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AMBIENTE CIRÚRGICO
Ambiente cirúrgico é a unidade hospitalar assistencial onde são realizadas as cirurgias (intervenções
cirúrgicas), com suporte de ação multiprofissional.
Consiste em uma área com instalações, equipamentos e materiais para o uso seguro e efetivo pela
equipe cirúrgica e profissionais incumbidos das atividades auxiliares.
Deve ser estruturado para permitir assistência integral ao paciente cirúrgico em todo o período
perioperatório; o paciente deverá deixá-lo nas melhores condições possíveis de integridade.
1. Zona de Proteção (vestiários): Há vestiários femininos e masculinos. Eles servem para a troca e
para a guarda de roupas (coloca-se o uniforme cirúrgico, gorro ou touca, máscara e propés).
Devem conter armários para guardar pertences pessoais, sanitários, chuveiros e lavatórios.
2. Zona Limpa: corredor limpo
3. Zona asséptica (estéril): sala cirúrgica
4. Zona de disposição ou “suja”: corredor periférico (ou contaminado)
A área de transferência fica no limiar com a zona limpa, onde os pacientes são transferidos das macas
usadas nas enfermarias do hospital para macas do centro cirúrgico (reduzir contaminação).
A circulação é restrita ao centro cirúrgico (em geral), pois as pessoas são as principais fontes exógenas
de bactérias. A entrada é feita sempre pelo vestiário e existe uma indumentária própria (gorro, máscara,
camisa, calça, propés, avental, protetor ocular). Essa indumentária não é estéril, mas é feita uma lavagem
especial com água quente.
As camisas são de tecido de malha densa com mangas curtas quase na altura do ombro para facilitar a
antissepsia. As calças também são de malha densa, fechadas nos tornozelos por meio de um tubo de
malha. Desta forma, há uma menor disseminação de bactérias a partir do pessoal. Os propés são usados
por cima do calçado em uso e não são obrigatórios, mas eles impedem que partículas das solas dos
sapatos contaminem o centro cirúrgico. A touca (mulheres) ou gorro (homens) deve cobrir todo o cabelo e
deve-se evitar o uso de adornos, pois há impossibilidade de realização da assepsia dos mesmos. Obs: o
paciente também não deve estar com adornos. A máscara evita a projeção de gotículas de saliva ou de
muco expelidas com a respiração forçada, fala, espirro ou tosse durante o ato cirúrgico. Em cirurgias longas,
faz-se a troca da máscara, visto que sua eficácia diminui com o tempo de uso. É importante evitar a
comunicação exagerada.
Degermação: é feita no lavabo com Polivinil Pirrolidona Iodo (PVP-I) Degermante ou Clorexidine
Degermante (uma alternativa para pessoas alérgicas ao iodo). Flora residente normal da pele e flora
transitória.
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O avental é um tecido de malha de mangas longas com punhos elásticos, alças, cinto e cordões
para amarração. É esterilizado já dobrado ao avesso e o cirurgião só o toca somente pela face
interna.
As luvas minimizam o risco de contaminação e deve-se evitar o contato com qualquer objeto que
não esteja estéril. Elas são fornecidas aos pares e acondicionadas em envelope duplo (porta-
luvas); o calçamento é feito longe da região operatória e da mesa de instrumentos; os tamanhos
variam de 6,5 a 8; deve-se evitar tocar com a mão nua a face externa da luva e vice-versa.
Os óculos não são obrigatórios em um ato cirúrgico. São usados por cirurgiões quando há risco
de contaminação do médico pelo contato direto com sangue, muco ou pus dos pacientes.
Administração:
É o controle administrativo do centro cirúrgico e fica situada em local que permita a visualização da área
de transferência e o controle do tráfego no centro cirúrgico.
Corredores:
São pias com torneiras destinadas à degermação cirúrgica das mãos e dos antebraços dos profissionais
que participarão do ato cirúrgico. Há torneiras com diferentes mecanismos de acionamento: sensores, ação
mecânica (fechar com o cotovelo), pedais de acionamento.
Escovas de degermação.
Outras instalações:
7. Área para prescrição médica: onde o cirurgião prescreve os fármacos que serão utilizados
pelo paciente no pós-operatório, preenche documentos e questões burocráticas; é equipada com
computadores, impressoras...
8. Farmácia do centro cirúrgico: estocagem de medicamentos.
9. Central de gasoterapia: onde se localizam os registros e manômetros de entrada das
tubulações de gases.
10. Sala de espera: destinada aos familiares do paciente; deve ser anexa ao centro cirúrgico.
11. Sala de conforto: próxima aos vestiários; para os profissionais atuantes no centro cirúrgico;
apresenta poltronas, aparelhos audiovisuais, locais para guardar alimentos e outros recursos que
fornecem conforto à equipe no intervalo entre as operações.
