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Programa Nacional de

Imunizações - PNI
Em janeiro de 2021, o Brasil deu início à campanha nacional de
vacinação contra a covid-19 com o envio das primeiras doses,
pelo Ministério da Saúde, aos estados e ao Distrito Federal.
Quase três anos depois, com R$ 37 bilhões investidos na
aquisição de imunizantes, mais de 585,6 milhões de vacinas
COVID-19 foram distribuídas para todos os cantos do País.
Cerca de 80,2% dos brasileiros com mais de 6 meses de idade
completaram o esquema básico contra a doença.
As vacinas COVID-19 que são ofertadas pelo Programa Nacional
de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas e seguras, possuem
autorização de uso pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) e passam por um rígido processo de
avaliação de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de
Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo Cruz,
instituição responsável pela análise de qualidade dos
imunobiológicos adquiridos e distribuídos pelo Sistema Único de
Saúde (SUS). Para que as vacinas cheguem até a população
brasileira, essas passam por um processo complexo de
distribuição, coordenado pelo Ministério da Saúde.
As vacinas COVID-19 tiveram grande impacto na redução da
morbimortalidade da doença, tendo evitado muitos óbitos e
internações no Brasil desde a sua introdução. De fato, desde o
início da 1ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19,
em janeiro de 2021, pode-se observar uma queda importante
das internações e dos óbitos por covid-19 nas diferentes faixas
etárias à medida que se avançou na vacinação.
O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos
postos de vacinação continuam efetivas contra as formas
graves da doença. O esquema vacinal completo, incluindo as
doses de reforço, é essencial para que se possa dar
continuidade nas ações de vacinação em 2023.
Notas Técnicas
Informes Técnicos
Notas Informativas
Ofícios Circulares

ESQUEMA VACINAL CONTRA A COVID-19


PARA CADA FAIXA ETÁRIA
O planejamento da vacinação para 2023 tem como proposta de
esquema o uso de vacinas bivalentes com cepas atualizadas
com dose de reforço (booster) para grupos específicos em maior
vulnerabilidade, riscos para complicação e óbito e maior
exposição, e o uso de vacinas monovalentes para dar início ou
completar esquema vacinal das pessoas que não fazem parte
dos grupos prioritários elegíveis para vacinação bivalente. Vale
ressaltar que ambas as vacinas, monovalentes e bivalentes,
agem do mesmo modo no organismo, estimulando o sistema
imunológico a produzir anticorpos protetores e células de
defesa contra o vírus SARS-CoV-2.

Quando infectada pelo vírus, a pessoa vacinada conseguirá


combatê-lo rapidamente, pois já tem imunidade contra ele e
assim evoluirá de modo assintomático ou com doença leve
(maioria dos casos). O que difere a vacina monovalente da
vacina bivalente é a capacidade das vacinas bivalentes de
estimularem uma resposta imune mais efetiva contra a variante
Ômicron, garantindo assim maior proteção contra a infecção
pelo SARS-CoV-2. Cabe ressaltar, que as vacinas monovalentes
continuam a proteger as pessoas completamente vacinadas
contra hospitalizações, SRAG e óbito. As recomendações
atuais para imunização contra a covid-19 no País são
estabelecidas de acordo com as faixas etárias, os imunizantes
disponíveis, as recomendações dos fabricantes e os resultados
de estudos nacionais e internacionais.
As vacinas recomendadas até o momento são:
Vacina adsorvida Covid-19 (inativada) CoronaVac (Butantan), a
Vacina Covid-19-RNAm Comirnaty (Pfizer/Wyeth), a Vacina
Covid-19-recombinante Oxford/Covishield (Fiocruz e
Astrazeneca) e a Vacina Covid-19-recombinante Janssen
Vaccine (Janssen-Cilag).

6 MESES A 4 ANOS, 11 MESES E 29 DIAS


Para crianças que iniciaram o esquema vacinal recomendado
para a faixa etária de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29
dias com a vacina Pfizer (frasco de tampa vinho) e finalizarão
seu esquema após completar 5 anos de idade, essas deverão
adotar o esquema recomendado para a faixa etária de 5 a 11
anos utilizando a vacina Pfizer (frasco de tampa laranja) para
completar o seu esquema.
Para o registro no sistema de informação, deve ser considerada
a dose da vacina com o esquema respectivo para a faixa etária
correspondente.

