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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO

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1. CENTRO CIRURGICO

O CENTRO CIRÚRGICO é o conjunto de áreas e instalações que


permitem efetuar a cirurgia nas melhores condições de segurança para o
paciente, e de conforto para a equipe de saúde.
No contexto hospitalar é o setor mais importante pela decisiva ação
curativa da cirurgia, exigindo, assim detalhes minuciosos em sua construção
para assegurar a execução de técnicas assépticas, instalação de equipamentos
específicos que facilitem o ato cirúrgico.
É um conjunto de elementos destinados ás atividades cirúrgicas, bem
quanto á recuperação pós-anestésica (SRPA) e pós-operatória do paciente que
passou por tratamento cirúrgico.
Em sua construção devemos observar: localização, área, estrutura,
composição física, salas de cirurgias, equipamentos e materiais, sua
administração e regulamentos. Sua localização deve oferecer segurança quanto
às técnicas assépticas, sendo distanciada de locais de grande circulação, ruídos
e poeiras. Quanto à área e ao número de salas devemos considerar a duração
da programação cirúrgica especialidades atendidas, ensino e pesquisa.
1.1- LOCALIZAÇÃO:
A unidade de Centro Cirúrgico deve ocupar uma área independente da
circulação geral, ficando livre do trânsito de pessoas e materiais estranhos ao
serviço; com mínimo de ruído possível; possibilitando o acesso livre e fácil de
pacientes das Unidades de internação, Pronto Socorro e UTI.
1.2- ESTRUTURA FÍSICA:
São considerados essenciais os elementos descritos a seguir.
• Vestiários masculinos e femininos

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Devem estar localizados na entrada do centro cirúrgico, de modo que os
profissionais, e outras pessoas que venham da área de circulação externa, só
possam ter acesso ao setor após a troca de roupa. O vestiário deve conter
também armários para guardar pertences dos usuários e sanitários anexos
com lavabos e chuveiro.
• Sala administrativa
É o local destinado ao controle administrativo da Unidade, concentrando
a chefia de enfermagem e a secretaria.
• Área de recepção do paciente
É a área reservada para recepcionar e transferir pacientes da maca até
a mesa cirúrgica.
• Sala de espera
É a área destinada aos familiares ou acompanhantes do paciente,
enquanto aguardam o termino da cirurgia e alta da sala de recuperação pós-
anestésica (SRPA). Este ambiente deve ser provido de poltronas e sanitário.
• Área de escovação ou lavabos
Prevê-se um lavabo com duas torneiras para cada duas salas de
cirurgias. As torneiras devem ser munidas de características especiais, que
tornem possíveis abri-las e fecha-las sem o uso das mãos. Os tanques devem
ser instalados numa altura de mais ou menos 90 cm, para favorecer a
mecânica corporal no ato da escovação. Neste local devem ter escovas e
solução antisséptica.
• Sala de cirurgia
É a área destinada à realização de intervenções cirúrgicas e
endoscópicas. Preconizam-se duas salas para cada 50 leitos não especificados
ou para cada 15 leitos cirúrgicos. Os requisitos que devem ser respeitados para
facilitar o funcionamento são:
a) Área física
O tamanho da sala cirúrgica, metros quadrados, varia de acordo com a
especialidade a que é destinada. A sala cirúrgica mais funcional é a retangular,
pois oferece melhor aproveitamento do espaço, mas pode ser circular ou
quadrada. Como por exemplo: herniorrafia, tireoidectomia, deve ter área
mínima proposta de: 25 m2. Para as salas destinadas às cirurgias
especializadas, as mínimas propostas são: 36 m2.

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b) Paredes
Devem ter os cantos arredondados em todas as junções, com a
finalidade de facilitar a limpeza. Devem ser revestidas de material resistente,
mas que proporcione superfície lisa e lavável. Este material deve favorecer a
diminuição de ruídos externos. E quanto à cor, deve ser neutra, suave e
repousante.
c) Piso
É obrigatório que seja de material condutivo, por causa da associação
de substancias anestésicas inflamáveis com oxigênio ou óxido nitroso; ou seja,
deve ser bom condutor de eletricidade. Deve ser também de material resistente
ao uso de água e soluções desinfetantes, de superfícies lisas e de fácil
limpeza.
d) Portas
Devem ser amplas para facilitar a passagem de macas e equipamentos
cirúrgicos, devem ser corrediças para evitar movimentação de ar, devem ser
revestidas de material lavável e de cor neutra. Devem, ainda, possuir proteção,
a fim de prevenir danos por possíveis esbarrões de macas. Precisam, também,
ser providas de visor facilitando visualizar o interior da sala sem a necessidade
de abri-las durante o ato cirúrgico.
e) Janelas
Deve estar localizadas de modo a permitir a entrada de luz natural em
todo o ambiente, provida de vidro fosco e ser lacrada com persianas recobertas
por vidros, possibilitando a limpeza.
A iluminação artificial da sala de cirurgia é feita por intermédio da luz
geral de teto, com lâmpada fluorescente e luz direta. Os focos permitem a
luminosidade ideal em todo o campo operatório, garantem a ausência de
sombra e a alta naturalidade na cor dos tecidos. Os tipos de focos são: fixo ou
central, auxiliar e frontal.
O ar condicionado deve prover a renovação do ar ambiente sem produzir
correntezas, remover as impurezas e gases de ar e proporcionar temperatura e
umidade adequadas ao ambiente; isso contribui para a diminuição dos riscos
de infecção da ferida operatória, considerando a renovação do ar, onde podem
estar suspensos bactérias e outras partículas, além dos gases e vapores
(sistema de ar condicionado central).

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f) Instalações elétricas
As tomadas devem estar localizadas a 1,5 m do piso, devendo possuir
sistema de aterramento para prevenir choque e queimaduras no paciente e
equipe.
g) Sala para guarda de medicamentos e materiais descartáveis
(Farmácia)
É o local reservado para armazenar medicamentos diversos, soros,
soluções desinfetantes e materiais descartáveis, como seringas, agulhas,
luvas, fios de sutura e outros.
h) Sala de guarda de material de anestesia
Neste local são guardados os aparelhos de anestesia, bem como as
bandejas prontas para uso nos diversos tipos de anestesia.
i) Sala para estocagem de material esterilizado
É a área onde se armazena o material esterilizado, como pacotes de
roupa, compressas, gases, caixas de instrumentais e outros.
j) Sala de depósito de cilindros de gases
Este local está destinado para guardar cilindros de oxigênio e óxido
nitroso, mesmo que o sistema de distribuição seja centralizado.
k) Sala para guarda de aparelhos e equipamentos
Esta área se destina a guardar os aparelhos que, no momento, não
estão em uso, como bisturi elétrico, aspirador portátil, focos auxiliares, unidade
móvel de raio X e outros; armazena também equipamentos como suportes de
soro, talas para imobilização, diversos tipos de coxins e outros.
l) Rouparia
É a área destinada a armazenar a roupa de uso na unidade, como
lençóis das mesas cirúrgicas e outros.
m) Sala para material de limpeza
É a área destinada a guarda de aparelhos, utensílios e produtos
utilizados na limpeza.
n) Sala de expurgo
É o local destinado a receber e lavar os materiais usados nas cirurgias.
o) Sala de estar para funcionários
Local de repouso dos funcionários (onde fazem o intervalo, os 15
minutos de descanso).

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p) Copa
É a área destinada a lanches rápidos para toda a equipe, a fim de evitar
que o façam em local inadequado ou deixar a unidade em momentos
inoportunos.
s) Sala de Recuperação Pós Anestésica (S.R.P.A)
Estrutura organizacional da SRPA
• Planejamento: A sala de RPA é a área que se destina à
permanência do paciente logo após o termino do ato anestésico cirúrgico.
Neste local o paciente fica sob os cuidados das equipes de enfermagem e
médica, especialmente o anestesista. Nesta sala o tempo de permanência do
paciente varia, em média de 1 a 6 horas.
• Localização: A SRPA deve estar instalada dentro do CC ou nas
suas proximidades, de modo a favorecer o transporte fácil do paciente
anestesiado para este local, assim como o seu rápido retorno à sala de
operação, na vigência de uma re-intervenção cirúrgica. Esta localização
possibilita também o livre acesso dos componentes da equipe médica.
• Estrutura física: A área física da SRPA, em metros quadrados,
varia de acordo com as especificações do ministério da saúde, que estabelece
para “uma sala com dois leitos no mínimo, 8,5 m2 por leito, com distância entre
estes e a parede, exceto cabeceira, de 1,0m; 6,5 m2, quando houver mais de
dois leitos”.
• Paredes e pisos devem ser revestidos de material lavável, e as
portas largas, para permitirem a passagem de camas ou macas e aparelhos.
• A temperatura ambiental e a ventilação devem ser iguais às da
sala cirúrgica, com o objetivo de proporcionar conforto e segurança ao
paciente.
• A iluminação deve favorecer a avaliação precisa da cor da pele
do paciente. Para a artificial, o uso de lâmpadas fluorescentes é mais
econômico, ao se considerar que necessitam permanecer acesas por longos
períodos. É imprescindível que a iluminação desta sala esteja inclusa no
sistema de luz de emergência.
Deve-se planejar ainda uma área para o posto de enfermagem e
serviços, no tamanho de 6 m2 para uma SRPA de até 12 leitos; se esta área

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for utilizada também como secretaria e prescrição médica, deve ser acrescida
de mais 2,0 m2.
O posto de enfermagem deve ser provido de armários para a guarda
de roupas e balcões com gavetas para armazenar os medicamentos e
materiais estéreis. Deve ter também pias com água quente e fria. Deve existir
ainda uma mesa ou balcão provido de telefone, sistema de comunicação
interna, impressos próprios de uso na referida unidade e cadeiras ou bancos.
Prevê-se ainda uma área de utilidades destinadas à guarda do hamper e outros
materiais como comadre e papagaio. Este local deve ser provido de uma pia
profunda.
A SRPA deve ser provida de equipamentos básicos, em perfeitas
condições de uso, para atender a qualquer situação de emergência.
Didaticamente, tais equipamentos e materiais de uma SRPA podem ser
divididas em:
• Equipamentos básicos, geralmente fixos à parede, acima da
cabeceira de cada leito, tais como: duas saídas de oxigênio com fluxômetro,
uma saída de ar comprimido, uma fonte de aspiração a vácuo, um foco de luz,
tomadas elétricas de 110 e 220 watts, monitor cardíaco, oxímetro de pulso,
esfignomanômetro e estetoscópio.
• Equipamentos e materiais de suporte respiratório, tais como:
ventilador mecânico, máscara e cateteres par O2, sondas para aspiração,
carrinho de emergência com material completo para intubação orotraqueal e
ventilação manual.
• Equipamento e materiais de suporte cardiovascular, tais
como: equipos de soro e transfusão, cateteres, seringas e agulhas; equipos
para medida de PVC.
• Outros materiais: bandeja de cateterismo vesical, sondas
vesicais de demora, sistema de drenagem vesical, pacote de curativo, bolsas
coletoras para drenos e ostomias, gazes, chumaços e adesivos, termômetros,
frascos e tubos esterilizados para coleta de sangue, fitas regentes para
dosagem de glicose no sangue e urina, caixa de pequena cirurgia,
medicamentos e soros, soluções desinfetantes e antissépticos, cilindros de O2
e ar comprimidos a aspirador elétrico, travesseiros, almofadas, cobertores e
talas.

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É conveniente destacar que as camas para uso na SRPA devem ser do
tipo cama-maca, providas de grades laterais de segurança, manivelas para dar
posição de pró-clive e tredelemburg, encaixes para adaptar suporte de soro e
cabeceira removível para facilitar o atendimento em situações de emergência.
2. EQUIPES QUE ATUAM NO CENTRO CIRÚRGICO
• Equipe de Anestesia:
É composta de médicos anestesiologistas.
Funções do anestesista: avaliação pré-peratória,prescrever o pré-
anestésico,planejar e executar a anestesia, realizar o controle clínico durante a
anestesia e assistir o paciente na SRPA.
• Equipe Cirúrgica
✓ Cirurgião: planeja e executa o ato cirúrgico,comanda e mantém a
ordem no campo operatório;
✓ Cirurgião assistente: ao 1º auxiliar compete ajudar o cirurgião no
ato cirúrgico ou substituí-lo se necessário;
✓ Instrumentador cirúrgico: prever os materiais necessários,
montar a mesa cirúrgica, separar o instrumental após o uso,
encaminhar a CME.
• Equipe de Enfermagem
✓ Enfermeiro(a) chefe: organizar, planejar, controlar, fazer escalas,
integrar, realizar estatísticas, apresentar relatórios mensais,
elaborar e colaborar em pesquisas, representar a unidade em
reuniões de chefia, admitir pessoal, estimular a educação
continuada do corpo técnico.
• Equipe de Enfermagem
Receber o plantão, solicitar o paciente, admitir o paciente, coordenar as
atividades assistenciais, controle dos entorpecentes e psicotrópicos, elaborar o
mapa cirúrgico, supervisionar a limpeza diária e semanal do CC, realizar a visita
pré-operatória, avaliar o preparo do paciente, exigir o uso correto do uniforme
por todos os profissionais, controlar nº de pessoas na SO, prover material para
o cumprimento do mapa cirúrgico.
• Técnico de Enfermagem e Auxiliar o enfermeiro
✓ Exercer as atribuições de circulante da SO;

