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Curso Completo para Concursos

e Residências
Imunização

Profª. Dayse Amarilio

2.1 - Rede de Frio


Você precisa saber a diferença entre Rede de Frio e Cadeia de Frio (BRASIL, 2017a):

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Estrutura da Rede de Frio

Vejamos, a seguir, as
instâncias que compõem
esse sistema (Figura 1) e
um resumo com as
informações essenciais
sobre cada uma delas
(BRASIL, 2017a):

Instância Nacional
É representada pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações
(CGPNI), unidade gestora e estrutura técnico-administrativa da Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS).

Instância Estadual
Organiza-se em 27 centrais estaduais de armazenamento e distribuição de
imunobiológicos, com câmaras frias positivas (+2 a +8 °C) e negativas (-25 a -15 °C).

Instância Regional
Incorpora as Centrais Regionais de Rede de Frio (CRRFs), subordinadas, via de regra, às
Secretarias Estaduais de Saúde e ocupam posição estratégica para distribuir os
imunobiológicos para os municípios.

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Instância Municipal
Aqui se encontra a Central Municipal de Rede de Frio (CMRF), incluída na estrutura
organizacional da Secretaria Municipal de Saúde. Suas atribuições são: o
planejamento integrado e o armazenamento de imunobiológicos recebidos da
Instância Estadual/Regional para utilizar na sala de imunização.

Instância Local
Essa instância ocupa posição estratégica na Rede de Frio, uma vez que concretiza a
Política Nacional de Imunizações, por meio da administração de imunobiológicos
de forma segura, na atenção básica ou assistência, em contato direto com o usuário
final da cadeia de frio.

2.2 - Sala de Imunização


A sala de imunização (SI) é a instância final da Rede de Frio, responsável
exclusivamente pelos procedimentos de vacinação de rotina, campanhas, bloqueios
e intensificações.

Portanto, consideradas suas atribuições, essas salas localizam-se em


unidades/serviços da Rede de Atenção Básica de Saúde e, em menor proporção, na
assistência.

Para realizar sua atividade, é fundamental armazenar os imunobiológicos (soros,


vacinas e imunoglobulinas), aplicáveis em suas rotinas, em equipamentos de
refrigeração apropriados e nas condições ideais estabelecidas pelo PNI, por meio
da Rede de Frio.

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Ressalta-se que as SIs que estão estruturadas em estabelecimentos de saúde de
média e alta complexidade poderão realizar aplicação de imunoglobulina (BRASIL,
2017a).

Sobre os requisitos mínimos para o funcionamento desses serviços de vacinação


humana, a RDC nº 197, de 26 de dezembro de 2017, reúne as atuais orientações
(BRASIL, 2017b).

Cuidados e orientações sobre a conservação dos


imunobiológicos
Período e temperatura de armazenamento dos imunobiológicos nas instâncias da
Rede de Frio

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Armazenamento de imunobiológicos

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De acordo com o PNI/MS, os cuidados e as orientações sobre o uso dos
equipamentos para o armazenamento dos imunobiológicos são (BRASIL, 2017a):
Verificar, no Manual do Usuário, a capacidade útil máxima do equipamento,
1 entre outras informações relacionadas, antes de iniciar o armazenamento
dos imunobiológicos.
Organizar os imunobiológicos nos compartimentos internos, sem a
necessidade de diferenciar a distribuição dos produtos por tipo ou
2
compartimento, uma vez que as câmaras refrigeradas têm distribuição
uniforme de temperatura no seu interior.
Certificar-se, a cada abertura da porta, se o fechamento foi realizado
adequadamente e estabelecer rotina diária para verificar, no final do
3 expediente, se os equipamentos de refrigeração (fechamento da porta,
funcionamento dos alarmes, alimentação elétrica, entre outros) funcionaram
perfeitamente.

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido,


preferencialmente no início da semana, para que o usuário possa monitorar,
4 ao longo da semana, o funcionamento pleno e adequado do equipamento de
refrigeração. Não limpar o equipamento na véspera de feriado prolongado
ou no final da jornada de trabalho.

Calibrar periodicamente e/ou mediante intervenção o equipamento, por


5 laboratório credenciado à Rede Nacional de Ensaio e Calibração (RBC) -
INMETRO.

