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As vacinas são fundamentais para vida da criança, por meio das vacinas as crianças ficam
imunizadas contra doenças infecciosas.
Há relatos de tentativas de prevenção contra doenças como os dos chineses (1000 a.c) que
aspiravam pó de líquidos ressecados de pústulas de varíola, que foi denominado de
variolização. A vacinação propriamente dita, ainda sem esse nome, começou, por relatos
no século XI, seja por aspiração nasal de pó de crostas de feridas, como a dos chineses, seja
por puntura com agulhas de lesões que surgiam nos pacientes submetendo o material ao
calor ou substâncias e injectando-o nos indivíduos saudáveis. A isso se denominou
variolização. Essa prática percorreu o mundo desde a China, pelo oriente até chegar a
Europa, em meados do século XVIII. Em 1758 um médico fazia algo similar, quando
retirava sangue de pessoas em convalescência do sarampo e injectava em sadios e referindo
quadros atenuados da doença nos vacinados (Pinheiro & Alves, 2013, p. 10).
Em relação à história das vacinas, antes da era comum havia tentativas de prevenção
contra doenças, os chineses aspiravam pó de líquidos ressecados de pústulas de varíola
(variolização) como forma de prevenção contra a varíola. Em 1758, um médico retirava sangue
de pessoas em convalescência do sarampo e injectava em pessoas saudáveis para testar as
vacinas atenuadas.
«Apenas 31% das crianças angolanas levaram todas as vacinas, depois da primeira e
segunda vacina as mães deixam de levar os bebés para dar continuidade da vacinação»
(Machado, 2018, p. 1).
Mediante a ideia deste autor, podemos dizer que, algumas das mães angolanas levam os
seus bebés apenas para receberem as primeiras e segundas vacinas.
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IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
Existem mães que têm a dificuldade de levarem as crianças para a vacinação e como
consequência muitas crianças adoecem por falta do não cumprimento do calendário de
vacinação infantil, o mesmo acontece no Bairro Capalanga, por esta razão, decidimos avaliar o
conhecimento das mães sobre a importância do cumprimento do calendário de vacinação, tendo
como pergunta de partida:
OBJECTIVOS DO ESTUDO
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
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DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Mães: «mulher que tem ou teve filho ou filhos ou mulher que cria e educa criança que
não foi gerada por ela, mas com quem estabelece laços» (Memed, 2023, p. 50)
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CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
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1.1 ABORDAGEM SOBRE O CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
INFANTIL
A vacinação no mundo depende sempre de vários factores, por esta razão, houve a
implementação do calendário de vacinação infantil.
No que concerne aos factores da vacinação, o calendário de vacinação foi criado para que
as vacinas fossem aceitas como método de prevenção contra doenças, para que gastos
financeiros fossem controlados, para que factores epidemiológicos não indicassem novos casos
de doenças resultantes da falta de vacinas.
Assim sendo, o calendário de vacinação é usado como um instrumento das vacinas que
devem ser administradas nas crianças.
Todos devem estar atentos ao Calendário de Vacinação e levar seus filhos e estimular os
parentes a irem aos postos de saúde para que as crianças sejam vacinadas nas idades
recomendadas. O Calendário Nacional de Vacinação compreende a lista de vacinas
recomendadas e garantidas pelo Ministério da Saúde de forma gratuita para os utentes em
todo o território nacional. Orienta sobre o grupo alvo, a dose, a via e local de administração
das vacinas (MINSA, 2018, p. 7).
Existe o calendário nacional de vacinação infantil, onde consta o nome da vacina, a dose,
a via e o local em que deve ser administrada, existe também o calendário básico de vacinação
infantil, onde encontramos o nome da vacina e as doses, este calendário permite o
acompanhamento por meio do registo, para sabermos quais vacinas as crianças já receberam.
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Figura 1: Calendário Básico de Vacinação Infantil
A vacinação infantil em Angola é uma situação preocupante, porque existem crianças que
não receberam nenhuma vacina ou não terminam todas as vacinas.
«Cerca de 18% das crianças angolanas entre os 12 e os 23 meses ficaram sem tomar
vacinas recomendadas internacionalmente em Angola» (Machado, 2018, p. 2).
