Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
Vacina BCG
Esquema: Administrar dose única, o mais precocemente possível, de preferência na
maternidade, logo após o nascimento.
Dose: 0,1mL, via intradérmica, no deltóide direito.
Particularidades:
Crianças prematuras ou com baixo peso: adiar a vacinação até que
atinjam 2kg.
Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4
anos, 11 meses e 29 dias, ainda não vacinadas.
Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam
cicatriz vacinal após seis meses da administração da vacina, revacinar
apenas uma vez.
Esta vacina é contraindicada para gestantes e pessoas imunodeprimidas.
Em pessoas hospitalizadas com comprometimento do estado geral, a
vacinação deve ser adiada até a resolução do quadro clinico.
3
Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada, poderá receber BCG
se assintomática e sem sinais de imunodepressão.
A revacinação não é indicada.
A partir dos 5 (cinco) anos de idade, pessoas portadoras de HIV não
devem ser vacinadas, mesmo que assintomáticas e sem sinais de
imunodeficiência.
Esquema VIP/VOP
Vacina Poliomielite 1,2,3 (Inativada) - VIP
Dose: 0,5 mL via intramuscular, no vasto lateral da coxa.
Administrar as três primeiras doses: aos 2 meses (idade mínima: 6
semanas), aos 4 meses (idade mínima: 3 meses) e aos 6 meses (idade
mínima: 4 meses).
Intervalo recomendado entre as doses é 60 dias, intervalo mínimo é de
30 dias;
Com esquema incompleto: completar esquema com a VIP mesmo tendo
iniciado esquema com VOP.
Aplicar reforços com a vacina poliomielite (atenuada) – VOP aos 15
meses de idade e aos 04 anos.
O esquema está indicado para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
4
Particularidades:
Indivíduos com 5 (cinco) anos de idade ou mais:
Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da VOP, com
intervalo de 60 dias entre elas, sendo o intervalo mínimo de 30 dias;.
Com esquema incompleto: Completar esquema de 3 doses com a VOP
respeitando os intervalos mínimos.
Nesta faixa etária não há necessidade de reforço.
5
Particularidades:
O esquema vacinal é considerado completo com três doses do
componente Hib para crianças menores de 1 ano de idade ou com uma dose
para maiores de 1 ano de idade.
No calendário vacinal infantil brasileiro a vacina de rotina que contém o
componente Hib, é a vacina pentavalente bacteriana recomendada para as
crianças menores de 1 ano, aos 2, 4 e 6 meses de idade.
No caso de crianças com vacinas em atraso, o calendário deve ser
atualizado para Hib até os cinco anos de idade incompletos (4 anos, 11
meses e 29 dias). Para isso, deve-se dar preferência à vacina de rotina
existente nas unidades básicas de saúde (pentavalente bacteriana). Para os
casos especiais/excepcionais, deve-se solicitar vacina Hib monovalente ao
CRIE.
6
Crianças expostas ao HIV recebem o 1º reforço com a vacina
Pentavalente aos 15 meses, e o 2º reforço com a vacina DTP aos 4 anos.
Esquema:
Para recém-nascidos:
Administrar uma dose ao nascer, o mais precocemente possível.
Caso a criança não tenha recebido a 1ª dose ao nascer, deverá recebê-la
até 30 dias de vida.
Caso a criança não tenha recebido a 1ª dose até 30 dias de vida, agendar
o início do esquema com a vacina pentavalente aos 2 meses (idade mínima
para esta dose), aos 4 e 6 meses de idade.
Intervalo mínimo entre a 1ª e a 2ª dose – 4 semanas (1 mês).
Intervalo mínimo entre a 2ª e a 3ª dose é de 8 semanas (2 meses).
Intervalo mínimo entre a 1ª e a 3ª dose – 16 semanas (4 meses).
A 3ª dose do esquema da hepatite B não deve ser administrada
antes de 24 semanas de idade (6 meses).
7
Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema,
apenas completá-lo conforme situação encontrada.
Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional:
Administrar três doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de
vacinação anterior.
Para indivíduos com doença renal crônica, conforme descrito no
Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais,
administrar dose dobrada da vacina conforme esquema de 4 doses (0,1,2 e 6
meses).
