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PATOLOGIA GERAL

1. Adaptações celulares:
- Alterações reversíveis em células em resposta a mudanças no ambiente.
- Incluem mudanças em tamanho, número, fenótipo, atividade metabólica e
função celular.

2. Hipertrofia:
- Aumento do tamanho das células, levando ao aumento do tamanho do
órgão.
- Pode ser fisiológica (resposta normal a demanda metabólica aumentada) ou
patológica.

3. Hiperplasia:
- Aumento no número de células, resultando em um aumento na massa de
um órgão ou tecido.
- Pode ser fisiológica (quando necessário) ou patológica.

4. Atrofia:
- Redução do tamanho de um órgão ou tecido devido a diminuição no
tamanho e número de células.
- Causas incluem diminuição da carga de trabalho, perda de inervação,
diminuição do suprimento sanguíneo, nutrição inadequada, entre outras.

5. Metaplasia:
- Substituição reversível de um tipo celular por outro em um órgão.
- Pode ser um precursor de câncer, especialmente quando persiste.

6. Displasia:
- Organização anormal e diferenciação desordenada de células ou tecidos.
- Pode evoluir rapidamente para câncer e muitas vezes é precedida por
metaplasia.
7. Lesão celular reversível:
- Mudanças morfológicas e funcionais podem ser revertidas se o estímulo
nocivo for removido.

8. Morte celular:
- Com a persistência do dano, a célula não pode se recuperar e morre.
- Existem dois principais tipos de morte celular: necrose e apoptose.

Necrose:
- A necrose é um processo patológico em que as células sofrem danos
acentuados, resultando na morte celular. Isso ocorre quando as membranas
celulares são danificadas, permitindo que enzimas lisossômicas extravasem
para o citoplasma e digeram a célula, fazendo com que seu conteúdo escape.

Apoptose:
- A apoptose é um processo de morte celular programada que ocorre em
situações em que o DNA ou as proteínas celulares estão lesados de modo
irreparável. Nesse processo, a célula se autodestrói de forma controlada,
incluindo a dissolução do núcleo, fragmentação da célula e rápida remoção dos
restos celulares.

Diferenças entre Necrose e Apoptose:


- A necrose é um processo patológico, enquanto a apoptose é uma morte celular
programada que ocorre em situações normais.
- Na necrose, as células perdem sua integridade e os conteúdos celulares
escapam, causando inflamação. Na apoptose, a célula é fragmentada sem perda
da integridade da membrana, resultando na rápida remoção dos restos celulares.
- A necrose está associada a danos graves às células, enquanto a apoptose
ocorre em resposta a danos irreparáveis e auxilia em funções normais do
organismo.

Causas de lesão celular:


- Existem várias causas de lesão celular, incluindo privação de oxigênio
(isquemia), agentes físicos (traumatismos, queimaduras), agentes químicos
(venenos, poluentes), agentes infecciosos (vírus, bactérias), reações
imunológicas, defeitos genéticos e desequilíbrios nutricionais.

Lesão celular por hipóxia:


- A lesão celular por hipóxia ocorre devido à deficiência de oxigênio, que
compromete a respiração oxidativa aeróbica. Causas incluem isquemia,
insuficiência cardiorrespiratória, anemia, perda sanguínea grave e
envenenamento por monóxido de carbono.

Lesão celular por agentes físicos:


- Traumatismos mecânicos, extremos de temperatura e alterações bruscas na
pressão atmosférica são exemplos de agentes físicos que podem causar lesões
celulares.

Lesão celular por agentes químicos e drogas:


- Substâncias como glicose em concentrações hipertônicas, oxigênio em altas
concentrações e venenos como arsênico e cianeto podem causar lesões
celulares. Poluentes ambientais, drogas terapêuticas e drogas sociais também
podem ser prejudiciais.

Lesão celular por agentes infecciosos:


- Os agentes infecciosos que causam lesão celular podem variar de vírus
submicroscópicos a parasitas maiores, como tênias e bactérias.