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✓ Verificar o funcionamento dos equipamentos da SO;
✓ Controlar o uso e estoque de material esterilizado;
✓ Responsabilizar-se pela identificação e encaminhamento de peças
cirúrgicas para o laboratório;
✓ Atribuições do circulante de sala \u2013 antes da cirurgia
✓ Conferir sua escala;
✓ Conferir o mapa cirúrgico;
✓ Conferir a limpeza da sala e realizar a abertura de sala passando
álcool a 70% em todos os móveis da SO;
✓ Testar todos os equipamentos;
✓ Revisar o material para a cirurgia;
✓ Revisar o carro de anestesia;
✓ Dispor os pacotes de campos, capotes, caixas de instrumentais
verificando a esterilidade;
✓ Atribuições do circulante antes da cirurgia
✓ Receber o paciente na SO;
✓ Ajudar o paciente a passar da maca para mesa cirúrgica (ajuda do
anestesista);
✓ Apoiar os braços do paciente(90º);
✓ Adaptar o esfigmomanômetro;
✓ Auxiliar a equipe a se paramentar;
✓ Abrir o material estéril
✓ Fornecer materiais ao instrumentador ou assistente;
✓ Ajudar a posicionar o paciente para a anestesia;
✓ Posicionar o paciente para a cirurgia;
✓ Posicionar a placa neutra do bisturi elétrico.
• Atribuições do circulante durante a cirurgia
✓ Aproximar o aparelho de bisturi elétrico ao cirurgião posicionando
o pedal;
✓ Oferecer todos os materiais necessários;
✓ Acionar serviços de apoio (laboratório, banco de sangue, RX);
✓ Realizar as anotações de enfermagem;
✓ Realizar a contagem de compressas utilizadas (cirurgias
abdominais);

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✓ Atribuições do circulante após a cirurgia
✓ Fechar o curativo cirúrgico;
✓ Trazer a maca;
✓ Auxiliar a transferência do paciente da mesa para a maca;
✓ Encaminhar o paciente até a SRPA ou recepção;
✓ Organizar a SO: separar o instrumental utilizado de acordo com a
rotina, isolar o material pérfuro-cortante e encaminhar para a CME;
separar o material descartável e estéril que não foram abertos e
encaminhar ao depósito; encaminhar peça cirúrgica ao laboratório,
retirar toda a roupa e campos utilizados e encaminhá-los à
lavanderia
• Atribuições da circulante após a cirurgia
✓ Após a retirada de todo o material realiza-se a limpeza dos móveis
e equipamentos da sala.
✓ Uso da técnica dos dois baldes:
✓ 1º balde: água e sabão
✓ 2º balde: água limpa
✓ Retira-se o sabão e faz-se a secagem
✓ Compressa úmida com álcool a 70%(desinfecção);
✓ Aciona-se a seguir a serviço de limpeza (piso/parede).
3. ATRIBUIÇÕES DO CIRCULANTE EM SALA DE CIRURGIAS
O circulante de cirurgia é responsável por todas as cirurgias realizadas na
sala em que foi escalado pelo enfermeiro para atuar durante o plantão.
O circulante e também o instrumentador cirúrgico devem verificar a
integridade dos pacotes cirúrgicos; abastecer a sala com impressos utilizados
para registrar a cirurgia; verificar e montar o carro de anestesia; dispor em mesas
auxiliares os artigos que serão utilizados pelo anestesista.
3.1. QUAL É A FUNÇÃO DO CIRCULANTE NO CENTRO CIRÚRGICO?
• Organizar os materiais na sala antes do procedimento cirúrgico.
• Receber o cliente quando este chega ao centro cirúrgico para a
realização da cirurgia.
• Ajudar na transferência do cliente da maca para a mesa cirúrgica.

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• Após o procedimento cirúrgico levar o paciente para a RPA e outros
espaços do hospital.
• Repor materiais que estejam faltando na sala antes da cirurgia e
durante sua realização.
• Ficar atento à organização e limpeza do ambiente a todo momento.
• Ajudar os cirurgiões e os instrumentadores a vestir capotes e luvas.
• Abrir os fios cirúrgicos, compressas para os médicos.
• Após a cirurgia, ajudar na limpeza dos instrumentos e aparelhos.
• Separar roupas usadas para verificar se algum material cirúrgico
está indo pinçado para a lavanderia.
• Separar a roupas contaminadas das não contaminadas,
identificando cada uma delas em sacos separados;
• Pegar materiais para cirurgia;
• Testar o Funcionamento de equipamentos;
• Auxiliar Anestesiologista;
• Posicionar Paciente;
• Paramentar a equipe;
• Abrir Materiais;
• Organizar Sala Operatória;
• Abrir Materiais Cirúrgicos;
• Instrumentador;
• Colocar Hamper e lixo próximo aos cirurgiões;
• Montar aspirador e bisturi elétrico;
• Montar bisturi;
3.2. DURANTE O PRCOCEDIMENTO CIRURGICO
• Ajustar foco;
• Observar soro;
• Avaliar perda de sangue;
• Registro: Deve ser registrado tudo que é gasto dentro do CC
durante o procedimento; Folha de gasto; Evolução do paciente.

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4. INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
O instrumentador cirúrgico é um componente da equipe cirúrgica que se
responsabiliza pelo preparo da mesa, fornece os instrumentais ao cirurgião e ao
assistente, mantém a mesa em ordem e deve estar atento para que não falte
nenhum material, solicitando-o ao circulante de sala, sempre que necessário.
4.1 DEVERES INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO:
1 - Conhecer os instrumentos pelos nomes próprios e não esquecer de
colocar em sua mesa os instrumentos necessários, para a operação a efetuar-
se;
2 - Manter a assepsia rigorosa e ter pronto todo o material da diérese de
síntese e hemostasia;
3 - Diligência e ajustes nas ações manuais;
4 - Ordem e método na arrumação do instrumental;
5 - Limpeza e acomodação do instrumental usado, quando o cirurgião o
deixa na mesa manchado de sangue;
6 - Entregar o instrumento com presteza, ao pedido, colocando-o em sua
mão, em forma, modo e precisão exatas para uso imediato, sem que o cirurgião
tenha que reacomodá-lo em sua mão, ao utilizá-lo;
7 - Entregar o instrumento que, por sinais manuais, poderá ser pedido pelo
cirurgião, assim sendo o ato operatório silencioso e admirável;
8 - Entregar sucessivamente os instrumentos sem que os peçam. O
cirurgião realiza, em tempo "Standart", uma sucessão de atos operatórios
invariáveis;
9 - Sincronizar tempos e ações manuais com o cirurgião e o primeiro
ajudante, segundo técnicas e detalhes bem estudados;
10 - Deve guardar silêncio absoluto.

4.2 . DIREITOS
1 - Que seja dono absoluto da mesa do instrumental;
2 - Que lhe peçam os instrumentos com precisão;
3 - Que lhe permitam o tempo necessário para sincronizar ações manuais;
4 - Que não lhe modifiquem a técnica sincronizada;
5 - Que o cirurgião e o primeiro ajudante, não lhe peçam vários
instrumentos ao mesmo tempo;

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6 - Que não lhe invadam a liberdade de tomar os instrumentos de sua
mesa, o cirurgião ou os ajudantes;
7 - Que não se perturbe sua tranquilidade com expressões chocantes;
8 - Que não precipitem os pedidos de instrumental;
9 - Que requeira do cirurgião ordem e métodos ajuntados às ações
manuais independentes;
10 - Que exija o perfeito estado do material de sutura e dos instrumentos
de diérese, hemostasia e síntese, entregues pela enfermeira da sala de
operações.

