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ALINE SIQUEIRA MARTINS

 Especialista em Bloco Cirúrgico


 Especialista em Transplante de Órgãos e
Tecidos
 Mestra em Cirurgia Minimamente
Invasiva
 Enfermeira / Coordenadora em Cirurgia
Robótica
(Certificated of da Vinci System Training)
ARQUITETURA
A quantidade de salas cirúrgicas deve ser proporcional ao número de
leitos do hospital, é recomendado:

50 LEITOS 15 LEITOS
02 SALAS 02 SALAS
NÃO ESPECIALIZADOS CIRÚRGICOS
CARACTERÍSTICAS

Iluminação de Foco central (ausência de Ventilação; Ar


emergência sombra, redução de reflexos condicionado (eliminação
(geradores – 10segundos e e eliminação do excesso de dos gases anestésicos,
mantê-lo por, no mínimo, calor produzindo pouco promover adequada troca
1hora) aquecimento no campo) de ar).

SALA COM PRESSÃO POSITIVA


CARACTERÍSTICAS

American Society of Peri Anesthesia Nurses (ASPAN), a


temperatura da SO deve estar entre 20 e 24°C.

AORN estabelecem como adequadas temperatura entre 20 e


23°C, e umidade entre 30 e 60%. Instalações fluídos-mecânicas :
oxigênio, óxido nitroso,vácuo, ar
comprimido.

No Brasil, a SOBECC referenda a ABNT, orientando que a


temperatura e a umidade do ar sejam mantidas,
respectivamente, entre 18 e 22°C, e entre 45 e 55%, não
ultrapassar 60%
ARQUITETURA
EQUIPAMENTOS FIXOS : São aqueles adaptados à estrutura da sala
cirúrgica.

interruptores e
tomadas elétricas
ar condicionado
de 110 e 220V

negatoscópio
foco central e
fixo no teto
ARQUITETURA
EQUIPAMENTOS MÓVEIS: São os que podem ser deslocados ou acrescidos
na sala cirúrgica:

mesa cirúrgica mesa para instrumental


cirúrgico com rodas

mesas auxiliares:
mesa de mayo aparelho de anestesia
ARQUITETURA
EQUIPAMENTOS MÓVEIS: São os que podem ser deslocados ou acrescidos
na sala cirúrgica:

foco auxiliar
hampper
ESTRUTURA DO CENTRO CIRÚRGICO

ÁREA NÃO RESTRITA OU (Vestiários, corredor entrada.)


IRRESTRITA

SEMI-RESTRITA (Sala guarda material, copa, expurgo, secretaria)

RESTRITA (Corredor interno, área escovação de mãos,


sala de cirurgia, SRPA)
1.(ISGH, Hospital Waldemar de Alcântara 2017) Seguindo as normas
estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), são
considerados equipamentos básicos de uma sala de operação (SO), exceto:

A) Autoclave portátil;

B) Bisturi elétrico;

C) Hampers;

D) Baldes para lixo.


2.(Processo Sele�vo HGWA, 2017) Em relação a estrutura �sica do Centro Cirúrgico, marque a
alternativa correta:

A) Não são permi�dos ralos no centro cirúrgico, com exceção apenas das áreas molhadas e
das salas de operações, porém os ralos devem ter fechos hídricos e tampa com fechamento
escamoteável;
B) As áreas semirrestritas são aquelas em que a circulação de pessoas é livre, não exigindo
cuidados especiais e nem uso de uniforme privativo;
C) As áreas não restritas são aquelas que permitem a circulação de pessoal e equipamentos,
de modo a não interferir no controle e na manutenção da assepsia cirúrgica, sendo necessário
o uso de uniforme privativo e de calçados adequados;
D)As áreas restritas são aquelas que possuem limites definidos para circulação de pessoal e
equipamentos, onde se deve estabelecer ro�nas próprias para controlar e manter a assepsia
local. Nesse ambiente é necessário o uso de máscara, cobrindo a boca e o nariz, e do uniforme
privativo.
3.(MACHADO DE ASSIS, Caxias/MA 2018) São equipamentos que não podem ser
re�rados e/ou movimentados dentro da sala cirúrgica, sendo por isso adaptados a
estrutura �sica da sala de cirurgia, exceto:

A) Sistema de canalização de gases e vácuo (oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso,


nitrogênio)
B) Aparelho de anestesia
C) Negatoscópio
D) Foco cirúrgico central
4.(AOCP EBSERH, UFJF 2015) Um ambiente cirúrgico adequado ao conforto dos
pacientes e das equipes requer o controle das condições de temperatura e umidade. A
umidade recomendada para o ar da sala de operações que mais se aproxima é de:

A)55% a 60%
B) 10% a 35%
C) 70% a 80%
D) 20% a 40%
E) 90% a 100%
TIPOS DE LIMPEZA SALA OPERATÓRIA

LIMPEZA PREPARATÓRIA LIMPEZA OPERATÓRIA

LIMPEZA CONCORRENTE LIMPEZA TERMINAL


6.(ISGH, Hospital Waldemar de Alcântara 2017) Em relação ao tipo de limpeza específica
realizada de acordo com o momento de funcionamento da sala cirúrgica, marque a
alternativa correta:

A)Limpeza preparatória: realizada após o término de uma cirurgia e antes do início da


outra, visando à remoção de sujidades e matéria orgânica em mobiliários, equipamentos
superfícies e chão;

B) Limpeza terminal: é realizada diariamente, após o término do último procedimento


cirúrgico, ou uma vez por semana, no caso de baixo movimento cirúrgico. Inclui os
processos de limpeza e desinfecção;

C) Limpeza operatória: realizada pelo profissional de enfermagem, com uso de EPI


adequado, pouco tempo antes do início da montagem da sala para a primeira cirurgia do
dia;

D)Limpeza concorrente: realizada pelo profissional de enfermagem, com uso de EPI


adequado, durante o procedimento cirúrgico, quando ocorre a contaminação do chão
com matéria orgânica, ou queda de material.
7. (EBSERH-AOCP-2013) São etapas da limpeza concorrente das Salas
operatórias, exceto:

A) desinfecção de superfícies e equipamentos com álcool a 70% ou outro


desinfetante padronizado pela CCIH

B) remoção completa do lixo e partículas do piso

C) encaminhar instrumental cirúrgico ao expurgo da Central de Material


Esterilizado

D) limpeza das grades de saída do ar condicionado

E) fechar o hamper e levar ao local de acesso à lavanderia.