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Quanto à vacinação infantil, em 2018, 18% das crianças angolanas dos 12 meses e 23
meses ficaram sem tomar as vacinas.
Em Angola, 43% da população infantil não recebeu nenhuma dose de vacina em 2021.
Antes da pandemia da covid-19, as taxas de vacinação já se encontravam abaixo de 80%.
Angola faz parte dos dez países da região africana que apresentam maior número de
crianças dose zero (crianças sem qualquer dose de vacina). No meio rural, 50% dos
menores nunca foram imunizados (Brito, 2023, p. 8).
Em relação ao sistema imune, cria barreiras por meio dos linfócitos T e B para defender
a criança contra parasitas, vírus, bactérias e fungos, ocorre por meio da resposta natural, inacta
ou inespecífica e resposta adquirida, adaptativa ou específica.
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«Anticorpos: são glicoproteínas também chamadas imunoglobulinas, que possuem como
principal função garantir a defesa do organismo» (Memed, 2023, p. 10).
Assim sendo, a imunidade inespecífica actua rapidamente contra o agente infeccioso, para
que o organismo não sofra danos.
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1.2.2 Imunidade específica (adquirida ou adaptativa)
Imunidade activa: a proteção adquirida de modo ativo é aquela obtida pela estimulação da
resposta imunológica com a produção de anticorpos específicos. A infecção natural (com
ou sem sintomas) confere imunidade ativa, natural e é duradoura, pois há estimulação das
células de memória. Após uma infecção por sarampo, rubéola ou varicela, por exemplo, o
indivíduo ficará protegido, não havendo mais o risco de adquirir a mesma doença
novamente. A imunidade activa, adquirida de modo artificial, é obtida pela administração
de vacinas, que estimulam a resposta imunológica, para que esta produza anticorpos
específicos (MINSA, 2018, p. 12).
Podemos dizer que a imunidade activa, é a proteção adquirida de forma activa por meio
de estimulação da resposta imunológica e pode ser obtida por meio de administração de vacinas
que estimulam a resposta imunológica produzindo assim anticorpos específicos.
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específicas contra a varicela, hepatite B e tétano, palivizumabe (Pereira, Castro, Silva &
Rodruigues, 2014, p. 19).
As imunidades são apresentadas por meio de respostas e estas respostas podem ser
primária e secundária.
Quando os mecanismos da resposta inespecífica não são suficientes para deter a infecção,
a resposta específica será desencadeada. Inicialmente, haverá um período indutivo, fase
que corresponde à procura do linfócito específico. Durante o período indutivo, não haverá
a produção de anticorpos específicos. Após o reconhecimento do linfócito B específico,
inicia-se a produção de anticorpos. A primeira classe de imunoglobulina a ser produzida é
a IgM e, posteriormente, a IgG (resposta primária). A IgG ficará presente, na maioria das
vezes, para o resto da vida. As imunoglobulinas específicas contra esse antígeno serão
produzidas todas as vezes em que o organismo entrar em contacto com esse agente
etiológico (resposta secundária). Tal resposta é mais rápida, uma vez que não há período
indutivo, pois na resposta primária ocorreu a estimulação dos linfócitos T de memória
(Fiocruz, 2023, p. 5).
As vacinas atenuadas são aquelas em que o vírus se encontra activo, porém, sem capacidade
de produzir a doença (exemplo: caxumba, febre amarela, poliomielite oral, VOP, rubéola,
sarampo, varicela) vacinas virais e bacterianas, atenuadas ou inactivadas, são eficazes e
estimulam a produção de células de memória (antígenos T-dependente). As vacinas que
estimulam as células de memória têm uma grande vantagem, pois – em situações de atraso
no cumprimento do calendário vacinal – não haverá necessidade de recomeçar o esquema
vacinal. No entanto, é importante salientar que, durante o período em que as pessoas não
estiverem com o esquema vacinal completo, elas não estarão protegidas (Pinheiro &
Alves, 2013, p. 20).