Lesão celular por reações imunológicas:


- As doenças autoimunes e as reações imunes a agentes externos, como micro-
organismos, podem levar a lesões celulares.

Lesão celular por defeitos genéticos:


- Anomalias genéticas, como a síndrome de Down e a anemia falciforme, podem
causar lesão celular devido à deficiência de proteínas funcionais ou à influência
na susceptibilidade das células a substâncias químicas e ambientais.

Lesão celular por desequilíbrios nutricionais:


- Deficiências proteico-calóricas, deficiências de vitaminas e excessos
nutricionais, como colesterol em excesso, podem causar lesões celulares e estar
associados a várias doenças.

Alterações morfológicas na lesão celular reversível:


- As células submetidas a uma lesão reversível podem mostrar tumefação
generalizada, formação de bolhas na membrana plasmática, destacamento dos
ribossomos do retículo endoplasmático e aglomeração da cromatina nuclear.

Alterações morfológicas na lesão celular irreversível (necrose):


- Na necrose, as células perdem sua integridade e o citoplasma se torna
vacuolado, apresentando uma aparência roída. Essas células também podem se
calcificar.
Padrões de Necrose:

- A necrose pode apresentar diferentes padrões morfológicos, como necrose de


coagulação, liquefação, caseosa e gangrenosa, dependendo das causas
subjacentes e dos tecidos afetados.

Necrose de Coagulação:
- Ocorre quando a arquitetura tecidual é preservada.
- É possível identificar o tecido mesmo após a necrose.
- Pode resultar de isquemia.

Necrose de Liquefação:
- O tecido nervoso é um local comum para essa necrose.
- O tecido nervoso é rico em lipídios e pobre em proteínas, o que facilita a
liquefação.
- Pode ocorrer na supra-renal.
- Pode se desenvolver a partir da necrose de coagulação se invadida por
neutrófilos, causando amolecimento do tecido devido a enzimas proteolíticas.
Necrose Gangrenosa:
- Comumente ocorre em membros, como a perna, devido à perda de
suprimento sanguíneo.
- Infecções bacterianas podem resultar em necrose liquefativa, chamada de
gangrena úmida.

Necrose Caseosa:
- "Caseoso" se assemelha a queijo.
- Apresenta uma massa amorfa, esbranquiçada, friável e seca.
- Geralmente observada em infecções crônicas granulomatosas.

Necrose Gordurosa:
- Refere-se a áreas focais de destruição gordurosa.
- Resulta da liberação de lipases pancreáticas ativadas na substância do
pâncreas e na cavidade peritoneal.
- Ocorre na pancreatite aguda.

Necrose Fibrinóide:
- Observada em reações imunes que envolvem os vasos sanguíneos.
- Pode resultar da deposição de complexos de antígenos e anticorpos nas
paredes das artérias.
- Apresenta uma aparência amorfa e róseo-brilhante.

Outras informações importantes:


- A necrose isquêmica no cérebro geralmente resulta em necrose de
liquefação.
- O tamanho do fígado pode se recuperar parcialmente devido à regeneração
(hiperplasia compensatória).
- A necrose de coagulação ocorre em resposta à isquemia.
- O trauma brusco pode resultar em atrofia muscular.
- A necrose de coagulação é caracterizada pela manutenção da arquitetura
tecidual.
Lesão Celular:
- Os mecanismos responsáveis pela lesão celular são complexos.
- A resposta celular à lesão depende do tipo, duração e gravidade da lesão.
- As consequências da lesão celular dependem do tipo, estado e
adaptabilidade da célula afetada.

Respostas à Lesão:
1. **Adaptação:** A célula pode se adaptar a estímulos ou lesões subletais de
forma positiva, aumentando a eficiência ou produtividade.
2. **Degeneração:** A célula pode sofrer degeneração com redução da
capacidade funcional.
3. **Morte:** A resposta à lesão pode ser reversível (com restauro final da
estrutura e função celular normal) ou irreversível (com progressão da
degeneração até a morte da célula).

