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Ambiente cirúrgico

Disciplina de Técnica Cirúrgica


Universidade Federal de Juiz de Fora

Prof. Dr. José Antônio Chehuen Neto

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Objetivos da aula:
1. Prover noções de um procedimento
cirúrgico;
2. Apresentar a estrutura do centro
cirúrgico;
3. Apresentar o fluxo de movimento no
centro cirúrgico (do vestiário à sala cirúrgica);
4. Fornecer noções de uma sala cirúrgica
integrada.

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AMBIENTE CIRÚRGICO

É A UNIDADE HOSPITALAR
ASSISTENCIAL ONDE SÃO
REALIZADAS AS CIRURGIAS (
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS), COM
SUPORTE DE AÇÃO
MULTIPROFISSIONAL.
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Centro Cirúrgico
Consiste em uma área com instalações,
equipamentos e materiais para o uso seguro e efetivo
pela equipe cirúrgica e profissionais incumbidos das
atividades auxiliares (Laufman, 1971).

Destina-se ao desenvolvimento de atividades


cirúrgicas, bem como à recuperação pós-anestésica e
pós-operatória imediata do paciente.

Procedimentos com diferentes graus de


invasividade, para investigação, diagnóstico,
terapêutica ou paliação (Harsoor e Bhaskar, 2007).

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Centro Cirúrgico

Deve ser estruturado para


permitir assistência integral ao
paciente cirúrgico em todo o período
perioperatório; o paciente deverá
deixá-lo nas melhores condições
possíveis de integridade.

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Centro Cirúrgico
Pode ser dividido em (Ayliffe et al., 1969):
---Zona de proteção: vestiários .
-- Zona limpa: corredor limpo .
-Zona asséptica (“estéril”): sala cirúrgica.
-Zona de disposição ou “suja” (Gupta et al., 2005):
- corredor periférico (ou contaminado).

Área de transferência: no limiar com a zona limpa, onde os


pacientes são transferidos das macas usadas nas enfermarias
do hospital para macas do centro cirúrgico (reduzir
contaminação).

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Vestiário
 Masculino e feminino.

Troca e guarda de roupas (coloca-se o


uniforme cirúrgico, gorro ou touca, máscara e
pró-pés);
Deve conter: armários para guardar
pertences pessoais, sanitários, chuveiro e
lavatórios.

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico

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Vestuário de Centro
Cirúrgico

PROF. DR. JOSÉ ANTONIO CHEHUEN NETO


INTRODUÇÃO
 Circulação restrita ao centro
cirúrgico
Pessoas são as principais fontes
exógenas de bactérias
 Entrada sempre pelo vestiário
Indumentária própria
 Gorro, máscara, camisa, calça, propés,
avental e protetor ocular.
A Roupa

 Evitar contaminação
do centro cirúrgico.
 Local em que
ocorre: vestiário.
 Calça e camisa ou
camiseta.
CAMISAS

 Tecido de malha densa


 Mangas curtas quase na altura do ombro para
facilitar a anti-sepsia do braço
 Usada por dentro da calça
CALÇAS
 Malha densa
 Fechada nos tornozelos por
meio de um tubo de malha
 Desta forma há uma menor
disseminação de bactérias a
partir do pessoal.
Os Propés
Por cima do
calçado em uso.
Impede que
partículas das
solas dos sapatos
contaminem o
Centro Cirúrgico.
Seu uso não é
obrigatório.
O Gorro ou a Touca
 Touca - mulheres
Gorro - homens.
 Deve cobrir todo o
cabelo.
 Evitar uso de
adornos -
impossibilidade de
realização de
assepsia dos
mesmos.
A Máscara
 Evitar projeção de gotículas
de saliva ou de muco
expelidos com a respiração
forçada, fala, espirro ou
tosse durante o ato cirúrgico.
 Cirurgia longa - troca da
máscara, diminuição de sua
eficácia com o tempo de uso.
 Próxima à face, melhor
filtração do ar expirado.
 Evitar comunicação
exagerada.
Degermação de Mãos e Antebraços

Flora residente normal da pele.


Flora transitória.
É feita no lavabo com:
- Polivinil Pirrolidona Iodo (PVP-I)
Degermante ou
- Clorexidina Degermante –
pessoas alérgicas ao Iodo.
Paramentação
 Onde ocorre: na sala de
paramentação ou área próxima ao
lavabo ou dentro da sala de
cirurgia.
AVENTAL
AVENTAL
 Tecido de malha densa
Mangas longas com punhos
elásticos, alça, cinto e cordões para
amarração
Esterilizados já dobrados ao avesso
 Cirurgião o toca somente pela face
interna.
Luvas
 MINIMIZAR O RISCO DE
CONTAMINAÇÃO.