12. Sala de recuperação pós-anestésica: destinada a receber e prestar assistência de cuidados
pós-anestésicos e/ou de pós-operatório imediato aos pacientes egressos das salas de operação, que
se encontram aguardando transferência para unidade de internação. O tempo que o paciente
permanece nesta sala varia conforme seu estado. Situa-se próxima às salas cirúrgicas, permitindo
fácil acessibilidade aos profissionais que prestam assistência aos pacientes.
Centro cirúrgico
Na sala de operação:
Foram criadas no final da década de 90 nos EUA, objetivando maior conforto e segurança, rapidez e
otimização do número de operações.
Permitem aos usuários utilizar e controlar os recursos de forma mais rápida, simples e fácil.
Pode-se manipular a tecnologia da sala a partir de um único local e sob comando de um operador.
Características:
1. Braços pneumáticos oriundos do teto contêm cabos e fios (não permanecem situados no
chão, evitando desconexões acidentais); braços pneumáticos também carreiam câmeras e
monitores.
2. O circulante de sala permanece em uma área de controle central de todos os equipamentos,
tendo a sua disponibilidade um painel touch screen para realizar as solicitações do cirurgião.
3. É possível que o cirurgião controle tudo por comando de voz.
4. Sistema interligado: conexão da sala cirúrgica com outros setores do hospital, como a
radiologia e os laboratórios, através de um sistema de informação hospitalar prontuário
eletrônico pode ser enviado para a sala de cirurgia, acessado e direcionado aos monitores; dados de
imagens e resultados de exames podem ser apresentados nos monitores; no caso de uma biópsia, a
imagem da lâmina pode ser enviada do laboratório para a sala cirúrgica, sendo possível a
interlocução entre a equipe e o patologista.
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5. Pode incorporar a telemedicina: a sala de cirurgia pode ser conectada com salas de
conferências ou de aulas em qualquer lugar do mundo, possibilitando ao cirurgião consultar alguém
ou ensinar á distância.
Vantagens:
CIRURGIA: É o ramo da medicina que se dedica ao tratamento das doenças, lesões ou deformidades, por
processos manuais denominados operações ou intervenções cirúrgicas.
OPERAÇÃO: Gestos manuais ou instrumentais em que o cirurgião executa para realizar um ato cruento
com finalidade diagnóstica, terapêutica ou estética.
OPERAÇÕES
CLASSIFICAÇÕES:
CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS – são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora
microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso
e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta
enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivos, respiratório ou urinário sem
contaminação significativa. Os antibióticos são usados como medidas profiláticas em dose única ou por até
48 horas após a cirurgia. Ex: histerectomia abdominal; cirurgia do intestino delgado (eletiva); cirurgia das
vias biliares sem estase ou obstrução vascular; cirurgia gástrica e duodenal em pacientes normo ou
hiperclorídricos; feridas traumáticas limpas – ação cirúrgica até 10h após traumatismo; colecistectomia +
colangiografia; vagotomia + operação drenagem; cirurgias cardíacas prolongadas com circulação
extracorpórea.
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INFECTADAS – são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença
de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico. Ex: cirurgia do reto e do ânus com pus,
cirurgia abdominal em presença de pus e conteúdo de cólon, nefrectomia com infecção, presença de
vísceras perfuradas, colecistectomia por colescistite aguda com empiema, exploração das vias biliares em
colangite supurativa.
2. Quanto à finalidade
ABLATIVA – é a excisão ou remoção de uma parte doente do corpo (amputação, remoção de apêndice,
colecistectomia).
PALIATIVA – alivia ou reduz a intensidade dos sintomas da doença; não produzirá cura (colostomia,
debridamento de tecido necrosado, ressecção de raízes nervosas).
OBTENÇÃO PARA TRANSPLANTE – remoção de órgãos e/ou tecidos de uma pessoa com morte cerebral
declarada para serem transplantados em outra pessoa.
CONSTRUTORA – restaura uma função perdida ou reduzida como resultado de anomalias congênitas
(reparo de fenda palatina, fechamento de septo atrial defeituoso).
COSMÉTICA – Realizada para melhorar a aparência pessoal (blefaroplastia para corrigir deformações na
pálpebra; rinoplastia para remodelar o nariz). Em geral, os planos não pagam.
3. Quanto à urgência
4. Quanto ao porte
5. Quanto ao risco
POSIÇÕES OPERATÓRIAS
Dorsal ou Supina
Trendelemburg
Ventral ou Prona
Trendelemburg
reversa ou Próclive
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Depage, Canivete
ou V invertido
EQUIPE CIRÚRGICA
Pré-operatório completo.