Mecanismos Bioquímicos de Lesão Celular:


1. **Depleção de ATP:** Redução da síntese de ATP associada a lesões
isquêmicas e tóxicas.
2. **Dano Mitocondrial:** Danos às mitocôndrias podem resultar da elevação
de cálcio citosólico e espécies reativas de oxigênio.
3. **Influxo de Cálcio e Perda da Homeostasia do Cálcio:** O cálcio intracelular
é regulado por ATPases, e seu desequilíbrio pode levar à ativação de enzimas
prejudiciais.
4. **Acúmulo de Radicais Livres Derivados do Oxigênio (Estresse Oxidativo):**
Espécies reativas de oxigênio podem causar peroxidação lipídica, modificações
oxidativas em proteínas e lesões no DNA.
5. **Defeitos na Permeabilidade da Membrana:** A perda de permeabilidade
seletiva da membrana é característica da maioria das formas de lesão celular.

Apoptose:
- A apoptose é uma via de morte celular regulada, onde as células ativam
enzimas que degradam seu próprio DNA e proteínas.
- Ela ocorre fisiologicamente para eliminar células envelhecidas ou
indesejáveis.
- Exemplos incluem a destruição de células durante a embriogênese e a morte
de neutrófilos após a fagocitose de bactérias.

- Os acúmulos intracelulares ocorrem quando quantidades anormais de várias


substâncias se acumulam nas células devido a distúrbios metabólicos.
- Essas substâncias podem ser de dois tipos: constituintes celulares normais
em excesso (como água, lipídios, proteínas e carboidratos) ou substâncias
anormais, exógenas ou endógenas.
- Os acúmulos podem ser transitórios ou permanentes e, às vezes, podem ser
tóxicos para as células.
- As substâncias podem se acumular no citoplasma ou no núcleo das células.
- Existem quatro tipos principais de anormalidades que levam a acúmulos
intracelulares: acúmulo de substância endógena normal, acúmulo de
substância endógena anormal devido a mutações genéticas, acúmulo de
substância endógena normal devido a defeitos enzimáticos herdados e
acúmulo de substância exógena anormal.
- Exemplos incluem degeneração gordurosa do fígado, reabsorção de gotículas
de proteína nos túbulos renais e acúmulo de proteínas do citoesqueleto.
- A esteatose, ou degeneração gordurosa, pode ocorrer devido a excesso de
oferta de ácidos graxos ao fígado ou deficiência na produção de lipoproteínas.
- A degeneração gordurosa pode causar aumento do fígado e manifestações
variáveis, dependendo da causa e gravidade do acúmulo.
- A acumulação de colesterol e ésteres de colesterol pode levar à
aterosclerose.
- Os xantomas são massas tumorais que resultam do acúmulo de colesterol.
- A amiloidose é uma condição em que proteínas anormais se depositam nos
tecidos.
- A degeneração hialina refere-se a uma alteração que confere uma aparência
rósea, vítrea e homogênea nas secções histológicas, sendo causada por várias
alterações.

A amiloidose é uma condição na qual ocorre o depósito patológico da


substância amiloide em vários tecidos e órgãos do corpo. A amiloide é uma
proteína que se dobra de maneira anormal, formando fibrilas que se acumulam
nos espaços extracelulares, prejudicando a função normal dos órgãos.
Há diversos tipos de amiloidose, incluindo a primária, que está relacionada a
distúrbios na produção de imunoglobulinas, e a secundária, que é causada por
inflamação crônica. Os depósitos de amiloide podem ocorrer em órgãos como
rins, fígado, baço, linfonodos, suprarrenais e tireoide, levando a sintomas que
variam de fraqueza e perda de peso a problemas renais, cardíacos e
gastrointestinais.

Além disso, o glicogênio é uma reserva de energia armazenada no citoplasma


de células saudáveis, mas seu acúmulo excessivo pode ocorrer em certas
condições, como distúrbios metabólicos e diabetes melito. Isso pode ser
observado como vacuolização dos hepatócitos ou em fibras musculares.