EXEMPLOS EXEMPLOS SUFIXOS
PREFIXOS (ÓRGÃO) (ATO OPERATÓRIO)
ADENO GLÂNDULAS ECTOMIA REMOÇÃO DE UM ÓRGÃO: apendicectomia

CISTO BEXIGA OTOMIA ABERTURA DO ÓRGÃO: toracotomia

OSTOMIA NOVA “BOCA”: gastrostomia


COLPO VAGINA

PEXIA FIXAÇÃO ÓRGÃO: histeropexia

ENTERO INTESTINO
PLASTIA ALTERAÇÃO DA FORMA: rinoplastia
8.(ISGH, Hosp Regional de Sobral 2012) A cirurgia que consiste na
liberação da glande quando há estreitamento do prepúcio é denominada:

A) Prostatectomia

B) Postectomia

C) Peniectomia

D) Pretectomia
9.(Ribeirão Preto/SP, Dédalus Concursos 2019) A elevação e fixação do rim
é denominada pela terminologia cirúrgica:

A) Nefrotomia

B) Nefroplastia

C) Nefropexia

D) Nefrostomia
10. (Prefeitura de Edeia/Go, Enfermeiro 2020) Procedimento cirúrgico no
qual é feito uma incisão (ampla) para a abertura das articulações.

A) Artrotomia

B) Artroscopia

C) Artrogripose

D) Artroscomia
11. (Enfermagem, BIZU) A terminologia dos diversos tipos de intervenção cirúrgica, em geral no primeiro
segmento da palavra, faz referência ao órgão, aparelho ou parte do corpo humano. Nesse sentido, associe os
segmentos de palavras (Coluna 1) aos órgãos e partes do corpo humano a que se referem (Coluna 2):
Coluna 1
(1) Bléfaro (2) Angio (3) Colpo (4) Flebo (5) Cisto (6) Orqui (7) Adeno
Coluna 2
( ) Bexiga
( ) Veia
( ) Testículo
( ) Pálpebra
( ) Vagina
( ) Glândula
( ) Vaso Sanguíneo
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
A) 3,1,7,4,6,5,2
B) 3,4,1,6,2,5,7
C) 5,2,3,1,6,7,4
D) 5,4,3,6,7,1,2
E) 5,4,6,1,3,7,2
CLASSIFICAÇÃO CIRURGIA CLASSIFICAÇÃO CIRURGIA
POR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO POR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
(MINISTÉRIO DA SAÚDE) (SOBECC/2017)
LIMPAS: Tecidos estéreis/ fácil LIMPAS: Admite-se somente o uso de
descontaminação. Ausência de Ortopédicas, Cardíacas, sistemas de drenagem
Ortopédicas, Cardíacas, Plásticas, processo infeccioso local. Sem Plásticas, Hérnias, fechados, quando necessário.
Hérnias, Mastectomia sem dreno falhas técnicas. Cirurgias sem Mastectomia com dreno
drenagem.
POTENCIALMENTE trato respiratório, alimentar,
POTENCIALMENTE Tecidos difícil descontaminação. CONTAMINADAS genital ou urinário forem
CONTAMINADAS: Sem processo inflamatório ou manipulados.
Urologia, histerectomia, fraturas infeccioso. Falhas técnicas (orofaringe, trato biliar,
expostas até 10 horas, cardíacas discretas. Flora pouco numerosa. APÊNDICE e vagina)
com CEC Cirurgias com drenagem.
CONTAMINADAS com quebras importantes na
CONTAMINADAS: Tecidos recentemente tecido necrótico sem técnica asséptica ou com
APÊNDICE, amigdalectomia, traumatizados e abertos, difícil evidência de exsudato importante extravasamento de
hemicolectomia. Fraturas descontaminação. Com processo purulento conteúdo proveniente do trato
expostas com mais de 10 hs sem inflamatório, flora numerosa, mas gastrointestinal
atendimento sem supuração.
INFECTADAS feridas traumáticas não
Cirurgia do reto, limpeza de recentes com presença de
INFECTADAS: Tecidos com supuração local, escaras, apendicectomia tecido desvitalizado, sítio
Cirurgia do reto, limpeza de tecido necrótico, corpos estranhos supurada cirúrgico que envolve víscera
escaras, apendicectomia supurada e feridas traumáticas sujas. perfurada e sinais clínicos de
infecção.
12. (ISGH, Hosp Cariri 2020) A contaminação de pacientes durante a
realização de um procedimento ou por intermédio de artigos hospitalares
pode provocar infecções graves e de difícil tratamento. Para prevenção da
Infecção cirúrgica é necessário, EXCETO:

A) A estadia hospitalar em cirurgias eletivas deve ser curta

B) A equipe de cirurgia deve lavar as mãos até a altura dos cotovelos

C) Realizar antibioticoprofilaxia em todos os pacientes hospitalizados

D) Realizar tricotomia apenas no local cirúrgico, ou apenas se o pelo estiver


atrapalhando o local a ser operado
13. (ISGH, Hosp Regional de Sobral 2012) São classificações das cirurgias
segundo seu potencial de contaminação:

A) Limpas, sujas, potencialmente contaminadas e infectadas

B) Limpas, contaminadas, estéreis e infectadas

C) Limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas

D) Limpas, contaminadas, desinfestadas e infectadas


14. (ISGH, Hospital Waldemar de Alcântara 2017) De acordo com a classificação de cirurgias
segundo o potencial de contaminação, marque a alternativa correta:

A) Cirurgia limpa: realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco
numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação. Exemplo: colecistectomia;

B) Cirurgia potencialmente contaminada: realizada em tecido estéril ou passivo de


contaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local. Exemplo: Herniorrafia;

C) Cirurgias contaminadas: realizadas em tecidos colonizados por abundante flora bacteriana,


cuja descontaminação seja difícil; incisão na presença de inflamação aguda sem supuração
local. Exemplo: apendicectomia;

D) Cirurgias infectadas: realizadas em tecidos colonizados por abundante flora microbiana,


com presença de pus; feridas traumáticas recentes, de abordagem rápida. Exemplo: cirurgia
de reto e ânus.
CLASSIFICAÇÃO POR FINALIDADE
DIAGNÓSTICA OU EXPLORATÓRIA (Laparotomia, bióspia de bexiga)

CURATIVA (Retirada apêndice, drenagem de hematoma.)

REPARADORAS (enxerto de pele queimados.)

RECONSTRUTORAS OU
COSMÉTICAS (Rinoplastia,mamoplastia.)

