Enfermagem em infecções transmissíveis: aconselhamento e abordagem integral

Enfermagem em Infecções
Transmissíveis
Docente Juliana Souza Farias (Graduada em Enfermagem pela UNIJORGE- 2010.2; Pós Graduada em
UTI e Emergência pela Social 2013; Pós Graduanda em Centro Cirúrgico e UTI pela Social) .
Email: julianafarias1@hotmail.com
ABORDAGEM INTEGRAL AO PORTADOR COM IST-
ACONSELHAMENTO E HUMANIZAÇÃO
DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS:

Direito aos cuidados e à proteção da saúde;
Toda a pessoa tem direito de beneficiar-se de um gama

completa de serviços de saúde sexual e reprodutiva de
qualidade, incluindo a informação e o aconselhamento;
DIREITO À IGUALDADE DE SER LIVRE DE TODAS AS FORMAS

DE DISCRIMINAÇÃO
Ninguém deve ser discriminado em relação à sua vida
sexual e reprodutiva e no acesso aos cuidados de saúde;
Todas as pessoas têm o direito à igualdade de acesso à

educação/informação, incluindo ao aconselhamento e
serviços;
DIFERENTES NÍVEIS DE INTERVENÇÃO NÃO

CLÍNICA:
Instrução;
Educação;
Orientação;
Terapia;
Aconselhamento.
INSTRUÇÃO
Transmissão de conhecimento. Através da instrução o
indivíduo descobre caminhos ;
O conceito expressa o resultado da assimilação de
conhecimentos, hábitos, e habilidades;
 É caracterizada pelo nível de desenvolvimento do
intelecto e das capacidades criadoras do homem.
EDUCAÇÃO
Preparação do indivíduo pra a vida. Educar significa “tirar

de dentro”.
Através da educação o indivíduo “reflete” sobre os
caminhos descobertos e faz uma opção por um deles.
ORIENTAÇÃO
Ajuda a pessoa a fazer “opções inteligentes”.
Significa criar condições para que a pessoa, formule
suas opções de vida ou indicar/prescrever caminhos,
procedimentos .
• Através da orientação, ajudamos o indivíduo a optar pelo
caminho mais adequado.

CONTROLE
Detecção de novos casos;
Prevenir novas ocorrências;
Interromper a cadeia de transmissão;
Tratamento imediato;
Triagem;
Sala de espera;
Consulta médica;
Consulta de enfermagem;
CONSULTA DE ENFERMAGEM
Anamnese;
Exame físico;
Preventivo;
Aconselhamento;
Detecção de situações risco;
Educação em saúde;
ACONSELHAMENTO
Esta prática não pode ser reduzida a “dar conselhos”.
Diálogo baseado numa relação de confiança que visa
proporcionar à pessoa condições para que avalie seus

próprios riscos, tome decisões e encontre maneiras
realistas de enfrentar seus problemas relacionados às
IST/HIV.
Pressupõe a escuta ativa (processo individualizado e
centrado no cliente), que facilita o paciente exerça um

papel ativo frente ao seu processo saúde-doença.
ACONSELHAMENTO
Auxilia o paciente a:
Compreender a relação existente entre o seu
comportamento e o problema de saúde que está
apresentando;
Reconhecer os recursos que tem para cuidar da sua

saúde e evitar novas infecções.
ACONSELHAMENTO/ Objetivos:
Trocar informações sobre IST/HIV (trasmissão,
prevenção e tratamento;
Avaliação de riscos, permitindo a compreensão do
paciente;
Estimular o cuidado de si e do parceiro(s);
Promover a adesão ao tratamento;
Convocação do parceiro(s);
Fundamentar-se na interação e relação de confiança
entre o profissional e o usuário;

ACONSELHAMENTO/ COLETIVO
Mais Informativo;
Maior público;
Demanda do grupo;
Não particularizada;
Desperta para auto percepção de riscos individuais;

PROCEDIMENTOS BÁSICOS DO ACONSELHAMENTO
Reafirmar a confidencialidade e o sigilo;

Prestar apoio emocional ao cliente;
Identificar as crenças, valores e linguagens;
Trocar informações sobre a(s) IST apresentadas;
Reforçar a necessidade da adoção de práticas seguras

para redução de riscos;
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DO ACONSELHAMENTO
Explicar o risco de não adesão ao tratamento, abandono

e automedicação;
Retornar ao serviço sempre que necessitar;Estimular a
auto-estima e confiança;
Favorecer a descontrução do preconceito e mitos;
Oferecer teste anti-HIV.

ACONSELHAMENTO PÓS TESTE
Negativo
Informar que o resultado é negativo ou foi infectada a
pouco tempo (janela imunológica);

Avaliar se o paciente não estar em janela imunológica;
Reforçar a necessidade da adoção de práticas seguras
para redução de riscos;

Positivo
Permitir o tempo necessário para que o cliente
assimile o impacto do diagnóstico e expresse seus
sentimentos;
Conversar sobre sentimentos e dúvidas, prestando
apoio emocional;
Explicar que um resultado positivo significa que a
pessoa seja portadora do vírus, podendo ou não
estar com a patologia desenvolvida;
Positivo
Enfatizar que mesmo sendo portador assintomático pode
transmitir o vírus;
Estimular a auto-estima e confiança;
Favorecer a descontrução do preconceito e mitos ;
Convocar o parceiro para o teste anti-HIV;
Incluir em grupos de apoio.