4.3. ATRIBUIÇÕES DO INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO.


1. Ao chegar ao Centro Cirúrgico vestir no uniforme adequado, não
esquecendo do gorro para proteger os cabelos, máscaras para cobrir o nariz e a
boca, e proteção para os pés.
2. Verificar com o chefe do Centro Cirúrgico a confirmação da internação
do paciente, os exames pré-operatórios e para que sala foi escalado.
3. Escolher o material específico para a cirurgia e verificar se está em
ordem.
4. Se não estiver familiarizado com o cirurgião, perguntar
antecipadamente os fios que serão utilizados durante a cirurgia.
5. Usar técnica de escovação correta, vestir avental esterilizado e calçar
as luvas.
6. Dispor na mesa o campo cirúrgico duplo, próprio para a mesa de
instrumentador.
7. Dispor o material da cirurgia na mesa, evitando contaminar o mesmo,
verificando sempre se nenhum material necessário está faltando.
8. Evitar qualquer tipo de contaminação, conservando as mãos acima da
cintura, não podendo encostar estas em qualquer lugar que não esteja
esterilizado.
9. Tomar o cuidado para não encostar com a parte não estéril do avental
nas mesas auxiliares e de instrumentais; na falta de avental com opa (proteção
nas costas).
10. Auxiliar na colocação dos campos que delimitam a área operatória,
entregando-os ao assistente e ao cirurgião.

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11. Passar os instrumentos, sempre tendo cuidado que seja do lado
correto, para evitar quedas, e que o cirurgião tenha que virá-lo antes de usar,
evitando acidentar-se.
12. Conservar o campo operatório sempre limpo e em ordem para evitar
transtornos.
13. Conservar os instrumentos sempre no lugar próprio, nunca deixar a
mesa desarrumada.
14. No caso de cirurgias em que são retirados materiais para exame,
responsabilizar-se por elas até que sejam encaminhados ao setor competente.
15. Ter o controle do material e instrumental durante toda a cirurgia,
prestando atenção em toda e qualquer manobra do cirurgião; (contar
compressas grandes, pequenas e gazes antes e ao término de cada
procedimento cirúrgico).
16. Evitar o desperdício de fios, porém ter sempre o necessário para evitar
complicações durante o ato cirúrgico.
17. Ser consciencioso. Lembrar que a vida do paciente depende da
assepsia do instrumental, além da habilidade do cirurgião.
18. Ao final da cirurgia proceder ao curativo na fenda cirúrgica, separar o
instrumental dos materiais perfurantes e cortantes, evitando dessa forma
acidentes.
19. Antecipar os pedidos do cirurgião, evitando o atraso no tempo
operatório. Isto se consegue conhecendo instrumental, tempo cirúrgico e
prestando atenção ao desenrolar da cirurgia, a fim de estar sempre um passo à
frente do cirurgião.
20. Atenção, iniciativa e rapidez durante todo o tempo. Manter sempre
uma técnica asséptica.
MATERIAL INSTRUMENTAL
5. TEMPOS CIRÚRGICOS
1) DIÉRESE; 2) HEMOSTASIA
3) SÍNTESE; 4) EXÉRESE

5.1. DIVISÃO DO MATERIAL CIRÚRGICO:


Um ato cirúrgico requer instrumentos para aumentar a destreza do
operador e possibilitar a realização de manobras impossíveis de serem

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executadas apenas com as mãos. Usamos os termos instrumento para
denominar cada peça, em particular e instrumental para o conjunto destas peças.
5.2. INSTRUMENTAL PARA DIÉRESE
O bisturi é com certeza o instrumento para diérese que mais representa o
cirurgião. É constituído por um cabo de tamanho e formato variados, onde se
encaixam diferentes tipos de lâminas, estas na grande maioria das vezes
descartáveis. As tesouras mais utilizadas: reta para o corte de fios, de secção ou
curva (Mayo) e a de dissecção, mais delicada (Metzembaum) tesouras reta e
curvas.

5.3. INSTRUMENTAL PARA HEMOSTASIA


A hemostasia pode ser temporária ou definitiva, preventiva ou corretiva.
O método de hemostasia por pinçamento é cruento e temporário, podendo
tranformar-se em definitivo por ligadura, cauterização ou angiotripsia. Em
cirurgia vascular, utilizam-se pinças hemostáticas atraumáticas para que não se
produzam danos na parede dos vasos quando aplicados, não favorecendo a
trombose. As atraumáticas mais utilizadas são as de Buldogue e Satinsky. As
pinças hemostáticas traumáticas quando aplicadas são substituídas por ligadura
ou eletrocoagulação, sendo as mais utilizadas: Rochester, Kelly e a longa de
Mixter.

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Kelly Mixter

5.3. INSTRUMENTAL PARA SÍNTESE


AGULHAS - São utilizadas para transfixar os tecidos como guia aos fios
de sutura, podendo ser classificadas como retas ou curvas, podendo ser
cilindricas ou cortantes; as que já vem montadas com o fio, são denominadas
agulhas atraumáticas, proporcionando orifícios de entrada e saída menos
traumáticos. As agulhas curvas, possuem raio de curvatura variável, adaptando-
se a cada tipo de síntese.
PINÇAS - As utilizadas para a síntese são as pinças de dissecção:
anatômica que não possui dentes na extremidade e, portanto são menos
traumatizantes ao apreenderem as bordas, e a pinça dente de rato que possui
dentes na sua extremidade e, portanto favorecem melhor apreensão.
PORTA-AGULHAS - São utilizados para a condução de agulhas curvas,
sendo os mais utilizados: MAYO, HEGAR e MATHIEU.

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5.4. OUTROS INSTRUMENTOS
• PREENSÃO - Pinça de preensão intestinal ou de Allis; pinça de
preensão aponeurótica ou de Kocher, pinças de Foerstes e
Ballenger e as chamadas pinças de campo ou Backaus.

5.5. AFASTADORES - São subdivididos em dinâmicos, sendo os mais


conhecidos o de Farabeuf, as válvulas manuais de Doyen e a válvula supra-
púbica. Os estáticos mais conhecidos são o Gosset e o Balfour.

5.6. MESA CIRURGICA: É rotina a montagem da mesa cirúrgica,


observando-se regras para a distribuição dos instrumentais cirúrgicos: o material
de diérese permanece no canto inferior esquerdo; o de síntese no canto superior
esquerdo; o material de hemostasia e preensão no meio da mesa, inferiormente,
sendo os afastadores no canto superior, conforme ilustra a figura abaixo.

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6. PREPARAÇÃO DA EQUIPE CIRÚRGICA

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7. ANTI-SEPSIA (LAVAGEM) DAS MÃOS E BRAÇOS
A finalidade da antissepsia é remover a sujeira e a gordura, a flora
bacteriana transitória, e uma porção da flora bacteriana residente das mãos e
braços.
7.1. EFEITOS MECÂNICOS DA ANTISSEPSIA
• A flora transitória das mãos pode ser completamente removida com
5 a 10 minutos de escovação com sabão desinfetante e água.
Estas bactérias podem ser mortas facilmente com desinfetantes.
• A flora residente das mãos é reduzida em forma logarítmica com
escovação com sabão e água, isto é, reduzida pela metade a cada
6 minutos de escovação vigorosa.
• A flora localizada superficialmente pode ser removida com
regularidade, porém a localizada profunda na pele não é
significativamente afetada a não ser após 15 minutos de
escovação.
• A regeneração das bactérias cutâneas inicia imediatamente após
a pele ser escovada e desinfetada. O crescimento é ao redor de
25% completo em 24 horas, 73% em 3 dias e 100% em uma
semana. Este crescimento é acelerado quando são vestidos
aventais e luvas.

