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DOI: 10.54751/revistafoco.v16n2-117
Recebido em: 09 de Janeiro de 2023
Aceito em: 10 de Fevereiro de 2023
RESUMO
INTRODUÇÃO: Historicamente, o marco da vacina se dá com o advento da doença
varíola, que é um vírus, infeccioso. O clinico Edward Jenner ficou conhecido
mundialmente e historicamente com a descoberta da vacina contra a varíola. Essa
imunização também chegou ao Brasil, bem como as importantes mudanças no país,
como nomeação do sanitarista e cientista Oswaldo Cruz como diretor geral da Diretoria
Geral de Saúde Pública, a revolta da vacina em 1904, e mais atualmente, as criações e
implementações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Sistema Nacional de
Vigilância Epidemiológica (SNVE) e o Sistema Único de Saúde (SUS). Se por um lado
existem as vacinas com o grupo pró vacinação que são pessoas que acreditam na
imunização e na ciência, por outro há a existência dos grupos antivacina, no qual há
disseminação de informações errôneas e/ou distorcidas a respeito dos imunizantes,
levando a descrença e insegurança da população. Nesse contexto, o enfermeiro é o
profissional que tem o potencial para desenvolver campanhas para a vacinação, por ser
um educador, gestor e um estrategista, desenvolvendo e executando ações para o
controle de doenças imunopreveníveis. OBJETIVO: Compreender as ações de
enfermagem nas campanhas de vacinação infantil dentro da saúde pública por meio de
uma revisão integrativa. METODO: O presente estudo constitui em uma revisão
integrativa. A busca ocorreu nas bases de dados multidisciplinares, Biblioteca Virtual da
Saúde – BVS no Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e
no Scientific Electronic Library Online (SciELO). Como critérios de inclusão foram
considerados: artigos publicados entre os anos de 2011 a maio de 2021, nos idiomas
inglês e português, textos gratuitos disponibilizados na integra e que retratassem o
assunto pertinente ao estudo. RESULTADOS: A amostra final para a análise foi de 13
artigos e um manual do Ministério da Saúde. Para análise dividiu-se em duas categorias,
o impacto da não vacinação infantil para a saúde pública e o Enfermeiro na sala de
vacina e sua importância para a população. CONCLUSÃO: A imunização infantil ainda
1
Bacharel em Enfermagem. Pontificia Universidade Catolica Campinas. Av. John Boyd Dunlop, Jardim Ipaussurama,
Campinas - SP, CEP: 13034-685. E-mail: raphaelladiniz0@gmail.com
ABSTRACT
INTRODUCTION: Historically, the milestone of the vaccine comes with the advent of
smallpox disease, which is an infectious virus. The clinician Edward Jenner became
known worldwide and historically with the discovery of the smallpox vaccine. This
immunization also reached Brazil, as well as important changes in the country, such as
the appointment of the sanitarian and scientist Oswaldo Cruz as director general of the
General Directorate of Public Health, the vaccine revolt in 1904, and more currently, the
creations and implementations of the National Immunization Program (PNI), the National
System of Epidemiological Surveillance (SNVE) and the Unified Health System (SUS).
If, on the one hand, there are the pro-vaccine groups who believe in immunization and
science, on the other hand, there are the anti-vaccine groups, in which there is
dissemination of erroneous and/or distorted information about immunizers, leading to
disbelief and insecurity among the population. In this context, nurses are the
professionals who have the potential to develop campaigns for vaccination, as they are
educators, managers, and strategists, developing and executing actions to control
immunopreventable diseases. OBJECTIVE: To understand nursing actions in childhood
vaccination campaigns within public health through an integrative review. METHODS:
This study is an integrative review. The search occurred in multidisciplinary databases,
Virtual Health Library - VHL in the Medical Literature Analysis and Retrieval System
Online (MEDLINE) and Scientific Electronic Library Online (SciELO). Inclusion criteria
were: articles published between 2011 and May 2021, in English and Portuguese, free
texts available in full and that portrayed the subject pertinent to the study. RESULTS:
The final sample for analysis was 13 articles and a Ministry of Health manual. The
analysis was divided into two categories: the impact of non-vaccination on public health,
and the nurse in the vaccination room and its importance to the population.