Os pigmentos são substâncias coloridas que podem ser de origem exógena


(externa) ou endógena (interna). O pigmento exógeno mais comum é o
carbono, que pode ser inalado e acumulado nos pulmões. Pigmentos
endógenos incluem a melanina, responsável pela coloração da pele, e a
hemossiderina, que é formada a partir da hemoglobina e pode se acumular em
órgãos como o fígado em casos de sobrecarga de ferro.

A melanina pode causar hiperpigmentação da pele, enquanto a hemossiderina


está relacionada à hemossiderose, que pode afetar órgãos como fígado,
coração e pâncreas, especialmente na hemocromatose, uma condição
genética caracterizada pelo acúmulo excessivo de ferro no organismo.

Pigmentos Endógenos:
Os pigmentos endógenos são substâncias coloridas encontradas dentro do
corpo, algumas das quais são parte normal dos tecidos, enquanto outras se
acumulam em circunstâncias patológicas.

Melanina:
É o único pigmento preto-acastanhado endógeno e é responsável pela cor da
pele e cabelo. A hiperpigmentação pode ocorrer em condições como
hiperadrenocorticismo.

Hemossiderina:
É um pigmento granular ou cristalino, amarelo a castanho-dourado, derivado da
hemoglobina. Pode acumular-se em tecidos, levando à hemossiderose.
Calcificação Distrófica:
Ocorre em áreas de necrose, e os tecidos necróticos expõem grupos fosfato,
que atuam como núcleos de deposição de sais de cálcio. Pode ser encontrada
em ateromas, valvas cardíacas danificadas e outros locais.

Calcificação Patológica:
A calcificação patológica envolve a deposição anormal de sais de cálcio, muitas
vezes associada a distúrbios no metabolismo do cálcio.

Calcificação Distrófica:
Ocorre localmente em tecidos que estão morrendo, independentemente dos
níveis séricos normais de cálcio. Pode ser encontrada em áreas de necrose,
como em ateromas e tecidos danificados.

Calcificação Metastática:
Resulta da hipercalcemia secundária a distúrbios no metabolismo do cálcio.
Pode afetar uma variedade de tecidos, incluindo vasos sanguíneos, rins, pleura
e estômago.

Causas da Calcificação Metastática:


Aumento da secreção de paratormônio (PTH), destruição do tecido ósseo,
distúrbios relacionados à vitamina D e insuficiência renal são algumas das
causas.

Inflamação:

Conceito:
- A inflamação é a resposta do organismo para proteger os tecidos danificados
ou invadidos por agentes estranhos, como micro-organismos.
- Ela é essencial para a sobrevivência, pois ajuda a eliminar a causa da injúria
e seus efeitos.

Benefícios da inflamação:
- Dilui ou inativa toxinas.
- Combate micróbios, materiais estranhos e células danificadas.
- Degrada materiais estranhos.
- Ajuda na cicatrização de feridas.
- Restringe o movimento de articulações para permitir a cicatrização.
- Aumenta a temperatura para inibir o crescimento de micróbios.

Objetivos da inflamação:
- Isolar, neutralizar e remover a causa.
- Limpar restos celulares.
- Iniciar a cicatrização e reparação.

Tipos de inflamação:
- Aguda: rápida, curta duração.
- Crônica: longa duração, envolve linfócitos e macrófagos.
- Hiperaguda: imediata, causada por estímulo potente.
- Subaguda: dias a semanas após o estímulo.
- Crônica-ativa: continuação da inflamação crônica com episódios agudos.

Distribuição da inflamação:
- Focal: lesão única.
- Multifocal: várias áreas de lesão.
- Localmente extensa: envolve uma grande área.
- Difusa: envolve todo o órgão.

