Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O centro cirúrgico deve estar localizado em uma área do hospital que ofereça a
segurança necessária às técnicas assépticas, portanto, distante de locais de grande
circulação de pessoas, de ruído e de poeira. Recomenda-se, também, que seja próximo
às unidades de internação, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva, de modo a
contribuir com a intervenção imediata e melhor fluxo dos pacientes.
recuperação pós-anestésica;
central de materiais e esterilização;
as demais áreas caracterizadas a seguir.
Vestiários
Localizados na entrada do CC (Centro Cirúrgico), onde é realizado o controle de
entrada das pessoas autorizadas após vestirem a roupa privativa da unidade. Deve
possuir chuveiros, sanitários e armários para guardar roupas e objetos pessoais.
Área de conforto
Este é a área destinada às refeições, para que as mesmas não sejam realizadas em locais
inadequados. Deve-se dispor, neste local, de cadeiras, poltronas e sofás.
Sala de enfermagem
Reservada ao controle administrativo do CC, deve estar em local de fácil acesso e
permitir boa visão de todo o conjunto do setor.
Expurgo
Local para o desprezo de secreções das salas de cirurgia. Deve estar provida de um vaso
sanitário apropriado, com descarga, e uma pia para lavagem dos artigos utilizados nas
cirurgias.
Tamanho da sala
O tamanho da sala depende dos equipamentos necessários aos tipos de cirurgias a serem
realizadas; seu formato deve ser retangular ou oval. Segundo a RDC 307/2002, quanto
ao tamanho, às salas são assim classificadas:
Portas
As portas das salas de cirurgia devem ser largas o bastante para facilitar a passagem de
macas e equipamentos cirúrgicos. Devem possuir metal na altura da maca para evitar
seu estrago, sendo produzidas em materiais laváveis e resistentes, de preferência
revestidas de fórmica.
É indicado o uso de portas do tipo “vai e vem”, que dispensem o uso das mãos para
abri-la. O ideal é que se tenha outra porta de acesso às salas, apenas para membros das
equipes, com visor de separação dos dois ambientes.
Piso
Deve ser de superfície lisa, não porosa, resistente a agentes químicos comuns, sem
fendas ou fissuras, ter aspecto estético, realçar a sujeira, não refletir a luz, ser
impermeável, resistente ao choque, durável, de fácil limpeza, pouco sonoro e,
principalmente, bom condutor de eletricidade estática, para evitar faíscas. Exemplo:
granilite, vinílicos e mármore.
Paredes
Devem ser revestidas de material liso, resistente, lavável, antiacústico e não refletor de
luz. Pintadas de cores que evitam a fadiga visual, as tintas não devem possuir cheiro. É
vedado, ainda, o uso de cimento sem nenhum aditivo antiabsorvente para rejunte de
peças cerâmicas ou similares, tanto nas paredes quanto nos pisos.
Devem ser utilizados cantos arredondados nas paredes, conforme o Manual de Controle
de Infecção Hospitalar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Teto
Deve ser de material resistente, lavável, não deve conter ranhuras e não deve ser poroso,
para facilitar a limpeza e impedir a retenção de microrganismos. Deve ser contínuo, não
sendo permitida a utilização de forro falso-removível, a não ser nas demais áreas do
centro cirúrgico, onde este tipo de forro pode ser necessário dadas as questões de
manutenção, desde que sejam resistentes aos processos de limpeza, descontaminação e
desinfecção.
É recomendado um espaço útil de no mínimo 80cm de altura livre entre a laje do forro e
o piso do pavimento superior, possibilitando assim a instalação de novos equipamentos
e a entrada do pessoal do serviço de manutenção.
Janelas
Necessárias apenas para a entrada de iluminação natural, não permitindo a entrada de
poeira e insetos, devem ser dotadas de tela, não possuir parapeitos dentro ou fora da
sala, nem possuir cortinas ou persianas.
Iluminação
A iluminação do ambiente hospitalar é tratada legalmente pela NR-17, da portaria
n°3214/78, e através da NBR 5413/92, da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), recomenda os níveis ideais de iluminação para o ambiente de trabalho.
Iluminação de emergência
Devem existir sistemas interligados e automáticos, para acionarem geradores reserva de
imediato, na eventualidade de uma interrupção do fornecimento de força para o centro
cirúrgico.
Ventilação/ Ar-condicionado
Deve atingir as exigências da NBR n°7256/82, tais como:
H2: Tomadas
As tomadas devem contar com a voltagem fornecida pela concessionária local e uma
com voltagem de fonte diferenciada, ambas com dispositivo de aterramento. Devem ser
instalados, também, pontos para negatoscópio e aparelhos portáteis de raios-x.
Rede de gases
Oxigênio
Ar comprimido
Também pode advir de um sistema descentralizado: com cilindros com pressões entre
120 e 190 Kgf/cm², como o oxigênio; ou centralizado: compressor com 100% de
consumo máximo provável, que funcione automaticamente ou manualmente.
Vácuo clínico
Produzido por bombas, que devem ter capacidade de 100% do consumo máximo
provável, que funcionem alternadamente ou em paralelo em caso de emergência. É
importante manter outro tipo de sistema de suprimento autônomo de emergência, para
manutenção da rede de vácuo ou pane da distribuição convencional.
Óxido nitroso
Nitrogênio
É fornecido em cilindros com pressão variando entre 120 e 190 Kgf/cm² e, também, em
forma líquida. Quando misturado com oxigênio medicinal, é chamado de ar estéril.
Lavabo
Constituído de uma pia em aço inoxidável, provida de torneira de água quente e fria,
escovas e antissépticos para a escovação cirúrgica. É previsto um lavabo para cada duas
salas de operação, que deve possuir: