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Fonte de Transtornos
preocupação familiares
para os serviços
de saúde
mundiais1
Custo para o
sistema de
saúde1
Précoma HF, Caudouro, FLF. Eventos adversos notificados em unidade de terapia intensiva: análise
documental. Anais do EVINCI-UniBrasil, v. 1, n. 4, p. 1527-1539, 2016.
Assistência de enfermagem ao paciente com ferida
O PACIENTE
A FERIDA
O AMBIENTE
Meneghin, 2003
Tipos de feridas - Etiologia
• Lesão traumática provocada por fricção, cisalhamento ou força bruta que resulta na
separação da camada epidérmica da dérmica (lesão de espessura parcial) ou na separação
de ambas das demais estruturas da pele (lesão de espessura total).
• No Brasil: 3,3%
(STRAZZIERI-PULIDO et al, 2015; CONSUEGRA; WILMAR; LIZCAO, 2017; CHANG; CARVILLE; TAY, 2016; LEBLANC et al, 2018)
LESÃO POR FRICÇÃO – LF: CLASSIFICAÇÃO
Sistemas de Classificação
• 1993: Payne-Martin Classification System for Skin Tears (PAYNE, MARTIN, 1993)
• 2015: Adaptação cultural e validação do sistema de classificação STAR para o Brasil (STRAZZIERI-
PULIDO, SANTOS, CARVILLE, 2015)
• 2011: International Skin Tear Advisory Panel (ISTAP) (LEBLANC, BARANOSK, 2011)
Strazzieri-Pulido, KC. Adaptação cultural e validação do instrumento “STAR Skin Tear Classification System” para a língua portuguesa no Brasil
[tese]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem, Mestrado em Enfermagem na Saúde do Adulto; 2010.
LESÃO POR FRICÇÃO – LF: CLASSIFICAÇÃO
SILVA, C.V.B.; CAMPANILI, T.C.G F.; FREITAS, N.O.; LEBLANC, K.; BARANOSKI, S.; SANTOS, V. L.C.G . ISTAP classification for skin tears: Validation for Brazilian
Portuguese. International Wound Journal v. 1, p. 1-7, 2019.
LESÃO DE PELE ASSOCIADA À UMIDADE: CONCEITO
• “Inflamação e erosão da pele causada por exposição prolongada ou crônica a várias fontes de
umidade, incluindo urina ou fezes, transpiração, exsudato da ferida, efluentes das estomias, muco ou
saliva”.
• Tipos:
• Inflamação da pele ocasionada pelo contato com urina e fezes. A exposição prolongada da barreira
da pele com umidade (fezes e urina) provoca uma irritação química e física desencadeando
inflamação e, consequentemente, lesões cutâneas.
• Manifesta-se com eritema, com ou sem formação de bolhas, erosão, desnudação (ulcerações) e
com risco de infecções secundárias.
Beeckman D., Van den Bussche K., Alves P., Beele H., Ciprandi G.,
Coyer F., de Groot T., De Meyer D., Dunk A.M., Fourie A., García-
Molina P., Gray M., Iblasi A., Jelnes R., Johansen E., Karadağ A.,
LeBlanc K., Kis Dadara Z., Long M.A., Meaume S., Pokorna A.,
Romanelli M., Ruppert S., Schoonhoven L., Smet S., Smith C.,
Steininger A., Stockmayr M., Van Damme N., Voegeli D., Van
Hecke A., Verhaeghe S., Woo K. and Kottner J. The Ghent Global
IAD Categorisation Tool (GLOBIAD). Skin Integrity Research Group
- Ghent University 2017. Available to download from
www.UCVVGent.be
Incontinência: Consequências
DAI
Fonte: Hollister
Lesão de Pele Relacionada a Insumos Adesivos: CONCEITO
• “Lesões cutânea que permanecem na pele por um período superior a 30 minutos, decorrentes
de um trauma no tecido após a remoção de um produto com adesivo”.
FONTE: www.3m.com.br
• Úlcera crônica de perna é definida como qualquer ferimento abaixo do joelho, incluindo o pé
que não cicatriza em um período menor que seis semanas.
• Estima-se que uma em cada quatro pessoas com DM pode ter problemas nos pés ao longo da
vida. A polineuropatia diabética (PND), uma complicação que afeta 50% dos pacientes, é o
fator causal mais importante para as úlceras diabéticas, que precedem 85% das amputações. A
PND leva a insensibilidade e nos estágios mais avançados, deformidades. A tríade PND +
Deformidades + Trauma são fatores determinantes para o chamado “pé diabético”,
caracterizado por ulceração complicada por infecção e que pode evoluir para amputação,
principalmente se há má circulação - a doença arterial obstrutiva crônica (DAOP).