PALIATIVA
(Colostomia,gastrostomia.)
CLASSIFICAÇÃO MOMENTO OPERATÓRIO
(urgência)
ELETIVA
(Hérnia umbilical.)

URGÊNCIA
(ureterolitotripsia, apendicectomia)

EMERGÊNCIA (Queimaduras, feridas arma de fogo.)

NECESSÁRIA/REQUERIDA
(Catarata.)

OPCIONAL
(Cirurgia Plástica.)
15. (ISGH, Hospital Waldemar de Alcântara 2017) Para uma cirurgia de
urgência o paciente necessita de uma abordagem rápida, dentro de 24 à
30hs. Dentre as opções abaixo assinale a alternativa que informa uma
cirurgia de urgência:

A) Fratura do crânio;

B) Obstrução vesical ou intestinal;

C) Infecção aguda da vesícula;

D) Feridas por arma de fogo ou branca.


16. (Prefeitura de Alto Piquiri, Pr 2012) Em relação as classificações cirúrgicas, correlacione os
termos com suas respectivas respostas.

1)Curativa 2) Paliativa 3) Reconstrutora 4) Eletiva

( ) Cirurgia realizada para melhorar as condições orgânicas, ou seja, para suprir alguma
necessidade que tenha sido afetada.
( ) Cirurgia planejada com antecedência, sendo realizados todos os exames pré-operatórios
durante o período de espera.
( ) Tem a finalidade de retirar algo que não está fazendo bem ao organismo.
( ) Trata-se da cirurgia plástica, geralmente realizada para reconstruir tecidos danificados por
incidentes ou simplesmente embelezamento estético.

A) 4,2,3,1
B) 2,4,1,3
C) 1,4,2,3
D) 2,1,3,4
E) 1,3,2,4
TEMPOS CIRÚRGICOS
1. DIÉRESE: física ou  Rompimento da continuidade dos tecidos.

 Ex: Bisturi, tesouras, trocáteres, afastador de


mecânica farabeuf, trépano

2. HEMOSTASIA:  Visa impeder ou prevenir o sangramento


medicamentosa, cirúrgica,  Ex: Pinças kelly, Halstead, Rochester
mecânica, física e biológica
 Cirurgia propriamente dita. Nessa etapa, os tecidos já estão

3. EXÉRESE
separados e a cavidade aberta.
 Ex: Pinça Satinsky, afastadores ( incluindo de farabeuf)

 União dos tecidos.


4. SÍNTESE  Ex: Fios cirúrgicos, grampos.)
17.(ISGH, Hosp Regional de Sobral 2012) A pinça Halstead pertence ao grupo
de instrumental:

A) Hemostático

B) Diérese

C) Síntese

D) Exérese
18. (Prefeitura de Tupã, Enfermeiro 2020) No procedimento cirúrgico, é um
tipo de instrumental utilizado para diérese:

A) Trépano

B) Kocher

C) Gêmea de Abadie

D) Nenhuma das alternativas


19. (Ribeirão Preto/SP, Dédalus 2019) As pinças Kelly, Kocher e Rochester
são instrumentais cirúrgicos classificados como:

A) Diérese

B) Hemostáticos

C) Auxiliares

D) Síntese
20. (UEM, 2017) Relacione as terminologias de acordo com suas definições e
assinale a alternativa que corresponde ‡ sequência correta:

(1) diérese (2) hemostasia (3) cirurgia (4) síntese

( ) realização do tratamento cirúrgico


( ) detém ou impede o sangramento
( ) aproximação das bordas da ferida
( ) corte do tecido para a abordagem de um órgão

A) 1,3,4,2
B) 4,2,3,1
C) 3,2,4,1
D) 2,4,1,3
E) 1,2,3,4
PERÍODOS OPERATÓRIOS COMEÇA: decisão de operar

1. PRÉ-OPERATÓRIO
TERMINA: chegada do paciente no CC

COMEÇA: paciente chega no CC

2. TRANSOPERATÓRIO
TERMINA: vai para SRPA

COMEÇA: início da indução anestésica

# INTRA-OPERATÓRIO
TERMINA: termina a infusão anestésica

COMEÇA: quando chega SRPA

3. PÓS-OPERATÓRIO
TERMINA: quando recebe alta médica
PERÍODOS OPERATÓRIOS
RECOMENDAÇÃO DE BANHO POR PROCEDIMENTO CIRÚRGICO (ANVISA 2017)

CIRURGIA SABONETE ANTISSÉPTICO HORÁRIO


NEUTRO

Cirurgia de grande ---------------- Clorexidine 2% Banho corpo total, 2 horas


porte, cirurgia com antes do procedimento
implantes cirúrgico

Cirurgia eletiva, Sabonete neutro -------------- Banho corpo total, antes


pequeno e médio de encaminhar ao centro
porte cirúrgico

Cirurgia de Sabonete neutro -------------- O banho fica a critério da


urgências avaliação médica
TRICOTOMIA

BRUNNER ANVISA 2017

Não é indicação de rotina, se os pelos tiverem que


Para todos os pacientes 2 hs ser removidos, devemos fazer imediatamente
antes do procedimento cirúrgico antes da cirurgia, utilizando tricotomizadores
elétricos e fora da sala de cirurgia. O uso de
lâminas é contra indicado
INVESTIGAÇÃO DE PORTADORES NASAIS DE STAPHILOCOCCUS AUREUS
NO PRÉ-OPERATÓRIO DE PROCEDIMENTOS DE ALTO RISCO:

CIRURGIA CARDÍACA, ORTOPÉDICA ( IMPLANTE)

SE POSITIVAR P/ O STAF. AUREUS

1) MUPIROCINA INTRANASAL: 5 DIAS DE 12 EM 12 HORAS


2) BANHO CLOREXIDINA : 5 DIAS 2X AO DIA
21.(IMPARH, IJF 2020) José, 25 anos, foi admitido em uma unidade de emergência vítima de arma
branca no tórax e após a avaliação foi identificada a necessidade de cirurgia. Considerando as
normas para garantia de cirurgia segura, um dos cuidados a ser realizado em José, que
apresenta pelos no tórax, é a tricotomia do sítio cirúrgico. Sendo assim, avalie as assertivas a
seguir:

I.A tricotomia deve ser realizada com tricotomizador em um período de tempo mais próximo
possível da incisão cirúrgica e na sala de operação.
II. Há risco de causar microlesões, com consequente infecção do tecido.