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Merecem destaque, ainda, as seguintes orientações (BRASIL, 2017a):

aplicar o “Sistema Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS)”;

elaborar o “Mapa Ilustrativo” e mantê-lo em local de fácil acesso;

manter a temperatura interna entre +2 e +8 °C, preferencialmente, de +5 °C;

verificar a temperatura 2 vezes ao dia, no início e ao final da jornada de trabalho;

usar os equipamentos exclusivamente para conservar imunobiológicos;

usar tomada exclusiva para cada equipamento;

manter equipamentos distantes de fonte de calor e raios solares.

Organização das caixas térmicas para uso diário


A seguir, veremos algumas recomendações para a organização das caixas térmicas
para uso diário (BRASIL, 2017a):

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Verificamos que a orientação do PNI/MS, desde 2017, é que o refrigerador de uso
doméstico não deve ser recomendado para armazenar imunobiológicos, embora,
em algumas unidades de saúde do país, eles ainda sejam utilizados.

Nesse sentido, a organização dos imunobiológicos nesses equipamentos é feita da


seguinte forma:

1ª prateleira (não é recomendado acondicionar imunobiológicos)

2ª prateleira (vacinas virais)

3ª prateleira (vacinas bacterianas e diluentes das vacinas)

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O Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação destaca, também, as
seguintes orientações (BRASIL, 2014):

2.3 - Vacina BCG

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Vejamos algumas observações sobre a vacina BCG (BRASIL, 2014, 2020a):

Obs. 1
Ao administrar dose adicional em contato prolongado de paciente de
hanseníase, devese respeitar o intervalo de 6 meses da dose anterior. A
administração deve ser realizada um pouco acima (± 1 cm) da cicatriz existente.

Obs. 2
Essa vacina é contraindicada para gestantes e pessoas
imunodeprimidas.

Obs. 3
Em crianças nascidas com peso inferior a 2 kg, recomenda-se adiar a
vacinação até que atinjam esse peso.

Obs. 4
Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças de até
4 anos, 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas.

Obs. 5
Em pessoas hospitalizadas com comprometimento do estado geral, a
vacinação deve ser adiada até que o quadro clínico seja resolvido.

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Depois da administração da vacina BCG, a lesão vacinal evolui da seguinte forma
(BRASIL, 2014):

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2.4 - Vacina contra hepatite B

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2.5 - Vacina contra hepatite A

De acordo com a Instrução Normativa referente ao Calendário Nacional de


Vacinação (2020), as crianças com imunodepressão e as susceptíveis, fora da faixa
etária preconizada no Calendário Nacional de Vacinação, devem ser avaliadas e
vacinadas segundo orientações do Manual dos CRIEs.

De acordo com a Instrução Normativa referente ao Calendário Nacional de


Vacinação (2020), as crianças com imunodepressão e as susceptíveis, fora da faixa
etária preconizada no Calendário Nacional de Vacinação, devem ser avaliadas e
vacinadas segundo orientações do Manual dos CRIEs.

2.6 - Vacinas pentavalente, DTP e dT

No 2º semestre de 2012, a vacina pentavalente agregou duas vacinas que eram


administradas separadamente: a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e
outras infecções pelo Haemophilus influenzae tipo b) e a vacina contra a hepatite B.

Vejamos as doenças que essa vacina previne (BRASIL, 2014):

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As vacinas DTP e dT (dupla adulto) são reforços da vacina pentavalente e devem ser
administradas da seguinte forma (BRASIL, 2014):

Em relação à dT (dupla adulto), as orientações são as seguintes (BRASIL, 2020a):

1. Criança a partir de 7 anos ou adolescente com esquema incompleto para


difteria e tétano, completar esquema de 3 doses, considerando as doses
anteriores, com intervalo de 60 dias entre elas (mínimo de 30 dias).

2. Nas gestantes, a vacina dupla adulto (dT) pode ser administrada com a
comprovação da gravidez. Em gestante não vacinada previamente, administrar 3
doses de vacina contendo toxoide tetânico e diftérico com intervalo de 60 dias
entre as doses - 2 doses de dT em qualquer momento da gestação e 1 dose de
dTpa a partir da 20ª semana de gestação.