CLASSIFICAÇÃO DE
WAGNER
• É uma lesão de pele aberta, localizada na parte inferior da perna, entre o tornozelo e joelho,
geralmente na região do maléolo medial, e que mostra pouco progresso para a cura no período de
quatro a seis semanas do início de sua ocorrência.
• É uma lesão isquêmica. Isquemia é definida como sendo o fluxo arterial insuficiente para manter as
funções normais teciduais, isto é, há diminuição de nutrientes (glicose, oxigênio, proteínas,
vitaminas, enzimas) para os tecidos.
(Borges, 2017)
Fonte: http://www.lava.med.br/livro
ÚLCERA VENOSA X ÚLCERA ARTERIAL
INDICADOR UV UA
Localização No 1/3 inferior, face medial da perna Dedos, pé, calcâneo e lateral perna
Evolução Lenta Rápida
Profundidade Geralmente rasa Profunda
Leito Vermelho Pálido seco
Bordas Irregulares Definidas
Exsudato Presente Pouca quantidade
Edema Presente Ausente
Dor Pouca ou moderada (melhora com Extrema (piora com repouso)
repouso)
Pulso Presente Diminuídos ou ausentes
*ITB 0,9 – 1,3 mmHg *ITB ≤ 0,9 mmHg
*ITB: exame para detecção de Doença Arterial Oclusiva dos MMII. ITB = PAS tornozelo/PAS braço
FERIDA OPERATÓRIA COMPLICADA (FOC)
• Ferida Operatória: abertura da pele, criada intencional e controladamente numa sala de cirurgia
por um instrumento de corte, que pode atingir desde os tecidos superficiais até cavidades e
órgãos no plano anatômico profundo; posteriormente suas margens são aproximadas por
primeira intenção.
(WHO, 2016; Gamba MA et al., 2016)
• FOC: Caracterizada por complicações podem surgir após o procedimento cirúrgico, como
hematomas, seromas, deiscência, infecção do sítio cirúrgico (ISC) e fístulas, podendo se
apresentar como imediatas (1ªs 24h), mediatas (até o 7º dia) ou tardias (após a retirada de
pontos e alta hospitalar).
(Bryant e Nix, 2016; Yao, Bae e Yew, 2013)
Fonte:
rrferidas.com
Fonte: www.famema.br/gallery2
LESÃO POR PRESSÃO - LP
Terminologia, conceito e classificação - NPUAP - 13 de abril de 2016
Nomenclatura e conceito
É um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma
proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão
pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre
como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento.
Estágio 1
Pele íntegra com eritema
que não embranquece
Pele íntegra com área localizada de
eritema que não embranquece e
que pode parecer diferente em pele
de cor escura. Presença de eritema
que embranquece ou mudanças na
sensibilidade, temperatura ou
consistência (endurecimento)
podem preceder as mudanças
visuais. Mudanças na cor não
incluem descoloração púrpura ou
castanha; essas podem indicar dano
tissular profundo.
(www.eerp.usp.br/projetos/feridas/upressao)
Estágio 2
Perda da pele em sua espessura
parcial com exposição da
derme.
Estágio 3
www.eerp.usp.br/projetos/feridas/upressao
Estágio 4
Perda da pele em sua
espessura total e perda
tissular
LP Não Classificável
(arquivo pessoal)
LP em Membrana Mucosa
A LP em membranas mucosas é
encontrada quando há histórico de uso de
dispositivos médicos no local do dano.
Devido à anatomia do tecido, essas lesões
não podem ser classificadas.
Escala de Braden – Avaliação de Risco para LP
Classificação de Risco:
Baixo (escore de 15 a 18); Moderato (escore de 13 a 14); Alto (escore de 10 a 12); Muito alto (escores ≤ 9)
Fatores de risco
FERIDAS: CLASSIFICAÇÃO
Posição lateral
Localização – LP
Posição Sentado
Decúbito
Ventral
DIMENSÃO
COMPRIMENTO, LARGURA E PROFUNDIDADE
Dimensão
Comprimento, largura, profundidade
Dimensão
Aspecto da Ferida
• SUPERFICAL INFECTADA • Quantidade de EXSUDATO
NÃO INFECTADA
• PROFUNDA
ASPECTO DA FERIDA - EXSUDATO
Ferida aguda
TIMP
• FC (PDGF/ FGF/ EGF)
(proliferação)
COMPOSIÇÃO
Infecção
Carga
Equilíbrio bacteriano bacteriana
Equilíbrio bacteriano
Colonização
Contaminação
(Sibbald et al OWM OCT 2001; Sibbald RSM supp 2001; WUWHS 2016; Bates-Jensen WOCN 2016)
ASPECTO DA FERIDA – INFECÇÃO/ BIOFILME
• Tecido de epitelização
Aspecto da ferida – Descolamentos, túneis, espaço morto
Descolamento de margens.
