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7. Caracterizar o centro cirúrgico e a sala cirúrgica varia de acordo com o tipo de cirurgia realizada.

As
Localização Centro Cirúrgico (CC): paredes da sala de cirurgia devem ter os cantos no
Deve ocupar área independente de circulação geral formato arredondado, não possuir frestas nem
onde o fluxo de pessoas internas deverá ser livre e emendas, facilitando a limpeza e desinfecção delas. O
bloqueado para o pessoal de fora. Deve ser próximo material utilizado no revestimento precisa ser
às unidades que recebam casos cirúrgicos, resistente proporcionando uma superfície lisa,
preferencialmente nos andares elevados, ao abrigo de uniforme e lavável. Além disso, o material usado na
poluição aérea e sonora e fora da interferência do construção precisa contribuir para a diminuição da
tráfego hospitalar. poluição sonora. A cor deve ser clara, neutra, para
Componentes e medidas do CC: que haja aumento na capacidade de iluminação. É
importante que não haja ralos para escoamento de
líquidos, pois pode comprometer o rigor asséptico. As
portas da sala cirúrgica devem possibilitar a passagem
de macas e equipamentos usados no ato cirúrgico,
assim como possuir visores de vidro. Algumas
literaturas recomendam portas do tipo vai-e-vem, já
outras preconizam o uso de portas de correr. As
janelas precisam permitir a entrada de luz, ser do tipo
basculante para facilitar a limpeza, e os vidros devem
ser foscos. É imprescindível a existência de uma
entrada e uma saída de ar. A temperatura deve ficar
entre 19° e 24°C. O centro cirúrgico deve dispor de
uma fonte geradora própria permanente e
independente da energia elétrica.
Além dessas características, nas salas possuímos:
 Equipamentos fixos (ex: foco central de teto,
armários embutidos, ar-condicionado central,
oxigênio e vácuo).
Circulação no CC:  Equipamentos móveis (ex: mesa cirúrgica, mesa
A circulação possui extrema importância para o fluxo auxiliar, focos móveis, suportes, bacias, monitores
interno, objetivando evitar o cruzamento de materiais muitiparâmetros, carro de materiais de consumo).
ou roupas. Por isso, as áreas são delimitadas, sendo  Materiais de consumo (ex: aventais, campos, caixa
restritas ou não, como é exposto a seguir: de instrumentais, bandeja de materiais para
 Área restrita: constitui as salas cirúrgicas, sendo anestesia, seringas, agulhas, cateteres, sondas.
compulsória a utilização de vestimentas exclusivas luvas, fios de sutura).
do Centro Cirúrgico (sala de recuperação  Dimensões da Sala de Centro Cirúrgico: A sala de
pósanestésica, sala de raio-x, área para cirurgia geral deve ter área mínima de 25m², sem
esterilização, etc.); dimensão inferior a 4,65m lineares. Para
 Área semi-restrita: são locais de comunicação com neurocirurgia ou cirurgia cardiovascular: 36 m² e
a área restrita, onde se permite o fluxo de pessoas sala auxiliar anexa, para aparelhos, de 12 m². Em
e equipamentos, desde que não interfiram nas cirurgias ortopédicas, a sala deve ter 36 m² e sala
rotinas de controle e manutenção de área restrita auxiliar anexa, para aplicação de gesso de 20 m²,
(copa, sala de estar, expurgo e sala de preparo de quando justificada pelo programa de unidade. Por
materiais); fim, as cirurgias de pequeno porte (oftalmologia,
 Área irrestrita: é a totalidade de ambientes de endoscopia e outros) devem acontecer em uma
acesso ao Centro Cirúrgico e de livre circulação sala de 20 m². Deve ser assegurada uma sala de
interna (vestiários e corredores de entrada); cirurgia para cada 50 leitos hospitalares, além de
O paciente: deve dar entrada através da uma Unidade de recuperação pós-anestésica, que
porta/entrada principal; a equipe deve acessar pela possa atender, no mínimo, 2 pacientes
entrada dos vestiários, interligadas ao CC; e o serviço simultaneamente, em condições satisfatórias.
de apoio: deve possuir entradas auxiliares.
Sala de cirurgia:
É o ambiente onde são realizadas as intervenções
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
cirúrgicas. Devido a sua grande importância, algumas
normas devem ser seguidas no planejamento e 1. Silva PR. Título do artigo. Revista Ideias e
construção desse local. O tamanho da sala cirúrgica Inovações. 2013;15(1):1-10. Disponível em:
https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-
idvol_15_1320352584.pdf.

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