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2.7 - Vacina dTpa

A vacina acelular tipo adulto (dTpa) tem algumas particularidades, como (BRASIL,
2020a):

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2.8 - Vacina rotavírus humano
Vejamos o esquema vacinal, conforme o Calendário Nacional de Vacinação (BRASIL,
2020a):

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2.9 - Vacinas pneumocócica 10-valente (conjugada)
e Meningocócica C

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De acordo com a nota informativa do Programa Nacional de Imunizações (PNI) nº
135/2017 (BRASIL, 2017c), para o ano de 2018, o Ministério da Saúde disponibilizou a
vacina meningocócica C conjugada para adolescentes de 11 a 14 anos (14 anos, 11
meses e 29 dias).

Para esse grupo, deveria ser administrado 1 reforço ou dose única, conforme a
situação vacinal encontrada. Em 2019, mantevese esse esquema vacinal.

No entanto, em 2020, considerando a implementação e a continuidade das estratégias


de vacinação contra as DM, o Ministério da Saúde (MS) disponibilizou, na rede de
vacinação do SUS, a vacina meningocócica ACWY (conjugada) para os adolescentes
de 11 e 12 anos de idade, para prevenir a doença meningocócica causada pela
bactéria Neisseria meningitidis, sorogrupos A, C, W-135 e Y, considerando a gravidade
da doença e o estado de portador dos adolescentes (BRASIL, 2020c).

Vejamos como passará a ser esse esquema de vacinação (BRASIL, 2020b):

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2.10 - Vacina pneumocócica 13-valente (conjugada)

2.11 - Vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica)

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O esquema da vacina pneumocócica 23-valente é o seguinte (BRASIL, 2020a):

Particularidades da vacina Pneumo 23v (BRASIL, 2020a):


• contraindicada para as crianças < 2 anos de idade;

• não administrar em crianças < 5 anos de idade;


• nas crianças de 2 a 4 anos, 11 meses e 29 dias que receberam dose da vacina
pneumocócica 23-valente e não têm histórico de vacinação com pneumocócica conjugada
10-valente, administrar 1 dose dessa vacina (pneumocócica conjugada 10-valente). Não
são necessárias doses adicionais.

2.12 - Vacina influenza (fracionada, inativada) - Gripe


A seguir, veremos as principais informações sobre a vacina responsável por controlar
a influenza no país (BRASIL, 2021a):

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A vacina contra influenza deve ser administrada por via intramuscular ou
subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor. Portanto,
deve-se verificar na bula que acompanha a vacina ou no informe da campanha
anual (BRASIL, 2020a, 2022a).

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2.13 - Vacinas tetra viral, tríplice viral e varicela

Temos algumas situações específicas das vacinas tríplice viral e tetra viral, conforme
a descrição a seguir (BRASIL, 2020a):

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Em casos suspeitos ou confirmados de sarampo ou rubéola, deve-se fazer o
bloqueio vacinal, mediante avaliação do cartão ou da caderneta de vacinação de
todos os contatos a partir dos 6 meses de idade, com base nas seguintes
recomendações (BRASIL, 2020a):

Sobre a vacina contra a varicela (atenuada), vejamos as principais particularidades


(BRASIL, 2020a):

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Em situações de surto de varicela em creche, em ambiente hospitalar e em áreas indígenas,
devem-se adotar algumas condutas para os contatos de casos da doença. Vejamos as
principais (BRASIL, 2020a):

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2.14 - Vacinação contra a poliomielite no Brasil
Vejamos quais são as vacinas e como elas estão disponíveis no nosso Calendário
Nacional de Vacinação (BRASIL, 2020a):

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Vejamos as particularidades sobre a vacina VOP que foram pontuadas no Calendário
Nacional de Vacinação vigente (BRASIL, 2020a):

2.15 - Vacina HPV

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Apresentaremos, a seguir, algumas recomendações sobre a vacina HPV (BRASIL,
2020a):

As meninas e os meninos que receberam a 1ª dose (D1) e não completaram o


esquema vacinal, mesmo depois do período de 6 meses, devem receber a 2ª dose
(D2).