Contudo, as vacinas vivas atenuadas são aquelas em que o vírus não se encontram activo,
como por exemplo: a caxumba, a febre amarela, poliomielite, rubéola e outras doenças virais,
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a resposta imunológica primária e secundária funcionam como defesa e ajudam na produção de
anticorpos e antígenos que combatem contra os agentes etiológicos, os antígenos T ajudam na
produção de célula de memória que funciona como uma barreira protectora, no sentido de que,
a vacina presente no organismo evita a instalação do vírus ou da bactéria.
Deste modo, a vacinação é vital para as crianças e são promovidas por meio de campanhas
de vacinação, onde profissionais de saúde administram as vacinas de casa em casa ou por meio
de montagem de postos de vacinação nas comunidades.
1.3.1 BCG
BCG- protege da Tuberculose, uma doença causada por bactéria e muito contagiosa. Afecta
principalmente os pulmões, mas pode afectar os intestinos, ossos, articulações e outros
tecidos do corpo. A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse,
espirro ou fala. A vacina BCG deve ser administrada logo após o nascimento, ainda na
maternidade ou até antes da criança completar um ano de idade (Pinheiro & Alves, 2013,
p. 8).
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Em relação à BCG, é uma vacina que protege a criança contra a doença infecciosa e
contagiosas denominado por Tuberculose e pode ser administrada logo após o nascimento do
bebé ou até antes da criança completar um ano de idade.
A vacina deve ser administrada por via intradérmica na região do músculo deltoide, no
nível inferior da inserção deste, na face externa superior do braço esquerdo. Cada dose deve
ter rigorosamente o volume de 0,1 ml. É administrada uma dose a partir do nascimento e
uma dose reforço na idade escolar (entre 6 e 10 anos). Na ausência de cicatriz vacinal, é
indicada revacinação seis meses após a primeira aplicação (Pinheiro & Alves, 2013, p.
29).
A vacina BCG, deve ser administrada por via intradérmica no músculo deltoide, no nível
inferior do braço esquerdo e a dose deve ter o volume de 0,1 ml, uma dose é administrada após
o nascimento da criança.
1.3.2 Pólio
A pólio é uma vacina administrada quando a criança tem dois, quatro e seis meses de
vida.
Protege contra a Poliomielite ou Pólio, doença causada por um vírus que afecta o sistema
nervoso deixando a pessoa aleijada e pode levar à morte. A vacina contra a Poliomielite ou
Pólio deve ser administrada em quatro doses: ao nascer, aos 2, 4, e 6 meses. Cada dose
corresponde a 2 gotas. A dose única de Pólio Inactivada, deve ser administrada aos 4 meses.
Crianças menores de 5 anos de idade devem apanhar a vacina contra a Pólio. Durante as
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campanhas de vacinação, toda criança com idade menor que 5 anos, mesmo se já tenha sido
vacinada, deve apanhar a vacina (Brito, 2023, p. 5).
Quanto a vacina contra a pólio, é uma vacina administrada nas crianças com dois, quatro
e seis meses de vida e está dividida em três doses, cada dose corresponde a duas gotas e são
administradas por via oral, protegendo a criança contra a poliomielite que é uma doença óssea.
Deste modo, a vacina contra pólio existe também por meio da via intramuscular, diferente
da vacina contra pólio via oral, a vacina inactivada contra a poliomielite é muito forte, por isso,
deve ser administrada apenas por via intramusculat até dois anos em região glútea ou
anterolateral da perna e acima disso em região deltoide ou subcutânea.
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1.3.3 Hepatite B
No que concerne a vacina contra a hepatite B, é uma vacina que protege a criança contra
a icterícia, a doença do fígado e deve ser administrada até 7 dias após a data de nascimento.
A vacina contra a hepatite B é apresentada sob a forma líquida em frasco de dose única ou
em frascos de 10 ou 50 doses. A primeira dose deve ser aplicada ao nascer, a segunda do
primeiro ao segundo mês de vida e a terceira aos seis meses. Para facilitar a
operacionalização, o esquema comum pode ficar assim: a primeira dose pode ser
administrada ao nascer junto; a segunda aos dois meses e a terceira dose aos nove meses
com a vacina contra o sarampo e contra a febre amarela. A vacina deve ser administrada
por via intramuscular: É importante que os locais selecionados estejam distantes dos
grandes nervos e vasos sangüíneos. Os mais utilizados são: O músculo vastolateral da coxa,
no terço médio da coxa, medido entre o joelho e o trocanter maior, no músculo deltoide.
