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CD Lucio Machado

Conceito
Uma das medidas mais importantes de prevenção
contra doenças.

É uma pequena dose de micróbios enfraquecidos,


injetados no organismo que estimulam o corpo a se defender
contra vírus e bactérias que provocam doenças.
No Brasil, o Ministério da Saúde criou em 1973 0
Programa Nacional de Imunizações, para coordenar e
padronizar as ações no país.

No ano de 2006, através da portaria 1.602, instituiu


os calendários de vacinação para:
- crianças;
- Adolescentes;
- Adultos, e
- Idosos.
Origem
Cada empresa tem a responsabilidade pelo controle de
qualidade, seguindo os padrões da OMS e MS, sua
conservação é feita pela extensa Rede Frio.

- Instituto Butantan;
- FIOCRUZ/Biomanguinhos;
- Novartis, e
- GSK
Rede Frio
Interliga os municípios brasileiros em uma complexa
rede de armazenamento, distribuição e manutenção de
vacinas em temperaturas adequadas, nos níveis:

- Nacional (câmaras frias a – 20 *C);


- Estadual (câmaras frias a – 20 *C);
- Municipal (geladeiras entre 2 e 8 *C), e
- Local (geladeiras entre 2 e 8 *C).
Acondicionamento
A sala de vacinas deverá ser utilizada somente para a
conservação (geladeira) e aplicação dos mesmos.

Não é permitido que nesta sala se realizem outros


procedimentos como curativos, inalações, alimentação,
aplicação de outros medicamentos injetáveis.
Organização no refrigerador
Refrigerador de uso doméstico com capacidade
superior a 280 litros, sendo que:

- Primeira prateleira – vacinas virais congeláveis;


- Segunda prateleira – vacinas bacteriana e virais não
congeláveis, e
- Terceira prateleira – soros, diluentes e estoques de vacinas.
Limpeza refrigerador
Deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo
ultrapassar 1 cm, neste momento as vacinas devem ser
colocada em uma caixa térmica.

Limpar com uma pano, água e sabão. Após secar, fechar a


geladeira e aguardar por 3 horas para então recolocar as
vacinas.
Administração
Poderá ser pelas vias:

- VO (oral);
- IM (intramuscular);
- SC (subcutânea);
- ID (intradérmica).

Jamais EV (endovenosa).
Classificação
As vacinas podem ser:

- Vivas atenuadas: possuem microrganismos vivos capazes de


multiplicarem se no organismo provocando assim a resposta
imune.

- Inativas: possuem microrganismos inativos que não se


multiplicam.
Vacinas do Esquema Básico
BCG
 Protege contra a tuberculose
 Dose única, 0,1 ml ID no músculo deltoide
 Administrada nas primeiras 12 horas após o nascimento
 Contra indicada em crianças com peso inferior a 2 Kg ou
com infecções dermatológicas extensas
Deve fazer:
- Crianças ao nascer ou as sem cicatriz vacinal após 6 meses,
pessoas com HIV e contatos de pessoas com hanseníase
Hepatite B
 Protege contra a hepatite B.
 Via IM, no músculo vasto lateral da coxa.
 Administrada 24 horas após o nascimento
 Gestantes e adultos também fazem, no, músculo deltoide,
0,5 ml 19 anos e 1 ml após 19 anos.

Deve fazer:
- crianças, gestantes e adultos da área da saúde.
Penta valente
 Protege contra hepatite B, difteria, tétano, coqueluche,
meningite.
 Via IM, 0,5 ml no músculo vasto lateral da coxa.
 Crianças a partir de 02 meses devem tomar a vacina que é
dividida em 3 doses, aos 02, 04 e 06 meses.
 Contraindicada para crianças a partir de 7 anos de idade, por
não ser adequada para faixa etária.
VIP
 Protege contra a poliomielite (paralisia infantil)
 Via IM, 0,5 ml no músculo vasto lateral da coxa.
 Administrada em 2 doses, aos 02 e aos 04 meses de idade.
 A terceira dose deve ser administrada a VOP.
 Intervalo mínimo entre as doses pode ser de 30 dias em caso
de situação de risco.
VOP
 Protege contra a poliomielite (paralisia infantil).
 Via VO, 02 gotas.
 Administrada 1 dose aos 06 meses, com reforço aos 15 meses
e aos 4 anos de idade.
 Repetir a dose se a criança vomitar, cuspir ou regurgitar.
 Contra indicado em crianças que tiveram hipersensibilidade
na dose anterior e em crianças imunodeprimidas e contatos
de pessoas com HIV.
Rotavírus
 Protege contra diarreias graves.
 Via VO, em 2 doses aos 02 e o4 meses de idade.
 Se a criança cuspir, vomitar ou regurgitar após a vacinação,
não repetir a dose.
 Pode ser administrada simultaneamente com a VOP ou com
pelo menos 1 dias de intervalo.
 Contra indicada em crianças com imunodepressão severa
ou malformação congênita do trato gastrointestinal.
Pneumocócica
 Protege contra pneumonia, otite e meningite.
 Via IM, 0,5 ml no músculo vasto lateral da coxa.
 Administrada em 3 doses, aos 02, 04 e 06 meses de ididade
com reforço entre 12 e 13 meses, considerando o intervalo
mínimo de 06 meses após o esquema básico.
 Crianças entre 12 e 23 meses de idade que não tenham
tomado a vacina, administrar dose única.
Meningocócica
 Protege contra meningite, pneumonia, artrite e uretrite.
 Via IM, 0,5 ml no músculo vasto lateral da coxa.
 Administrada em 2 doses, aos 03 e 05 meses de idade e
reforço entre 12 e 13 meses.
 Pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas
do calendário, porém em locais diferentes.
 Crianças entre 12 e 23 meses de idade sem ter tomado a
vacina antes, administrar dose única.
Febre Amarela
 Protege contra a febre amarela.
 Via SC, 0,5 ml.
 Administrada aos 09 meses de idade com reforço a cada 10
anos.
 Contra indicada em gestantes, mulheres que estejam
amamentando e pessoas com mais de 60 anos que nunca
receberam a vacina antes.
 Contra indicada em crianças menores de 06 meses de idade,
exceto em situação de surto da doença.
Tríplice Viral
 Protege contra sarampo, caxumba e rubéola.
 Via SC, 0,5 ml.
 Administrada em duas doses, uma aos 12 e outra aos 15
meses de idade.
 Contra indicada em gestantes e simultaneamente com a
vacina da febre amarela.
 Mulheres em idade fértil devem evitar gravidez até 1 mês
após a vacinação.

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