Tipos de exsudato:
- Seroso: fluido rico em proteínas, em processos brandos.
- Fibrinoso: envolve coágulo de proteínas, lesão vascular.
- Supurativo: forma pus com bactérias e neutrófilos, necrose liquefativa.
- Não supurativo: predomínio de linfócitos, comum em infecções virais.
Principais componentes da inflamação:
- Alterações nos vasos sanguíneos.
- Mudanças estruturais na microvasculatura.
- Emigração de leucócitos para eliminar a causa da inflamação.

Sinais Sistêmicos da Inflamação Aguda:


- Febre.
- Leucocitose (aumento de leucócitos no sangue).
- Aumento da taxa de sedimentação de eritrócitos.
- Produção de proteínas de fase aguda.

Os sinais sistêmicos da inflamação aguda incluem:

1. Febre: Aumento da temperatura corporal, geralmente como resposta a


mediadores químicos liberados durante a inflamação.

2. Leucocitose: Aumento no número de leucócitos (glóbulos brancos) no


sangue, principalmente neutrófilos, como parte da resposta imune.

3. Alterações vasculares: Mudanças nas características dos vasos sanguíneos,


incluindo vasodilatação (aumento do diâmetro dos vasos), alterações no fluxo
sanguíneo e aumento da permeabilidade vascular.

4. Vasodilatação: Expansão dos vasos sanguíneos, levando ao aumento do


fluxo sanguíneo, calor e vermelhidão no local da inflamação.

5. Alterações celulares: Mudanças nas células sanguíneas, como diapedese


(migração de leucócitos do sangue para os tecidos), fagocitose (englobamento
de agentes agressores) e reconhecimento e degradação dos agentes
agressores.

A inflamação ocorre principalmente na microcirculação, onde os leitos capilares


podem se abrir para permitir o fluxo sanguíneo. As alterações vasculares na
inflamação incluem vasodilatação, diminuição da velocidade do fluxo
sanguíneo, aumento na permeabilidade vascular e perda do fluxo laminar
normal.

A vasodilatação é uma das primeiras manifestações da inflamação aguda e é


mediada por substâncias como histamina e óxido nítrico, levando ao aumento
do fluxo sanguíneo e causando calor e vermelhidão na área inflamada.

A diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo e o aumento na permeabilidade


vascular ocorrem rapidamente após a vasodilatação, resultando no
extravasamento de fluido rico em proteínas para os tecidos extravasculares.
Isso pode levar à estase (congestão sanguínea) devido ao diâmetro aumentado
dos vasos.

Além disso, o fluxo laminar normal no interior dos vasos sanguíneos é perdido
durante a inflamação, com leucócitos se deslocando para a periferia e
hemácias para o centro, devido à diminuição da velocidade do sangue.

Os vasos linfáticos também desempenham um papel na resposta inflamatória,


drenando o fluido extravasado para fora dos capilares e filtrando-o nos
linfonodos.

Os leucócitos, como os neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos,


são células importantes na resposta inflamatória, cada uma com funções
específicas na fagocitose e na defesa do organismo contra os agentes
agressores.

Os mediadores da inflamação incluem substâncias como histamina, serotonina,


prostaglandinas, leucotrienos, citocinas, óxido nítrico, complemento, cininas e
componentes do sistema de coagulação. Essas substâncias desempenham
papéis variados na promoção e na regulação da inflamação, incluindo
vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, quimiotaxia de leucócitos,
ativação do sistema de complemento e coagulação.
O desenlace da inflamação aguda pode seguir diferentes caminhos,
dependendo das condições e da gravidade da agressão inicial:

Resolução Completa:
- Ocorre em agressões limitadas e de curta duração.
- Com pequeno grau de destruição tecidual.
- Resulta em cura por substituição com fibrose, onde o tecido danificado é
reparado por tecido conjuntivo fibroso.

Formação de Abscesso:
- Pode ocorrer em agressões com grau de destruição tecidual significativo.
- Especialmente nas exsudações fibrinosas abundantes.
- Geralmente associado a infecções piogênicas.
- Um abscesso é uma cavidade contendo pus, que é uma mistura de células
inflamatórias mortas e fluido.

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