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A importância da vacinação

As vacinas estão disponíveis tanto no serviço público de saúde quanto na


rede privada. No caso do Sistema Único de Saúde (SUS), elas são
oferecidas nas unidades básicas de saúde do município (UBS) e qualquer
pessoa, brasileira ou não, pode ser vacinada. Para isso, basta ir à UBS
mais próxima levando seus documentos pessoais e seu cartão SUS. É
importante apresentar, também, a sua carteira de vacinação, mas, caso
você não tenha uma, vá e se vacine mesmo assim. Quem recebe todas as
vacinas disponíveis no Programa Nacional de Imunização tem melhor
qualidade de vida e proteção a curto, médio e longo prazo.
É impossível falar sobre a saúde do jovem sem citar as vacinas, pois estar
com a vacinação em dia, mais do que uma ação individual, é um pacto
pela saúde de toda a comunidade. Na Semana da Saúde de Jovens e
Adolescentes, o Departamento de Atendimento à Saúde do Estudante
(DEAS), da PRAE, reforça a importância da imunização com as orientações
da médica Liana Maria Tavares Genovez, que atua na atenção à saúde do
discente da UNILA.

Eficiência e segurança
Vale lembrar que eficiência da imunização depende de múltiplos fatores
tais como a predisposição genética e individual (algumas pessoas não
conseguem produzir anticorpos, mesmo após a vacinação), o seguimento
correto do calendário vacinal, de fatores ambientais (a maioria das
vacinas não suporta temperaturas muito altas ou muito baixas, podendo
perder sua capacidade de despertar resposta imunológica se
acondicionadas de forma inadequada) e do tipo de cepas utilizadas na
formulação (grupo de agentes infecciosos com pequenas diferenciações
morfológicas ou fisiológicas).
De forma geral podemos dividir as vacinas nos seguintes grupos:
terapêuticas (contra determinada doença pré-existente, como o câncer
por exemplo, que estão em estudo e são apontadas como importantes
ferramentas para o bem-estar e até a cura) e profiláticas (que são
formulações contendo partículas dos agentes causadores das enfermidades
ou o agente infeccioso propriamente dito, porém atenuado ou inativado em
laboratório). Este segundo grupo são o foco do PNI, pois despertam no
corpo uma resposta imunológica diante de um patógeno potencialmente
agressivo, protegendo-o e também protegendo outras pessoas que, por
alguma contraindicação, não podem se vacinar.
Cuidados que devem permanecer após a vacinação:
Ainda faltam dados para sabermos se as vacinas, além da proteção contra
a doença provocada pelo novo coronavírus − especialmente sua forma
grave −, também conseguem impedir a transmissão do vírus entre as
pessoas. A ciência dará essa resposta em breve. Até lá, temos que manter
todas as medidas de contenção do espalhamento do vírus: a higiene das
mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%, o uso regular e correto de
máscara e o distanciamento físico.
→ As vacinas realmente podem erradicar doenças?
Ao vacinar a população, diminuímos a incidência de determinada doença.
À medida que toda a população vai sendo vacinada, os índices caem até
que nenhum caso seja mais registrado, pois toda a população está
protegida. Apesar de parecer, muitas vezes, impossível proteger toda a
população, a imunização tem dado resultados no Brasil e no mundo. Em
nosso país, já ocorreu a erradicação da poliomielite e da varíola graças à
utilização de vacinas. Além disso, segundo a Fundação Oswaldo Cruz,
ocorreu a eliminação da circulação do vírus autóctone do sarampo em
2000 e da rubéola desde 2009. Outras doenças também tiveram seus
casos reduzidos, como é o caso do tétano neonatal.

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