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VACINAS

 PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÃO – PNI
VACINAS

VACINAS
- Tornam as pessoas resistentes a
infecções e infestações de doenças
porque mantém o seu sistema
imunológico (sistema natural de defesa)
em alerta.
VACINAS

- As vacinas utilizam os mesmos


agentes causadores das doenças, só
que mais fracos, o que leva o
organismo a reagir produzindo
anticorpos eficientes em combater tais
doenças.
VACINAS

 Toda vez que entramos em contato com algum germe,


nosso sistema imune cria anticorpos contra os mesmos
para ajudar no seu combate.

 Em muitas doenças, a presença destes anticorpos é


suficiente para impedir que o germe volte a nos atacar no
futuro. Infecções como catapora, rubéola, caxumba,
mononucleose, toxoplasmose, etc. só ocorrem uma única
vez durante toda a vida graças a produção de anticorpos
específicos.
VACINAS

 A lógica da vacina é tentar estimular o organismo a


produzir estes anticorpos sem que tenhamos que ficar
previamente doentes.

 A vacina apresenta ao sistema imune uma bactéria ou


vírus de tal forma que haja estímulo para produção de
anticorpos específicos, mas não haja desenvolvimento da
doença.
VACINAS

Existem basicamente 4 tipos de imunizações:


 a. Vacinas com germes vivos atenuados.
 b. Vacinas com fragmentos de germes (germes mortos).
 c. Toxóides (ou anatoxina) é uma toxina bacteriana inativa, à qual, pelo
efeito de métodos químicos ou físicos, é destruída a sua ação tóxica,
ficando a ação imunizante específica da toxina
 d. Imunoglobulinas, são glicoproteínas que exercem função de anticorpo e
tem como objetivo evitar por diversos mecanismos a ação do antígeno no
organismo.

 Na gravidez, as três últimas opções costumam ser seguras, enquanto que


vacinas com vírus ou bactérias vivas são contraindicadas.
VACINAS

PAPEL DA ENFERMAGEM

Monitorar todos os aspectos técnicos e operacionais


na sala de vacina.

 Pedir a quantidade necessária para suprir seu posto


de vacinação;
 Receber, distribuir na geladeira;
VACINAS

 Verificar o controle da temperatura;

 Manter o treinamento da Equipe.


VACINAS

CONSERVAÇÃO DAS VACINAS


Em geladeira - são produtos susceptíveis aos
agentes físicos tais como luz e o calor.

Limpeza da geladeira:
Realizar quinzenalmente, ou quando houver
excesso de gelo.
VACINAS
Disposição das vacinas:
Arrumar nas prateleiras centrais com
bandejas perfuradas;
Não colocar nas portas ou na parte de baixo;

Fator importante:
Colocar água colorida em garrafas –
contribuem para estabilizar a temperatura.
VACINAS
Colocar o termômetro na prateleira central e
verificar duas vezes ao dia.
Vacinas com prazo de validade mais próximo
devem ser colocadas na frente.

Ordem de colocação:
- Primeira prateleira – vacinas contra vírus;
- Segunda Prateleira – vacinas contra bactérias.
VACINAS
VACINAS

TIPOS DE VACINAS

VACINAS ATENUADAS

 O Microrganismo (bactéria ou vírus vivos), obtido a partir de um


indivíduo ou animal infectado, é atenuado por passagens sucessivas
em meios de cultura ou culturas celulares, diminuindo assim o seu
poder infeccioso.

 As vacinas contra caxumba, rubéola, sarampo, febre amarela, varicela,


rotavírus, BCG e poliomielite (oral) são exemplos de vacinas atenuadas
VACINAS

VACINAS INATIVADAS
 Os microrganismos são mortos por agentes químicos ou físicos. Ou seja,
estas vacinas não provocam a doença, mas têm a capacidade de induzir
proteção (estimular produção de anticorpos) contra essa mesma doença.

 Estas vacinas têm como desvantagem induzir uma resposta imunitária, o


que por vezes requer a necessidade de administrar várias doses de reforço.

 Alguns exemplos das inativadas são as vacinas da poliomielite (injetável),


hepatite A, hepatite B, influenza, HPV e a DTP (contra difteria, tétano e
coqueluche).
VACINAS

VACINAS CONJUGADAS

As
 vacinas conjugadas são produzidas para combater diferentes tipos de
doenças causadas por bactérias chamadas encapsuladas (que possuem
capa protetora composta por polissacarídeos, substâncias parecidas com
açúcares).

Para
 que essas vacinas tenham proteção mais duradoura é preciso que se
junte a esta capsula protetora uma proteína.