Nas meninas e nos meninos que iniciaram a 1ª dose da vacina aos 14 anos, a 2ª
dose deverá ser administrada com um intervalo mínimo de 6 meses, e máximo, de
até 12 meses.
As meninas e os meninos que receberam a D2 com menos de 6 meses, depois de
terem recebido a D1, devem receber uma 3ª dose para completar o esquema, visto
que a resposta imune está comprometida pelo espaço de tempo entre a 1ª e a 2ª
dose.

Não é recomendado administrar D1 em adolescentes com mais de 14 anos, 11


meses e 29 dias (15 anos). Para meninas e meninos de 15 anos, só deverá ser
completado o esquema vacinal (D2).

As meninas que já completaram o esquema vacinal com a vacina bivalente não


devem ser revacinadas.

A vacina é contraindicada na gestação. Caso a mulher engravide depois da 1ª dose


da vacina HPV ou receba a vacina inadvertidamente durante a gravidez, deve-se
suspender a dose subsequente e completar o esquema vacinal, preferencialmente,
em até 45 dias depois do parto. Nenhuma intervenção adicional é necessária,
somente o acompanhamento pré-natal.

As lactantes podem ser vacinadas com a vacina HPV.

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2.16 - Vacina contra febre amarela
Sobre esse imunobiológico, vejamos as orientações do Calendário Nacional de
Vacinação (BRASIL, 2020a):

Vamos analisar como está disposto o esquema de vacinação contra a febre amarela
(BRASIL, 2020a):

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Precauções da vacina contra a febre amarela (BRASIL, 2020a):

Casos de doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a


vacinação até a resolução do quadro clínico, com o intuito de não se atribuir à
vacina as manifestações da doença.

Indivíduos com doenças de etiologia potencialmente autoimune: devem ser


avaliados caso a caso, pois há indicações de maior risco de eventos adversos nesse
grupo.

Pacientes com histórico pessoal de doença neurológica de natureza


desmielinizante (ex.: síndrome de Guillain-Barré, encefalomielite aguda
disseminada e esclerose múltipla): avaliar caso a caso anteriormente à vacinação.

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História de evento adverso grave depois da vacina contra febre amarela em
familiares próximos (pais, irmãos, filhos): avaliar caso a caso anteriormente à
vacinação, pois há indicações de maior risco de eventos adversos nesse grupo.

Indivíduos com história de reação anafilática grave relacionada a substâncias


presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras):
avaliar caso a caso anteriormente à vacinação.

Pessoas com HIV/Aids: a indicação deve ser feita conforme avaliação clínica e
imunológica. Pessoas com alteração imunológica pequena ou ausente deverão ser
vacinadas. As com alteração imunológica moderada podem ser vacinadas, a
depender da avaliação clínica e do risco epidemiológico. A vacina é contraindicada
para pessoas com alteração imunológica grave (Quadro 2).

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Outros tipos de imunossupressão (BRASIL, 2020a):

vacina contra a febre amarela é habitualmente contraindicada em pacientes


imunossuprimidos (doenças reumatológicas, neoplasias malignas, transplantados
de órgão sólidos, transplantados de células-tronco hematopoiéticas). No entanto, a
depender do grau de imunossupressão e do risco epidemiológico, ela poderá ser
considerada em certas situações. Nesses casos, é necessária uma avaliação médica
criteriosa.

Para obter mais informações referentes à vacinação nesses grupos, consulte o


Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

Contraindicações da vacina contra a febre amarela (BRASIL, 2020a):

Crianças com menos de 6 meses de idade.

Pacientes em tratamento com imunobiológicos (Infliximabe, Etarnecepte,


Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe,
Canaquinumabe, Tocilizumabe, Rituximabe, inibidores de CCR5 como Maraviroc).
Para os pacientes que interromperam o uso dessa medicação, é necessária uma
avaliação médica para se definir o intervalo de vacinação, conforme o manual dos
CRIEs.

Pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos.

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Pacientes com imunodeficiências primárias graves.

Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma,


casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

Pacientes portadores de doença falciforme em uso de hidroxiureia e contagem de


neutrófilos menor de 1.500 cels/mm³.

Pacientes que recebem corticosteroides em doses imunossupressoras (prednisona


2 mg/kg por dia, nas crianças com até 10 kg, por mais de 14 dias, ou 20 mg por
dia, por mais de 14 dias em adultos).

