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Principal objetivo da assistência pré-natal

O principal objetivo da assistência pré-natal é acolher a mulher desde o início de sua gravidez -
período de mudanças físicas e emocionais -, que cada gestante vivencia de forma distinta.
Essas transformações podem gerar medos, dúvidas, angústias, fantasias ou simplesmente a
curiosidade de saber o que acontece no interior de seu corpo. Essas transformações podem
gerar medos, dúvidas, angústias, fantasias ou simplesmente a curiosidade de saber o que
acontece no interior de seu corpo.

Na construção da qualidade da atenção pré-natal está implícita a valorização desses aspectos,


traduzida em ações concretas que permitam sua integração no conjunto das ações oferecidas.
Em geral, a consulta de pré-natal envolve procedimentos bastante simples, podendo o
profissional de saúde dedicar-se a escutar as demandas da gestante, transmitindo nesse
momento o apoio e a confiança necessários para que ela se fortaleça e possa conduzir com
mais autonomia a gestação e o parto. A maioria das questões trazidas, embora pareça
elementar para quem escuta, pode representar um problema sério para quem o apresenta.
Assim, respostas diretas e seguras são significativas para o bem-estar da mulher e sua família.

Planeamento Familiar

Planeamento Familiar é geralmente definido como a necessidade da pessoa e do casal


conseguir, através do recurso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, acesso à informação,
medicamentos, contraceptivos e outros, planear o número de filhos desejados, o espaçamento
e a programação dos seus nascimentos. Este tópico liga-se maioritariamente ao facto de
muitas vezes dentro do casal existem relações de poder que impossibilitam o planeamento
familiar voluntário.

Diferença entre Parto normal e o Parto de riscos

 Parto Normal
O parto normal é aquele em que se observa o nascimento da criança de maneira
espontânea, entre 37 e 42 semana, pela via vaginal. De acordo com o Ministério da
Saúde, esse é o parto mais seguro e o mais aconselhado caso não ocorra nenhum
problema com a mãe ou com a criança que inviabilize esse tipo nascimento. A
segurança desse parto está no fato de que os riscos de infecção, hemorragia e
nascimento prematuro do bebê são menores.
 Parto Cesárea
O parto cesárea é aquele que envolve procedimentos cirúrgicos para o nascimento do
bebê. É recomendado em situações em que há risco para a mãe e/ou para a criança.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2009, cerca de 34% dos partos realizados na
rede pública foram cesáreas. Entretanto, apesar de muitos considerarem o valor
relativamente pequeno, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o
procedimento não ultrapasse 15%.

Cuidando do bebê recém-nascido

 Comece desde a maternidade


 Estimule o aleitamento materno
 Restrinja as visitas
 Deixe a casa silenciosa
 Tenha atenção ao banho
 Trocando a fralda
 Cuide do coto umbilical
 Vá ao pediatra regularmente
 Evite passeios nos primeiros dias
 Limpe bem as orelhas e olhos

Importância das vacinas para crianças

A criança recebe proteção sem ter que ficar doente. Através da vacinação, as crianças podem
desenvolver imunidade sem sofrer as doenças reais que as vacinas impedem. Como por
exemplo: Os bebês recém-nascidos são imunes a muitas doenças, porque eles têm anticorpos
que receberam de suas mães.

A vacinação infantil é o principal meio para manter o organismo das crianças protegido contra
vírus e bactérias e suas consequências, além de nos ajudar a combater e erradicar inúmeras
doenças. Mas nos últimos anos, as coberturas vacinais de rotina vêm caindo, e a situação só
piorou após a pandemia.

Seguir corretamente o calendário de vacinação infantil faz a diferença para um


desenvolvimento saudável, e para garantir a proteção da criança contra doenças, sem que ela
tenha contato com o vírus ou bactéria – se torna ainda mais importante se considerarmos que
suas defesas estão em desenvolvimento, e o quanto antes elas recebem o imunizante, mais
cedo estarão protegidas!

Principais vacinas para crianças


Atente para esses pontos levantados e, em posse do cartão de
vacinação, você poderá saber as doses que faltam — e de quais vacinas.
Confira as principais:
1. BCG
A vacina BCG protege contra formas GRAVES de tuberculose. Deve ser
aplicada no primeiro mês de vida, no braço direito e a reação ocorre
nas semanas seguintes, devendo somente ter cuidados locais como a
limpeza com água e sabão.
2. Hepatite B
A vacina é muito segura e eficaz, apresentando uma proteção de mais
de 95%. Pode ser aplicada desde o primeiro dia de vida, sendo
recomendada nas primeiras 12 horas após o nascimento para evitar a
transmissão do vírus de mãe para filho.
A vacina deve ser feita em três doses: as duas primeiras com um mês de
intervalo e a terceira, seis meses após a primeira.
3. Hepatite A
A vacina contra hepatite A entrou no calendário básico de vacinação
neste ano de 2017. É uma única dose, administrada em crianças de 15 a
23 meses.
4. Penta/DTP
A vacina Penta/DTP oferece proteção contra cinco doenças:

 difteria;
 tétano;
 coqueluche;
 hepatite B;
 infecções causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b.