3 E 4 ANOS, 11 MESES E 29 DIAS


Para crianças de 3 e 4 anos, 11 meses e 29 dias que iniciaram o
esquema vacinal com CoronaVac, o esquema primário é
composto por duas doses (1ª Dose + 2ª Dose), com intervalo de
quatro semanas entre a primeira e segunda doses. Nessa faixa
etária há a indicação de uma dose de reforço preferencialmente
com a vacina da Pfizer (frasco de tampa vinho), com intervalo
de quatro meses após a segunda dose recebida. Na
indisponibilidade dessa o reforço poderá ser realizado com a
vacina CoronaVac. O registro da dose de reforço com a vacina
CoronaVac no sistema de informação deverá ser 1º reforço (R1)
e com a vacina Pfizer 3ª dose (D3).

5 A 11 ANOS DE IDADE
Para crianças de 5 a 11 anos de idade, o esquema primário
recomendado é composto por duas doses da vacina Covid-19 (1ª
Dose + 2ª Dose). Para aquelas que iniciaram o esquema com o
imunizante CoronaVac, o intervalo entre as doses é de quatro
semanas, e, para as crianças que iniciaram o esquema com o
imunizante Covid-19 Pfizer (frasco de tampa laranja), o intervalo
é de oito semanas após a 1ª dose. A dose de reforço deve ser
feita com intervalo mínimo de quatro meses após a segunda
dose.
Nesse caso, deverá ser utilizada preferencialmente a vacina
Pfizer (frasco de tampa laranja), mas, na indisponibilidade
dessa, poderá ser utilizada a CoronaVac.

12 A 39 ANOS DE IDADE
Para as pessoas de 12 a 39 anos de idade não incluídas no
grupo prioritário recomendado para receber as vacinas
bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com
esquema vacinal incompleto, deverá ser realizado o esquema
primário utilizando duas doses das vacinas Covid-19
(monovalente) e o reforço com intervalo mínimo de 4 meses
entre as doses.
40 A 59 ANOS DE IDADE
Para adultos de 40 a 59 anos de idade não incluídos no grupo
prioritário recomendado para receber as vacinas bivalentes, o
esquema vacinal é composto por duas doses (1ª Dose + 2ª Dose)
e duas doses de reforço (1º Reforço + 2º Reforço).

Quem são os grupos de alto risco prioritários que


devem ser protegidos contra a COVID-19?
Há cinco grupos prioritários de alto risco que correm maior risco de serem
infectados pela COVID-19 ou de sofrerem de doenças graves, hospitalização e
morte por causa da doença. Esses grupos são:

 Trabalhadores da saúde
 Adultos mais velhos
 Pessoas com comorbidades
 Pessoas imunocomprometidas
 Mulheres grávidas.

Essas pessoas devem se proteger das vacinas COVID-19 recebendo todas as


doses o mais rápido possível - ou seja, duas doses da série primária mais duas
doses adicionais de reforço com cerca de 4-6 meses de intervalo.

 https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-Vaccines-
SAGE-Prioritization-2022.1
 https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-vaccines-
SAGE-good-practice-statement-second-booster

As pessoas que tiveram a COVID-19 ainda devem ser


vacinadas contra ela?
Sim, a OPAS/OMS recomenda que aqueles que tiveram COVID-19 ainda
sejam vacinados contra esta doença, independentemente de a pessoa não ter
sintomas ou estar muito doente. A vacina impulsiona ainda mais o sistema
imunológico do corpo contra a COVID-19. Além disso, receber imunidade
através da vacina é muito mais seguro do que recebê-la através da própria
doença, uma vez que a COVID-19 pode ter conseqüências a longo prazo sobre
a saúde de uma pessoa.
Se a pessoa tiver sintomas no momento da vacinação, SAGE recomenda adiar
a vacinação até que a pessoa tenha se recuperado para evitar infectar outras
pessoas. Esta recomendação é aplicável a todas as pessoas elegíveis, incluindo
os adultos idosos.
Mais informações:

 https://www.who.int/groups/strategic-advisory-group-of-experts-on-
immunization/covid-19-materials

Posso ser vacinado contra a COVID-19 se atualmente


estou infectado pela COVID-19?
Se você tem sintomas de COVID-19, ou se foi diagnosticado com COVID-19,
você ainda pode ser vacinado. Entretanto, você precisa seguir as orientações
de isolamento local antes de ser vacinado para evitar infectar outras pessoas.
Portanto, e é melhor esperar até depois de sua recuperação para ser vacinado.