Ampliação da oferta das vacinas meningocócica


ACWY (Conjugada) e HPV4
ATUALIZAÇÕES
O PNI amplia a faixa etária da vacina HPV para o sexo
masculino, com a inclusão da faixa de 9 e 10 anos,
dando continuidade à oferta gradativa desse
imunobiológico, já proposta em 2014 (BRASIL, 2022).

O PNI, a partir de setembro de 2022, amplia a oferta da


vacina meningocócica ACWY para adolescentes de 13 e 14
anos de idade (de forma temporária até junho de 2023).

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Vacina HPV para homens imonossuprimidos

ATUALIZAÇÃO
O calendário vacinal para imunossuprimidos incluiu a vacina contra o HPV para homens
de 9 a 45 anos, que vivem com HIV/aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula
óssea e pacientes oncológicos, a partir de julho de 2022.

Algumas das indicações da Vacina Influenza

ATUALIZAÇÃO
crianças com idade entre 6
população privada de
meses a < 5 anos (4 anos, gestantes e puérperas;
liberdade e funcionários*;
11 meses e 29 dias);

povos indígenas ≥ 6
trabalhadores da saúde; professores; meses;

idosos ≥ 60 anos; portadores de DCNT e outras condições clínicas


especiais independentemente da idade**;
*Funcionários do sistema prisional
** As DCNTs e as condições clínicas especiais são: doenças respiratória, cardíaca, renal, hepática e neurológica crônicas;
diabetes mellitus; imunossupressão; obesos; transplantados e portadores de trissomias. Fonte: Brasil (2022).

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2.18 - Contraindicações comuns a todo imunobiológico

A contraindicação é entendida como uma condição do usuário a ser vacinado que


aumenta, em muito, o risco da ocorrência de um evento adverso grave ou faz com
que o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da doença contra a
qual se deseja proteger (BRASIL, 2014).

Notas (BRASIL, 2014):

A ocorrência de febre > 38,5 °C, depois que uma vacina é administrada, não
significa contraindicação à dose subsequente.

Quando ocorrer febre, deve-se administrar antitérmico de acordo com a prescrição


médica.

Não é indicado o uso de paracetamol antes ou imediatamente depois da vacinação


para não interferir na imunogenicidade da vacina.

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Situações em que se adia a administração de um imunobiológico (BRASIL, 2014):

usuário de dose imunossupressora de corticoide - a vacinação deve ser feita 90 dias


depois da suspensão ou do término do tratamento;

usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou hemoderivados - não


vacinar com imunobiológicos de agentes vivos atenuados nas 4 semanas que
antecedem e até 90 dias depois de usar esses produtos;

usuário que apresenta doença febril grave - não vacinar até a resolução do quadro,
para que os sinais e os sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos
com possíveis eventos adversos relacionados à vacina.

Exemplos de falsas contraindicações de imunobiológicos (BRASIL, 2014):

Doença aguda benigna sem febre - quando a criança não apresenta histórico de
doença grave ou infecção simples das vias respiratórias superiores;

Prematuridade ou baixo peso ao nascer - as vacinas devem ser administradas na


idade cronológica recomendada, com exceção da vacina BCG, que deve ser
administrada nas crianças com peso ≥ 2 kg;

Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, como a reação


local (dor, vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção);

Diagnósticos clínicos prévios de doença, como tuberculose, coqueluche, tétano,


difteria, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola;

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Doença neurológica estável ou pregressa, com sequela presente;

Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita;


Alergias, exceto as graves, a algum componente de determinada vacina (anafilaxia
comprovada);
História de alergia não específica, individual ou familiar;

História familiar de evento adverso à vacinação (ex.: convulsão);

Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral;


Tratamento com corticosteroides em dias alternados em dose não
imunossupressora;

Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção


fisiológica;
Quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados não
transmitem os vírus vacinais do sarampo, da caxumba ou da rubéola;

Convalescença de doenças agudas;

Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva


(inativada);

Internação hospitalar;

Mulheres no período de amamentação (considerar as situações de adiamento para


a vacina contra a febre amarela).

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2.19 - Calendário de Vacinação Militar

Vejamos como está disposto o calendário para os militares das Forças Armadas,
conforme a Portaria nº 94/2020 do Ministério da Defesa (BRASIL, 2020g, 2021b):

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Estuda que a vida muda!

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