Particularidades:
Para pessoas com condições clínicas especiais recomenda-se
consultar o Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos
Especiais (CRIE) disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/09/manual-cries-
9dez14-web.pdf.
Crianças expostas ao HIV: O esquema vacinal destas crianças é
composto por uma dose ao nascer (com a vacina monovalente), e aos 2, 4, 6
e 15 meses com a vacina Pentavalente. Recomenda-se a realização de
sorologia anti-HBs de 30 a 60 dias após o término do esquema vacinal. Em
caso de resultado <10 UI/ml, repetir o esquema de vacinação com quatro
doses (0, 1, 2 e 6 meses) de vacina monovalente da hepatite B, com dose
dobrada. Caso persista o resultado <10 UI/ml após o segundo esquema
vacinal, considerar como não respondedora, não repetir esquema e no caso
de nova exposição ao vírus da hepatite B indicar IGHAHB.
Crianças a partir de 2 anos de idade e adultos infectados pelo HIV:
Para indivíduos maiores de dois anos de idade, não vacinados previamente,
usar o esquema de quatro doses de vacina hepatite B monovalente, com a
dose dobrada.
Crianças expostas ao HBV (filhas de mães HBsAg+): Deverão receber
vacina e imunoglobulina (vacina hepatite B e imunoglobulina IGHAHB
simultaneamente em grupos musculares distintos, preferencialmente nas
primeiras 12 horas de vida).
8
A solicitação indicada do anti-HBS é de 30 a 60 dias após a última dose do esquema
vacinal. Caso a dosagem do anti-HBS seja realizada fora deste período e o
resultado encontrado for abaixo de 10 UI/ml, o paciente poderá ser “não
respondedor” (suscetível) ou poderá estar protegido (não suscetível) e ter ocorrido
uma queda do marcador. Em nenhum dos casos está indicada a revacinação.
Particularidades:
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a
dose.
Esta vacina é contra indicada para crianças com imunodepressão severa
ou que tenham histórico de invaginação intestinal ou malformação do trato
gastrointestinal.
Crianças com quadro agudo de gastroenterite (tais como: vômitos,
diarréia, febre), adiar a vacinação até a resolução do quadro.
9
Particularidades:
Crianças entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade, sem
comprovação vacinal, receberão dose única.
Pode ser administrada simultaneamente, ou com qualquer intervalo, com
outras vacinas do calendário.
Esta vacina é indicada para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias
de idade.
Para as crianças de 2 meses a menores de 5 anos de idade, com
indicação clínica especial (ver manual do CRIE), manter esquema de três
doses e reforço.
Particularidades:
Crianças entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade, sem
comprovação vacinal, receberão dose única.
Pode ser administrada simultaneamente, ou com qualquer intervalo, com
outras vacinas do calendário.
10
Vacina Tríplice Viral
Dose: 0,5mL via subcutânea.
Esquema:
Para pessoas de 12 meses a 19 anos de idade: Administrar duas doses
conforme situação vacinal encontrada.
Administrar a 1ª dose aos 12 meses de idade com a vacina tríplice
viral e a 2ª dose aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral, para as
crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral.
O prazo para a administração da vacina tetra viral é de até 23 meses
e 29 dias, acima desta faixa etária administrar a 2ª dose com a vacina
tríplice viral.
Considerar vacinada a pessoa que comprovar duas doses de
vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola.
Para pessoas de 20 a 49 anos de idade: Administrar uma dose,
conforme situação vacinal encontrada.
Considerar vacinada a pessoa que comprovar uma dose de
vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola ou sarampo
e rubéola, independente da idade de aplicação desta dose.
Para profissionais de saúde independente da idade: administrar 2
doses, conforme situação vacinal encontrada, observando o intervalo mínimo
de 30 dias entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2
doses de vacina dupla viral ou tríplice viral.
Particularidades:
Esta vacina é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos 6
meses de idade.
Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas
segundo orientações do manual do CRIE.
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até um mês após a
vacinação.
Em situação de bloqueio vacinal em crianças menores de 12 meses,
administrar uma dose entre 6 meses e 11 meses de idade e manter o
esquema vacinal. Em pessoas acima de 50 anos de idade que não
comprovarem nenhuma dose destas vacinas administrar 1 dose de dupla viral
ou tríplice viral.