Quanto tempo devo esperar para me vacinar depois de


ter tido a COVID-19?
As vacinas COVID-19 podem ser administradas a qualquer momento, desde
que a pessoa não esteja mais infectada pelo SARS-CoV-2 (ou seja, não relata
sintomas) para evitar infectar outras pessoas ao receber a vacina.
Uma pessoa pode esperar até 6 meses para receber a próxima dose de vacina
COVID-19 se já tiver sido infectada com COVID-19 antes. Durante este
tempo, a pessoa pode contar com a imunidade gerada pelo organismo durante
a doença. Entretanto, dados emergentes mostram que pessoas que já tiveram a
COVID-19 podem adoecer novamente, especialmente em áreas onde circulam
variantes de preocupação. Portanto, a OMS recomenda que as pessoas
recebam sua dose de vacina (série primária ou reforço) o mais rápido possível,
independentemente de terem estado doentes com a COVID-19.

Posso obter outras vacinas no mesmo dia que a vacina


COVID-19?
Somente pessoas com 12 anos ou mais podem obter vacinas COVID-19 ao
mesmo tempo que outras vacinas essenciais.
Crianças menores de 11 anos devem receber a vacina pediátrica COVID-19 e
esperar 14 dias ou mais para receber uma dose de qualquer outra vacina.
A única exceção é a vacina contra influenza (gripe), que pode ser
administrada no mesmo dia com outras vacinas em qualquer idade.
Mais informações:

 https://www.who.int/groups/strategic-advisory-group-of-experts-on-
immunization/covid-19-materials

As mulheres grávidas podem ser vacinadas contra a


COVID-19?
Sim. Como todas nós, as mulheres grávidas correm o risco de contrair a
COVID-19. Como seu sistema imunológico muda durante a gravidez, elas são
mais vulneráveis a infecções respiratórias, como a COVID-19. Se ficarem
doentes, elas tendem a desenvolver sintomas mais graves e seu tratamento
pode exigir hospitalização mais prolongada em unidades de terapia intensiva,
maior necessidade de suporte ventilatório e maior chance de morrer quando
comparadas a pessoas não grávidas da mesma idade e etnia.
Todas as gestantes (independentemente dos fatores de risco) devem
receber quatro doses de vacina COVID-19 - ou seja, duas doses da série
primária mais duas doses adicionais de reforço com cerca de 4-6 meses de
intervalo - o mais rápido possível.
Mais informações:

 https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-Vaccines-
SAGE-Prioritization-2022.1
 https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-vaccines-
SAGE-good-practice-statement-second-booster

As mulheres que amamentam podem ser vacinadas?


Sim. As mulheres lactantes podem ser vacinadas e porque são tão propensas a
se beneficiar da vacinação quanto outros adultos de sua idade, e a
amamentação oferece benefícios substanciais à saúde das mulheres lactantes e
de seus filhos amamentados. A OMS não recomenda a interrupção do
aleitamento materno devido à vacinação.
Como nenhuma das vacinas COVID-19 são vacinas vivas contra vírus, é
biologicamente improvável que elas representem um risco para a criança
amamentando.
As pessoas com condições subjacentes podem ser
vacinadas contra a COVID-19?
A grave doença COVID-19, hospitalização e morte tem sido associada a
condições médicas associadas, tais como hipertensão, diabetes, asma e doença
pulmonar, hepática ou renal.
Pessoas com essas condições subjacentes devem receber quatro doses de
vacina COVID-19 - ou seja, duas doses da série primária mais duas doses
adicionais de reforço com cerca de 4-6 meses de intervalo - o mais rápido
possível.
Mais informações:

 https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-Vaccines-
SAGE-Prioritization-2022.1
 https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-vaccines-
SAGE-good-practice-statement-second-booster