A)As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I

B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II justifica a I

C) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição falsa

D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira


22. (TRT, MG 2015) Em relação a prevenção de infecção de sítio cirúrgico, considere:

I. Determinar a provável microbiota numa infecção pós-operatória, com o objetivo de escolher o


antimicrobiano eficaz na profilaxia, uma vez que as infecções pós-operatórias são causadas
geralmente pela microbiota do paciente.
II. . A tricotomia deve ser realizada imediatamente antes da cirurgia, se os pelos tiverem que ser
removidos, de preferência utilizando tricotomizadores elétricos.
III. Para as cirurgias recomenda-se realizar o banho com clorexidina 2% antes do procedimento
cirúrgico, sendo o mais ideal 2 horas antes do procedimento.

Está correto o que se afirma em:

A) I e II, apenas.
B) I, II e III.
C) I e III, apenas.
D) II, apenas.
E) II e III, apenas.
POSIÇÕES CIRÚRGICAS

DECÚBITO DORSAL OU
SUPINA

DECÚBITO VENTRAL
OU PRONA
POSIÇÕES CIRÚRGICAS

DECÚBITO LATERAL
OU SIMS
POSIÇÕES CIRÚRGICAS

TRENDELENBURG
TRENDELENBURG
Cirurgias pélvicas, varizes,
REVERSO OU
abdômen inferior
PROCLIVE
POSIÇÕES CIRÚRGICAS

ELLIOT

Posição em decúbito dorsal com um suporte debaixo das FOWLER OU


costelas inferiores para facilitar intervenções cirúrgicas na
vesícula biliar
SENTADA
POSIÇÕES CIRÚRGICAS

LITOTÔMICA OU CANIVETE OU
GINECOLÓGICA KRASKE
POSIÇÕES CIRÚRGICAS

GENUPEITORAL
SÍNTESE DAS ATIVIDADES DO ENFERMEIRO NA FASE INTRA-OPERATÓRIO

ASSEPSIA CIRÚRGICA/ ANTISSEPSIA CIRÚRGICA

1) ASSEPSIA CIRÚRGICA: É o conjunto de ações que visam manter, na medida do


possível, o paciente e o ambiente operatório livres de microorganismos.

 Os materiais, insumos e instrumentos que entrarão em contato com a incisão cirúrgica


devem estar estéreis e/ou descartáveis;
SÍNTESE DAS ATIVIDADES DO ENFERMEIRO
NA FASE INTRA-OPERATÓRIO

2)ANTISSEPSIA: É a remoção de germes que naturalmente existem sobre a pele do


paciente e dos membros da equipe cirúrgica mediante o uso de agentes antissépticos
(p.ex., clorexidina, soluções alcoólicas).
A lavagem das mãos, punhos e antebraços deve ser delicada para não produzir lesões
cutâneas e é recomendada de 3 a 5 minutos na primeira cirurgia do dia e de 2 a 3
minutos nos procedimentos subsequentes. (DESDE QUE O INTERVALO SEJA 1 H)
23. Analise o texto abaixo: A antissepsia cirúrgica das mãos com antisséptico
degermante deve ser feita de_________ minutos para o primeiro procedimento do
dia e de ________minutos para as cirurgias subsequentes, se realizadas dentro
de _______hora após a primeira fricção.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

A) 2 a 6 - 2 a 3 – 3

B) 3 a 5 - 2 a 3 – 1

C) 3 a 5 - 5 a 6 – 2

D) 5 a 8 - 3 a 5 – 1

E) 5 a 8 - 3 a 5 - 2
24. (ISGH, Hospital Waldemar de Alcântara, 2017) Indique a posição cirúrgica
mais indicada numa cirurgia plástica na face e no nariz:

A) Posição de litotomia ou ginecológica;

B) Posição de Trendelenburg reversa ou proclive;

C) Posição de Kraske ou Jacknife;

D) Posição prona.
25. (IMPARH, IJF 2020) O cenário ideal para o posicionamento cirúrgico seguro,
eficiente e eficaz dos pacientes na mesa de operação é o planejamento antecipado
e a avaliação de riscos muito antes que o paciente chegue para a cirurgia, sendo
de primordial importância considerar que o posicionamento pode afetar diferentes
sistemas do corpo do paciente, tais como respiratório e circulatório. A posição
com variação de decúbito dorsal, em que a parte superior do dorso é abaixada e
os pés são elevados, utilizada em cirurgias laparoscópicas de abdômen inferior e
pelve, é chamada de:

A) Prona

B) Trendelemburg

C) Trendelemburg reversa

D) Fowler
26.(IMPARH, IJF 2020) Marina, 35 anos, será submetida à cirurgia de histerectomia, considerando
o preparo do sítio cirúrgico (mucosa vaginal), com objetivo de reduzir a infecção, e considerando
que no hospital se usa apenas o gluconato de clorexidina em suas diferentes apresentações,
deve-se realizar:

A) Antissepsia, da genitália com gluconato de clorexidina alcóolica, sendo dispensado à


degermação por trata-se de mucosa.

B) Degermação com gluconato de clorexidina degermante e, seguida de antissepsia com


gluconato de clorexidina aquosa.

C) Degermação com gluconato de clorexidina degermante e, para a antissepsia da pele, é


recomendado o uso de gluconato de clorexidina alcoólica.

D) É desnecessária a degermação com gluconato de clorexidina degermante. Faz-se apenas a


antissepsia com gluconato de clorexidina aquosa.
27. (Prefeitura de Recife, Enfermeiro 2020) Uma enfermeira do Centro Cirúrgico,
ao posicionar o paciente na mesa de cirurgia em posição litotômica, enfatizou à
Equipe de Enfermagem a importância de alguns cuidados, como uso de uma
proteção específica, como cobertura adesiva ou coxin de viscoelástico, pois
essa posição oferece, principalmente, maior risco de complicações devido :

A)à hiperextensão de articulações dos punhos.

B) ao cisalhamento em região torácica.

C) à compressão da placa de dispersão na região da panturrilha.

D) ao atrito em região cervical.

E) à pressão nas regiões sacra e lombar.


ESCALA ELPO
DEFINIÇÃO:

Escala de avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões decorrentes


do posicionamento cirúrgico do paciente.

Itens avaliados pela escala: tipo de posição cirúrgica, tempo de cirurgia, tipo de anestesia,
superfície de suporte, posição dos membros, comorbidades, idade do paciente.

ATENÇÃO:

O Escore ELPO varia de 7 a 35 pontos.