Aspecto da ferida - Margens/bordas
2
1
3
• Bordas Irregulares
2
3
- Horário
- Noite/ repouso
FERIDAS: TRATAMENTO
TRATAMENTO
Figura 1. Componentes da avaliação da pessoa com ferida crônica e etapas para terapia tópica (Rabeh et al., 2012)
Tratamento da ferida - LIMPEZA
Finalidades:
• Permite a inspeção do leito da ferida, de forma a avaliar o tecido presente.
O método de limpeza deve prover pressão suficiente para remover detritos, sem causar
trauma no leito da ferida. A pressão ótima para limpeza fica entre 4 e 15 psi. No Brasil,
uma seringa de 20 ml acoplada a uma agulha 40x12 – cria uma pressão de irrigação
fluente que pode ser usada para remover material aderente ao leito da ferida. Feridas
tuneilizadas usar catéter flexível.
Uma baixa pressão deve ser utilizada ao se limpar o leito da ferida para que o tecido neo-
formado não seja lesionado.
(WOCN, 2010)
Tratamento - Desbridamento
Desbridamento ou debridamento é a remoção de tecido inviável presente na ferida
INDICAÇÕES:
• Feridas superficiais com baixa a moderada exsudação.
• Promoção da granulação e epitelização.
• A cobertura deve extender2-3cm além das margens da ferida.
• Pode ser mantido até 7 dias.
Desbridamento Autolítico
MEL
COMPOSIÇÃO:
• 12-16% de fenol (FDA)
• Mel de Manuka–metilglioxal
MECANISMOS:
• Alta osmolaridade atrai o fluido para fora do leito da ferida
• Ampla atividade antibacteriana (variável entre diferentes tipos de mel)
• Desbridamento autolítico
INDICAÇÕES:
• Feridas crônicas, infectadas, desbridamento autolítico
Desbridamento Químico ou Enzimático
Realizado a partir da utilização de curativos ou substâncias com propriedades
químicas, que mantém o meio úmido adequado para o desbridamento da lesão.
Indicação:
- Limpeza de lesões independente de sua origem e localização;
- Ulcerações e necroses;
- Lesões pós operatórias, feridas infectadas, deiscência de sutura.
Modo de uso:
Limpar a lesão com solução fisiológica, não secando totalmente, pois o produto tem sua
ação enzimática aumentada na presença de umidade.
Aplicar a Kollagenase uniformemente, com espessura +/- 2mm. Troca diária ou 2 vezes
ao dia do curativo
PAPAÍNA
BASE:
• Do látex do mamoeiro Caricapapaya
• Enzimas proteolíticas e peroxidases(proteólise, degradação de proteínas)
MECANISMOS:
• Desbridamento Seletivo (devido a antiprotease plasmática presente no tecido sadio que
inativa as proteases)
• Desbridamento enzimático de tecido inviável
• Ação anti-inflamatória
• Reduz o pH do leito da ferida estimulando a produção de citocinas(reprodução celular)
APRESENTAÇÕES:
• Pó, gel, creme associado a ureia, spray
PAPAÍNA
INDICAÇÕES:
• 2% -tecido de granulação
• 4-6% -necrose de liquefação
• 8-10% -necrose de coagulação após
escarectomia
Pode causar dor e ardência
Fonte: portuguese.alibaba.com
Leite AP, Oliveira BGRB, Soares MF, Barrocas DLR. Uso e efetividade da papaína no processo de cicatrização de feridas: uma revisão sistemática. RevGaúcha
Enferm. 2012;33(3):198-207.
Desbridamento Biológico
BASE:
• Maggot-Lucilia sericata (desbridamento altamente seletivo)
• Larvas estéreis.
MECANISMOS:
• Aplicação direta no leito da ferida com necrose ou esfacelo
• Em caso de larvas soltas, usar barreiras/bloqueios.