Por quase tudo o que acontece no interior da sala de cirurgia, pelo paciente, pela cirurgia e por
seu resultado.
Conduzir a cirurgia, desde sua abertura ao fechamento, seccionar e suturar tecidos, pinçar vasos
e manejar instrumentos.
Certificar-se quanto à disponibilidade disposição do instrumental necessário.
Exigir as melhores condições para a cirurgia.
Criar um campo operatório suficiente para abordar estruturas com segurança.
OBSERVAÇÕES:
Campos - tecido grosso de origem vegetal ou sintética, estéril, retangular ou quadro de dimensões
variáveis. Campos oculares – cirurgias de região operatória muito pequena.
Pus no fígado é chamado de abscesso. Na vesícula biliar é empiema. Por que?
A cirurgia inclui o pré e o pós. A operação corresponde ao procedimento.
Só se faz cirurgias eletivas em ASAs I e II.
Há cirurgias de curta duração que são de grande porte.
Todo ato cirúrgico demanda maior ou menor risco, por isso é necessário fazer um gerenciamento
complicação, acidente, sequela, iatrogenia, mutilação, óbito.
Os riscos podem estar ligados ao paciente, à doença, ao ato, à continuidade da assistência, ao hospital.
Assistenciais
Sanitários
Ocupacionais
Ambientais
de Processo
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1. Retornar vivo
2. Retornar sem sequelas
3. Ser submetido ao procedimento correto e na área correta
4. Duração rápida dos procedimentos realizados
5. Satisfazer as necessidades básicas: higiene, alimentação
6. Ser tratado com respeito e cordialidade
7. Não perder os pertences pessoais
8. Não esperar em filas
9. Comer uma boa comida
10. Ter acesso a lazer (leitura, TV, livros, área verde)
Na avaliação do risco precisamos conhecer a afecção principal, a afecção clínica secundária, o grau de
injúria operatória e a resposta orgânica ao trauma.
Risco cirúrgico:
1. Doença cirúrgica
2. Agressão cirúrgica
3. Tipo/porte da operação
4. Tipo de anestesia
5. Afecção clínica
6. Doença que contraindica operação
7. Idade
8. Infecção cirúrgica
9. Tempo entre o início da doença e a operação
10. Outros (nutrição, mobilidade, recursos, experiência).
1. Exame clínico
2. Exames complementares
3. Tripé homeostático (respiratório, cardiológico e renal)
4. Prioridade terapêutica
5. Anestesia
Riscos não clínicos são aqueles advindos de procedimentos e práticas das atividades de manutenção da
estrutura física e dos processos e suportes assistenciais. Riscos clínicos são aqueles associados à ação
direta ou indireta dos profissionais da área da saúde, que determinam danos à saúde física ou psicológica
dos pacientes.
O médico deve assegurar os direitos e o bem-estar do paciente, de acordo com a ética médica e as
necessidades do mesmo.
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Quanto aos riscos assistenciais o profissional deve estar atento aos quesitos:
Guidelines são condutas médicas que são desenvolvidas a partir de um consenso envolvendo
experiências de especialistas conceituados, revisões literárias, pesquisas científicas, visando práticas mais
consistentes, eficazes e eficientes, possibilitando um melhor prognóstico.
As falhas podem ser ativas ou latentes. As ativas referem-se aos profissionais da ponta – cometidas por
profissionais que podem causar consequências adversas imediatas (ex: executar cirurgia em paciente
errado). As latentes referem-se aos profissionais da base. Deve-se colocar em prática a tríade PREVENIR,
DETECTAR e REPARAR.
PASSO 2 – Marcação do local do procedimento: lateralidade, somente o local, sem ambiguidades e deve
ser visível depois do preparo do paciente.
PASSO 3 – Time out imediatamente antes do início do procedimento: na sala onde será realizado o
procedimento, envolver a equipe, comunicação ativa, documentada.
Verificar:
Checagem pós-operatória
Contagem de compressas
Contagem de gazes
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Contagem de agulhas
Contagem dos instrumentais
Congelação (biópsia intra-operatório)
Identificação da peça cirúrgica para anatomia.
Conveniência operatória
É a análise das vantagens de se operar frente aos riscos deste procedimento e, em função disso, decidir
qual é a melhor operação e qual é o melhor momento. Indicação e riscos. Trata-se de um processo mental
com bases técnicas: decidir.
Pré-operatório
São todas as medidas tomadas antes do ato cirúrgico para preparar o paciente para a cirurgia. “É a
ciência da cirurgia”. Tem o objetivo de reduzir danos, diminuir complicações e obter melhores resultados.