7 a 19 pontos: menor situação de risco


20 a 35 pontos: maior situação de risco.
COMPLICAÇÕES INTRAOPERATÓRIAS
COMPLICAÇÕES CONSIDERAÇÕES

NÁUSEAS E VÔMITOS O vômito caracterizado pela ejeção de conteúdo alimentar e secreções do


trato gastrointestinal superior. Em geral, é precedido pela náusea. Ações
para prevenir broncoaspiração: lateralizar o paciente.
ANAFILAXIA reações alérgicas graves. É uma reação rápida com grande risco à vida. A
avaliação é uma forma de prevenir o agravo.
HIPÓXIA o efeito dos anestésicos que causam depressão respiratória, presença de
muco ou presença de outras secreções .
HIPERTERMIA MALIGNA É uma condição hereditária que se desenvolve por indução do uso de anestésicos.
Tem alta letalidade. Os sinais incluem taquicardia, arritmia, hipotensão, diminuição do
débito cardíaco e PCR
COAGULAÇÃO VASCULAR condição grave onde há perda de proteínas envolvidas no processo de
DISSEMINADA (CID) coagulação sanguínea
HIPOTERMIA O grande risco da hipotermia está na sua capacidade de desenvolver
acidose metabólica.
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA
• ocorrência de incidentes
• eventos adversos
• mortalidade cirúrgica

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA - OMS

segurança na realização de procedimentos cirúrgicos


local correto
paciente correto
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA
Antes da indução anestésica ( SIGN -IN)

 Revisar verbalmente com o próprio paciente, sempre que possível, que


sua identificação tenha sido confirmada;
 Confirmar que o procedimento e o local da cirurgia estão corretos;
 Confirmar o consentimento para a cirurgia e a anestesia;
 Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação;
 Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e o seu
funcionamento;
 Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda sanguínea
do paciente, dificuldades nas vias aéreas, histórico de reação alérgica e
se a verificação completa de segurança anestésica foi concluída.
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA
Antes da incisão cirúrgica (TIME OUT): PAUSA CIRÚRGICA

Nesse momento, a equipe fará uma pausa imediatamente antes da incisão cirúrgica para realizar
os seguintes passos:

A apresentação de cada membro da equipe pelo nome e função;


A confirmação da realização da cirurgia correta no paciente correto, no sítio
cirúrgico correto;
A revisão verbal, uns com os outros, dos elementos críticos e seus planos para a
cirurgia, usando a Lista de Verificação;
Confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos nos últimos 60
minutos antes da incisão cirúrgica;
A confirmação de acessibilidade aos exames.
OBS: O ATB profilático deve ser usado no máximo no prazo de 24 horas após o seu início.
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA
Antes do paciente sair da sala de cirurgia (SIGN OUT)

 A conclusão da contagem de compressas e instrumentais;


 A identificção de qualquer amostra cirúrgica obtida;
 A revisão de qualquer funcionamento inadequado de equipamentos ou
questões que necessitem ser solucionadas;
 A revisão do plano de cuidados e as providências quanto à abordagem pós-
operatória e da recuperação pós-anestésica antes da remoção do paciente da
sala de cirurgia.
IMEDIATO: inicia após o procedimento e
vai até 24 hs após.

4. PÓS-OPERATÓRIO
MEDIATO: 24 após o procedimento até
sua alta médica

PRÉ OPERATÓRIO IMEDIATO:

SRPA
OBSERVAÇÃO: O número de leitos da SRPA precisa corresponder ao número de salas de cirurgia + 1 :
LEITOS SRPA = SO +1

 A avaliação do paciente na SRPA quanto aos SSVV, deve ser feita de 15 em 15min na primeira hora; de
30 em 30 min na segunda hora, e de hora em hora nas horas seguintes.

 Tempo de permanência do paciente na SRPA pode variar de 1 a 6 horas.


SRPA
ESCALA DA DOR

1) ESCALA VISUAL NUMÉRICA (EVN): graduada de zero a dez, nas quais


zero significa ausência de dor e dez, a pior dor imaginável.

CLASSIFICAÇÃO DA DOR:
 Zero (0): ausência de dor
 Um a três ( 1 a 3): dor de fraca intensidade
 Quatro a seis (4 a 6): dor de intensidade moderada
 Sete a nove ( 7 a 9): dor de forte intensidade
 Dez (10): dor de intensidade insuportável.
SRPA
ESCALA DA DOR

2) ESCALA VISUAL ANALÓGICA (EVA)

 Consiste em auxiliar a aferição da intensidade da dor do paciente. É um


método muito fácil de ser utilizado, consistindo em classificação de zero a
a 10, zero ausência de dor e 10 insuportável.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS DEFINIÇÃO
OPERATÓRIAS
É um problema comum no pós-operatório imediato e uma das
DOR causas de agitação na SRPA

HIPÓXIA Se dá pela redução do suprimento de oxigênio no sangue


arterial

HIPOVENTILAÇÃO Pode ocorrer por depressão no SNC por analgésicos e


anestésicos. Essa condição gera acidose respiratória, hipóxia
e apnéia

APNÉIA PÓS-OPERATÓRIA Caracterizada por parada respiratória por mais ou menos 20


segundos, acompanhada de palidez, bradicardia ou cianose.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS DEFINIÇÃO
OPERATÓRIAS
A causa mais comum é por lesão pleural subsequente à
PNEUMOTÓRAX/HEMOTÓRAX cirurgia ou trauma

Paciente apresenta hipóxia e presença de roncos e sibilos


pulmonares à ausculta
ASPIRAÇÃO CONTEÚDO GÁSTRICO
Perda sanguínea no intraoperatório levando o paciente à
HIPOTENSÃO ARTERIAL hipovolemia, desidratação, efeito residual das drogas
anestésicas

FLEBITE É inflamação de uma veia que pode ser observada pela dor,
calor, rubor e edema. Cerca de 65% dos pacientes qye fazem
uso de terapia intravenosa desenvolvem a flebite, que
geralmente regrade após a retirada do acesso venoso da veia
afetada.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS DEFINIÇÃO
OPERATÓRIAS
Está relacionado à hipovolemia, baixo débito cardíaco,
RETENÇÃO URINÁRIA septicemia, hemólise, hipoxemia, hipotensão e drogas
anestésicas e opióides
HIPOTERMIA É uma das complicações mais comuns na SRPA,
associada ou não a tremores e calafrios. As principais
complicações da hipotermia incluem tremores, já que a
condição aumenta o consumo de oxigênio em ate 500%.
São as mais comuns das complicações gastrointestinais.
NÁUSEAS E VÔMITOS Uso de anestésicos e fatores psicológicos.