• Disponibilidade de larvas em BioBag
• Aplicar um curativo secundário altamente absorvente. (trocas a cada 3-5 dias)
• Liberação de enzimas proteolíticas da saliva e glândulas intestinais da larva –digestão de tecido
necrosado
• Não causa sangramento
• Menos dor
DissemondJ et al. Modern wound care –practical aspects of non-interventional topical treatment of patients with chronic wounds 2014 Deutsche
DermatologischeGesellschaft
Desbridamento Biológico
DissemondJ et al. Modern wound care –practical aspects of non-interventional topical treatment of patients with chronic
wounds 2014 Deutsche DermatologischeGesellschaft
Desbridamento – ATENÇÃO!!
Não desbridar escaras
escuras e secas em
calcanhares que são
insensíveis, endurecidas.
(WONC, 2010)
Tratamento – Curativos e coberturas
A escolha da cobertura está relacionada à capacidade do produto em manter a
ferida em um ambiente fisiológico, propício ao processo de cicatrização.
O leito da ferida deve ser mantido úmido. Esta condição é fisiológica, uma vez que
favorece a migração das células no leito da lesão, através do que, ocorre a formação
de tecido de reparação e a reepitelização.
(WONC, 2010)
Tratamento – Finalidades dos Curativos
(WONC, 2010)
Coberturas e Finalidades
ODOR
CARVÃO ATIVADO e CARVÃO ATIVADO COM PRATA RECORTÁVEL
CARVÃO ATIVADO
COMPOSIÇÃO:
• Tecido carbonizado e algumas marcas possuem nitrato de prata 0,15%, envolto por
camada de tecido sem carvão ativado.
• Alguns têm na sua constituição carboximetilcelulose, alginato, espumas e prata.
• Promeve a absorção do exsudato, redução do odor e controle da infecção. O curativo
pode ou não ser cortado para o tamanho que melhor se adapte à lesão.
INDICAÇÃO:
• Feridas exsudativas limpas ou infectadas, crônicas ou agudas, superficiais ou profundas
e com odor desagradável;
• Pode ser usado tanto como curativo primário ou secundário;
CARVÃO ATIVADO COM PRATA RECORTÁVEL
Modo de uso:
Uso como curativo primário.
- Irrigar bem o leito da ferida com solução fisiológica 0,9%
- Secar somente a região periferida;
- Colocar Carvão Ativado com Prata Recortável sobre a ferida;
- Ocluir com uma cobertura estéril.
Uso como curativo secundário.
- Irrigar bem o leito da ferida com solução fisiológica 0,9%;
- Secar somente a região periferida;
- Colocar curativo primário sobre a ferida;
- Aplicar e fixar carvão Ativado com Prata Recortável.
Coberturas e Finalidades
ABSORÇÃO
ALGINATO DE CÁLCIO
COMPOSIÇÃO:
• Extratos de algas marinhas que contém ácidos gulurônico e manurônico (força tênsil)
• Fibras Alginato de Cálcio e/ou Sódio
• Carboximetilcelulose
MECANISMOS DE AÇÃO:
• Sódio presente no exsudato e no sangue interage com o cálcio presente no curativo
• A troca iônica auxilia no desbridamento autolítico
• Alta capacidade de absorção
• Formação de um gel que mantém o meio úmido para a cicatrização e induz a hemostasia
• Em contato com exsudato ou sangue, forma um gel fibroso, hidrofílico.
ALGINATO DE CÁLCIO
INDICAÇÃO:
• Feridas superficiais, cavitárias, sangrantes, altamente exsudativas com ou sem infecção.
ALGINATO DE CÁLCIO
Modo de uso:
• Limpar e irrigar bem o leito da lesão, se necessário fazer o desbridamento para
remoção de tecidos inviáveis.
• Limpar a pele ao redor e secar bem.
• Escolher o tamanho e/ou apresentação do curativo que melhor se adapte, de modo
que seja mínima a sobreposição na região ao redor da ferida.
• Concluir com uma cobertura secundária estéril.
HIDROFIBRA
COMPOSIÇÃO:
Fibras de carboximetilcelulose não entrelaçado.
MECANISMOS DE AÇÃO:
• Absorção vertical de fluido
• Após a absorção do exsudato, as fibras transformam-se em um gel firme
Exemplo: Aquacel®
ESPUMAS
ESPUMA DE POLIURETANO
COMPOSIÇÃO:
• Poliuretano, macias, nas formas de placa com ou sem bordas adesivas
• Não aderente ao leito da ferida
• Podendo ser permeável ou impermeável a trocas gasosas
• Pode ter ou não filme de poliuretano (impermeável a água e bactérias)
MECANISMOS DE AÇÃO:
• Permite uma absorção elevada de fluidos
• Durante a ação do produto a área absorvente expande à medida que absorve o exsudato.
• Mantém ambiente úmido que facilita a cicatrização da ferida e permite a promoção de
condições ideais para a evolução do tecido de granulação.