Exemplo:
 vacina pneumocócica 23 (protege contra 23 tipos de pneumonia)


VACINAS

VACINA COMBINADA

 As vacinas combinadas são as vacinas que em uma única dose, isto


quer dizer, uma única picada, protege a criança de várias doenças.
Essas vacinas combinadas substituem a aplicação das vacinas em
separado, diminuindo os efeitos colaterais, como febre, mal-estar e dor.

 Exemplo: vacina hexa que é a combinação de difteria, tétano,


coqueluche, pólio inativada, HIB e hepatite B.
VACINAS

Congelamento das vacinas e sua viabilidade


Vacinas que podem congelar e que não se deterioram:
Contra poliomielite do tipo Sabin, sarampo, caxumba, rubéola, vacina tríplice e
dupla viral, varicela e febre amarela;

Vacinas que não podem congelar pois se deterioram:


Hepatites A e B, vacina tríplice bacteriana (DTP), dupla adulto (dT) e infantil
(DT), gripe, vacina contra raiva, tétano (TT), febre tifóide, vacina contra
poliomielite do tipo Salk, BCG, vacina contra Haemophilus influenzae,
meningococos e pneumococos.

Os diluentes devem estar na mesma temperatura das vacinas no momento da


aplicação e para isso, devem também ser conservados no refrigerador.
VACINAS

RECÉM NASCIDO

BCG – Contra formas graves de tuberculose (bactéria)


0,1ml, intradérmica (ID)
agulha 13x4,5
Deltóide direito
6 hs após aberta.
VACINAS

 BCG: Devido a situação epidemiológica do país é recomendável que a vacina


BCG seja administrada na maternidade. Caso não tenha sido administrada
na maternidade aplicá-la na primeira visita ao serviço de saúde. Crianças
que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem a dose da vacina BCG
não precisam ser revacinadas.
VACINAS

HEPATITE B
- transmitida por vírus que infecta as células do fígado;

- Deve ser aplicada nas primeiras doze horas de vida do


RN;

- 0,5 ml até 19 anos e 1,0ml após, intramuscular (IM)


20x5,5/ 25x6, vasto lateral da coxa esquerda ou deltoide.
VACINAS

Hepatite B:
A oferta da vacina foi ampliada para toda a população
independente da idade e/ou condições de vulnerabilidade;

O intervalo mínimo entre a 1ª e a 2ª dose é de 30 (trinta) dias;

O intervalo entre a 2ª e a 3ª dose é de dois meses (60 dias)


desde que o intervalo de tempo decorrido entre a primeira e a
terceira dose, seja no mínimo, de quatro meses e a criança já
tenha completado 6 meses de idade.
VACINAS

Hepatite B:
 A vacina Hepatite B deve ser administrada nas primeiras 24 horas,
preferencialmente, nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade.
 Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento.
 Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com
esquema vacinal incompleto, devem iniciar ou completar esquema com penta
que está disponível na rotina dos serviços de saúde, com intervalo de 60 dias
entre as doses, mínimo de 30 dias.
 Crianças com 7 anos completos sem comprovação ou com esquema vacinal
incompleto: completar 3 doses com a vacina hepatite B com intervalo de 30
dias para a 2ª dose e de 6 meses entre a 1ª e a 3ª.
VACINAS

2 MESES
VIP
Poliomielite Inativada (vírus)
0,5ml, IM, VL esquerdo, 20x5,5, 7 dias após aberta;

PENTAVALENTE
Difteria, tétano, coqueluche, meningite por haemophilos
(bactéria)
0,5ml, IM, VL direito, 20x5,5, 5 dias após aberta;
VACINAS

PNEUMOCÓCIA
Pneumonias...
0,5ml, VL esquerdo, 20x5,5, monodose;

ROTAVÍRUS
Diarréia por rotavírus 1,0 ml, oral, monodose
OBS: 1ª dose até 3 meses e 15 dias
2ª dose até 7 meses e 29 dias

ESQUEMA REPETIDO AOS 4 MESES


VACINAS

Rotavírus:
 Idade máxima para primeira dose é de 3 meses e 15 dias.

 Idade máxima para segunda dose é de 7 meses e 29 dias.

 Obs: Criança que não recebeu a 1ª dose até 3 meses e 15 dias NÃO
PODERÁ MAIS SER vacinada.

 Criança que recebeu a 1ª dose em clínica particular, não deverá receber


a 2ªdose da rede pública (vacinas diferentes não intercambiáveis)
VACINAS

Rotavírus:
 A idade mínima para a administração da primeira dose é de 1 mês e 15 dias e
a idade máxima é de 3 meses e 15 dias.
 A idade mínima para a administração da segunda dose é de 3 meses e 15 dias
e a idade máxima é de 7 meses e vinte e 29 dias.
 Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repita a
dose. Nestes casos, considere a dose válida.
VACINAS

 Pneumocócica

Esquema básico com duas doses (aos 2 e 4 meses) e


dose de reforço aos 12 meses
(podendo ser aplicada até os 4 anos).