 Evitar contato com


qualquer objeto que
não esteja estéril.
LUVAS
 Fornecidas aos pares,
acondicionadas em envelope
duplo (porta-luvas)
 Calçamento longe da região
operatória e da mesa de
instrumentos
 Tamanhos: 6,5 a 8
 Evitar tocar com a mão nua a
face externa da luva e vice-
versa
Óculos
Não é obrigatório em um
ato cirúrgico.

Usado por cirurgiões


quando há risco de
contaminação do médico
pelo contato direto com o
sangue, muco ou pus dos
pacientes.
PROTETOR OCULAR
 Há alguma diminuição da
acuidade visual e
embaçamento por escape da
respiração da máscara para
dentro do visor;
 Seu uso depende
principalmente da
conscientização do
profissional.
Centro Cirúrgico

Administração (posto)
 Controle administrativo do centro
cirúrgico;
 Situado em local que permita a
visualização da área de transferência e o
controle do tráfego do centro cirúrgico.

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Corredores
Passagem de pessoas, macas e equipamentos;
TIPOS:
1) Sistemas de corredor único;

2) Sistemas com corredores “limpos” (por onde os


profissionais e pacientes são conduzidos à sala
cirúrgica) e “contaminados” (saindo da sala cirúrgica)
 não há o encontro entre equipamentos, materiais e
pessoas que se dirigem à sala cirúrgica (“limpos”) e
aqueles que saem (“contaminados”).
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Centro Cirúrgico
Corredores

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Corredor único
Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Área de escovação (lavabos)
São pias com torneiras destinadas à
degermação cirúrgica das mãos e antebraços
dos profissionais que participarão do ato
cirúrgico;
Torneiras com diferentes mecanismos de
acionamento: sensores, ação mecânica (fechar
com o cotovelo), pedais de acionamento, etc.;
Escovas de degermação;
Podem constar: dispensadores de sabão
líquido e de solução antisséptica.
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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Outras instalações:
Sala de equipamentos: local de guarda de aparelhos,
como microscópio cirúrgico, focos auxiliares,
eletrocardiógrafo, desfibriladores, e outros;
Sala de material cirúrgico (depósito de material): local
de recepção, guarda, agrupamento e redistribuição dos
materiais limpos e esterilizados que serão usados nas salas de
operação;
Sala de utilidades ou expurgo: destinada à limpeza,
desinfecção e guarda de materiais e roupas que foram
utilizados na operação e nos cuidados com o paciente; recebe
vidro de aspiradores, instrumental, sondas, borrachas,
seringas, etc.;
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Centro Cirúrgico
Outras instalações:
Depósito de material de limpeza: armazenar os materiais e
equipamentos necessários para a limpeza das salas de operação;
Guarda de macas: guardar macas ou suporte de mesas cirúrgicas
desmontáveis;
Serviços auxiliares: laboratório clínico, anatomia patológica e
radiologia;

Área para prescrição médica: onde o cirurgião prescreve os


fármacos que serão utilizados pelo paciente no pós-operatório, preenche
documentos e questões burocráticas; é equipada com computadores,
impressoras,...;

Farmácia do centro cirúrgico: estocagem de medicamentos;

Central de Gasoterapia: onde se localizam os registros e


manômetros de entrada das tubulações de gases;
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Centro Cirúrgico
Outras instalações:
Sala de espera: destinada aos familiares do paciente;
deve ser anexa ao centro cirúrgico.

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Centro Cirúrgico
Outras instalações:

Sala de conforto: próxima dos vestiários,


para os profissionais atuantes no centro
cirúrgico; apresenta poltronas, aparelhos
audiovisuais, locais para guardar
alimentos e outros recursos que
fornecem conforto à equipe no intervalo
entre as operações.
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Centro Cirúrgico
Outras instalações:
Sala de recuperação pós-anestésica.
-Destinada a receber e prestar assistência de cuidados
pós-anestésicos e/ou de pós-operatório imediato aos
pacientes egressos das salas de operação, que se
encontram aguardando transferência para unidade de
internação.
-O tempo que o paciente permanece nessa sala varia
conforme seu estado.
-Situa-se próxima às salas cirúrgicas, permitindo fácil
acessibilidade aos profissionais que prestam
assistência aos pacientes. 40 27/05/2016 18:28
Centro Cirúrgico
Sala de recuperação pós-anestésica:

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Centro Cirúrgico
A sala de operação
Local de realização do ato
operatório, onde as intervenções
cirúrgicas são efetivamente realizadas;

É imperativo que seja estruturada


primando-se pelas condições de assepsia,
fácil manutenção e uso efetivo.

