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Em 1964, foi proposto o termo "morte celular programada" para designar um tipo de
morte celular que ocorre de forma não acidenta
Em 1972, Kerr, Wyllie e Currie sugeriram o termo apoptose para indicar esse tipo de
morte celular
Em 2002, o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia foi dividido entre três cientistas:
os ingleses Sydney Brenner e John Sulston e o norte-americano Robert Horvitz.
Introdução
Apoptose é um mecanismo de morte celular programada, que ocorre por uma
sequência bem definida de alterações morfológicas
Célula Normal Célula Apoptótica
Condensação e marginalização da cromatina
Redução do volume celular
Fragmentação celular e formação de corpos apoptóticos
Introdução
Apoptose é um mecanismo de morte celular programada, que ocorre por uma
sequência bem definida de alterações morfológicas
Célula Normal Célula Apoptótica
Condensação e marginalização da cromatina
Redução do volume celular
Fragmentação celular e formação de corpos apoptóticos
Introdução
Apoptose é um mecanismo de morte celular programada, que ocorre por uma
sequência bem definida de alterações morfológicas
Célula Normal Célula Apoptótica
Condensação e marginalização da cromatina
Redução do volume celular
Fragmentação celular e formação de corpos apoptóticos
Por que a apoptose é importante?
No desenvovimento, impede a persistência de membranas interdigitais e da cauda
embrionária humana
No tecido adulto, as células busca um equilíbrio entre morte e divisão celular, para assegurar a
funcionalidade da estrutura
Vias da apoptose:
in in
Via extrínseca
in
Iniciação Execução
As enzimas ativas estão degradando os
Ocorre a ativação das moléculas indutoras de constituintes celulares, ambas as vias são
apoptose. As duas viasI se diferem nessa fase, I
iguais nessa fase, caracterizando a via efetora
pois a via extrínseca depende de ligantes comum, que ativam as caspazes, induzindo a
extra celulares, enquanto a via intrínseca não. degradação dos constituintes celulares e
posterior morte celular
Como ocorre Apoptose?
Assassinato
Como ocorre Apoptose?
Assassinato
Como ocorre Apoptose?
Assassinato
Como ocorre Apoptose?
1 2 3
4 5
1. A CED-9 forma um complexo com o dímero CED-4
Dímero de
CED-4
L-1
Dímero de
EG
CED-4 CED-9 CED-9
CED-3
Mitocôndria Mitocôndria
2. Há transcrição de EGL-1 e ligação dessa proteína à CED-9
Dímero de
CED-4
L-1
Dímero de
EG
CED-4 CED-9 CED-9
CED-3
Mitocôndria Mitocôndria
3. O dímero de CED-4 liberado, liga-se a outros 3 dímeros, formando um de octâmero CED-4
Dímero de
CED-4
L-1
Dímero de
EG
CED-4 CED-9 CED-9
CED-3
Mitocôndria Mitocôndria
4. Duas móleculas de CED-3 ligam-se ao octâmero de CED-4 e são ativadas
Dímero de
CED-4
L-1
Dímero de
EG
CED-4 CED-9 CED-9
CED-3
Mitocôndria Mitocôndria
5. As CED-3 efetuam a morte por apoptose
Dímero de
CED-4
L-1
Dímero de
EG
CED-4 CED-9 CED-9
CED-3
Mitocôndria Mitocôndria
1. Bcl-2 encontra-se ligada à Bak ou Bax, proteínas que residem na membrana mitocondrial
externa;
Bcl-2 atua na manutenção da baixa permeabilidade da membrana, evitando a saída do
citocromo-c.