CONCLUSION: Childhood immunization still generates some conflicts in society, being
divided into those who support vaccination and those who do not, who are called the
antivaccine group. We conclude that nursing actions in childhood immunization
campaigns are of great importance both for public health and for the child population.
RESUMEN
INTRODUCCIÓN: Históricamente, el hito de la vacuna se produce con la aparición de
la enfermedad de la viruela, que es un virus infeccioso. El clínico Edward Jenner se hizo
mundial e históricamente conocido con el descubrimiento de la vacuna contra la viruela.
Esta inmunización también llegó a Brasil, así como importantes cambios en el país,
como el nombramiento del sanitarista y científico Oswaldo Cruz como director general
de la Dirección General de Salud Pública, la revuelta de las vacunas en 1904 y, más
actualmente, las creaciones e implementaciones del Programa Nacional de
Inmunización (PNI), del Sistema Nacional de Vigilancia Epidemiológica (SNVE) y del
Sistema Único de Salud (SUS). Si, por un lado, están los grupos pro-vacunación que
creen en la inmunización y en la ciencia, por otro, están los grupos anti-vacunas, en los
que se difunde información errónea y/o distorsionada sobre los vacunadores, lo que
1. Introdução
1 História da Vacina
Historicamente, o marco da vacina se dá com o advento da doença
varíola, que é um vírus, infeccioso (também conhecida como “transmissível”), o
que significa que pode ser transmitida de uma pessoa ou animal para outro,
direta ou indiretamente. Tal fato, culminou para que a doença se espalhasse pelo
mundo entre o século dezessete e dezoito, afetando todos os níveis da
sociedade (EVE et al., 2015).
De acordo com pesquisas realizadas nos séculos em que a varíola afetava
as pessoas pelo mundo, mais de 400 mil pessoas foram a óbito por causa desta
doença e um terço das sobreviventes acabaram ficando com sequelas como por
exemplo cegueira, cicatrizes desfigurastes (EVE et al., 2015).
Desta maneira, em maio de 1796 o clínico Edward Jenner infectou com
varíola bovina um menino de oito anos, James Phipps. Por meio de experimentos
clínicos, ele injetou o vírus bovino que estava presente na mão de Sarah Nelmes,
em James, no qual apresentava sinais e sintomas da doença (MORABIA, 2018).
Após algumas semanas Edward injetou repetidamente na criança o
material com o vírus, e o mesmo, não desenvolveu pústula no local da inoculação
1.7 Enfermagem
A enfermagem tem seu marco de oficio com Florence Nightingale.
Intitulada como superintendente de um grupo de enfermeira, ela incrementou o
cuidado de enfermagem pautado na ordenança do grau de complexidade, rotina
de limpeza e higiene (LOPES; SANTOS, 2010).
Segundo Florence,
2. Justificativa
A presente pesquisa buscou compreender a importância da ação do
enfermeiro mediante a campanha de vacinação infantil, uma vez que o mesmo
é considerado um educador em saúde por sua atribuição mediante ações
educativas. Sendo assim, o profissional tem um papel fundamental quando se
trata de campanha de vacinação, principalmente quando se fala de imunização
infantil, pois esse pode incentivar os pais e responsáveis por meio da informação
acerca da importância da vacinação, incluindo-os no processo de manutenção
da saúde da criança (LESSAR; OLAND, 2015).
No Brasil, Oswaldo Cruz foi um dos pioneiros na descoberta da vacina no
país, criando um dos episódios mais comoventes da história da saúde pública
mundial. O sanitarista estabeleceu um modelo de ação contra a doença,
baseado em um imunobiológico a fim de erradicar a varíola que matava milhares
de pessoas no século XVIII. Tal marco histórico, impulsionou os órgãos
reguladores de saúde como o Sistema Único de Saúde (SUS), a criação do
Programa Nacional de Imunizações (PNI) (MOACYR, 2003).
