As doenças estão sempre em nosso caminho, desde a infância, onde é
normal estar gripado ou resfriado, até a vida adulta em que a febre e as DSTs são problemas a serem considerados. Mas, o que todas essas enfermidades têm em comum? simples, elas podem ser facilmente evitadas ou retardadas através da vacinação, entretanto, a pandemia nos mostrou que nem todos sabem disso e muitos ainda desconfiam da eficácia da vacina. Para refutar esse pensamento, o médico oncologista Drauzio Varella afirma que com a criação da vacina não só houve uma queda abrupta das doenças, como também os casos de mortalidade infantil despencaram,então, de onde vem todo esse receio com a eficácia da vacinação?. Fazendo analogia à epidemia de varíola que ocorreu em 1904 no Brasil, fica claro que a revolta e a insegurança quando se diz respeito às vacinas não é algo único da atualidade. As razões de alguém não se vacinar são muito complexas, mas, em geral, são ligadas às “fake news” , às teorias conspiratórias e a superstições. Ademais, a vacinação é apontada como o segundo maior avanço da humanidade em termos de saúde pública, com ela, foi possível aumentar em 30 anos a expectativa de vida do Brasil e a erradicação do sarampo, embora ele tende a voltar, já que a cobertura da vacinação infantil decaiu muito nas últimas décadas. Ela também erradicou a poliomielite e a varíola. O mestre em pediatria, Dr. José Augusto Alves ressalta que a importância de se vacinar é mais que uma proteção individual, trata-se de evitar uma propagação em massa de uma doença. Não há dúvidas de que a vacina é benéfica à sociedade e que a população precisa ser conscientizada acerca dela. Tal conscientização implica a exigência de profundas mudanças na visão que ainda prevalece a respeito de como a imunização funciona e como a mesma pode melhorar as suas condições de vida.