Se refere a um colapso de um segmento pulmonar .Trata-


ATELECTASIA se de uma complicação da função respiratória.
28.(ISGH, Hosp Regional de Sobral 2012) Ana, 55 anos foi submetida a herniorrafia
inguinal. Após a cirurgia ela ficou 12 horas sem conseguir urinar e começou a apresentar
eliminação frequente de pequena quantidade de urina, bexiga palpável e sensação de
desconforto na região abdominal inferior. Considerando o quadro clínico de Ana, foi
elaborado o seguinte plano de cuidados pela enfermeira da unidade:

1. Favorecer micção, permitindo que a paciente urine sentada


2. Estimular micção por meio de barulho, visão de água corrente e irrigação do períneo
com água morna.
3. Realizar cateterização vesical de alívio
4. Manter uso contínuo de fraldas

De acordo com a prescrição de Ana, é correto afirmar que:

A) A prescrição do item 1 é contraindicado no 1º pós-operatório


B) A prescrição do item 2 não se aplica ao quadro de Ana
C) A intervenção do item 3 deve ser posterior dos itens 1 e 2
D) O item 3 deve ser realizado apenas por profissional médico
29.(ISGH,UPA 2017) “Cirurgia ou operação é o tratamento de doença, lesão ou deformidade externa e/ou interna com o
objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um problema físico”. Assinale a assertiva INCORRETA:

A)O período perioperatório se inicia no momento em que é decidida a realização de uma cirurgia, seja ela eletiva, de urgência
ou de emergência, e vai até o momento do ato cirúrgico, quando é encaminhado ao centro cirúrgico. Divide-se em dois
momentos: mediato que abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia da sua realização e imediato que
corresponde às 48hs anteriores a cirurgia, prepara o paciente para o ato cirúrgico;

B) A atenção ao paciente pré-cirúrgico deve envolver todas as necessidades do paciente ao longo do período perioperatório
sendo a equipe de enfermagem responsável pela realização de todos os cuidados, executando-os com conhecimentos
especializados, para atender às necessidades apresentadas devido ao tratamento cirúrgico, com a finalidade de diminuir o
risco cirúrgico, promover a recuperação, evitar complicações no pós-operatório, pois estas podem estar associadas ao preparo
inadequado no período pré-operatório;

C) Período transoperatório compreende todos os momentos da cirurgia, da chegada do paciente à Unidade de Centro Cirúrgico
até a sua saída no final da cirurgia até o momento de seu encaminhamento a sala de pós-recuperação anestésica (SRA);

D) Cuidados de enfermagem no pós-operatório são aqueles realizados após a cirurgia até a alta. Visam ajudar o recém operado
a normalizar suas funções com conforto e da forma mais rápida e segura. Inicia-se a par�r da saída da sala de operação e
perdura até sua total recuperação. Divide-se em imediato, até às 24h posteriores a cirurgia e mediato após as 24h e até 7 dias
depois.
30.(IMPARH, IJF 2020) Paciente, 59 anos, se submeteu à cirurgia cardíaca com troca de válvula mitral,
encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva Pós- Operatória. Considerando a Escala de Aldrete e Kroulik,
sistema numérico de avaliação pós-anestésica que permite a colheita de dados com critério definido realizado
pelo enfermeiro da Recuperação Anestésica, avalie as opções a seguir:

I. Atividade muscular, respiração, circulação, consciência e saturação de O2 são os únicos aspectos a serem
avaliados de acordo com a escala em questão.
II. A pontuação da escala varia de zero a 12, e o critério de alta da recuperação pós-anestésica, de acordo com
a escala, é de 8.
III. No que se refere à circulação, é avaliado o nível de perfusão periférica e o pulso para pontuar na escala.
IV. No que se refere à respiração, caso o paciente seja capaz de respirar profundamente ou tossir livremente,
pontua-se 3; apresentar dispneia ou limitaç ão da respiração, 2 e, em caso de apnéia, a pontuação é 1.

Assinale a opção correta:

A)Apenas o item I está correto D) Os itens I,II,III e IV estão coretos.


B) Os itens I e II estão corretos
C) Apenas os itens II e III estão corretos
31. (Prefeitura de Carnaíba, Enfermeiro 2020) O cliente cirúrgico recebe
assistência da enfermagem nos períodos pré, trans e pós-operatório. O período
pré- operatório abrange o período :

A) de tempo que se inicia no momento em que se reconhece a necessidade de


uma cirurgia e termina quando o paciente chega à sala de operação.

B) em que o paciente é admitido no Centro Cirúrgico.

C) da entrada do paciente na sala de recuperação pós-anestésica imediata até a


alta para a clínica de origem.

D) da recuperação do paciente na clínica de origem até a alta hospitalar.

E) da entrada do paciente na sala de recuperação pós-anestésica imediata.


32. (Prefeitura de Foz do Iguaçu, Enfermeiro 2020) Após a cirurgia, é comum que
o paciente tenha sinais e sintomas que necessitam ser observados, apesar de
muitos serem reações normais. Em se tratando de pacientes ainda na sala de
recuperação pós anestesia (SRPA), entre sinais e sintomas que sugerem
agravamento do caso e necessidade rápida de intervenção está(ão):

I. Cianose de extremidades e lábios.


II.Taquicardia.
III.Hipotensão.
IV.Alucinações.

Estão corretas: A) I,II e III B) II e III C) I e II D) I,II,III e IV E)


Somente II,III e IV
33.(Prefeitura de Goiana/PE, Enfermeiro 2020) A assistência de enfermagem ao paciente adulto crí�co em pós-
operatório imediato (POI) se traduz na assistência nas primeiras 24 horas após o procedimento cirúrgico,
incluindo o período em que o paciente passa na Sala de Recuperação Pós-Anestésica. São cuidados de
Enfermagem no POI, exceto

A) verificar a identidade do paciente e o procedimento cirúrgico realizado, avaliar o estado respiratório do


paciente, monitorizar o paciente, verificar os sinais vitais e examinar a área operatória.

B) medir diurese, atentar para drenos, cateteres e ostomias, examinar a área operatória e a presença de
secreções nos curativos, medir drenagem e registrar em impresso próprio para balanço hídrico.