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7.2. MÉTODOS DE ESCOVAÇÃO
Antes da escovação iniciar, o cirurgião e equipe devem estar vestidos
adequadamente e ter todas as joias removidas dos braços e dedos. Assim que
a escovação iniciar, as mãos e braços não devem tocar nada que não esteja
estéril. Se isto ocorrer, deve-se repetir as manobras desde o início.
• Molhar as mãos e braços até um ponto acima do cotovelo e lavar
por aproximadamente um minuto, com sabão antisséptico;
• Limpar o espaço embaixo das unhas e as cutículas;
• Durante a lavagem, as mãos devem ser colocadas em uma posição
mais alta que os cotovelos, de maneira que a água possa drenar, ou escorrer
pelos cotovelos ao invés de pelas mãos (da área mais limpa para a menos
limpa);
• Colocar o sabão antisséptico nas mãos, pegar uma escova estéril
e iniciar a escovação. Considere os dedos, mãos e braços como objetos de 4
lados e escove cada lado com movimentos circulares de escova. A sequência
exata da escovação não proporciona diferença, porém o uso de uma sequência
sistemática deve ocorrer até tornar-se um hábito. - Um método sistemático de
escovação é escovar todos os 4 lados de um dedo; ou escovar todos os mesmos
lados de todos os dedos, e depois passar para o outro lado. Após todos os dedos
serem escovados, passe para o polegar e entre os dedos.
• Escovar a palma e o dorso da mão com movimentos circulares de
escova;
• Escovar o pulso e o antebraço, cobrindo toda a superfície com
movimentos circulares, indo em direção ao cotovelo. O antebraço deve ser
dividido em dois e cada escovada deve iniciar onde a anterior parou;
• Cotovelo deve ser escovado separadamente;
• Após uma mão e braço ser escovado, lavar e escovar bem a outra
mão e braço da mesma maneira;
• Após ambas mãos e braços estarem escovados, lavar em água
corrente, colocando as mãos acima dos cotovelos para água escorrer pelos
cotovelos;
• Repetir a manobra outra vez em ambas as mãos e braços.

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8. POSIÇÕES PARA CIRURGIAS
Existem diferentes posições que facilitam a realização de exames físicos
e diagnósticos, cirurgias e tratamentos. Cada uma delas possui características e
finalidades próprias. Posicionar o cliente de acordo com o exame que será
realizado significa expor a área que será examinada. As mudanças de posições
podem ocasionar tonturas, mal-estar e palidez, por isso a enfermagem deve ficar
atenta quanto a possíveis queixas do cliente, bem como orientá-lo sobre a
importância da posição corporal assumida, promover sua privacidade e conforto
com o uso de lençóis, travesseiros e biombos.
Para auxiliar no exame físico é necessário colocar o paciente na posição
correta e cobri-lo. A posição em que o paciente deverá ser colocado é
determinada pelo tipo de exame especial a ser feito. Para todo e qualquer exame

22
o procedimento deverá ser explicado e transmitir segurança e uma boa
assistência. As posições usadas com maior frequência seguem-se:
• POSIÇÃO ORTOSTÁTICA OU ERETA:
O Paciente fica em pé com os pés um pouco afastados um do outro e com
os membros superiores estendidos naturalmente junto ao corpo. O peso fica
distribuído equitativamente nos MMII.

• POSIÇÃO SENTADA:
O paciente fica sentado numa cadeira na maca ou no leito com as mãos
repousando sobre as coxas. Exemplos: cirurgia de mamoplastia, dreno de
tórax.

• POSIÇÃO/DECÚBITO DORSAL:
O paciente fica deitado na maca ou leito com o ventre para cima, membros
superiores e inferiores relaxados. O paciente deve ser colocado deitado de
costas, com as pernas estendidas ou ligeiramente fletidas para provocar o
relaxamento dos músculos abdominais. Os braços devem estar estendidos ao
longo do corpo. O lençol que recobre o paciente deve estar solto na cama.
Exemplos: cesariana, tireoidectomia.

23
• DECÚBITO LATERAL DIREITO:
O paciente fica deitado com o lado direito para baixo, pernas levemente
fletidas, braço direito em abdução, o lado esquerdo para cima e o braço
repousando sobre a face lateral da coxa. Exemplos:cirurgias renais,massagens
nas costas.

• DECÚBITO LATERAL ESQUERDO:


O paciente fica deitado com o lado esquerdo para baixo, pernas
levemente fletidas, braço esquerdo em abdução, o lado direito para cima e o
braço repousando sobre a face lateral da coxa.

• DECÚBITO VENTRAL:
O paciente fica deitado com o ventre para baixo, braços fletidos e mãos
sob a testa. Exemplos: laminectomia,cirurgias tórax posterior.

• POSIÇÃO DE LITOTOMIA (LITOTÔMICA):


Posição que se assemelha à ginecológica. Colocar o paciente em
decúbito dorsal, com a cabeça e os ombros ligeiramente elevados. As coxas
devem estar bem flexionadas sobre o abdômen, afastadas uma da outra e as
pernas sobre as coxas. Normalmente, para se colocar o paciente nesta posição,

24
usam-se suportes para os joelhos (perneiras). Indicações: Cirurgia ou exames
de períneo, reto, vagina e bexiga. Exemplos:hemorroidectomia.histerectomia
vaginal.

• POSIÇÃO GENU-PEITORAL:
O paciente deve ser colocado ajoelhado sobre a cama com os joelhos
afastados, as pernas estendidas e o peito apoiado sobre a cama. A cabeça
deve estar lateralizada, apoiada sobre os braços. Exemplos: exames vaginais e
retais.

• POSIÇÃO SUPINA:
Paciente fica deitado em decúbito dorsal com travesseiros sobre a
cabeça, braços estendidos ao longo do corpo, pernas estendidas ou ligeiramente
fletidas.

• POSIÇÃO PRONA:
Paciente fica em decúbito ventral com a cabeça virada para um dos lados,
braços abduzidos para cima, com cotovelos fletidos e pernas estendidas.

• POSIÇÃO DE SIMS:
Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo, mantendo a cabeça
apoiada no travesseiro. O corpo deve estar ligeiramente inclinado para frente,
com o braço esquerdo esticado para trás, de forma a permitir que parte do peso

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do corpo apoie sobre o peito. O braço direito deve ser posicionado de acordo
com a vontade do paciente e os MMII devem estar flexionados; o direito, mais
que o esquerdo. Exemplos: exames vaginais, retais, clister e lavagem intestinal.

• POSIÇÃO DE TRENDENLENBURG:
O paciente é colocado em decúbito dorsal horizontal, com o corpo
num plano inclinado, de forma que a cabeça fique mais baixa em relação ao
corpo. Exemplos: Cirurgias da região pélvica, estado de choque tromboflebites.

• POSIÇÃO DE FLOWER:
Colocar o paciente em decúbito dorsal, elevar a cabeceira da cama até
que o tronco do paciente atinja um ângulo de 45 graus em relação à
cama.Exemplos: Para alimentação e em patologias respiratórias, de modo geral.

9. CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) E


Década de 40 – limpeza, preparo e o condicionamento dos artigos
médico-hospitalares eram predominantemente realizados pelo pessoal de
enfermagem das próprias unidades de internação. O CME apenas realizava a
esterilização dos artigos. Século XX – aprimoramento das técnicas – surgimento
do CME. Definiu CME como uma unidade de apoio técnico a todas as unidades
assistenciais, responsável por tarefas como processamento, limpeza, preparo,
esterilização, estocagem e distribuição dos artigos a todas as unidades
consumidoras.

26
Resolução RDC n° 307, de 14 de novembro de 2002 (Brasil, 2002),
considera CME uma unidade de apoio técnico, que tem como finalidade o
fornecimento de artigos médico-hospitalares adequadamente processados,
proporcionando, assim, condições para o atendimento direto e a assistência à
saúde dos indivíduos enfermos e sadios
Também, como um setor, uma unidade ou um serviço destinado à
limpeza, ao acondicionamento, à esterilização, à guarda e à distribuição dos
materiais. É a área responsável pela limpeza e processamento de artigos e
instrumentais médico-hospitalares. É na CME que se realiza o controle, preparo,
armazenamento e distribuição dos materiais hospitalares.
9.1. CLASSIFICAÇÃO DA CME:
• Descentralizada: utilizada até o final da década de 40, neste tipo de
central cada unidade ou conjunto delas é responsável por preparar e esterilizar
os materiais que utiliza.
• Semi-centralizada: teve início na década de 50, cada unidade
prepara seus materiais, mas os encaminha para serem esterilizadas em um
único local.
• Centralizada: utilizada atualmente, onde os materiais de todo o
hospital são processados no mesmo local, ou seja, os materiais são preparados,
esterilizados, distribuídos e controlados quantitativamente e qualitativamente na
CME. Esta apresenta inúmeras vantagens, das quais se podem destacar:
a) A eficiência
b) A economia
c) Maior segurança para a equipe e para os clientes.
9.2. OBJETIVOS DA ENFERMAGEM EM CENTRAL DE MATERIAL E
ESTERILIZAÇÃO:
O serviço de Enfermagem em Central de Material acredita na segurança
da Esterilização como garantia de bom atendimento aos pacientes. A equipe de
enfermagem possui papel fundamental na atuação deste setor e de suas
atividades, pois são os profissionais que detém o conhecimento de todas as
técnicas e princípios de Esterilização, atuando no bom andamento do serviço,
desenvolvimento de normas e rotinas, e alertando quanto à importância na
execução das técnicas corretas em todas as atividades, à assistência prestada
ao cliente.

27
Os objetivos gerais são:
• Fornecer o material esterilizado a todo hospital.
• Promover a interação entre as áreas: expurgo, preparo e
montagem de instrumental.
• Adequar às condições ambientais as necessidades do trabalho na
área.
• Planejar e implementar programas de treinamento e reciclagem
que atendam às necessidades da área junto a educação continuada.
• Promover o envolvimento e compromisso de toda a equipe com os
objetivos e finalidades do serviço.
• Favorecer o bom relacionamento interpessoal.
• Prover materiais e equipamentos que atendam às necessidades do
trabalho na área.
Setores da Central de Material e Esterilização:
• Expurgo: setor responsável por receber, conferir, lavar e secar os
materiais provenientes do Centro Cirúrgico e das demais unidades do hospital.
Os funcionários desta área utilizam EPIs para se protegerem de contaminação
com sangue e fluidos corpóreos, quando lavam os instrumentais. As lavadoras
automáticas auxiliam na lavagem dos instrumentais através da vibração
adicionado com solução desincrostante, promovendo uma limpeza mais eficaz e
maior segurança para o funcionário.
• Preparo de materiais: setor responsável por preparar e
acondicionar os materiais. São utilizados invólucros especiais que permitam a
passagem do agente esterilizante e impeçam a passagem dos microrganismos.
• Esterilização de instrumentais cirúrgicos: setor responsável pelo
processo de descontaminação, esterilização por meio de aparelhos como a
autoclave e estufa.
• Armazenamento e distribuição de materiais esterilizados: setor
responsável pelo armazenamento adequado dos pacotes e das caixas cirúrgicas
já esterilizadas e identificadas corretamente, onde se realizam também a
distribuição de materiais e instrumentais para os funcionários do PS, UI e UTI.
10. A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SALA DE
RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA.
10.1. OBJETIVO da SRPA:

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Para alcance da qualidade global, com a preocupação da equipe de
enfermagem em oferecer aos pacientes uma assistência especializada,
personalizada e humanizada.
Esta forma de assistir visa, prevenir complicações do ato anestésico
cirúrgico, garantir segurança, diminuir o estresse, contribuindo ao máximo para
o bem estar do paciente. (Moraes; Peniche,2003).
10.2. A SALA DE RECUPERAÇÃO
Procura prevenir possíveis complicações anestésicas ou cirúrgicas,
detectando precocemente sinais de alterações das condições do paciente
atuando nas situações de emergência.
Proporcionar ao paciente atendimento seguro, em se tratando de um local
provido de recursos materiais específicos e humanos, preparados para a
prestação da assistência neste período, considerado crítico.
10.2.1. COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES
• Respiratória: obstrução das vias aéreas superiores.
• Arritmias Cardíacas – deslocamento do marca-passo e vias
anormais de transmissão;
• Taquicardia - temperatura corporal;
• Bradicardia - que estimule o nervo vago;
• Fibrilação atrial e ventricular – lesões de válvulas cardíacas;
• Tromboembolismo - oclusão de artéria;
10.2.2. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
No período pós-anestésico deve ter como objetivo garantir uma
recuperação segura, prevenindo, detectando e atendendo as complicações que
possa advir do ato anestésico – cirúrgico.
Estrutura física da SRPA:
• Semelhança arquitetônica do CC;
• Deve ser silenciosa;
• Temperatura em torno de 20 a 22°C;
• Boa ventilação;
• Possuir luz própria;
• Permitir visão e observação constante.

29
10.3. LOCALIZAÇÃO DA SRPA
Área física:
• 2 leitos no mínimo para cada sala de cirurgia;
• Ter área mínima de 8,5m²/leito, distância de 1,0m/leito da parede
e distância entre leitos de 6,5m;
• Possuir equipamento básico em cada leito;
• Possuir equipamento para Ressuscitação Cardiorrespiratória.
Componentes da SRPA
• Camas com grades;
• Colchão térmico (cobertor);
• Painel de gases: O2, ar comprimido;
• Aspirador a vácuo e portátil;
• Monitores;
• Oxímetros;
• Aparelho de PA não invasivo;
• Iluminação indireta.
• Material básico para higiene e conforto do paciente;
• Material de urgência “carrinho de emergência”;
• Bandejas montadas: traqueostomia, dissecção venosa, curativos,
drenagens, cateterização e outros.
O ser humano na SRPA
• Os métodos de monitorização, por mais sofisticados que sejam,
devem ser encarados como auxiliares.
• Sugere uma relação de simbiose entre o profissional e a tecnologia,
utilizando o melhor de ambos em benefício do paciente.
Recursos Humanos na SRPA
• A assistência ao paciente na SRPA está sob a responsabilidade
das equipes de enfermagem e médica (anestesiologista).
Número de funcionários da SRPA
• 1 enfermeiro chefe;
• 1 enfermeiro assistencial para cada 3 ou 4 pacientes não graves;
• 1 técnico ou auxiliar de enfermagem para cada 3 pacientes;