Ela é dada aos 2, 4 e 6 meses de vida e tem reforço em duas ocasiões:


aos 15 meses e aos 4 anos.
5. VIP/VOP
A vacina VIP/VOP protege contra a poliomielite — paralisia infantil. É
aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida.
Os reforços devem ser tomados aos 15 meses e aos 4 anos — e também
durante as campanhas anuais de multivacinação.
As três primeiras doses são da Vacina Inativada Poliomielite (VIP),
injetável. Os demais reforços, normalmente, são com o vírus atenuado
(VOP), em gotinhas.
6. Pneumocócica 10-valente
A pneumocócica 10-valente garante proteção contra dez subtipos da
bactéria pneumococo. São duas doses: aos 2 e aos 4 meses. O reforço é
feito aos 12 meses.
No dr.consulta e em redes privadas a pneumocócica é 13-valente e
protege contra mais três tipos de pneumococo, além daquelas 10
oferecidas pela rede pública, aumentando a proteção do bebê.
7. Rotavírus
A vacina contra o rotavírus é tomada em duas doses: aos 2 e aos 4
meses (Deve-se atentar para este período, pois a vacina não pode ser
realizada após esse prazo.)
O rotavírus provoca infecção gastrointestinal e é grave para os bebês,
podendo levar à morte por desidratação.
8. Meningocócica C
A meningocócica C é aplicada aos 3 e aos 5 meses, com um reforço aos
12 meses.
Ela protege contra a meningite C — doença que pode causar surdez e
lesões cerebrais permanentes.
9. Febre Amarela
A vacina contra a febre amarela é tomada aos 9 meses, com dose única.
Existia um reforço aos 10 anos, porém, houve uma mudança no
esquema vacinal e essa dose não é mais necessária, apenas para áreas
de risco.
10. Tríplice Viral
A tríplice viral protege contra o sarampo, rubéola e caxumba. É a
vacina de vírus disponibilizada na rede pública. Devem ser aplicadas
duas doses, a primeira aos 12 meses de vida, um reforço aos 15 meses e
outro entre os 4 e 6 anos de idade.
11. Tetra Viral
A tetra viral não é disponibilizada pela rede pública e oferece proteção
para mais um vírus. Além do sarampo, caxumba e rubéola, protege
também contra varicela (catapora).  É aplicada aos 15 meses, no reforço
da Tríplice viral.
12. Influenza
A vacina contra gripe (Influenza) deve ser tomada todos os anos por
crianças de seis meses a cinco anos.
13. HPV
A vacina contra HPV é para meninas de 9 a 14 anos — e também
para meninos de 12 a 13 anos.
O vírus do papiloma humano (HPV) é transmitido sexualmente e está
relacionado ao câncer de colo de útero.
Por isso, o objetivo é imunizar as crianças bem antes do início da vida
sexual, reduzindo, assim, os índices desse tipo de câncer.
Referências Bibliográficas

FESCINA, R. Altura uterina como método para predecir el crescimiento fetal. Boletín de la
Oficina Sanitaria Panamericana, 1984, v.96, nº 4, p. 377. FESCINA, SCHWARZ, DIAZ. Vigilância
Crescimento Fetal - Manual de Autoinstruções- Pub. Científica CLAP - OPS/OMS nº 1261. 1996.
GROSS, F. PISA, Z. STRASSER, T. ZANCHETTI, A.Tratamiento de la hipertensión arterial: guia
practica para el método y otros agentes de salud. Ginebra, OMS, 1985. 1v. MINISTÉRIO DA
SAÚDE.Assistência integral à saúde da mulher: bases de ação programática. Brasília, Centro de
Documentação do Ministério da Saúde, 1984. 27 p. (Série B: Textos básicos de saúde, 6).
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Divisão Nacional de Epidemiologia. Programa Nacional de
Imunizações. Manual de vacinação. Brasília, Centro de Documentação do Ministério da Saúde,
1984. 69 p. (Série A: Normas e manuais técnicos, 15).

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