No entanto, apenas no ano de 1973 é que se formulou o Programa
Nacional de Imunizações (PNI), regulamentado pela Lei Federal nº 6.259, de 30
de outubro de 1975, e pelo Decreto n° 78.321, de 12 de agosto de 1976, que
instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE). O PNI
organiza toda a política nacional de vacinação da população brasileira e tem
como missão o controle, erradicação e a eliminação de doenças
imunopreveníveis (MOACYR, 2003).
A imunização é reconhecida como uma das intervenções mais bem-
sucedidas e custo-efetivas, resultando na erradicação e no controle de diversas
doenças em todo o mundo. Todavia, uma preocupante redução na cobertura
vacinal tem sido observada no Brasil, fazendo com que surgisse alguns casos
3. Objetivos
3.1 Geral
Compreender as ações de enfermagem nas campanhas de vacinação
infantil dentro da saúde pública por meio de uma revisão integrativa.
3.2 Específicos
- Conhecer papel do enfermeiro nas campanhas de vacinação infantil;
- Compreender os motivos da não vacinação infantil;
- Conhecer o impacto da não vacinação infantil para a saúde pública.
4. Método
O presente estudo constitui em uma revisão integrativa. Segundo
Mendes, Silveira e Galvão (2008) uma revisão integrativa se propõe a organizar
e resumir os resultados de outras pesquisas sobre um determinado tema em
questão, de maneira sistematizada, possibilitando conclusões acerca do
conteúdo proposto.
Assim, para norteio de busca bibliográfica utilizou como pergunta
norteadora desta pesquisa: “Quais são as ações de enfermagem nas
campanhas de vacinação infantil como prevenção na saúde pública?”.
Os artigos científicos foram pesquisados nas Bases de Dados da
Biblioteca Virtual da Saúde – BVS no Medical Literature Analysis and Retrieval
System Online (MEDLINE) e no Scientific Electronic Library Online (SciELO)
utilizando-se os seguintes descritores: “Vacina”; “Saúde Pública”; “Campanhas
de Vacinação infantil”; “Programa Nacional de Imunização”; “Enfermagem” e
“Sistema Único de Saúde".
Como critérios de inclusão foram considerados: artigos publicados entre
os anos de 2011 a maio de 2021, nos idiomas inglês e português, textos
Figura 1. Fluxograma da pesquisa em Bases de Dados com amostragem final dos artigos que
fazem parte da revisão, Campinas, 2021.
Artigos em bases de
dados: BVS, MEDLINE
E SCIELO = 446
FILTRO FILTRO
Ano de 2011 até 2021 Excluídos artigos que não
= 244 artigos atendia os critérios = 202;
57 artigos não se
aplicam ao tema = 14;
5. Resultados
Por meio das etapas metodológicas e da busca em base de dados da
BVS foram encontrados 446 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão
e exclusão foram excluídos 202 artigos, 50 artigos excluídos por serem pagos,
45 artigos repetidos/ incompletos, 71 não se adequarem ao tema, 57 por não
responderem a temática do estudo, tendo como amostra final 14 artigos, sendo
01 deles manual do ministério da saúde. A fim de compreensão, os dados foram
organizados em fluxograma para maior entendimento das descrições acima.
Os artigos coletados foram analisados e lidos na integra e após,
classificados segundo a relevância do tema tratado. A amostra final deste estudo
de revisão foi composta por 14 artigos e 01 Manual do Ministério da Saúde,
conforme o Quadro 1 e Quadro 2, respectivamente.
Quadro 1. Relação dos artigos incluídos na revisão de acordo com o título, ano, autores,
revista/ periódico e objetivo geral, Campinas, 2021.
N° Autor Ano Titulo Periódico Objetivo
Compreender a
Compreensão dos
Revista percepção dos pais
pais acerca da
01 SOUSA et al 2012 Enfermagem quanto à prática de
importância da
Contemporânea imunização infantil dos
vacinação infantil
filhos.
Garantir e promover
tratamento equânime,
transparência e justiça
Bioética e vacinação às crianças acometidas
03 CASTRO et al. 2013 Rev. Bioética
infantil em massa com EAPV de vacinas
utilizadas nos
programas de
vacinação coletiva.