Indeterminado
 Informar resultados e significado: Falso positivo ou
infecção recente (janela imunológica);

 Repetir após 1 mês;
 Profissional disponível para orientação durante o período
de espera;
 Reforçar as informações discutidas durante o
aconselhamento pré-teste;
 Reforçar prevenção (auto-cuidado e cuidado com
parcerias).
CONVOCAÇÃO DO PARCEIRO
O controle das IST não se obtém apenas com o tratamento de
pessoas que se apresentam aos serviços de saúde com sinais e
sintomas de IST. O parceiro deve receber informações sobre:
A natureza da exposição e risco da infecção;
A necessidade de pronto atendimento médico, bem como os
locais onde consegui-lo;

A necessidade de evitar contato sexual até que seja tratado e/ou
aconselhado;
Confidencialidade;
Ausência de coerção: (tomada após intenso aconselhamento do
paciente, que deveria ser informado da intenção do profissional

de saúde em agir de acordo com regras baseadas em princípios
éticos respaldados pelo conselho);
Proteção contra discriminação;
A possibilidade de reinfecção se um parceiro permanece

infectado;
As consequências para o parceiro, se não tratado.

Acompanhar o parceiro na clínica;
Entregar um cartão de convocação;
Realizar os tipos de convocação: 1º) convocação pelo de

profissional de saúde; 2º) convocação por aerograma, caso os
parceiros não atenda à convocação por cartão (em sete dias
úteis); 3º) convocação por busca ativa.
ABORDAGEM AO PACIENTE COM IST

Objetivo do atendimento:
Realizar na consulta o diagnóstico, tratamento e
aconselhamento;
Exames laboratoriais;
Conduta – Fluxograma.
PAPEL DO PROFISSIONAL NO ACONSELHAMENTO

Ouvir as preocupações do indivíduo;
Propor questões que facilitem a reflexão e a superação de

dificuldades;
Prover informações, apoio emocional e auxiliar na tomada de

decisão para adoção de medidas preventivas, na busca de uma
melhor qualidade de vida.
PAPEL DO PROFISSIONAL NO ACONSELHAMENTO

Ouvir as preocupações do indivíduo;
Propor questões que facilitem a reflexão e a superação de

dificuldades;
Prover informações, apoio emocional e auxiliar na tomada de

decisão para adoção de medidas preventivas, na busca de uma
melhor qualidade de vida.
Referências Bibliográficas
Ministerio
da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral
às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília, 2015.
Ministerioda Saúde. Departamento de Vigilancia, Prevenção e Controle das IST, do

HIV/AIDS e das Hepatites Virais. Disponível em:<
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist>. Acesso em: 10 fev. 2018

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DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS:

Toda a pessoa tem direito de beneficiar-se de um gama

DIREITO À IGUALDADE DE SER LIVRE DE TODAS AS FORMAS

Todas as pessoas têm o direito à igualdade de acesso à

DIFERENTES NÍVEIS DE INTERVENÇÃO NÃO

Preparação do indivíduo pra a vida. Educar significa “tirar

caminho mais adequado.

Prevenir novas ocorrências;

Interromper a cadeia de transmissão;

Detecção de situações risco;

Diálogo baseado numa relação de confiança que visa

proporcionar à pessoa condições para que avalie seus

centrado no cliente), que facilita o paciente exerça um

Reconhecer os recursos que tem para cuidar da sua

Promover a adesão ao tratamento;

Fundamentar-se na interação e relação de confiança

entre o profissional e o usuário;

Desperta para auto percepção de riscos individuais;

PROCEDIMENTOS BÁSICOS DO ACONSELHAMENTO

Reafirmar a confidencialidade e o sigilo;

Identificar as crenças, valores e linguagens;

Trocar informações sobre a(s) IST apresentadas;

Reforçar a necessidade da adoção de práticas seguras

PROCEDIMENTOS BÁSICOS DO ACONSELHAMENTO

Explicar o risco de não adesão ao tratamento, abandono

Oferecer teste anti-HIV.

ACONSELHAMENTO PÓS TESTE

pouco tempo (janela imunológica);

Reforçar a necessidade da adoção de práticas seguras

para redução de riscos;

Favorecer a descontrução do preconceito e mitos ;

Convocar o parceiro para o teste anti-HIV;

Incluir em grupos de apoio.

infecção recente (janela imunológica);

 Profissional disponível para orientação durante o período

A necessidade de pronto atendimento médico, bem como os

locais onde consegui-lo;

paciente, que deveria ser informado da intenção do profissional

Proteção contra discriminação;

A possibilidade de reinfecção se um parceiro permanece

As consequências para o parceiro, se não tratado.

Entregar um cartão de convocação;

Realizar os tipos de convocação: 1º) convocação pelo de

ABORDAGEM AO PACIENTE COM IST

PAPEL DO PROFISSIONAL NO ACONSELHAMENTO

Propor questões que facilitem a reflexão e a superação de

Prover informações, apoio emocional e auxiliar na tomada de

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Propor questões que facilitem a reflexão e a superação de

Prover informações, apoio emocional e auxiliar na tomada de

Ministerioda Saúde. Departamento de Vigilancia, Prevenção e Controle das IST, do

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