As pessoas imunocomprometidas podem ser


vacinadas contra a COVID-19?
A doença grave da COVID-19, a hospitalização e a morte têm sido associadas
às condições de imunodeficiência.
Pessoas com sistemas imunológicos deprimidos devem receber quatro
doses de vacina COVID-19 - ou seja, duas doses da série primária mais duas
doses adicionais de reforço com cerca de 4-6 meses de intervalo - o mais
rápido possível. Como nenhuma das vacinas COVID-19 são vacinas vivas
contra vírus, é biologicamente improvável que elas representem um risco para
a pessoa.
Mais informações:

 https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-Vaccines-
SAGE-Prioritization-2022.1
 https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-vaccines-
SAGE-good-practice-statement-second-booster
 https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-vaccines-
SAGE_recommendation-immunocompromised-persons
Os indivíduos que foram diagnosticados com a
Síndrome de Guillain-Barré (GBS) podem ser
vacinados contra a COVID-19?
O GBS é um distúrbio raro do sistema imunológico que resulta em fraqueza
muscular, dor ou dormência e, em casos mais graves, paralisia. GBS pode
resultar de diferentes causas, incluindo infecções, e ocorre mais
freqüentemente em homens e pessoas com mais de 50 anos de idade. Os casos
podem ocorrer por acaso imediatamente após a vacinação.
Sim, as pessoas que tinham GBS anteriormente podem receber uma vacina
COVID-19. Até o momento, nenhum caso de GBS foi relatado após a
vacinação nos participantes dos ensaios clínicos da vacina COVID-19 do
mRNA.
Para mais informações, visite: Considerações sobre a vacinação para pessoas
com condições de saúde subjacentes.

As crianças podem ser vacinadas contra a COVID-


19?
Crianças a partir de 6 meses de idade podem ser vacinadas contra a COVID-
19, utilizando a versão pediátrica das vacinas Pfizer ou Moderna. Todas as
outras vacinas são para pessoas com 18 anos de idade ou mais.
A OPAS/OMS recomenda às pessoas com maior risco de infecção,
hospitalização ou morte pela COVID-19 receber todas as doses da vacina
COVID-19 - ou seja, duas doses da série primária mais duas doses adicionais
de reforço com cerca de 4-6 meses de intervalo - o mais rápido possível. Esta
categoria inclui crianças e adolescentes menores de 18 anos com co-
morbidades que aumentam seu risco de doenças graves, hospitalização e
morte por causa da COVID-19.
A OMS não recomenda que crianças saudáveis com menos de 12 anos de
idade recebam uma dose de reforço.
As crianças relatam menos sintomas e menos casos de doenças graves e morte
da COVID-19 em comparação com os adultos. No entanto, a vacinação
infantil é essencial para reduzir a transmissão do vírus SARS-CoV-2 (que
causa COVID-19) na população em geral e entre os grupos prioritários de alto
risco (por exemplo, trabalhadores da saúde, idosos, mulheres grávidas,
pessoas imunocomprometidas ou pessoas com comorbidades).
A implementação de medidas de saúde pública (por exemplo, uso de máscara,
distanciamento social, lavagem de mãos) deve continuar em todos os
ambientes onde o risco de transmissão viral é alto, especialmente em
ambientes fechados ou locais mal ventilados. Leia mais informações sobre
isto aqui.

As pessoas com alergias ou problemas no sistema


imunológico podem ser vacinadas contra a COVID-
19?
Se uma pessoa sofre de alergias não relacionadas a um componente da vacina
COVID-19 que ela receberá, a vacina pode ser administrada.
Uma pessoa com histórico de anafilaxia a qualquer outra vacina ou
terapia injetável (ou seja, vacinas ou terapias intramusculares,
intravenosas ou subcutâneas) ainda pode ser vacinada contra a COVID-
19. No entanto, um profissional de saúde deve conduzir uma avaliação de
risco antes da vacinação. Além disso, essas pessoas devem ser observadas
por 30 minutos após a vacinação em estabelecimentos de saúde onde a
anafilaxia pode ser tratada imediatamente.
Pessoas com uma reação alérgica não anafilática imediata à primeira dose (ou
seja, urticária, angioedema sem sinais ou sintomas respiratórios ocorrendo
dentro de 4 horas após a administração) não devem receber doses adicionais
da mesma vacina COVID-19. Se uma segunda dose da mesma vacina for
administrada, o paciente deve ser observado de perto por 30 minutos após a
vacinação em um ambiente de saúde onde reações alérgicas graves podem ser
tratadas imediatamente.