Conhecimento,
Descrever o
atitude e prática dos
Epidemiologia e conhecimento, atitude
vacinadores sobre
04 SANTOS et al. 2017 Serviços de e prática de
vacinação infantil
Saúde vacinadores sobre a
em Teresina-PI,
vacinação infantil.
2015
Compreender como
A (não) vacinação pais de camadas
infantil entre a médias de São Paulo,
cultura e a lei: os Brasil, significam as
Cadernos de
05 BARBIERI et al 2017 significados normatizações da
Saúde Pública
atribuídos por casais vacinação no país, a
de camadas médias partir de suas vivências
de São Paulo, Brasil. de vacinar ou não
vacinar os filhos.
Reemergência da Cadernos Demonstrar, identificar
06 MEDEIROS et al. 2017
coqueluche: perfil Saúde Coletiva e caracterizar o perfil
anteriores para
melhorar a
sobrevivência infantil,
avaliar a relevância
desses esforços para a
década atual, priorizar
ações e intervenções, e
reforçar os
mecanismos usados
para monitorar o
impacto
Fonte: Autoria própria (2021).
Quadro 2. Relação das publicações por Manuais incluídos na revisão de acordo com o ano,
título, fonte e objetivo geral, Campinas, 2021.
N° Ano Titulo Fonte Objetivo
Demonstrar o funcionamento da sala de
Manual de Normas e Manual do
vacina, como higieniza-la e materiais
1 2014 Procedimentos para Ministério da
necessários para seu funcionamento
Vacinação Saúde
correto
Fonte: Autoria própria (2021).
6. Discussão
Este Trabalho de Conclusão de Curso fez a discussão por categorias que
são discutidas pela semelhança dos autores sobre dois enfoques sendo dividida
em dois subtítulos, sendo eles: o impacto da não vacinação infantil para a saúde
pública e o papel do enfermeiro na sala de vacina e na população.
que os mesmos são saudáveis, gerando assim, mais conflitos éticos, políticos e
questões de saúde pública para serem respondidas (CASTRO et al., 2013;
SOUSA et al., 2012).
Diante desse pressuposto, os autores Barbieri et al., (2017) fazem
referência a Constituição Federal o Art. 5º, II, que dispõe que "ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Desta
maneira, há uma obrigatoriedade da vacinação para todos que estiverem em
território nacional, além disso, existem diversas outras normas jurídicas no Brasil
que preconizam a vacinação obrigatória como definido nos termos do Art. 3º
da Lei nº 6.259/75. Mesmo sendo a vacinação uma política e incisa legalmente
em território nacional observa-se, cada vez mais, uma resistência da sociedade
em aderi-la. Assim como, a não vacinação passa a ser legal e tecnicamente
compreendida como uma recusa de uma conduta comprovadamente benéfica à
criança. É relatado no documento do Conselho Federal de Medicina, quando o
profissional estiver diante da recusa da vacinação infantil pelos pais, "o melhor
interesse do menor deve prevalecer e a responsabilidade do médico e da
instituição hospitalar existe independente da dos pais. Portanto, havendo ou não
culpa dos pais ou responsáveis, faz-se necessária a notificação e a tomada de
decisão a favor da proteção desse menor, que está sofrendo situação de
desamparo"(BARBIERI et al., 2017, p.02).
Segundo estudo realizado na cidade de São Paulo sobre vacinação em
crianças pelos autores Barbieri et al., (2017) no período de janeiro a julho de
2011, com participação de 30 sujeitos, totalizando 15 casais, sendo 5 casais de
cada grupo. Os participantes foram divididos em três subgrupos (1) "os que
vacinaram" (imunizaram seus filhos conforme as recomendações do calendário
vacinal); (2) "os que selecionaram" (escolheram algumas vacinas e/ou
postergaram suas datas para vacinarem seus filhos); e (3) "os que não
vacinaram" (intencionalmente optaram por não vacinar o(s) filho(s). Para os
casais que vacinaram seus filhos existia uma responsabilidade parental, sendo
considerado uma tradição familiar visto que tem a pratica de vacinação desde
que eram crianças. Os casais que escolhiam a vacina e o dia que preferiam
vacinar, costumavam ouvir depoimentos de amigos e ou familiares que
alegavam que algumas vacinas eram melhores ou piores que outras, fazendo
assim uma seleção de qual vacina iriam dar ao seu filho. E os casais que não
vacinavam os filhos possuíam alguns pensamentos de julgamento pelo ciclo
social, os pais possuíam ciência de que poderiam ser prejudicados judicialmente
por meio da denúncia por entidades públicas como o Conselho Tutelar e também
medo de julgamento injusto, mas mesmo assim optavam por não aderir a
vacinação, fazendo com que a cobertura vacinal se declinasse cada vez mais
(BARBIERI et al., 2017).
