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SBV

Suporte Básico de
O Suporte Básico de Vida (SBV)
 É um protocolo de atendimento no qual se estabelecem o
reconhecimento e a realização das manobras de ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) com o objetivo de manter a vítima de parada
cardiorrespiratória (PCR) viva até a chegada de uma unidade de
transporte especializada.
O Suporte Básico de Vida
(SBV)
 As doenças cardiovasculares representam as principais causas de
morte no mundo, quando analisada a população de modo geral.
 Anualmente, no Brasil, há uma estimativa de 200 mil PCRs, sendo
100 mil em ambiente extra-hospitalar e 100 mil em ambiente
hospitalar.
 Possuem considerável mortalidade e, sem a manobra de RCP, a
sobrevida da vítima diminui de 7-10% por minuto.
O Suporte Básico de Vida
(SBV)
 O objetivo principal da RCP é prover um fluxo de oxigênio e
sangue para o coração e o cérebro.
 Ela deve ser feita imediatamente, pois o cérebro não tolera mais de
4 minutos de hipóxia e após 10 minutos sem RCP tem-se morte
cerebral estabelecida.
SE LIGA!
 4 minutos de RCP: Inicia-se lesão cerebral. 10 minutos: Morte
cerebral estabelecida.
Os objetivos da RCP são:

 Restaurar a circulação e ventilação pulmonar;


 Redução das sequelas neurológicas (quanto maior o tempo sem
circulação, menor a possibilidade de recuperação cerebral);
 Preservação da vida.
PCR (parada cardiorrespiratória)

É definida como interrupção da circulação sanguínea em


consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos
cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes,
acometendo pessoas em qualquer ambiente, sendo originada por
diversas etiologias, como hipertensão, cardiopatias, obstrução das
vias aéreas por corpos estranhos, acidentes e complicações dos
anestésicos locais.
Suporte Básico de Vida (SBV): Cadeia de
Sobrevivência
 A cadeia de sobrevivência foi criada para ressaltar a importância da
adoção de atitudes organizadas e hierarquizadas na situação de
provável ou confirmada PCR no ambiente extra hospitalar.
 Importante para a identificação de ritmos associados a PCR que
sejam passíveis de tratamento com o desfibrilador: a fibrilação
ventricular (FV) e a taquicardia ventricular sem pulso (TVsp).
 O primeiro elo é o reconhecimento rápido da PCR e acionamento
do serviço de emergência, para que aumente as chances de um
socorro imediato e eficaz, seguida de uma RCP precoce e de
qualidade, aumentando a sobrevida da vítima.
Sequência do Suporte Básico de Vida (SBV) em Adultos

 O atendimento em SBV segue a ordem do CAB ou CABD, que se


trata de um mnemônico para descrever os passos simplificados do
atendimento SBV, onde:
 C: corresponde a Checar responsividade, Chamar por ajuda, Checar
o pulso e a respiração da vítima, Iniciar Compressões (30
compressões);
 A: abertura das vias aéreas;
 B: boa ventilação (2 ventilações);
 D: desfibrilação, neste caso, com o desfibrilador externo
automático (DEA).
Sequência do Suporte Básico de Vida (SBV) em Adultos

Checar a segurança
 O primeiro passo é avaliar a segurança do local. O local deve estar
seguro para o socorrista e para a vítima, a fim de evitar uma
próxima vítima.
 Caso o local não seja seguro (por exemplo, um prédio com risco de
desmoronamento, uma via de trânsito), deve-se tornar o local
seguro ou remover a vítima para um local seguro.
 Se o local estiver seguro, pode-se prosseguir com o atendimento.
Sequência do Suporte Básico de Vida (SBV) em Adultos

Avaliação e ação
Avaliação da responsividade: A avaliação da responsividade da
vítima consiste em checar a consciência.
 Deve-se chamar a vítima (em voz alta) e realizar estímulo tátil
tocando-a pelos ombros.
 Se a vítima responder, se apresente, ofereça ajuda.
 Caso não responda, o próximo passo é chamar por ajuda.
Sequência do Suporte Básico de Vida (SBV) em Adultos

Avaliação e ação
 Chamar ajuda: Deve-se dar prioridade ao contato com o serviço
local de emergência (por exemplo, Sistema de Atendimento Móvel
de Urgência – SAMU 192) e, se um DEA estiver disponível no
local, providenciar.
 Se não estiver sozinho, peça para uma pessoa ligar e conseguir um
DEA, enquanto continua o atendimento à vítima.
 É importante designar pessoas para que sejam responsáveis em
realizar essas funções.

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