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e Residências
Imunização
Vejamos, a seguir, as
instâncias que compõem
esse sistema (Figura 1) e
um resumo com as
informações essenciais
sobre cada uma delas
(BRASIL, 2017a):
Instância Nacional
É representada pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações
(CGPNI), unidade gestora e estrutura técnico-administrativa da Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS).
Instância Estadual
Organiza-se em 27 centrais estaduais de armazenamento e distribuição de
imunobiológicos, com câmaras frias positivas (+2 a +8 °C) e negativas (-25 a -15 °C).
Instância Regional
Incorpora as Centrais Regionais de Rede de Frio (CRRFs), subordinadas, via de regra, às
Secretarias Estaduais de Saúde e ocupam posição estratégica para distribuir os
imunobiológicos para os municípios.
Instância Local
Essa instância ocupa posição estratégica na Rede de Frio, uma vez que concretiza a
Política Nacional de Imunizações, por meio da administração de imunobiológicos
de forma segura, na atenção básica ou assistência, em contato direto com o usuário
final da cadeia de frio.
Obs. 1
Ao administrar dose adicional em contato prolongado de paciente de
hanseníase, devese respeitar o intervalo de 6 meses da dose anterior. A
administração deve ser realizada um pouco acima (± 1 cm) da cicatriz existente.
Obs. 2
Essa vacina é contraindicada para gestantes e pessoas
imunodeprimidas.
Obs. 3
Em crianças nascidas com peso inferior a 2 kg, recomenda-se adiar a
vacinação até que atinjam esse peso.
Obs. 4
Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças de até
4 anos, 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas.
Obs. 5
Em pessoas hospitalizadas com comprometimento do estado geral, a
vacinação deve ser adiada até que o quadro clínico seja resolvido.
2. Nas gestantes, a vacina dupla adulto (dT) pode ser administrada com a
comprovação da gravidez. Em gestante não vacinada previamente, administrar 3
doses de vacina contendo toxoide tetânico e diftérico com intervalo de 60 dias
entre as doses - 2 doses de dT em qualquer momento da gestação e 1 dose de
dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
A vacina acelular tipo adulto (dTpa) tem algumas particularidades, como (BRASIL,
2020a):
Para esse grupo, deveria ser administrado 1 reforço ou dose única, conforme a
situação vacinal encontrada. Em 2019, mantevese esse esquema vacinal.
Temos algumas situações específicas das vacinas tríplice viral e tetra viral, conforme
a descrição a seguir (BRASIL, 2020a):
Nas meninas e nos meninos que iniciaram a 1ª dose da vacina aos 14 anos, a 2ª
dose deverá ser administrada com um intervalo mínimo de 6 meses, e máximo, de
até 12 meses.
As meninas e os meninos que receberam a D2 com menos de 6 meses, depois de
terem recebido a D1, devem receber uma 3ª dose para completar o esquema, visto
que a resposta imune está comprometida pelo espaço de tempo entre a 1ª e a 2ª
dose.
Vamos analisar como está disposto o esquema de vacinação contra a febre amarela
(BRASIL, 2020a):
Pessoas com HIV/Aids: a indicação deve ser feita conforme avaliação clínica e
imunológica. Pessoas com alteração imunológica pequena ou ausente deverão ser
vacinadas. As com alteração imunológica moderada podem ser vacinadas, a
depender da avaliação clínica e do risco epidemiológico. A vacina é contraindicada
para pessoas com alteração imunológica grave (Quadro 2).
ATUALIZAÇÃO
O calendário vacinal para imunossuprimidos incluiu a vacina contra o HPV para homens
de 9 a 45 anos, que vivem com HIV/aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula
óssea e pacientes oncológicos, a partir de julho de 2022.
ATUALIZAÇÃO
crianças com idade entre 6
população privada de
meses a < 5 anos (4 anos, gestantes e puérperas;
liberdade e funcionários*;
11 meses e 29 dias);
povos indígenas ≥ 6
trabalhadores da saúde; professores; meses;
A ocorrência de febre > 38,5 °C, depois que uma vacina é administrada, não
significa contraindicação à dose subsequente.
usuário que apresenta doença febril grave - não vacinar até a resolução do quadro,
para que os sinais e os sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos
com possíveis eventos adversos relacionados à vacina.
Doença aguda benigna sem febre - quando a criança não apresenta histórico de
doença grave ou infecção simples das vias respiratórias superiores;
Internação hospitalar;
Vejamos como está disposto o calendário para os militares das Forças Armadas,
conforme a Portaria nº 94/2020 do Ministério da Defesa (BRASIL, 2020g, 2021b):