Espuma de Poliuretano ( Allevyn )
Intervalo de trocas:
O Hidrocolóide deve ser trocado se houver extravasamento de
exsudato e/ou gel, desprendimento das bordas, ou
deslocamento do curativo e pode permanecer na ferida por
até sete dias, dependendo da quantidade de exsudato.
ANTISSÉPTICOS
POLYHEXANIDA(PHMB)
BASE:
• POLI-HEXAMETILENO-BIGUANIDA(PHMB) –similar aos peptídeos
antimicrobianos do organismo
• Alto teor de arginina
• Inodoro, incolor, não é tóxico para células humanas e animais
• Gel, solução, em gaze
MECANISMOS:
• Ação antimicrobiana pelo caráter hidrofílico e catiônico das moléculas
(restrita às células da camada superficial).
• Lise da membrana celular bacteriana
• Ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, fungos, leveduras,
esporos, Pseudomonas
• Diminui a carga bacteriana, redução de biofilme (comunidade de
bactérias em matriz de polissacarídeo extracelular tridimensional)
PHMB and its potential contribution to wound management. Wounds UK, Aberdeen, 2010 .
POLYHEXANIDA(PHMB)
INDICAÇÕES:
• Em feridas agudas, contaminadas com exsudatos purulentos –solução de 0,04%
• Em feridas clinicamente infectadas –solução de 0,04%
• Para aplicação em sucção/limpeza de drenos –solução de 0,02%
• Contaminação da ferida intraoperatória–solução de 0,01% para descontaminação
• A apresentação em gel visa a disponibilidade de PHMB por longo período para profilaxia e
tratamento de feridas infectadas.
• Infecção com bectériasGram-negativas: usar concentração de 0,1%
CONTRA-INDICAÇÕES:
• lavagem peritoneal, cartilagens, SNC, ouvido médio e ouvido interno, intraocular, primeiros 4
meses de gestação, sensibilidade ao PHMB
PHMB and its potential contribution to wound management. Wounds UK, Aberdeen, 2010 .
IODÓFORO
MECANISMOS:
• Iodo é carregado em agregados ou micelas que atuam como reservatórios de iodo.
• Em contato com o fluido, as micelas começam lentamente a dispersar, resultando em uma
liberação controlada em baixas concentrações de iodo e evitando a geração de concentrações
indesejáveis de iodo livre.
• Os dois iodóforos mais comumente usados em curativos são iodopovidona(PVP-I), um complexo
ligado quimicamente entre triiodeto e povidona, e iodo o cadexômero, um complexo de iodo e
polissacarídeos.
COMPOSIÇÃO:
• Prata Elementar: metálica ou nanocristalina-liberação de aglomerados de partículas de prata extremamente
pequenas e altamente reativas através da nanotecnologia.
• Ioniza em contato com exsudato - Perde um elétron e torna-se Ag+
• Prata iônica: compostos contém prata iônica Ag+ ligadas a moléculas negativamente carregadas e quando
entra em contato com exsudato, os íons de prata de separam do composto
MECANISMOS:
• Altamente reativas e afeta múltiplos sítios da célula bacteriana causando a sua morte.
• Liga-se às membranas celulares causando rompimento celular, liga-se à proteína (mitocôndria), afeta a
função enzimática e replicação celular.
• Age contra ampla gama de bactérias.
International consensus. Appropriate use of silver dressings in wounds. An expert working group consensus. London: Wounds International, 2012.
PRATA
INDICAÇÕES:
• Feridas agudas e crônicas com perda tissular parcial ou total com infecção ou elevada
carga bacteriana.
International consensus. Appropriate use of silver dressings in wounds. An expert working group consensus. London: Wounds International, 2012.
DOR
SILICONE
COMPOSIÇÃO:
• Siloxanos polimerizados –polímeros mistos
• Inertes, sintéticos que pode variar em forma –fluído, resina ou borracha sintética.
• Encontrado em diversos produtos, como ceras, loções de bronzeamento, hidratantes, desodorantes,
sabonetes, alimentos processados, revestimentos à prova d'água, curativos.
MECANISMOS:
• Tem baixa toxicidade e não são absorvidos pelo corpo
• Mantém aderência suficiente para se manter firme na pele
• Alta flexibilidade
• Permite remoção atraumática e indolor
• Distribui a força de tração na remoção
INDICAÇÃO: pele periferidafrágil, feridas agudas, crônicas, exsudativasou com baixa exsudação,
proteção
ESPUMA COM IBUPROFENO
COMPOSIÇÃO:
• Espuma de poliuretano com ibuprofeno
• Concentração de ibuprofeno de 0.5mg/cm2 -inferior a dose oral recomendada.