11
Em caso de esquema vacinal incompleto completar o esquema, de
acordo com a faixa etária.
Para primovacinação não administrar simultaneamente com a vacina
febre amarela, estabelecendo intervalo mínimo de 30 dias, salvo em
situações especiais que impossibilitem manter o intervalo indicado.
12
Gestante:
Esquema de 3 doses de vacina com o componente tetânico, respeitando
o esquema vacinal anterior.
Gestante sem vacinação anterior, administrar 2 doses de dT com intervalo
preconizado de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias, e a 3ª dose com
dTpa para adulto.
Gestante com comprovação vacinal, anterior, de três doses de vacina
com componente tetânico, administrar um reforço a cada gestação com a
vacina dTpa para adulto.
A última dose ou reforço, com a vacina dTpa para adulto, deve ser
administrada entre a 27ª a 36ª semana gestacional, preferencialmente,
podendo ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto.
A vacina dT pode ser administrada a partir da comprovação da gravidez,
em qualquer período gestacional.
13
Profissionais de Saúde:
Indicação: profissionais de saúde (médico ginecologista, neonatologista,
obstetra, pediatra, enfermeiro e técnico de enfermagem) que atendam recém-
nascidos nas maternidades e UTIs neonatais.
Com esquema de vacinação básico completo dT: Administração da dTpa
e reforço a cada dez anos com dTpa.
Com esquema de vacinação básico para tétano incompleto:
Menos de três doses: administrar uma dose de dTpa e completar o esquema
com uma ou duas doses de dT (dupla adulto) de forma a totalizar três doses
da vacina contendo o componente tetânico.
Particularidades:
A dTpa deve ser administrada com cautela em indivíduos com
trombocitopenia ou algum distúrbio de coagulação, pois nesses casos pode
ocorrer sangramento após o uso intramuscular. Deve-se aplicar pressão firme
(sem fricção) no local da injeção por pelo menos dois minutos. Nestes casos é
imprescindível uma avaliação médica anterior á vacinação.
15
Vacina Adsorvida Hepatite A (inativada)
Vacina Influenza
Dose:
Para crianças entre 6 meses e 2 anos, 11 meses e 29 dias, administrar
0,25 mL, via intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do
laboratório produtor (verificar na bula que acompanha a vacina).
Para pessoas a partir de 3 anos de idade, administrar 0,5 mL, via
intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório
produtor.
A indicação desta vacina não tem limite de idade
Esquema:
Crianças entre 6 meses e 8 anos, 11 meses e 29 dias, primovacinadas
(que tomarão a vacina pela primeira vez), administrar duas doses, com
intervalo de 30 dias entre as doses.
Para pessoas a partir de 9 anos, administrar uma dose.
Particularidades:
Esta vacina é disponibilizada anualmente para crianças de 6 meses a
menores de 5 anos de idade, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos de
idade e mais, trabalhadores da saúde, população privada de liberdade,
indivíduos com comorbidades (de acordo com o informe técnico anual da
16
campanha) e povos indígenas. É disponibilizada através dos CRIEs para as
indicações previstas no Manual dos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais, durante todo o ano.
17
Esta vacina é contraindicada durante a gestação. Caso a mulher
engravide após a primeira dose da vacina HPV ou receba a vacina
inadvertidamente durante a gravidez, suspender a dose subsequente e
completar o esquema vacinal, preferencialmente em até 45 dias após o parto.
Nestes casos nenhuma intervenção adicional é necessária, somente o
acompanhamento do pré-natal.
Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas com a vacina
HPV.
Adolescentes com 14 anos de idade com esquema vacinal incompleto,
completar esquema conforme situação encontrada, considerando o intervalo
mínimo de seis meses entre as doses.
Homens e mulheres com 27 anos, vivendo com HIV/AIDS com esquema
vacinal incompleto, completar esquema conforme situação encontrada,
considerando os intervalos entre as doses. Caso a primeira dose tenha sido
administrada há mais de 6 meses, administrar a segunda dose e agendar a
terceira dose, respeitando o intervalo mínimo de 90 dias entre a segunda e a
terceira dose.
Particularidades:
Contra-indicada para crianças menores de 2 anos de idade
Vacina disponibilizada no CRIE para indicações previstas no Manual dos
Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.
18