Em crianças maiores de dois anos pode-se aplicar a vacina tanto no deltoide como na região
ântero-lateral da coxa (Canettieri, 2013, p. 53) .
Assim sendo, a vacina contra a hepatite B é apresentada sob forma líquida em frasco de
dose única ou em frascos de 10 ou 50 doses, nas crianças, a primeira dose é administrada ao
nascer, a segunda aos dois meses e a terceira com nove meses, deve ser administrada no
musculo vastolateral da coxa, no terço médio da coxa, também pode ser administrada no
músculo deltoide.
1.3.4 Pentavalente
A vacina Pentavalente é composta por cinco vacinas importantes para a vida da criança.
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cordão umbilical após ser cortado com tesoura ou outro objeto sujo. Atinge o sistema
nervoso e pode levar à morte (MINSA, 2018, p. 9).
Tosse convulsa é uma doença infecciosa que atinge o aparelho respiratório. É transmitida
por tosse, espirro ou fala de uma pessoa para a outra. Em crianças com menos de seis meses
apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte. Haemophilus infleuenzae do tipo
B é uma bactéria que causa um tipo de meningite, sinusite e pneumonia. Hepatite B é
causada por um vírus, muito contagiosa. É a principal causa de icterícia, doença hepática
fulminante, cirrose e cancro de fígado. A Vacina Pentavalente, deve ser administrada: aos
2, aos 4 e aos 6 meses (MINSA, 2018, p. 9).
Em relação a tosse convulsa, é uma infecção no aparelho respiratório que pode levar a
morte da criança, a influenza do tipo B causa infecções graves como a meningite, sinusite e
pneumonia e a hepatite B é muito contagiosa, por isso, foi criada a vacina pentavalente para
combater está doenças, prevenindo a criança contra estas doenças.
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1.3.5 Pneumo ou Pneumococo
Assim sendo, as vacinas pneumococo foram são feitas para combater a pneumonia e a
vacina é administrada exclusivamente por via intramuscular, pode ser administrada quano a
criança tem dois, quatro e seis meses, pode ser fornecida a dose de reforço entre 12 e 15 anos,
está vacina pode causar febre, dor e edema.
1.3.6 Rotavírus
Protege contra uma doença causada por um vírus que provoca inflamação do estómago e
da parede do intestino causando diarréia grave, acompanhada de febre e vómitos que levam
rapidamente à desidratação. A diarréia por Rotavírus é muito contagiosa e atinge de forma
mais grave crianças de até 2 anos de idade (MINSA, 2018, p. 10).
No que concerne a vacina rotavírus, é uma vacina que protege a criança contra o vírus
que provoca inflamação do estomago e da parede do intestino causando diarreia grave e atinge
crianças de até 2 anos de idade.
O Rotavírus não é a única causa de diarréia, mas é uma das mais graves. A criança elimina
muita água do corpo pelas fezes e fica desidratada rapidamente. A Vacina Rotavírus deve
ser administrada à criança, em duas doses: a primeira dos 2 meses a menores de 4 meses
de idade, a segunda dos 4 meses a menores de 7 meses de idade. Se uma criança estiver
atrasada para vacinação: ela não pode iniciar a vacinação contra o rotavírus depois de 4
meses de idade, a segunda dose não pode ser administrada depois de 7 meses de idade
(MINSA, 2018, p. 10).
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Em relação ao rotavírus, não é única diarreia em crianças, mas é uma das mais graves,
por esta razão, devem ser administradas aos dois meses e quatro meses, em caso de atraso,
devemos administrar a primeira dose quando a criança tem quatro meses e a segunda com sete
meses.
Em relação ao sarampo, é uma doença infecciosa e contagiosa muito grave, que pode ser
transmitida pela saliva.