30
• Compete ao enfermeiro prestar assistência pós – anestésicas aos
pacientes submetidos aos diferentes tipos de cirurgia, dependente
ou não de respiradores.
Medicações usadas na SRPA
Analgésico Capoten
Aminofilina Dobutrex
Atropina Dopamina
Antibióticos Diazepan
Bicarbonato de Sódio Epinefrina e norepinefrina
Cloreto de Potássio Furosemida
Cloreto de Cálcio Heparina
Clorpromazina Hidrocortisona
11. ANESTESIA
De origem grega, a palavra quer dizer "sem sensibilidade". É o estado de
total ausência de dor durante uma operação, exame ou curativo.
Quanto Tempo dura? O necessário para que seja realizada a operação.
Depende também do anestésico empregado.
Riscos de uma Anestesia
Complicações são muito raras atualmente. Com medicamentos,
equipamentos e técnicas modernas, já se reduziram ao máximo os riscos de
acidentes anestésicos. Mas os riscos nunca chegam à zero, já que outros
fatores, como a própria operação e as condições do hospital, interferem. Em
operações de emergência e em pessoas com outras doenças, os riscos
aumentam.
11.1. Tipos de Anestesia
• Local

É indicada para operações simples, que envolvem pequenas áreas, como


algumas cirurgias plásticas ou para suturar cortes (dar pontos). Área de atuação:
Torna insensíveis pequenas áreas em qualquer parte do corpo.

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Procedimento:
(1) A aplicação é feita na região onde a pequena cirurgia será efetuada.
(2) A agulha penetra na pele, indo até a camada subcutânea.
(3) O anestésico não atinge o nervo propriamente dito, mas terminações
nervosas da pele.
• Regional
Podem ser de três tipos: bloqueio de plexo (grupo de nervos), peridural ou
raquianestesia.
Bloqueio de plexo (exemplo no plexo braquial)

É indicada para operações em qualquer região do braço.

Procedimento:
(1) A pessoa recebe uma anestesia local na região cervical.
(2) A agulha penetra na pele, passando pelo músculo até atingir o grupo
de nervos (plexo braquial).
(3) O anestésico é injetado e absorvido por todos os nervos.
Área de atuação: Deprime todas as funções do braço, eliminando a
sensibilidade e movimentos.
• PERIDURAL E RAQUIANESTESIA

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São indicadas para operações nas pernas, abdômen inferior (apendicite,
útero, ovário, bexiga) e cesarianas. Nos dois procedimentos, o paciente pode
receber a aplicação deitado, de lado ou sentado. Área de atuação O anestésico
deprime as funções da cintura para baixo da pessoa.
Procedimento:

1) É dada uma anestesia local.


2) A agulha penetra na pele, no tecido subcutâneo e nos ligamentos
espinhosos.
Peridural

3)O anestésico é injetado no espaço peridural (camada de


gordura anterior à duramáter-membrana que envolve a medula vertebral).
Raquianestesia

3) A agulha ultrapassa a duramáter, mas não atinge a


medula. O anestésico é injetado em uma região abaixo da medula, onde só há
filamentos nervosos.
• GERAL
É indicada para operações no abdômen superior, tórax ,cabeça, pescoço,
cirurgias cardíacas e neurológicas (no cérebro). Operações em crianças
normalmente são realizadas com anestesia geral, para evitar que elas se

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traumatizem ou fiquem inquietas durante a cirurgia.

Área de atuação: Atua no corpo inteiro, deprimindo todas as funções da


pessoa (consciência, dor e reflexos).
Procedimento
(1) O anestesiologista instala soro-fisiológico e injeta medicamentos que
induzem o sono na veia da pessoa.
(2) Através de um tubo na laringe ou uma máscara, a pessoa passa a
receber oxigênio.
(3a) O anestésico pode ser aplicado junto com o oxigênio (anestesia
inalatória), na forma gasosa. Ao chegar ao pulmão, é absorvido e entra na
corrente sanguínea.
(3b) Outra maneira é aplicá-lo em forma líquida, por meio de doses
repetidas na veia da pessoa (anestesia venosa).
Precauções
• A pessoa deve fazer jejum de seis horas para líquidos e oito para
alimentos sólidos;
• Cabe ao anestesiologista checar se a pessoa é alérgica a algum
medicamento e se tem outras doenças além do problema a ser tratado;
• Conversar com o anestesiologista antes da cirurgia para esclarecer
as dúvidas e se acalmar.
Sensação depois da Anestesia
Depende da operação, do tipo de anestesia e das condições físicas de
cada pessoa;
• Mas é normal que a pessoa sinta dificuldade de concentração e
sonolência por duas a três horas;
• Em alguns casos ocorre o que os médicos chamam de ressaca
(náuseas por um ou dois dias).
12. TERMINOLOGIAS CIRÚRGICAS

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A terminologia técnica comumente adotada pelos profissionais da área da
saúde é constituída, em sua maior parte, de palavras formadas pela composição
de elementos grego e latinos.
O primeiro elemento de composição da palavra se refere a um órgão,
aparelho ou parte do corpo humano, e o segundo elemento da composição diz
respeito à técnica ou ao procedimento executado, à ação praticada ou à
patologia.
PRIMEIRO elemento da composição Significado
• Adeno - glândula;
• Angio - vaso;
• Artro- articulação;
• Cisto- bexiga;
• Colecisto- vesícula;
• Colo - cólon;
• Colpo- vagina;
• Entero- intestino;
• Flebo- veia;
• Gastro- estômago;
• Hepato- fígado;
• Hístero – útero;
• Laparo- cavidade abdominal;
• Laringo- laringe;
• Nefro – rim;
• Neuro - nervo;
• Oftalmo- olho;
• Oofaro – ovário;
• Orqui- testículo;
• Osteo- osso;
• Oto- ouvido;
• Procto- reto;
• Rino- nariz;
• Salpingo- trompa;
• Traqueo- traquéia.

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SEGUNDO elemento da composição Significado
• Ectomia: remoção parcial ou total
• Pexia: fixação de um órgão
• Plasia : reconstituição estética ou restauradora de uma parte
do corpo
• Rafia: sutura
• Scopia: ato de ver, observar
• Stomia: comunicação entre dois órgãos ocos ou entre um
órgão e a pele
• Tomia: corte
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA REMOÇÃO DE (ECTOMIA):
• Apendicectomia ; Facectomia; Gastrectomia; Hemorroidectomia;
Hepatectomia; Histerectomia; Lobectomia; Cistectomia; Colecistectomia;
Colectomia; Embolectomia; Esofagectomia; Esplenectomia.
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA FIXAÇÃO DE (PEXIA):
• Cistopexia; Histeropexia; Nefropexia; Retinopexia; Orquiopexia ou
orquidopexia.
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA RECONSTITUIÇÃO DE
(PLASIA):
• Blefaroplastia; Mamoplastia; Piloroplastia; Queiloplastia;
Rinoplastia; Ritidoplastia;Salpingoplastia.
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA SUTURA DE (RAFIA):
• Blefarorrafia; Colporrafia; Gastrorrafia; Hemiirrafia; Osteorrafia;
Palatorrafia; Perineorrafia; Tenorrafia.
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA OBSERVAÇÃO DE (SCOPIA):
• Artroscopia; Broncoscopia; Citoscopia; Colonoscopia; Colposcopia;
Endoscopia; Esofagoscopia; Gastroscopia; Laringoscopia; Laparoscopia;
Retossigmoidoscopia; Ureteroscopia; Uretroscopia.
PRINCIPIAS PROCEDIMENTOS PARA COMUNICAÇÃO ENTRE
ÓRGÃOS (STOMIA):
• Citostomia; Colostomia;Gastrostomia; Jejunostomia; Traqueostomia
Principais procedimentos para corte de (tomia):
• Episiotomia; Laparotomia; Toracotomia; Traqueotomia;
Ureterotomia; vasectomia.