C) atentar para drenos, cateteres e ostomias com relação à conexão, permeabilidade, fixação e características
das drenagens, medir drenagens e registrar no impresso de balanço hídrico, avaliar nível de consciência,
empregar ventilação mecânica dependendo da necessidade do paciente.

D) aspirar secreções de vias aéreas superiores ou endotraqueal, avaliando aspecto, coloração e consistência da
secreção aspirada, observar saturação de oxigênio através do oxímetro de pulso, estimular tosse e respiração
profunda, estimular restrição e imobilização no leito e realizar os registros de enfermagem.
34. (UPE, 2013) A cirurgia, eletiva ou de urgência, é um evento complexo e estressante. Quanto
à assistência ao paciente no processo cirúrgico, analise as afirmativas abaixo:

I. A desidratação, hipovolemia e os distúrbios eletrolíticos podem levar a problemas


significativos nos pacientes com condições de doença concomitante ou nos pacientes idosos.
II. Os pacientes fumantes não podem ser estimulados a parar de fumar antes da cirurgia, por
causa do alto grau de dependência, podendo levar a transtornos psicológicos no pós-
operatório.
III. Nos pacientes obesos, aumenta o risco e a gravidade das complicações associadas à
cirurgia, a deiscência, e as infecções da ferida são as mais comuns.

Assinale a alternativa correta

A) apenas a I está correta.


B) apenas a II está incorreta
C) apenas II e III estão corretas
D) I,II e III estão corretas
E) I,II e III estão incorretas.
35. (IMPARH, IJF 2006)Antes do paciente ser transferido da sala operatória para a sala de
recuperação pós-anestésica (SRPA), o enfermeiro da SRPA deve receber informações
antecipadamente quanto às condições clínicas do paciente. Na SRPA, deve ser aplicada a escala
de Aldrete e Kroulik. Sobre essa escala, é correto afirmar que:

A) deve ser aplicada para adultos a cada 30 minutos na primeira hora e após a cada hora até a
alta da SRPA, de acordo com a gravidade do paciente.

B) envolve a avaliação da respiração, circulação, saturação de oxigênio, atividade muscular e


temperatura.

C) cada item da escala recebe uma pontuação que varia de zero (0) a dois (2). Um paciente está
apto a receber alta da SRPA quando atingir pontuação (escore total) igual ou superior a 8.

D) deve ser aplicada somente após a aplicação da escala de Ramsay.


36.(EBSERH, 2016) Na recuperação pós-anestésica, para a avaliação do estado
fisiológico dos pacientes submetidos ao procedimento anestésico cirúrgico, tem
sido utilizado o Índice de Aldrete e Kroulik, que se baseia na avaliação de

A) reflexos e reação pupilar, respostas a estímulos e nível de consciência.

B) padrão respiratório, aspecto do curativo, uso de sondas e drenos, tipo de


anestesia.

C) sinais vitais, nível de consciência, grau de dependência e perfusão de


extremidades.

D) pupilas, reposta a estímulos externos, consciência e respiração.

E) atividade muscular, respiração, circulação, consciência e saturação de


oxigênio
SAEP: SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERIOPERATÓRIO

Resolução 358/2009 Manual da SOBECC 2017


(SAE/PE) SAEP
1. Coleta de dados/Histórico 1. Avaliação pré-operatória de Enfermagem
de Enfermagem

2. Diagnóstico de Enfermagem 2. Planejamento da Assistência

3. Planejamento de 3. Implementação da Assistência


Enfermagem
4. Implementação 4. Avaliação da Assistência por meio da visita de
enfermagem no Pós-operatório
5. Avaliação 5. Reformulação da assistência a ser planejada
DEFINIÇÃO
ANESTESIAS

 Implica na ausência de dor e de outras sensações para a realização de


cirurgias e procedimentos terapêuticos e diagnósticos.

OBJETIVOS:
 Suprimir a sensibilidade dolorosa;
 Relaxamento muscular;
 Condições ideais.
TIPOS:
 Anestesia Geral;
 Anestesia Regional;
 Anestesia Combinada;
 Sedoanalgesia
 Anestesia Local.
ANESTESIAS
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO SEGUNDO A ASA
CLASSIFICAÇÃO ASA DEFINIÇÃO EXEMPLOS
Saudável, não tabagista,
ASA I Paciente com saúde normal Nenhum ou mínimo uso de
álcool

Doenças leves, sem


limitações funcionais
Paciente com doença significativas.
ASA II
sistêmica leve Exemplos: tabagista atual,
etilista social, gestação
obesidade ( 30<IMC<40,)
hipertensão ou DM
controladas, doença
pulmonar leve
ANESTESIAS
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO SEGUNDO A ASA

CLASSIFICAÇÃO ASA DEFINIÇÃO EXEMPLOS

Limitações funcionais significativas; uma ou


Paciente com mais doenças moderadas ou graves.
doença Exemplos:
sistêmica hipertensão ou DM mal controladas, DPOC,
obesidade mórbida (IMC ≥40), hepatite ativa,
ASA III dependência ou abuso de álcool, uso de
grave marcapasso, redução moderada da fração de
ejeção, insuficiência renal terminal com diálise
regular, prematuridade, história de IAM
(>3meses), acidente cardiovascular, acidente
isquêmico transitório, doença coronariana com
colocação de stent
ANESTESIAS
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO SEGUNDO A ASA

CLASSIFICAÇÃO ASA DEFINIÇÃO EXEMPLOS

Paciente com (<3meses) história de IAM, acidente


doença cardiovascular, acidente isquêmico transitório,
sistêmica doença coronariana com colocação de stent,
grave com isquemia coronária atual, disfunção valvar
ASA IV ameaça grave, redução grave da fração de ejeção,
constante de sepse, insuficiência respiratória aguda,
insuficiência renal terminal sem diálise regular,
morte
coagulação intravascular disseminada
ANESTESIAS
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO SEGUNDO A ASA
CLASSIFICAÇÃO ASA DEFINIÇÃO EXEMPLOS

Paciente moribundo sem Aneurisma abdominal/torácico


roto, trauma maciço,
expectativa de sobrevida se não sangramento intracraniano,
ASA V
for operado isquemia mesentérica de vida a
doença cardíaca grave ou
disfunção de múltiplos órgãos.
Paciente com morte encefálica
ASA VI declarada, cujos órgãos estão
sendo removidos para doação
Agrega-se a letra E a qualquer
uma das classes precedents
CLASSE E quando há necessidade de
realização de uma cirurgia de
emergência
ANESTESIAS
TIPOS

GERAL REGIONAL COMBINADA SEDOANAGELSIA LOCAL

inalatória, venosa total peridural, raquidiana e


e balanceada bloqueio de plexos geral e regional
nervosos
ANESTESIAS
ANESTESIA GERAL
Caracteriza-se por um estado reversível de inconsciência (hipnose), amnésia, ausência de dor (analgesia) e
relaxamento muscular (imobilidade), redução dos reflexos autonômicos por meio de administração de fármacos
específicos.