MECANISMOS:
• O ibuprofeno alívia a dor, reduz o inchaço e age como um anti-inflamatório tópico.
• Liberação sustentada de ibuprofeno.
• Não ocorre absorção sistêmica.
INDICAÇÃO:
• Ferida exsudativa com dor nociceptiva
Outras Coberturas
Finalidades
HIDROGEL
Além de Promover o desbridamento autolítico, Modo de uso:
estimula a cicatrização em feridas secas; superficiais
ou profundas. • Irrigar bem o leito da lesão com
solução fisiológica a 0,9% ou
Ideal para a manutenção da viabilidade de ossos e
tendões expostos em feridas profundas. conforme protocolo da instituição;
• Limpar a pele ao redor e secar
bem;
Indicação: • Colocar o curativo de forma que o
- Feridas com tecido de granulação; gel seja aplicado dentro da ferida
- Úlceras venosas, arteriais e por pressão; assepticamente, não excedendo o
- Queimaduras de segundo grau de pequena nível da pele ao redor da ferida;
extensão; • Ocluir a ferida com uma cobertura
- Feridas de perda parcial ou total de tecidos; secundária estéril e fixar;
- Áreas pós-trauma. • Para efetuar a remoção do produto
deve-se irrigar o leito da ferida
com solução fisiológica.
AGE – ácido graxo essencial
COMPOSIÇÃO:
• Destinado a prevenção e ao tratamento de feridas.
• Óleo vegetal composto por ácido
linoleico, ácido caprílico, ácido cáprico, • Indicação:
vitamina A, E electinade soja. •Feridas superficiais que necessitam de umidade
Modo de uso:
MECANISMO DE AÇÃO: - Irrigar a lesão com SF 0,9%;
• Promove a quimiotaxia e a - Secar a pele ao redor da ferida;
angiogênese, mantém o meio úmido e - Aplicar o óleo diretamente sobre o leito
acelera o processo de granulação da lesão ou umedecer coberturas estéreis
tecidual. A aplicação em pele íntegra e aplicar sobre a ferida;
- Ocluir com uma cobertura secundária
forma uma película protetora na
estéril.
pele, e proporciona nutrição celular - Fixar conforme a necessidade do local
local, previne escoriações. da ferida.
CREME BARREIRA
COMPOSIÇÃO:
• Podem conter: água, óleo mineral, parafina, petrolato, cera microcristalina, óleo de glicerol, óleo
de lanolina, citratode magnésio, ciclometicone, dimeticona, glicerina, propilenoglicol, terpolímero.
MECANISMO DE AÇÃO:
• Emoliente
• Umectante
• Ajuste de pH
• Proteção do estrato córneo
EXEMPLOS:
• Comfeel®Creme Barreira
• Cavilon®Creme Barreira
MALHAS NÃO ADERENTES - GAZES DE RYON
OBJETIVOS:
• Cuidado e proteção da ferida
• Preparo da ferida para fechamento cirúrgico ou
por 2ª intenção
• Melhorar resultado após enxerto de pele parcial
• Melhorar conforto do paciente
EXEMPLOS: V.A.C.®, RENASYS®, SIMEX®
TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA
Mecanismo de ação:
• Funciona através da sucção do tecido
• Aplicando uma espuma protetora
• Filmes transparentes para vedação
• Ligados ao motor pelo dreno
• O exsudato fica no compartimento
• Seleciona-se o modo e o valor de pressão
TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA
Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2013 Jul-Set; 22(3): 850-6.
Acta Fisiatr. 2013;20(2):106-111 Rosa TJS, Cintra LKL, Freitas KB,
Alcântara PFDL, Spacassassi F, Rosa CDP, et al. Ulceras por pressão:
tratamento
• Câmera Hiperbárica
Recomendação
O Oxigênio Hiperbárico Tópico é indicado para o tratamento de úlceras
necróticas de estágios de 2 a 4, após desbridamento cirúrgico, entre 4 a
16 semanas, 4 horas por dia, 4 dias por semana.
LeBlanc K et al. Best practice recommendations for the prevention and management of skin tears in aged skin. Wounds International 2018. Available to download from
www.woundsinternational.com
Curativos
Compressão
Bandagem elástica
l Flexi-Dress
l SurePress
Controle da Infecção
IMPORTANTE!!
Fatores que podem retardar a cicatrização de uma ferida: ambiente seco, trauma,
nutrição inadequada, necrose, e idade avançada.