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Centro Cirúrgico
A sala de operação
Características:
- devem apresentar paredes com revestimento resistente, cor
neutra e cantos arredondados, permitindo fácil limpeza;

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Centro Cirúrgico
A sala de operação
Características:
- o piso deve ser de tal tonalidade com que evite reflexos, não
poroso e fácil de limpar;

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Centro Cirúrgico
A sala de operação
Características:
- as portas são largas, permitindo a entrada da maca com o
paciente, e as janelas são atualmente substituídas por sistemas de
acondicionamento de ar.

OBS: Portas de vaivém causam turbulência do


ar no interior da sala quando abertas.
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Centro Cirúrgico
A sala de operação
Características:
- mobiliários e materiais: mesa cirúrgica com
acessórios, mesa para instrumental, foco cirúrgico de teto
e auxiliar, equipamentos e materiais de anestesia,
oxímetro de pulso, aparelho de ventilação ciclado,
monitor cardíaco, eletrocautério com bisturi elétrico,
carro de emergência, esfigmomanômetro, estetoscópio,
laringoscópio, negatoscópio, aspirador cirúrgico, suporte
de soro, relógio de parede, hamper, lixeira com saco
plástico e acionamento por pedal,... Etc....

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Centro Cirúrgico
Sistemas de ventilação na sala de operação
Um sistema de ventilação eficiente irá controlar a
temperatura e umidade da sala de operação, e diluir a
contaminação por microrganismos e os gases anestésicos (Harsoor
e Bhaskar, 2007);

Ao completar-se com a umidificação do ar, permite maior


segurança contra possíveis explosões, bem como é útil para evitar
que os tecidos expostos durante a operação se desidratem
(Castellanos, 1954);

Devem ser estruturados de modo com que provenham um


ligeiro excesso de ar no interior das salas cirúrgicas, mantendo
assim uma pressão positiva em relação
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ao seu exterior. 27/05/2016 18:28
Centro Cirúrgico
Sistemas de ventilação na sala de operação
- Ar condicionado de parede;
- Fluxo laminar (linear ou unidirecional): consiste em um
fluxo aéreo em linhas paralelas caracterizado por uma forma de
movimentação do ar em baixa velocidade, baixa umidificação,
baixa temperatura e baixa turbulência do ar; pode ser vertical
(teto-chão), horizontal (parede-parede), ou assumir uma
configuração mais heterogênea (parede-chão, parede-teto, entre
outras) (Scott, 1970).

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Temperatura na sala cirúrgica
Deve ser regulada conforme as
necessidades do paciente e o conforto da
equipe;
A manutenção da normotermia do
paciente é de fundamental importância; o
estado de hipotermia pode decorrer do frio
em excesso na sala de operação, bem como
da ação de alguns anestésicos.
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Centro Cirúrgico
Iluminação na sala cirúrgica
Objetivos: eliminar as sombras e reflexos; reduzir o
calor, com o uso de lâmpadas ideais e filtros atérmicos;
fornecer a intensidade adequada para o trabalho da equipe
cirúrgica.

Focos cirúrgicos: devem ser aerodinamicamente


desenhados, podendo ser movimentados tanto na horizontal
quanto na vertical; a cor e tonalidade da luz devem ser
moduladas de forma com que os tecidos corporais apareçam
o máximo possível com seu estado natural;

Foco cirúrgico auxiliar deve estar disponível.


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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Tubulações

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Centro Cirúrgico
Tubulações

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Centro Cirúrgico
Gases anestésicos na sala cirúrgica
Devem ser constantemente retirados das salas pelos
sistemas de ventilação;

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Centro Cirúrgico
Estruturação elétrica da sala de operação
Equipamento elétrico da sala de operação deve ter aterramento
elétrico adequado (Harsoor e Bhaskar, 2007);

Risco de choque elétrico: dissipar a eletricidade estática (Laufman,


1971);

Critérios ideais: tomadas devem a 1,5m do chão e conectadas aos


aparelhos de forma firme (possivelmente com uma trava) para
evitar com que eles sejam desconectados acidentalmente; devem
estar disponíveis várias tomadas com linhas elétricas diferentes;
deve haver um sistema de eletricidade de emergência, permitindo
com que geradores supram a sala de operação quando da falta de
energia do sistema (Harsoor e Bhaskar, 2007).
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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Segurança contra incêndios
Tríade do fogo: oxidante, fonte de ignição e fonte de
combustível (ASA, 2008);
Na sala de operação:
Oxidantes: oxigênio e óxido nitroso.
Fontes de ignição: dispositivos de eletrocauterização
ou eletrocirúrgicos, lasers, cabos de luz de fibra óptica e as pás de
desfibriladores.
Fontes de combustível: tubos traqueais, esponjas,
gazes, soluções com álcool ou outros compostos voláteis como
éter ou acetona, máscaras de oxigênio, cânulas nasais,
vestimentas, luvas, cobertores,...
Extintores de incêndio devem ser de fácil visualização.
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Centro Cirúrgico
Segurança contra incêndios

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AMBIENTE CIRÚRGICO
ÁREA NÃO RESTRITA: circulação livre (
vestiário, administrativo)
ÁREA SEMI-RESTRITA:guarda de material,
copa, expurgo.
ÁREA RESTRITA: corredor interno, lavabo,
sala de cirurgia.