Para atingir um dos objetivos da anestesia geral, que é o relaxamento muscular, o anestesista pode fazer uso de
medicamentos tais como a succinilcolina, pancurônio, rocurônio, atracúrio e vecurônio.
ANESTESIA GERAL
ANESTESIA GERAL
PERÍODOS

INDUÇÃO MANUTENÇÃO REVERSÃO

Preparo do paciente Início ao término Supressão e Despertar


ANESTESIA GERAL
ESTÁGIOS

COMEÇANDO
ANESTESIA

ANESTESIA CIRÚRGICA

DEPRESSÃO MEDULAR
EXCITAÇÃO
ANESTESIA REGIONAL
 É definida como a perda reversível da sensibilidade, decorrente da administração
de um ou mais agentes anestésicos, afim de bloquear ou anestesiar a condução
nervosa a uma extremidade ou região do corpo.

 Tendo como objetivo impedir a condução do estímulo doloroso na emergência de


nervos e troncos.
BLOQUEIOS

Bloqueio caudal: assemelha-se à peridural, ela é realizada por punção do


hiato sacral. Pode ser uma alternativa ao bloqueio epidural para
procedimentos cirúrgicos e obstétricos das regiões perineal e anorretal. É
comumente utilizada para anestesia infantil, combinado com anestesia
geral.

Bloqueio de nervos periféricos: O bloqueio de nervos periféricos permite


promover anestesia e analgesia efetiva, local, específica e de longa duração,
sendo possível ser realizado para vários tipos de cirurgia, com redução da
morbidade e da mortalidade, do tempo de internação hospitalar e de
náuseas e vômitos pós-operatórios.
SEDOANALGESIA

 Independentemente do tipo de anestesia programada, a sedação é


comumente realizada.

 A sedação pode ser feita com a administração de fármacos como propofol,


midalozam e remifentanila ou, ainda, pela combinação dessas drogas.

 Entre os sedativos utilizados, encontram-se os benzodiazepínicos


(midazolam, lorazepam, opióides e remifentanila), a cetamina e propofol.
ANESTESIA LOCAL

Bloqueia a condução de impulsos ao longo dos axônios do sistema


nervoso periférico, pela obstrução dos canais de sódio da
membrana, impedindo a despolarização. REALIZADA PELO
CIRURGIÃO.
37. (ISGH, Hospital Waldemar de Alcântara, 2017) Marque a alternativa correta em relação os
tipos de anestesia:

A) A anestesia geral pode ser realizada pelas vias inalatória (anestesia geral inalatória), EV
(anestesia geral intravenosa) ou ambas (anestesia geral balanceada);

B) A anestesia combinada é definida como a perda reversível da sensibilidade, decorrente da


administração de um ou mais agentes anestésicos, a fim de bloquear ou anestesiar a condução
nervosa a uma extremidade ou região do corpo;

C) O bloqueio caudal é fisiologicamente semelhante à raquianestesia, é realizado por punção do


hiato sacral;

D) A raquianestesia baseia-se na aplicação de um anestésico em um espaço virtual, entre o


ligamento amarelo e a dura-máter, se misturando ao líquido cefalorraquidiano.
38. (ISGH, Hospital Waldemar de Alcântara, 2017) Todos os principais sistemas corporais são comprometidos
pela anestesia e cirurgia, apesar de que, grande parte dos pacientes consegue compensar de maneira satisfatória
o trauma cirúrgico e efeitos da anestesia. Sobre os efeitos adversos da cirurgia e anestesia, julgue os fatores
abaixo que podem surgir num procedimento cirúrgico como verdadeiro ou falso:

I. Arritmia cardíaca devido ao desequilíbrio eletrolítico ou efeitos adversos dos agentes anestésicos;
II. Hipertemia devido às baixas temperaturas na sala de operação, exposição das cavidades corporais e
comprometimento da termorregulação secundária aos agentes anestésicos;
III. Hipertensão devido à perda de sangue ou aos efeitos adversos da anestesia;
IV. Agitação do sistema nervoso central, convulsões e parada respiratória devido aos níveis tóxicos dos
anestésicos locais;
V Hipoxemia ou hipercapnia devido à hipoventilação e ao inadequado suporte respiratório durante a anestesia.

De acordo com os itens acima marque a alternativa correta:

A) Somente os itens I, II e III são falsos;


B) Somente os itens I, II e V são falsos;
C) Somente os itens II e III são falsos;
D)Somente os itens III e V são falsos.
39. (UEL/COPS 2007)Sobre a anestesia espinhal epidural ou peridural e a anestesia espinhal
raquianestesia, considere as afirmativas a seguir.

I.A anestesia espinhal peridural é obtida pela injeção de um anestésico local no canal medular, no
espaço ao redor da dura-máter.
II.A anestesia espinhal raquianestesia é obtida pela punção lombar e, no mesmo ato, injeta-se a
solução no espaço subaracnóideo.
III. Tanto na anestesia espinhal peridural como na anestesia espinhal raquianestesia, o volume
injetado é o mesmo.
IV. As principais complicações da anestesia peridural são: hematoma epidural, reações tóxicas, dor
lombar pós-punção e disfunção vesical.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas:


A) I e II
B) II e III.
C) III e IV.
D) I, II e III
E) I, II e IV
40. (IMPARH, 2016) No que se refere à anestesia local e à regional, assinale a assertiva correta.

A) No espaço peridural, os barbitúricos são muito utilizados nesses tipos de anestesia, porém possuem
baixa margem de segurança e seu efeito pode ser antagonizado com o uso de naloxone.

B) No espaço epidural, os anestésicos lidocaína e bupivacaína podem ser associados à adrenalina, que
possui efeito vasoconstritor. Esta última tem a finalidade de evitar hipotensão e choque associados aos
anestésicos.

C) Na anestesia raquidiana, o fármaco anestésico se mistura com o liquor, difundindo-se mais


rapidamente. Por isso, as doses aplicadas são menores do que na anestesia peridural.

D) O fármaco anestésico mais utilizado em anestesia local é a morfina.

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