Santos VLCG et al. Adaptação transcultural do pressure ulcer scale for Healing (push) para a língua portuguesaRev Latino-am Enfermagem 2005; 13(3):305-13.
IMPORTANTE – REGISTRO DE ENFERMAGEM
REGISTRO DE ENFERMAGEM
Localização anatômica
Estagiamento (LP, LF, UD)
Tamanho (comprimento, largura, profundidade)
Exsudato (quantidade e característica)
Descrição do leito da ferida
Descrição da pele peri-ferida, bordas
Presença de fístula e espaço morto
Dor
IMPORTANTE - LP!!
Uma ferida limpa e com fluxo sanguíneo adequado deve mostrar melhora em 2 a 4 semanas
Sinais de Piora:
• Aumento do exsudato ou edema
• Perda da granulação
• Surgimento de secreção purulenta
• Febre
IMPORTANTE!!
A avaliação e a documentação do risco deve ser realizados já na admissão; o
uso do julgamento clínico do profissional assim como de instrumentos de
avaliação de risco precisam ser documentados.
Dor:
No momento da consulta: 2
Pior dor na última semana: 6
Na maior parte do tempo: 0
No momento do curativo: 4
Frequência: intermitente
Horário: logo após o curativo e
mudança de decúbito
Acervo pessoal de Strazzieri-Pulido
DOCUMENTAÇÃO – Anotação de enfermagem
Realizado curativo em lesão por pressão (LP) estágio 4 na região do trocânter E, medindo 4x3 cm. Ao
retirar o curativo anterior o mesmo apresentava-se com média quantidade de exsudato amarelado. A
LP apresenta-se com necrose de coagulação (esfacelo) em aproximadamente 40% da área total e o
restante da área com tecido de granulação. Apresenta bordas regulares e aderidas, pele peri-lesão
íntegra, sem sinais flogísticos. Foi realizado limpeza com SF 0,9% utilizando seringa de 20ml e agulha
40x12, aplicado solução de papaína gel 6% sobre a área de esfacelo, pomada de óxido de zinco nas
bordas, ocluído com gaze não aderente impregnada com vaselina, gazes e fixado com micropore.
Paciente referiu dor de intensidade 4 pela ENV durante a realização do curativo e foi medicado com
1g de dipirona IV cpm. Foi posicionado em decúbito dorsal com calcâneos elevados e cabeceira a
30º. Orientado sobre a mudança de decúbito a cada 2 horas e não ficar em decúbito lateral esquerdo.
Enfa Paula C Nogueira. Coren 94087.
SAE
Prescrição Horário
Realizar curativo na LP do trocânter E, 1 vez por dia, após o banho: 8
Realizar limpeza com SF 0,9% (seringa 20ml e agulha 40x12)
Secar as bordas da LP e secar delicadamente o leito
Aplicar pomada de óxido de zinco nas bordas para proteção
Aplicar papaína gel 6% na área de esfacelo e sobre a papaína colocar gaze não
aderente impregnada com vaselina (curatec)
Ocluir com gaze seca e fixar com micropore.
Avaliar e registrar: tamanho da LP (comprimento, largura e profundidade), 8
características do tecido, quantidade de exsudato, características da pele peri-lesão e
bordas, odor e intensidade da dor durante o curativo pela ENV.