Além disso, ainda existe muitos motivos para o descontrole dos pais/
responsáveis em não vacinar seus filhos, eles alegam muita influência da internet
para os perigos das vacinas que seus filhos recebem e também informações
sobre as doenças estarem erradicadas, todas essas informações hoje em dia,
estão ganhando destaque no mundo, uma vez que as redes sociais são
consideradas meios de comunicação abrangente com informações falsas
denominadas de Fake News, nas quais uma palavra ou frase pode fazer com
que grupos antivacina avancem ainda mais, além da disseminação de opiniões
contrárias ao uso das vacinas nas crianças (MASSARANI et al., 2021).
Desta maneira, a internet acaba se tornando propagadora do discurso
antivacina, composto por uma série de objeções baseadas na suposta
correlação entre as preparações vacinais e seus efeitos adversos, muitas vezes,
sem embasamento científico, porém com forte apelo à população Fake News
divulgando desinformação nas redes sociais. (MASSARANI et al., 2020;
MASSARANI et al, 2021). Atualmente, nas mídias sociais existem uma grande
proporção de informações aos usuários, segundo os autores Massarani et al.
(2020); Massarani et al. (2021) que descrevem que o maior índice de Fake News
estão presentes no Facebook e no WhatsApp, que são consideradas as maiores
redes sociais com informações de saúde pública, o que acaba tornando uma
preocupação para Organização Mundial da Saúde, pois a propagação de
desinformação está se tornando cada vez mais comum.
Em virtude disso, as informações falsas com aparência científica se
propagam facilmente nas redes, pois apelam para questões que afetam o
cotidiano dos usuários, que não conseguem avaliar facilmente o conteúdo ou
identificar em quais fontes são confiáveis, os discursos das pessoas dos grupos
7. Conclusão
O presente trabalho objetivou compreender as ações de enfermagem nas
campanhas de vacinação infantil dentro da saúde pública, bem como a
importância da vacina e o impacto da não vacinação infantil.
Dada à importância do assunto o enfermeiro é o profissional que tem a
capacitação dentro e fora da campanha vacinal, por ser um educador, gestor e
um estrategista, ele desenvolve e excuta ações para o controle de doenças
imunopreveníveis criando um plano de imunização junto com a Vigilância
Epidemiológica (SNVE) e Política Nacional de Imunização (PNI), em virtude de
igualdade o SUS integrou-se a PNI a fim de disponibilizar acesso gratuito a todas
as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além
disso o enfermeiro torna-se responsável para as iniciativas de saúde pública e
atenção primaria, assim expandindo a cobertura vacinal.
Destaca-se ainda a importância da saúde da criança, no qual o enfermeiro
deve verificar a Caderneta de Saúde da Criança (CSC) para fins de
acompanhamento da situação vacinal em qualquer atendimento realizado a
DEDICATORIA
LISTA DE ABREVIAÇÕES
PNI - Programa Nacional de Imunizações
SUS - Sistema Único de Saúde
OMS - Organização Mundial de Saúde
CRIE - Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais
SNVE - Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
MS - Ministério da Saúde
SAGE - Working Group on Vaccine Hesitancy.
REFERÊNCIAS
Maio 2021
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25896383/
Acessado em: 22 maio 2021.
STRONG, K. L. et al. Revitalizing child health: lessons from the past. Glob Health
Action, v.14, n. 1, p.1947565, 2021. Disponível em:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-34320911 Acessado em: 21
maio 2021.