A Rubéola é uma doença grave que também é transmitida facilmente a outras pessoas. Tem
maior impacto quando identificado numa mulher grávida porque o bebé em formação
infectado poderá nascer com malformações sendo as mais frequentes a surdez, a cegueira
(cataratas) ou malformações do coração. O bebé pode transmitir a doença a outras grávidas
até um ano depois da nascença. A Rubéola manifesta-se com febre e borbulhas na pele,
principalmente na cara e descem até aos pés. A única forma de evitar o Sarampo e a
Rubéola é através da vacinação. A vacina dupla Sarampo Rubéola será administrada à
criança aos 9 e 15 meses de idade (Pereira, Castro, Silva, & Rodruigues, 2014, p. 20).
Mediante a ideia dos autores, a rubéola é uma doença grave caracterizada por sinais e
sintomas como febre e borbulhas na pele, a única forma de evitar o sarampo e a rubéola é através
da vacinação dupla e a vacina deve ser administrada quando a criança estiver com 9 e 15 meses
de idade.
«A Febre amarela é uma febre hemorrágica causada por um vírus. O vírus é transmitido
de pessoa para pessoa pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. A vacina contra a
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Febre amarela é administrada à criança em dose única aos 9 meses de idade» (Fiocruz, 2023,
p. 5).
No que tange a febre amarela, é uma febre hemorrágica causada por um vírus e pode ser
transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado, por esta razão, a vacina contra a
febre amarela deve ser administrada quando à criança estiver com 9 meses de idade.
As vacinas são essenciais na vida das crianças, graças as vacinas as crianças conseguem
crescer sem muitas doenças infecciosas.
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Idade-no primeiro ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Para
algumas vacinas, devido à sua composição, é necessária a administração de um número
maior de doses, de acordo com a idade, como ocorre com a vacina conjugada pneumocócica
10 valentes, a meningocócica C e a vacina hepatite B (Pinheiro & Alves, 2013, p. 30).
Quanto à idade, é um factor que influencia na resposta imune ao vacinado, porque, quando
a criança está no primeiro ano de vida o sistema imunológico está em desenvolvimento, por
isso, é preferível aplicar vacinas até o primeiro ano de vida da criança.
No que concerne aos factores que influenciam a resposta imune a vacina, encontramos a
via de administração, dose e esquema de vacinação e adjuvante.
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«Via de administração: uso de vias de administração diferentes da preconizada poderá
interferir na resposta imune» (Pereira, Castro, Silva, & Rodruigues, 2014, p. 26).
A via de administração pode ser considerada como um factor que influencia a resposta
imune a vacina, pelo facto de existirem diferentes vias de administração das vacinas.
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No que tange as consequências da vacinação infantil, as consequências podem ser
doenças renais, doenças respiratórias como a pneumonia, doenças infecciosas como a varicela,
meningite infecciosa que pode causar a perda da visão infantil, alterações neurológicas, doenças
metabólicas e oncológicas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brito. (27 de Abril de 2023). Metade das crianças em Angola, no meio rural, nunca foi vacinada
diz Unicef. Fonte: News: http://www.news.un.org
Camacho, A., & Tavares, A. (2019). O Nosso Dicionário da Língua Portuguesa. Luanda:
Plátano.
Canettieri, R. V. (2013). Manual de Vacinação para estudantes de Medicina (1ª ed.). Rio de
Janeiro: Irmão Drumond LTda.
Mattar, Z. (25 de Outubro de 2023). As consequências da não vacinação infantl no futuro das
crianças. Fonte: CDD: http://www.cdd.org.br
MINSA. (2018). Manual do Mobilizador Social: Vacinação de Rotina (1ª] ed.). Luanda:
Ministério da Saúde.
Pereira, F. M., Castro, P. H., Silva, K., & Rodruigues, M. (2014). Manual de Normas e
Procedimentos para Vacinação (1ª ed.). Brasília: MSB.
Pinheiro, R. B., & Alves, F. A. (2013). Manual de Vacinação para Estudantes de Medicina (1ª
ed.). Rio de Janeiro: Irmão Drumond LTda.
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