Trocar o curativo secundário se necessário (excesso de umidade) s/n
Posicionar o paciente em decúbito lateral direito após o curativo 10
Sentar o paciente na poltrona 12
Posicionar o paciente no leito em decúbito lateral direito 14
SAE – Prescrição de Enfermagem
Prescrição Horário
Mudar o paciente de decúbito de 2/2 horas 8 10 12 14 16
Inspecionar a pele diariamente após o banho e em cada mudança de decúbito e registrar Atenção
presença de LP estágio 1 e quaisquer alterações cutâneas
Inspecionar e registrar aceitação alimentar e hídrica Atenção
Oferecer suplemento proteico-calórico nos intervalos das refeições e registrar aceitação
Aplicar creme hidratante (cold cream) em toda pele 1 x/dia após o banho e não 09
massagear proeminências ósseas
Manter calcâneos elevados quando posicionar o paciente em DD Atenção
Usar coxins entre as proeminências ósseas ao posicionar o paciente
Orientar diariamente paciente e cuidador quanto a necessidade de mudança de decúbito Atenção
e inspeção diária da pele
Técnica - Curativos
Ferida crônica/Lesão aberta:
Materiais básicos:
• Pacote de curativo estéril ou luva estéril
• Luva de procedimentos
• SF 0.9%
• Gazes
Procedimento Procedimento
• Lavar as mãos. Reunir o material e levá-lo junto • Montar a pinça com gaze
ao paciente • Limpar a região ao redor da ferida com SF0.9%
• Explicar o procedimento, posicionar o paciente • Lavar o leito da ferida com grande qtde de SF
e expor somente a área afetada garantindo a
privacidade (em jato)
• Abrir o pacote de curativo • Remover o excesso de exsudato do leito da ferida
• Dispor as gazes, seringa e agulha sobre o com gaze embebida em SF, com movimentos
campo estéril circulares
• Umedecer o curativo anterior com SF e retirá-lo • Aplicar o cobertura escolhida
com a luva de procedimento ou com a pinça
dente de rato • Ocluir com gaze e micropore
• Descartar a luva ou separar a pinça dente de • Datar e assinar o curativo
rato das demais, higienizar as mãos com álcool • Acomodar o paciente, lavar as mãos e registrar o
gel procedimento
Técnica - Curativos
Ferida cirúrgica/ ferida operatória:
Materiais básicos:
• Pacote de curativo estéril ou luva estéril
• Luva de procedimentos
• SF 0.9%
• Gazes
• Micropore
Técnica - Curativos Ferida cirúrgica
Procedimento Procedimento
• Montar a pinça com gaze
• Lavar as mãos
• Limpar a região ao redor da ferida com SF0.9%
• Reunir o material e levá-lo junto ao paciente
• Limpar a FO, utilizando as duas faces da gaze
• Explicar o procedimento
embebida em SF, em sentido único
• Posicionar o paciente e expor somente a • Limpar as regiões laterais da FO
área afetada garantindo a privacidade
• Secar o excesso de SF
• Abrir o pacote de curativo
• Cobrir a FO com gaze e micropore
• Dispor as gazes sobre o campo estéril
• Realizar a troca a cada 24h ou qdo úmido
• Umedecer o curativo anterior com SF e
• Assinar e datar o curativo
retirá-lo com a luva de procedimento
• Acomodar o pacte, lavar as mãos e registrar
• Descartar a luva, higienizar as mãos com
álcool gel
Observações !!
Após realizar o curativo, proceder à desinfecção da bandeja com álcool a
70%
Proteger a ferida durante o banho – para FO, após 48h não é necessário
realizar curativo oclusivo se não estiver saindo secreção, orientar o paciente a
lavar com água e sabão
Hemorragias
Deiscência
Infecção
Sinus – exsudato drenado através de um ponto da incisão. Apresenta aspecto seroso
e acastanhado (ou sanguinolento). Causada por infecção ou materiais irritantes, como
fio cirúrgico.
Fístula – canal comunicante existente entre duas vísceras ou entre uma víscera e a
superfície corporal. Está associada à infecções.
Considerações finais
A identificação dos diversos tipos de feridas, em relação ao grau de acometimento
tecidual e presença de complicações, possibilita ao enfermeiro realizar uma
avaliação criteriosa fazendo uso do raciocínio clínico para tomada de decisão
clínica quanto a escolha do tratamento e os tipos de curativos mais indicados,
evitando assim desperdício de material, iatrogenias e demais complicações para o
paciente.
http://www.epuap.org/
http://www.wocn.org/
www.internationalguideline.com
www.eerp.usp.br/feridascronicas
www.sobest.org.br
REFERÊNCIAS
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International. 2020. Available online at
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desbridamento de feridas por Profissionais de Enfermagem. Recife. COREN-PE, 2010. Disponível em:
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Gamba, M.A; Petri, V.; et al. Feridas - Prevenção, Causas e Tratamento. Grupo Gen Santos Editores. ISBN:
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Prevenção e tratamento de úlceras/lesões por pressão: guia de consulta rápida. (edição em português brasileiro). Emily
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Santos, R.S.C.S. Prevalência e fatores associados à lesão por fricção em pacientes de terapia intensiva: um estudo
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REFERÊNCIAS
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extremity neuropathic disease. Glenview (IL): Wound, Ostomy, and Continence Nurses Society (WOCN); 2004.
Wound, Ostomy, and Continence Nurses Society (WOCN). Guideline for management of wounds in patients with lower-
extremity venous disease. Glenview (IL): Wound, Ostomy, and Continence Nurses Society (WOCN); 2005.
Wound, Ostomy, and Continence Nurses Society (WOCN). Guideline for prevention and management of pressure
ulcers. Glenview (IL): Wound, Ostomy, and Continence Nurses Society (WOCN), 2010.
Muito obrigada!!
pcnogueira@usp.br