Doente X Doença.
Risco e benefício – Qual o benefício? Qualidade de vida melhor? Quantidade de vida maior? As sequelas
vão incapacitar? O paciente quer? Ele está informado? A família está informada?
Nutrição: indicações – desnutridos, emagrecidos, doenças consumptivas, com perdas (fístulas, diarreia,
vômito, infecção); objetivos – quantificar as reservas corpóreas.
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Sistema Urinário: avaliar a função renal, volume urinário, sonda X micção espontânea, insuficiência
renal, exames (EAS, ureia, creatinina).
Sistema Digestivo: dieta, alteração intestinal, proteção da mucosa gástrica, ostomias, lavagem intestinal.
Classificação de Mallampati
Risco anestésico
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PÓS-OPERATÓRIO
Ao término da operação, o paciente deve ser transportado para algum setor específico e recebido neste
setor. Setores são salas de recuperação anestésica, unidade de internação, setor de imagem, UTI, alta.
“Estresse é o estado produzido por uma alteração no meio ambiente do indivíduo (interno e
externo) que é percebido como desafiador, ameaçador ou lesivo para o equilíbrio dinâmico da
pessoa, e que exige que o indivíduo reaja.”
“Estímulo ou agente agressor ou estressor é um estímulo que provoca o estresse; é diferente
para cada pessoa, é diferente para cada situação; é interno ou externo ao indivíduo” orgânico,
físico, psicológico.
A resposta ao estresse tem como finalidade manter e/ou restaurar a homeostasia interna:
1. A estabilidade hemodinâmica.
2. A preservação do aporte de oxigênio.
3. A mobilização de substratos calóricos (glicose).
4. A diminuição da dor e a manutenção da temperatura.
A resposta ao estresse não é única e nem constante e dependerá das características do ato cirúrgico, da
extensão do traumatismo tecidual, da técnica anestésica/analgésica, da susceptibilidade própria do doente
e da condição pré-operatória.
Como qualquer agressão, a cirurgia traz múltiplas e variadas alterações no metabolismo orgânico. A
normalidade das funções fisiológicas depende da manutenção do meio interno dentro de limites estreitos
(físico-químicos) através de mecanismos regulatórios essenciais para a manutenção da vida.
A reação orgânica ao trauma está dentro dos critérios de stress de Selye e objetiva manter a
sobrevivência e promover a reabilitação funcional do paciente.
Fatores associados: Alteração do ritmo alimentar (jejum, catabolismo inicial), tempo de imobilização,
perdas extrarrenais (ex: êmese), doenças associadas.
Períodos do pós-operatório:
Avaliação:
Alta médica:
Hospitalar/Definitiva - alta a pedido (o paciente pode pedir para ter alta, cabe ao médico autorizar ou
não), evasão (fugir do hospital), transferência.
PEQUENOS PROCEDIMENTOS
Principais procedimentos na pele e no subcutâneo: tumores (cistos, linfonodos, lipomas), feridas
traumáticas, biópsias e abscessos.
Tempos operatórios:
1. Tricotomia – é evitada ao máximo. Ex: o cabelo demora muito para crescer, as sobrancelhas
podem crescer irregularmente.
2. Antissepsia
3. Campos esterilizados
4. Anestesia
5. Diérese/Operação/Hemostasia
6. Síntese – na pele, são feitos os pontos simples, Donatti e intradérmico. Existem sínteses que não
são feitas suturas, utiliza-se outros recursos de aproximação tecidual. Pontos na face são
retirados em um período de 3 a 4 dias.
7. Drenagem/Curativo/Cuidados Pós-Operatórios
É muito importante que esses tempos operatórios sejam obedecidos, porém, em casos de feridas
traumáticas, é comum fazer a anestesia antes da limpeza. Limpeza Anestesia Hemostasia
Regularizar a bordas.
Anestesia regional:
A anestesia subcutânea não isenta de efeitos colaterais. Podem ocorrer convulsões por erro de dose, por
exemplo.
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Botão anestésico: é intradérmico (a pele se eleva) e vale como uma referência inicial para que sejam
feitas as outras infiltrações. Infiltra-se mais ou menos 1mL de anestésico em uma das extremidades do
corte/ferida.
Obs1: Em extremidades não se usa anestésico com vasoconstritor (aumenta o tempo de ação). Infiltra-se
uma apresentação sem vasoconstritor nas laterais dos dedos mais próximas à base e ao dorso.
Obs2: Na anestesia geral, a pessoa fica em apneia, necessitando de um respirador artificial. A sedação é
feita com o intuito de diminuir o nível de consciência e isto é diferente de anestesia geral.