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OUTROS TERMOS OU EXPRESSÕES SÃO FREQUENTEMENTE
UTILIZADOS EM ENFERMAGEM CIRÚRGICA:
• Amputação: remoção de uma parte do corpo.
• Anastomose: conexão de dois órgãos tubulares.
• Artrodese: fixação cirúrgica de articulações.
• Biópsia: remoção de um tecido vivo para exame
• Cauterização: destruição de tecido por meio de agente cáustico ou
de calor, através de bisturi elétrico, por exemplo.
• Circuncisão: ressecção da pele do prepúcio que cobre a glande.
• Curetagem uterina: raspagem e remoção do conteúdo uterino.
• Deiscência: separação de bordos previamente suturados de uma
ferida.
• Dissecção: corte e separação de tecidos do corpo.
• Enxerto: transplante de órgão ou tecido.
• Evisceração: saída de víscera de sua cavidade.
• Fístula: passagem anormal que liga um órgão, cavidade ou abscesso
a uma superfície interna ou externa do corpo.
• Hérnia: saída total ou parcial de um órgão do espaço que
normalmente o contém
• Litíase: cálculo
• Prolapso: queda de um órgão, especialmente quando este surge em
um orifício natural.
• Varicocele: veias dilatadas no escroto.

13. TIPOS DE CIRURGIA DE ACORDO COM O RISCO DE INFECÇÃO


POR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO.

13.1. CIRURGIA LIMPA: fechamento por primeira intenção, sem sinal ou


sintoma de inflamação, sem penetração nos tratos respiratórios, gastrintestinais,
genitais ou orofaringes, sem qualquer falha na técnica asséptica e sem drenos.
Ex: Herniorrafias e Safenectomias.

13.2. CIRURGIA POTENCIALMENTE CONTAMINADA: abertura do trato


respiratório, gastrintestinal ou geniturinário sob condições controladas, sem

37
qualquer sinal de processo inflamatório. Pequena quebra de técnica asséptica.
Ex: Gastrectomias.
13.3. CIRURGIA CONTAMINADA: incisão na presença de inflamação
não purulenta aguda, quebra grosseira de técnica asséptica, trauma penetrante
a menos de quatro horas, feridas abertas cronicamente. Ex: Colecistectomia com
inflamação.
13.4. CIRURGIA SUJA/INFECTADA: presença de secreção purulenta,
perfuração de víscera, trauma penetrante há mais de 4 horas, ferida traumática
com tecido desvitalizado, corpo estranho ou contaminação fecal. Ex: Intestino
perfurado.
14. QUESTIONÁRIO:
1. O que é Centro Cirúrgico CC? Qual deve ser a sua localização?
2.O que é SRPA?
3.Cite como deve ser a estrutura física de um Centro Cirúrgico CC:
4.Como deve ser uma Sala operatória ou cirúrgica?
5.O que é cirurgia? E quais os tipos que existem?
6.Cite a classificação das cirurgias quanto a urgência:
7.O que é a fase pré-operatória?
8.O que é pré-operatório imediato?
9.O que é um instrumentador cirúrgico?
10.Cite e comente sobre os tempos Cirúrgicos.
11.Quais são os instrumentais usados para Hemostasia?
12.Quais os instrumentais usados para diérese?
13.Os portas agulhas são utilizados para qual tempo cirúrgico?
14.O que é cirurgia potencialmente contaminada?
15.Cite três assistências de enfermagem no pós-operatório mediato?
16.Quais são as complicações que podem acontecer no pós-operatório?
17.Quais são os cuidados de enfermagem em casos de náuseas e
vômitos?
18. Cite 2 tipos de posições usados para cirurgias. E comente em que
cirurgia é usada?
19.Quais são as funções do técnico de Enfermagem no CC?
20.O que é CME?
21. O que é anestesia? E quais são usadas no CC?

38
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
ASSISTÊNCIA A PACIENTES/CLIENTES EM TRATAMENTO
CIRÚRGICO
DATA:
DOCENTE:
DISCENTES:_______________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
____________________
EQUIPE I
Diante do exposto em sala de aula, tentem construir as seguintes
terminologias cirúrgicas:

• Apendicectomia
• Cistectomia
• Colecistectomia
• Colectomia
• Embolectomia
• Esofagectomia
• Esplenectomia
• Facectomia
• Gastrectomia
• Laringoscopia
• Laparoscopia
• Retossigmoidoscopia
• Ureteroscopia
• Uretroscopia

39
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
ASSISTÊNCIA A PACIENTES/CLIENTES EM TRATAMENTO
CIRÚRGICO

DATA:
DOCENTE:
DISCENTES:_______________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
____________________
EQUIPE II

Diante do exposto em sala de aula, tentem construir as seguintes


terminologias cirúrgicas:

• Hemorroidectomia
• Hepatectomia
• Histerectomia
• Lobectomia
• Cistopexia
• Histeropexia
• Nefropexia
• Retinopexia
• Orquiopexia ou orquidopexia
• Colonoscopia
• Colposcopia
• Endoscopia
• Esofagoscopia
• Gastroscopia

40
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
ASSISTÊNCIA A PACIENTES/CLIENTES EM TRATAMENTO
CIRÚRGICO
DATA:
DOCENTE: Enfª
DISCENTES:_______________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
____________________
EQUIPE III

Diante do exposto em sala de aula, tentem construir as seguintes


terminologias cirúrgicas:
• Blefaroplastia
• Mamoplastia
• Piloroplastia
• Queiloplastia
• Rinoplastia
• Ritidoplastia
• Salpingoplastia
• Blefarorrafia
• Colporrafia
• Citostomia
• Colostomia
• Gastrostomia
• Jejunostomia
• Traqueostomia
• Episiotomia

41
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
ASSISTÊNCIA A PACIENTES/CLIENTES EM TRATAMENTO
CIRÚRGICO

DATA:
DOCENTE: Enfª
DISCENTES:_______________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
____________________

EQUIPE IV

Diante do exposto em sala de aula, tentem construir as seguintes


terminologias cirúrgicas:

• Gastrorrafia
• Herniorrafia
• Osteorrafia
• Palatorrafia
• Perineorrafia
• Tenorrafia
• Artroscopia
• Broncoscopia
• Citoscopia
• Laparotomia
• Toracotomia
• Traqueotomia
• Ureterotomia
• vasectomia

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