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bivalente contra Covid-19 e


quem pode recebê-la
Imunizante que protege contra variantes do coronavírus
começou a ser aplicado no dia 27 de fevereiro.
 A+
 A-
A última “novidade” no esquema vacinal contra a Covid-19 na cidade de São Paulo
foi a chegada, em 27 de fevereiro, da vacina bivalente, destinada a grupos
prioritários. Veja mais sobre esta vacina, que somente nos primeiros dez dias de
aplicação levou 362.903 pessoas às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital,
sobre os públicos aos quais é destinada e também sobre o esquema vacinal em vigor
hoje na cidade contra a Covid-19, que abrange todas as faixas etárias.

Desde quando a vacina bivalente está disponível na cidade de São Paulo?


A vacina bivalente da Pfizer começou a ser aplicada no dia 27 de fevereiro, após a
Secretaria Municipal da Saúde (SMS) receber do Ministério da Saúde (MS) um lote
com 542.652 doses. No último dia 1º, outras 530.776 doses do imunizante chegaram
à capital.
O que é a vacina bivalente contra a Covid-19?
A vacina bivalente promove a imunização contra mais de uma cepa do Sars-CoV-2.
No caso, ela abrange a cepa original, registrada em Wuhan, na China, e a variante
ômicron, que desde 2022 predomina em todo o mundo. A vacina é aplicada em uma
dose.
Para que grupos a vacina bivalente está disponível na cidade de São Paulo?
A capital segue a decisão do Ministério da Saúde de destinar a vacina bivalente a
públicos prioritários, neste momento. Desde o dia 27 de fevereiro o imunizante está
disponível para pessoas com mais de 70 anos, e também cidadãos com mais de 60
anos, além de pessoas com imunossupressão, residentes em Instituições de Longa
Permanência, funcionários destes estabelecimentos e indígenas com mais de 12
anos. Nas próximas fases, seguindo a lógica de disponibilizar a vacina bivalente a
grupos prioritários, a imunização será estendida a gestantes e profissionais de saúde.
As UBSs disponibilizarão doses remanescentes da vacina?
Sim. Caso existam doses remanescentes da Pfizer bivalente próximo ao fim das
atividades diárias nas unidades, gestantes e puérperas poderão tomar o imunizante,
desde que sejam moradoras da região da UBS. Para inscrição prévia, é necessário
apresentar comprovante de endereço.
O que é necessário levar para receber a dose da vacina bivalente?
Para as pessoas que estão no grupo prioritário, basta procurar a UBS de referência,
levando consigo a carteira de vacinação, documento de identidade e, no caso de
pessoas imunossuprimidas, documento médico que comprove sua condição.
Quais vacinas estão disponíveis para quem não está nos grupos prioritários
para a bivalente?
Todas as outras vacinas aplicadas ao longo da pandemia de Covid-19. Basta
procurar qualquer UBS e completar o esquema vacinal com os imunizantes
disponíveis. Atualmente, São Paulo aplica o esquema vacinal básico (em duas doses
para todos os públicos, exceto bebês, que tomam três doses da Pfizer Baby), além de
três doses de reforço (DR), disponíveis por faixas etárias. Enquanto a primeira dose
do esquema básico está disponível a partir dos seis meses de idade, a primeira dose
de reforço pode ser tomada por crianças a partir dos 3 anos; a segunda dose de
reforço é aplicada em toda a população com mais de 18 anos, e a terceira dose de
reforço pode ser tomada por pessoas com mais de 18 anos com alto grau de
imunossupressão, sempre respeitado o prazo de quatro meses entre uma dose e
outra. De acordo com o Ministério da Saúde, o esquema vacinal básico acrescido
das doses de reforço é suficiente para garantir uma proteção adequada a todos esses
grupos.
influenza
O objetivo da vacina da gripe é reduzir a circulação do vírus e, consequentemente, o
número de hospitalizações e risco de morte devido à gripe, já que o Influenza está
relacionado a uma série de complicações como pneumonia e doenças cardíacas, por
exemplo.

Há 2 tipos básicos de vacina contra influenza: Vacina inativada contra influenza


(IIV) Vacina de vírus vivo atenuado contra influenza (LAIV live-attenuated influenza
vaccine)
A vacina usada na campanha é composta por três tipos de cepas do
vírus Influenza (A-H1N1, A-H3N2 e B). Para adultos, o esquema é de dose única
anual. Crianças abaixo dos 9 anos de idade, se estiverem fazendo a imunização para
a gripe pela primeira vez, fazem duas doses, com intervalo de quatro semanas entre
elas
Nos postos de saúde é distribuído a Vacina da Gripe Trivalente que protege contra a
gripe suína (H1N1) e contra a gripe sazonal (H3N2), que são duas variantes do vírus
Influenza tipo A. Além disso, ela também protege contra uma cepa viral da Influenza
tipo B.