Pró-
APAF-1
Caspase-9
BCL-2 Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c Cyt-c
Pró-
APAF-1
Caspase-9
BCL-2 Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c Cyt-c
Pró-
APAF-1
Caspase-9
BCL-2 Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c Cyt-c
BCL-2
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c
Cyt-c
Pró-
APAF-1
Caspase-9
BCL-2 Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c
Cyt-c
Pró-
APAF-1
Caspase-9
BCL-2 Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c
Cyt-c
Pró- Caspase-
APAF-1
Caspase-9 9 Caspase- Caspase
BCL-2 SMAC/ IAP
Cyt-c
DIABL 9 -3
SMAC/ O
DIABL
B O B B
B
A A A A
K K K K
Cyt-c
SMAC/
DIABL
O
Mitocôndria Mitocôndria Mitocôndria Mitocôndria
2. Quando liberadas de Bcl-2, proteínas Bak formam oligômeros que geram poros na
membrana mitocondrial
Componentes do espaço intermembrana conseguem chegar ao citosol, incluindo a proteína
citocromo-c e proteínas SMAC/DIABLO
Pró- Caspase-
APAF-1
Caspase-9 9 Caspase- Caspase
BCL-2 SMAC/ IAP
Cyt-c
DIABL 9 -3
SMAC/ O
DIABL
B O B B
B
A A A A
K K K K
Cyt-c
SMAC/
DIABL
O
Mitocôndria Mitocôndria Mitocôndria Mitocôndria
3. As proteínas citosólicas IAP's, família de proteínas inibidoras de apoptose, podem interagir
com a Caspase-9, inibindo-a
As proteínas intermembrana mitocondrial SMAC/DIABLO entram em ação, inibindo a ação da
IAP, permitindo o seguimento do processo apoptótico
Pró- Caspase-
APAF-1
Caspase-9 9 Caspase- Caspase
BCL-2 SMAC/ IAP
Cyt-c
DIABL 9 -3
SMAC/ O
DIABL
B O B B
B
A A A A
K K K K
Cyt-c
SMAC/
DIABL
O
Mitocôndria Mitocôndria Mitocôndria Mitocôndria
4. A caspase iniciadora atua, clivando Caspase-3 que efetua a cascata apostólica
Pró- Caspase-
APAF-1
Caspase-9 9 Caspase- Caspase
BCL-2 SMAC/ IAP
Cyt-c
DIABL 9 -3
SMAC/ O
DIABL
B O B B
B
A A A A
K K K K
Cyt-c
SMAC/
DIABL
O
Mitocôndria Mitocôndria Mitocôndria Mitocôndria
4. A caspase iniciadora atua, clivando Caspase-3 que efetua a cascata apostólica
Pró- Caspase-
APAF-1
Caspase-9 9 Caspase- Caspase
BCL-2 SMAC/ IAP
Cyt-c
DIABL 9 -3
SMAC/ O
DIABL
B O B B
B
A A A A
K K K K
Cyt-c
SMAC/
DIABL
O
Mitocôndria Mitocôndria Mitocôndria Mitocôndria
.
Presença do Fator Trófico
Na presença de fator trófico, ligado ao receptor Tirosina-Cinase, há ativação da via de
sinalização PI-3 Cinase, que ativa a proteína-cinase B
Fator Trófico +
Receptor TKR
Mem
bra
na
Pla
sm
át
PI-3 ic
a
Cinase
A proteína-cinase B fosforila
BCL-2 a proteína pró-apoptótica BAD,
ATP ADP
B Proteína ligando-a à fosfoserina 14-3-3 e
A Cinase B
K impedindo-a de atuar na via
14
P
-3 -
3 efetora
BAD
14
P -3 -
Mitocôndria 3
.
Presença do Fator Trófico
Na presença de fator trófico, ligado ao receptor Tirosina-Cinase, há ativação da via de
sinalização PI-3 Cinase, que ativa a proteína-cinase B
Fator Trófico +
Receptor TKR
Mem
bra
na
Pla
sm
át
PI-3 ic
a
Cinase
A proteína-cinase B fosforila
BCL-2 a proteína pró-apoptótica BAD,
ATP ADP
B Proteína ligando-a à fosfoserina 14-3-3 e
A Cinase B
K impedindo-a de atuar na via
14
P
-3 -
3 efetora
BAD
14
P -3 -
Mitocôndria 3
Ausência do Fator Trófico
Na ausência de fator trófico, há inativação da via de sinalização PI-3 Cinase e da proteína-
cinase B
Receptor TKR não ligado
à fator trófico
Mem
bra
na
Pla
sm
át
ic
a
PI-3
Cinase
Sem atuação da PKB, BAD
torna-se não fosforilada.