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Centro Cirúrgico
Salas cirúrgicas integradas (“inteligentes” ou “digitais”)
Conexão funcional integrada de diversas
tecnologias no ambiente cirúrgico, como de recursos
audiovisuais, sistemas de arquivamento, dispositivos
contendo todos os dados do paciente, focos cirúrgicos,
condições de ambiência (iluminação, ventilação,
temperatura, umidade) e os equipamentos cirúrgicos;

Permitem aos usuários utilizar e controlar os


recursos de forma mais rápida, simples e fácil;

Pode-se manipular a tecnologia da sala a partir de


um único local e sob o comando de um operador..
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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Salas cirúrgicas integradas (“inteligentes” ou “digitais”)

Características:
-Braços pneumáticos oriundos do teto contêm
cabos e fios (não permanecem situados ao chão, evitando
desconexões acidentais);

- Braços pneumáticos também carreiam câmeras e


monitores.

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Salas cirúrgicas integradas (“inteligentes” ou “digitais”)
Características:
- circulante de sala permanece em uma área de controle central
de todos os equipamentos, tendo à sua disponibilidade um painel touch
screen para realizar as solicitações do cirurgião;

- em alguns sistemas integrados a tecnologia touch screen


permanece ao alcance do cirurgião;

- ainda, é possível que o cirurgião controle todo o sistema por


comando de voz.

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Salas cirúrgicas integradas (“inteligentes” ou “digitais”)
Características:
Sistema interligado: conexão da sala cirúrgica com outros
setores do hospital, como a radiologia e os laboratórios, através de um
sistema de informação hospitalar

prontuário eletrônico pode ser enviado para a sala


de cirurgia, acessado e direcionado nos monitores;
dados de imagens e resultados de exames
podem ser apresentados nos monitores;
no caso de uma biópsia, a imagem da lâmina
pode ser enviada do laboratório para a sala cirúrgica, sendo possível a
interlocução entre a equipe e o patologista.

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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico
Salas cirúrgicas integradas (“inteligentes” ou “digitais”)

Características:
Pode incorporar a telemedicina: a sala
-
de cirurgia pode ser conectada com salas de
conferências ou de aulas em qualquer lugar
do mundo, possibilitando ao cirurgião
consultar alguém ou ensinar à distância.

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Centro Cirúrgico
Salas cirúrgicas integradas (“inteligentes” ou “digitais”)
Vantagens:
- Câmeras e monitores que fornecem imagens de alta qualidade
e dados do paciente e procedimento;

- Limpeza da sala pode ser feita de forma mais rápida e fácil, sem
ter que conectar e desconectar dispositivos entre os procedimentos;

- Aumenta a segurança, eficiência das cirurgias e


produtividade; logo, maior número de procedimentos pode se
realizado;

- Benefício mútuo: hospital atrai mais cirurgiões; a equipe


cirúrgica tem disponível as ferramentas mais avançadas; grande
benefício para o paciente.
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Centro Cirúrgico
Referências Bibliográficas:
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Prevention and Management of Operating Room Fires. Anesthesiology, v. 108,
n. 05, p. 786-801, may 2008.
AYLIFFE, GA et al. Transfer areas and clean zones in operating suites. J
Hyg (Lond), v. 67, n. 03, p. 417-425, september 1969.
CASTELLANOS, BP et al. Centro cirúrgico e central de abastecimento.
1ª ed. São Paulo: Cedas, 1954. 146 p.
GUPTA, SK et al. Operating unit – Planning essentials and design
considerations. Journal of the Academy of Hospital Administration, v. 17, n.
02, 2005.
HARSOOR, SS; BHASKAR, SB. Designing an ideal operating room
complex. Indian Journal of Anaesthesia, v. 51, n. 03, p. 193-199, june 2007.
LAUFMAN, H. What’s wrong with our operating rooms? The American
Journal of Surgery, v. 122, n. 03, p. 332-343, september 1971.
NewYork-Presbyterian. Disponível em: http://nyp.org/pro/operating-
rooms-of-the-future.html
SCOTT, CC. Laminar-linear flow system of ventilation. Its application to
medicine and surgery. Lancet, v. 01, n. 7654, p. 989-993, may 1970.
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