Crianças não vacinadas anteriormente podem receber


dose única dos 12 meses aos 4 anos.
VACINAS

3 MESES
MENINGOCÓCICA
Meningite 0,5ml, VL direito, 20x5,5, monodose.

REPETIR ESQUEMA COM 5 MESES


Crianças não vacinadas anteriormente podem receber dose
única dos 12 meses aos 4 anos.
VACINAS

6 MESES

Pentavalente 3ª dose (Tetravalente + Hepatite B 4ª


dose)
 VIP – Poliomielite
 Influenza
(1 ou 2 doses anuais; de 6 meses a
menores de 6 anos)
VACINAS
9 MESES
FEBRE AMARELA
0,5ml, subcutânea (SC), 13x4,5, deltoide (vírus).

2ª dose aos 4 anos

OBS – Não aplicar junto com


Triviral ou tetraviral
VACINAS

12 MESES
 Pneumocócica conjugada reforço

 Meningocócica C conjugada reforço

 Tríplice Viral 1ª dose


VACINAS

15 MESES
 DTP 1º reforço (difteria, tétano e coqueluche)

 Hepatite A (Pode ser aplicada até 23 meses)


A vacina hepatite A antes restrita até idade máxima de 2 anos,
agora passa a ser disponibilizada até os 5 anos.

 Poliomielite 1º reforço (VOP)

 Tetra viral ( rubéola, caxumba, sarampo, varicela – 1ª)


VACINAS

4 ANOS
 DTP 2º reforço (incluída na pentavalente)
 Febre amarela reforço
 Poliomielite 2º reforço (VOP)
 Varicela 2ª dose
VACINAS

9 ANOS
 Febre Amarela
 HPV - Esquema básico com duas doses com 6 meses de
intervalo em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.
A vacina HPV também está disponível para as mulheres e
homens de nove a 26 anos de idade vivendo com HIV/AIDS,
transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes
oncológicos, sendo o esquema vacinal de três doses (0, 2 e 6
meses).
VACINAS

ADOLESCENTES 10 – 19 ANOS
 HEPATITE 3 DOSES A DEPENDER DA SITUAÇÃO VACINAL
 FEBRE AMARELA (1 DOSE )
 TRÍPLICE VIRAL (2 DOSES)
 HPV (2 DOSES) 9 a 14 anos
 MENINGOCÓCICA ENTRE 11 E 12 ANOS (1 DOSE)
 DUPLA ADULTO – REFORÇO A CADA 10 ANOS (3 DOSES)
 DTPa 10 a 19 ANOS
VACINAS

ADULTO 20 A 59 ANOS
 HEPATITE 3 DOSES A DEPENDER DA SITUAÇÃO VACINAL
 FEBRE AMARELA (1 DOSE )
 TRÍPLICE VIRAL até 29 anos – 2 doses e entre 30 a 59
 DUPLA ADULTO – 3 doses e REFORÇO A CADA 10 ANOS (3 DOSES)
 DTPa Profissionais de saúde – 1 dose e REFORÇO A CADA 10 ANOS
VACINAS
IDOSO

 Hepatite B (3 doses a depender da situação


vacinal)

 DT (Reforço a cada 10 anos) – 3 doses


VACINAS

As grávidas devem tomar ao menos três vacinas durante a gestação:

contra gripe (influenza, H1N1)


A vacina da gripe pode ser tomada em qualquer fase da gravidez e a de
hepatite B deve ser feita em três doses. Porém, é preciso conversar
como seu médico para avaliar as doses recebidas anteriormente

contra hepatite B.
A vacina deve ser administrada em 3 doses, preferencialmente a partir
do segundo trimestre da gestação, e é gratuita nos postos de saúde.
Se a gestante já foi vacinada anteriormente, não há necessidade de
reforço na gestação.
VACINAS

tríplice dTpa (difteria, tétano e coqueluche)


 A dTpa deve ser dada a partir da 20ª semana. A mulher deve ser imunizada
em todas as gestações, independentemente de quando tomou a última
dose da vacina dT (dupla bacteriana, que protege contra difteria e tétano).

 As mulheres que perderam a oportunidade de se vacinar durante a


gravidez devem receber a dose durante o puerpério (até 45 dias após o
parto).

 A medida busca garantir que os bebês já nasçam protegidos contra a


coqueluche por conta de anticorpos transferidos pela mãe ao feto frente a
gestação.
Bibliografia

 http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao
 CALENDARIO NACIONAL DE VACINACAO – SBIM

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