BCL-2 ATP ADP
Proteína A BAD não fosforilada,
B Cinase B
A interage com a proteína Bcl-2,
K
liberando a BAK para formação
BAD do oligômero
Mitocôndria
Ausência do Fator Trófico
Na ausência de fator trófico, há inativação da via de sinalização PI-3 Cinase e da proteína-
cinase B
Receptor TKR não ligado
à fator trófico
Mem
bra
na
Pla
sm
át
ic
a
PI-3
Cinase
Sem atuação da PKB, BAD
torna-se não fosforilada.
BCL-2 ATP ADP
Proteína A BAD não fosforilada,
B Cinase B
A interage com a proteína Bcl-2,
K
liberando a BAK para formação
BAD do oligômero
Mitocôndria
Ausência do Fator Trófico
BAD
BCL-2 Pró-
APAF-1
Caspase-9
Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c
2. Com isso, ocorre a proliferação de p-53 que induz a transcrição da proteína PUMA, pró-
apoptótica que interage com as proteínas da via efetora comum
Ra
di
aç
ão Núcleo Celular com
Núcleo Celular DNA danificado
p-53
p-53
Indução
transcricional PUMA
1. Ao ser exposta à estresses ambientais, como a radiação, gerando danos não reparáveis ao
DNA, a p53 é ativada, gerando um série de respostas de supressão ao dano
2. Com isso, ocorre a proliferação de p-53 que induz a transcrição da proteína PUMA, pró-
apoptótica que interage com as proteínas da via efetora comum
Ra
di
aç
ão Núcleo Celular com
Núcleo Celular DNA danificado
p-53
p-53
Indução
transcricional PUMA
1. Danos não reversíveis ao DNA levam a p53 a induzir transcrição da proteína Puma, que irá
interagir com as proteínas pró-apoptóticas BAK e BAX, liberando-as para formação do oligômero
BAD
BCL-2 Pró-
APAF-1
PUMA Caspase-9
Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2 PUMA
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c
BAD
BCL-2 Pró-
APAF-1
PUMA Caspase-9
Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2 PUMA
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c
BAD
BCL-2 Pró-
APAF-1
PUMA PUMA Caspase-9
Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c
BAD
BCL-2 Pró-
APAF-1
PUMA Caspase-9
Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2 PUMA
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c
BAD
BCL-2 Pró-
APAF-1
PUMA Caspase-9
Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2 PUMA
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c
BAD
BCL-2 Pró-
APAF-1
PUMA Caspase-9
Caspase- Caspase
Cyt-c
9 -3
BCL-2 PUMA
B B B B
A A A A
K K K K
Cyt-c
i co
t óx
o
cit
-T
fó cit
o Esse sinal liga-se ao receptor de
Li n
morte trimérico FAS, proteína
transmembrana presente na célula alvo
adjacente
Mem
bra
na
FADD, por sua vez, recruta pró-
Pla
sm
át
ic
caspases-8, ativando caspase-8
a
(iniciadora) por dimerização
RECRUTA
Mem
bra
na
FADD, por sua vez, recruta pró-
Pla
sm
át
ic
caspases-8, ativando caspase-8
a
(iniciadora) por dimerização
RECRUTA
F Mem
bra
na
FADD, por sua vez, recruta pró-
A Pla
sm
D át
ic
caspases-8, ativando caspase-8
D a
(iniciadora) por dimerização
RECRUTA
o
t ó xi
c
Esse sinal liga-se ao receptor de
c it o
-T
fóc
it o morte trimérico FAS, proteína
Li n
transmembrana presente na célula alvo
adjacente
Caspase Caspase
BID t-BID
-8 -8
Caspase Caspase
-8 -3
Caspase Caspase
-8 -7
Caspase Caspase
BID t-BID
-8 -8
Caspase Caspase
-8 -3
Caspase Caspase
-8 -7