B, 1ª
dose_ Contra Hepatite B.
dT (Dupla tipo adulto) (2), 1ª dose_Contra Difteria e Tétano.
Febre amarela (3), Reforço_ Contra Febre Amarela.
SCR (Tríplice viral) (4), dose única_ Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola.
1 mês após a 1ª dose contra Hepatite B: Hepatite B, 2ª dose_ contra
Hepatite B.
6 meses após a 1ª dose contra Hepatite B: Hepatite B, 3ª dose_ contra
Hepatite B.
2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano: dT (Dupla tipo adulto), 2ª
dose_ Contra Difteria e Tétano.
4 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano: dT (Dupla tipo adulto), 3ª
dose_ Contra Difteria e Tétano.
A cada 10 anos, por toda a vida: dT (Dupla tipo adulto) (5), reforço_ Contra
Difteria e Tétano.
Febre amarela, reforço_ Contra Febre Amarela.

(1) Adolescente que não tiver comprovação de vacina anterior, seguir


este esquema. Se apresentar documentação com esquema incompleto,
completar o esquema já iniciado.

(2) Adolescente que já recebeu anteriormente 03 (três) doses ou mais


das vacinas DTP, DT ou dT, aplicar uma dose de reforço. É necessário
doses de reforço da vacina a cada 10 anos. Em caso de ferimentos graves,
antecipar a dose de reforço para 5 anos após a última dose. O intervalo
mínimo entre as doses é de 30 dias.(2) Adulto/idoso que resida ou que for
viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM,
PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA,
MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos
estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias
antes da viagem.
(3) A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser
administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação
de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos.

(4) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua
última dose há mais de 05 (cinco) anos, precisa receber uma dose de
reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data
provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço
deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.

(5) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a


Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.

(6) A vacina contra pneumococo é aplicada durante a Campanha Nacional


de Vacinação do Idoso nos indivíduos que convivem em instituições
fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso,
com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas


devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar
tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em
Saúde possuem apenas caráter educativo.
Fonte: Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde

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