Universidade Lueji A'Nkonde

Meios auxiliares de Diagnóstico

Tema 2:Dano celular

Elaborado por:
Marino Moisés
Biomédico_UAN
Licenciatura em Enfermagem 2º Ano
SAURIMO,2022
 Objetivos da Aula:
• Descrever as diferentes formas de lesão celular,
tendo em conta as suas causas e características
morfofuncionais.
• Descrever as possibilidades evolutivas das
diferentes formas de lesão celular, enfatizando a
atuação da enfermagem na profilaxia, prevenção
e diagnóstico precoce desses processos.
• Descrever as características da morte total,
como um processo biológico.
• Descreva a morte encefálica, levando em conta a
importância.
 Definição de Dano celular

Definição: É a lesão que ocorre nas células

quando são submetidas a influências adversas
sempre que excedem a sua capacidade de
adaptação.
Formas de dano celular:
A) Reversível.
B) B) irreversível.
 Causas do Dano Celular

• Isquemia: é a causa mais frequente, pode ser

observada quando há obstrução do fluxo
sanguíneo Hipóxia: Também é uma causa
importante que ocorre quando a quantidade
de oxigênio nos tecidos diminui como na
insuficiência cardiorrespiratória, anemia,
envenenamento por monóxido
 Otras causas da lesão ou dano celular

• Agentes físicos Agentes químicos e drogas

Agentes infecciosos reações imunológicas
distúrbios genéticos desequilíbrios nutricionais
Envelhecimento
 Tipos ou imagens ou morfologia de
lesão celular reversível.
Inchaço celular.
Caracterizado pelo acúmulo de água no
citoplasma das células afetadas
Metamorfose(Transformaçáo) da gordura.
Caracterizado pelo acúmulo de gordura no
citoplasma das células afetadas. Órgãos mais
frequentemente afetados: Rim, coração e
fígado.
 Lesão celular reversível.

Aparência microscópica de inchaço celular nas células

dos túbulos contorcidos proximais do rim
 Lesión celular reversible

Imagens macro e microscópicas da metamorfose

gordurosa do fígado
 Ao remover a causa da célula
é capaz de se recuperar do ponto de vista morfológico e
funcional

Evolução da lesão celular reversível

Se a causa persistir
produz lesão irreversível, necrose e morte celular
Lesão celular irreversível: É quando a Morte celular

Necrose: É a soma das alterações morfológicas que

seguem a morte celular.

Padrão básico de morte celular e necrose.

São as alterações microscópicas que se observam ao
nível do núcleo e do citoplasma nas células mortas por
necrose.

Núcleo.
As alterações nucleares se manifestam em um dos três
padrões: cariólise, cariorrexe e picnose.
O núcleo total ou parcialmente picnótico sofre
fragmentação.
Citoplasma. Acidofilia aumentada.
Quatro tipos de necrose são classicamente
descritos que têm causas muito bem definidas e
são observados em processos patológicos muito
comuns na prática médica.

Tipos de necrose:
Necrose de coagulação.
Necrose caseosa.
Necrose coliquativa ou liquefativa.
Necrose gordurosa enzimática.
 Necrose de coagulação. ex., infarto do miocárdio

Aparência microscópica da Área amarelada que

necrose de coagulação das corresponde à área de
fibras miocárdicas no curso necrose (aspecto
de um infarto agudo. macroscópico)

A causa mais frequente de necrose de coagulação é a

isquemia em qualquer órgão da economia, exceto o SNC.
Necrose coliquativa ou liquefativa. Ex.: infarto
cerebral.

Infarto cerebral Área de Derrame. aparência

aparência macroscópica microscópica
amolecida e hemorrágica

Entre suas causas frequentes está a isquemia do sistema

nervoso central.
 necrose gangrenosa

É outro exemplo de necrose de coagulação produzida pela

falta de irrigação do membro inferior, geralmente por oclusão
aterosclerótica, muito frequente em pacientes diabéticos, é
chamada de gangrena seca. Em alguns casos ocorre uma
infecção sobreposta principalmente por bactérias anaeróbicas
neste tecido afetado, a necrose liquefativa é adicionada à
necrose de coagulação, neste caso é chamada de gangrena
úmida.
 Necrose Caseosa. ex., tuberculose pulmonar

Tuberculosis.
Necrose caseosa
Tuberculose. Aparência microscópica
Necrose caseosa. Células de Langhans
gigantes.

É produzida por micobactérias, é o tipo de necrose que

visto na tuberculose
 Necrose gordurosa enzimática
Imagens macro e microscópicas de
pancreatite aguda, causa de necrose
enzimática de gorduras

necrose gordurosa enzimática

Imagens macro e microscópicas de pancreatite
aguda, causa de necrose enzimática de gorduras
 Morte Total Sinais Reais

• Significa do ponto de vista biológico a morte de todas as células

individuais que constituem o corpo, e não apenas a suspensão
dos batimentos cardíacos ou da respiração, que definem clínica
e legalmente a morte.

Os sinais secundários de morte total são

algoritmo lividez Rigor morte As mudanças

morte cadavérico oculares

decomposição post mortem

Morte encefálica.
É definida como a cessação permanente da
função do tronco cerebral, que é
acompanhada por destruição total ou parcial
macroscópica e microscópica do cérebro. Na
autópsia, o cérebro mostra alterações devido à
autólise intravital, enquanto o restante dos
órgãos pode estar preservado. aquimmmm
 Morte encefálica.
Criterios para o diagnóstico

Deve haver danos estruturais intratáveis ​no cérebro

Coma A respiração espontânea deve estar ausente Os
reflexos do tronco cerebral devem estar ausentes:
oculoencefálico, corneano e vestíbulo-ocular
(verificado por testes vestibulares) Ausência de
reflexos ao estimular a nasofaringe ou traqueia através
do tubo endotraqueal.
Respostas reflexas puramente espinhais podem ser
preservadas. Silêncio elétrico do eletroencefalograma
 Aspectos Bioéticos

Certo diagnóstico de morte encefálica

Clínico Electroencefalográfico

Estudios angiográficos

Trasplante de Órgaõs

Consentimiento
Refletido no cartão de identidade
de la familia
 Aspectos Bioéticos.

• Para decidir se um paciente está em morte

encefálica, é necessário realizar um determinado
diagnóstico, clínico, eletroencefalográfico e, se
possível, com estudos angiográficos, se for
determinado pela comissão de transplante que o
paciente é elegível para esse fim, é necessário que
haja a vontade do paciente em vida de doar seus
órgãos refletida na carteira de identidade e que após
a confirmação da morte encefálica, seja comunicada
aos familiares e estes dêem seu consentimento a
esse respeito.