GRUPO FOCO: Gestante, Adolescentes, Adultos e Idosos
Integrantes: Aline Ramona Ribeiro de Souza Amanda Andrade Medeiros Borges Ana Carla Pereira Godoy Bárbara Soares Siqueira Bruna Suelen Miranda Vaz Cátia Oliveira Brito Daniela Souza Alecrim Debney Stephanie Barbosa de Oliveira Costa Fernanda Camila Ferreira de Andrade Isadora Luísa Carlos Augusto Gomes Jeciele da Silva Santos Joyce Aparecida Tavares de Souza Katlheen Fernanda Sousa do Nascimento Letícia Alvarenga Alves Marinho Soares Magno Junior de Carvalho Patrícia de Fátima Leopoldino Yasmim Divina Resende santos COVID: É recomendada a aplicação dessa vacina em qualquer idade gestacional para todas as gestantes e mulheres no puerpério (até 42 dias após o parto).
OBS: Caso a gestante tenha tomado outra vacina
recentemente, deve-se tomar a vacina de Covid- 19 somente após 14 dias da vacinação anterior. Caso clinico 1 - Gestante Gestante, 26 anos, IG de 22 semanas, chega a UBS para acompanhamento de pré natal, não realizou nenhuma consulta até a presente data, alega ter perdido todos os seus documentos, incluído o cartão de vacina em uma enchente. Quais vacinas serão administradas nessa gestante? Realizar o esquema vacinal completo: Hepatite B, Difteria e Tétano(dT) e dTpa-acelular(Difteria, tétano e pertussis) Quais são as vacinas que a gestante NÃO deve tomar? As mulheres gestantes não podem tomar vacinas de vírus e bactérias vivos. Essas vacinas são elaboradas a partir do vírus ou da bactéria (no caso da BCG) vivos e atenuados, por isso há o risco, mesmo que seja baixo, de a mulher grávida, que já está com a imunidade alterada por conta da gestação, desenvolver a doença.
Tríplice viral (vacina contra sarampo, coqueluche e rubéola);
Vacina contra catapora / varicela; Vacina contra o HPV; Vacina contra dengue; BCG (vacina contra tuberculose). Caso clinico 2 – Adolescente Adolescente, sexo masculino, 12 anos e 5 meses de idade, morador de São Paulo, vai a uma consulta após insistência da mãe para fazer um checkup. O paciente encontra-se assintomático, sem morbidades crônicas. A mãe levou a caderneta de saúde da criança, mas acredita que não há mais vacinas a serem feitas nessa idade, já que ele tomou “todas as vacinas até fazer 6 anos”. Ao verificar a relação de vacinas administradas, foram observados: BCG: 1 dose; DPT: 3 doses no primeiro ano de vida; HiB: 3 doses; hepatite B: 3 doses; esquema de rotavírus (VORH): 2 doses; VOP: 3 doses no primeiro ano de vida + 1 reforço aos 12 meses; tríplice viral: 1 dose aos 12 meses; pneumo-10: 3 doses no primeiro ano de vida; meningo C: 2 doses no primeiro ano de vida; influenza: 5 doses até 5 anos de vida. Conduta Caso 2 - Adolescente A orientação vacinal para o adolescente do caso clínico 2 é verificar quais vacinas devem ser administradas agora, além de corrigir o atraso vacinal, completando, assim, os imunobiológicos pertinentes à idade do adolescente. São vacinas disponíveis para o adolescente do caso clínico 2 no PNI: meningo ACWY: terceira dose de reforço: disponível no SUS desde junho de 2020; HPV — 2 doses: 1 dose 0 e a segunda dose 6 meses após a primeira; tríplice viral (SRC) — segunda dose: em atraso; febre amarela — dose única; dose de reforço da dT (a última dose foi no 1º ano de vida, há 10 anos) — em atraso; Influenza — dose anual: a depender da sazonalidade. Segundo o calendário da SBIm e da SBP, há outras vacinas que poderiam ser administradas nesse momento e que o pediatra tem a obrigação de indicar à família, quais sejam: hepatite A: 2 doses com intervalo de 6 meses; dengue: caso o paciente possua histórico comprovado de ter tido a doença previamente; varicela: a não ser que haja documentação de ter tido a doença previamente; meningo B: 2 doses com 30 dias de intervalo mínimo; DTpa: oferecer como alternativa à dT, conferindo proteção também contra a coqueluche. Caso clinico 3 - Idoso Em uma ação na comunidade, uma equipe de saúde foi realizar a vacinação de reforço contra COVID-19 em uma instituição de longa permanência de idosos (ILPI) que pertence ao território. Antes da vacinação, a equipe revisou no prontuário, junto com o médico internista da instituição, o histórico clínico dos pacientes. Um deles era do sexo masculino, 65 anos de idade, aposentado e residente da ILPI há 3 anos. O paciente apresentava hipertensão e fibrilação atrial, em uso contínuo de enalapril 20mg/dia, hidroclorotiazida 25mg/dia, atorvastatina 20mg/dia e varfarina 5mg 6 dias por semana. Durante o atendimento, o paciente encontrava-se sentado, normocorado, ventilando em ar ambiente, eupneico, lúcido, orientado e coerente. Os sinais vitais eram os seguintes:
pressão arterial (PA) de 130x90mmHg;
frequência cardíaca (FC) de 80bpm; frequência respiratória (FR) de 18mrpm; temperatura axilar (Tax) de 36,7°C; saturação de oxigênio (SatO2) de 97%. A situação vacinal do paciente, já com a dose contra COVID-19 realizada no dia, consta no Quadro 2. Conduta Caso 3 - Idoso Considerando que o paciente faz uso de anticoagulante, foi realizada a aplicação da vacina contra COVID-19 no membro superior direito, no músculo deltoide. Após a injeção, a enfermeira pressionou o algodão no local da aplicação por 3 minutos, sem massagear. O paciente e os profissionais da ILPI foram orientados a observar e comunicar o médico caso haja a presença de sangramento ou hematomas.Além disso, ao visualizar o status vacinal, o médico prontamente solicitou a dosagem de anticorpos contra a hepatite B (anti-HBs) para avaliar a necessidade de se completar o esquema de hepatite B. Ele afirmou que essa é a única vacina que falta para atualização do status vacinal, considerando as demais vacinas já aplicadas, a faixa etária e a condição do paciente. Deve-se administrar uma dose da vacina pneumocócica 23 a partir dos 60 anos em indivíduos não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas, como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso. Deve-se administrar uma dose adicional, uma única vez, respeitando o intervalo mínimo de 5 anos da dose inicial.