Grupos Prioritários na Campanha de


Vacinação Contra a Gripe
Todas as pessoas com mais de seis meses de idade podem receber a
vacina, mas existem alguns grupos prioritários nas campanhas, por
serem mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

O público-alvo das campanhas de vacinação contra a gripe incluem:

 Profissionais da Saúde;
 Idosos com mais de 60 anos;
 Crianças entre Seis Meses e Cinco anos de Idade;
 Gestantes e Puérperas
 mulheres que tiveram um filho dentro dos últimos 45 dias;
 Povos Indígenas;
 População Carcerária;
 Funcionários do Sistema Prisional;
 Profissionais da Educação;
 Profissionais de Segurança e Salvamento;
 Portadores de Doenças Crônicas;
 Indivíduos Transplantados.
Contraindicações da Vacina da Gripe
A vacina da gripe é contraindicada somente para crianças menores de
seis anos. Salvo este grupo, não há restrição para a vacina, uma vez que
o imunizante contra o vírus Influenza é uma vacina morta e inativada –
ou seja, não utiliza partes do vírus vivo em sua composição. No caso de
pessoas com alergia severa a ovo, a vacina deve ser tomada em
ambiente hospitalar, sob orientação médica.

Não há contraindicação para gestantes, mães lactantes, pessoas que


tomam antibióticos, remédios com corticoides, ou ingerem bebidas
alcoólicas. A vacina da gripe também pode ser tomada por indivíduos
que estão gripados.

Se você está enfrentando uma doença febril aguda, informe-se com o


seu médico antes de tomar a vacina; o ideal é esperar até que você
esteja completamente recuperado. Indivíduos que já enfrentaram a
Síndrome de Guillain-Barré (SGB) também devem conversar
previamente com um especialista a respeito dos riscos e benefícios da
vacina.

Efeitos Colaterais da Vacina da Gripe


Efeitos colaterais graves da vacina contra a gripe são muito raros; no
geral, a imunização é bem tolerada. Os eventos adversos mais comuns
são dor e inflamação no local onde foi aplicada a injeção.

Outros possíveis Efeitos Colaterais da Vacina, menos comuns e geralmente


de curta duração, incluem: Dor de Cabeça, Febre, Náuseas, Tosse,
Irritação nos Olhos e Dor Muscular.
 Dor de Cabeça,
 Febre,
 Náuseas,
 Tosse,
 Irritação nos Olhos e
 Dor Muscular

Após a aplicação da vacina, é normal adquirir a gripe.

A vacina é composta por vírus inativados, portanto, não pode induzir o


desenvolvimento da doença. Fique tranquilo: a vacina da gripe não causa reação
adversa grave. Em alguns casos, ela traz sintomas como dor no local da aplicação e
uma leve irritação. Febre baixa também é uma possibilidade, mas nada além disso. Só
não ache que a vacina pode, em certas situações, provocar a gripe em si.
todas as crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29
dias) que receberam pelo menos uma dose da vacina influenza sazonal em anos
anteriores, devem receber apenas uma dose em 2023. Para a população indígena, a
vacina está indicada para as crianças de 6 meses a menores de nove anos de idade
dosagem para crianças.
a) Crianças de 6 meses a 2 anos de idade, 2 doses com intervalo mínimo de 3
semanas; b) Crianças de 3 a 8 anos de idade, 2 doses com intervalo mínimo de 3
semanas; c) Crianças a partir de 9 anos de idade e adultos, dose única
A partir de 9 anos: dose única anual. Para menores de 3 anos, no sistema
público, o volume a ser aplicado em cada dose é de 0,25 mL. Para
as vacinas quadrivalentes disponíveis no sistema privado, o volume de cada
dose é de 0,5 ml em qualquer idade.
Quanto tempo dura a vacina da gripe depois de aberta?
Depois de aberto, este medicamento pode ser utilizado em até 07 dias, desde
que mantido em condições assépticas e sob temperatura entre +2ºC e +8ºC.
Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da vacina influenza
trivalente (fragmentada e inativada) é de 12 meses, a partir da data de
fabricação.

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