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SUINOCULTURA

História da Suinocultura:
- A domesticação de suínos remonta a 13.000 a.C., com evidências de aldeias
na Turquia e na China.
- As primeiras carnes de porco foram utilizadas para alimentação.
- Cristóvão Colombo introduziu suínos nas Américas em 1494.
- Martim Afonso de Souza trouxe suínos para o Brasil em 1532.

Classificação Zoológica de Suínos:


- Existem várias subespécies de suínos, incluindo o javali europeu, o javali
asiático, o javali ibérico e o suíno doméstico.

Evolução do Suíno:
- Ao longo da história, o suíno passou por mudanças significativas, da forma
selvagem à criação de suínos modernos com foco na produção de carne
magra.

Características da Carne Suína:


- A qualidade da carne suína varia dependendo do tipo de suíno.
- Suínos tipo banha têm carne com menor teor de carne magra.
- Suínos modernos tipo carne têm carne magra e maior rendimento de carne.

Consumo Mundial de Carne Suína:


- O consumo de carne suína varia em todo o mundo, mas é uma das carnes
mais consumidas globalmente.
- O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne suína.

Produção de Suínos no Brasil:


- O Brasil possui um grande rebanho suíno, com um aumento significativo nos
últimos anos.
- A produção está distribuída por diferentes regiões do país.
Uso de Suínos em Pesquisas Científicas:
- Os suínos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas devido à
sua semelhança anatômica, metabólica e cerebral com os humanos.
- Eles são usados como modelos experimentais em várias áreas da pesquisa
médica.

Desafios e Potencialidades da Suinocultura:


- Desafios incluem preconceitos culturais, custos de produção e questões
ambientais.
- Potencialidades incluem melhorias genéticas, produção de carnes magras e
controle sanitário.

Bem-Estar Animal:
- Suínos têm necessidades comportamentais, como mastigar, fuçar e
chafurdar.
- O manejo adequado é importante para garantir o bem-estar dos suínos.

Problemas de BEA (Bem-Estar Animal) em Suínos:


- Questões relacionadas a celas de gestação, corte de dentes e cauda,
desmama, castração e transporte são desafios para o bem-estar animal.

Denominações e Categorias:
- Diferentes denominações de suínos, incluindo cachaço, varrão, porca, matriz,
leitão, leitoa, leitegada, marrã e animal de terminação, cevado.

Estrutura da Produção:
- Discussão sobre os diferentes tipos de estrutura de produção na suinocultura,
incluindo especializada, integração (vertical e horizontal) e associativa.
- Mencionando as principais agroindústrias de carne suína, como BRF Brasil
Foods, Aurora, JBS, Marfrig, Minerva, Alibem, Pamplona, Frimesa, Alegra,
Master e Pifpaf
Material Genético:
- Exploração dos rebanhos núcleo e animais puros na produção de suínos.
- Enumeração de algumas raças de suínos, como Landrace, Largewhite,
Pietrain, Piau, Duroc e Hampshire.
- Discussão sobre as características que tornam os suínos comerciais
diferentes.

Fases da Criação:
- Detalhamento das fases da criação de suínos, incluindo reprodução e
gestação, maternidade, creche, crescimento e terminação.

Sistemas de Criação:
- Descrição dos diferentes sistemas de criação, como extensivo, intensivo
(tradicional e de alta tecnologia) e semi-intensivo.
- Apresentação do sistema de criação ao ar livre (SISCAL) e da cama
sobreposta (Deep Bedding).
- Destaque das vantagens e desvantagens do sistema de cama sobreposta.

"Reprodução e Maternidade" na suinocultura

Matriz:
- Características das fêmeas na suinocultura, incluindo sua natureza poliéstrica
não-estacional e a importância da lactação.
- Características desejadas nas matrizes, como leitegadas, boa produção de
leite, alta habilidade materna, peso dos leitões e rápida concepção após a
desmama.
- Destaque para o fato de que porcas lactantes não manifestam cio.

Seleção de Matrizes:
- Critérios e métodos para a seleção de matrizes, incluindo o teste de ganho de
peso, qualidade dos aprumos, espessura de toucinho e quando realizar a
seleção.
Puberdade e Manejo das Futuras Matrizes (Marrãs):
- Discussão sobre a puberdade em suínos, fatores que influenciam a
maturidade sexual e como estimular a puberdade nas marrãs.
- Manejo das futuras matrizes alojadas em baias coletivas, incluindo o contato
entre o macho e a fêmea.

Sistema de "Flushing" na Alimentação:


- Explicação do sistema "Flushing" na alimentação das matrizes e seu efeito na
taxa de ovulação e tamanho da leitegada.
- Considerações sobre como esse sistema é aplicado a animais com alto
potencial genético e baixa gordura corporal.

Gestação:
- Duração da gestação em suínos (aproximadamente 114 dias).
- Importância do diagnóstico de gestação, métodos diretos e indiretos para
diagnosticá-la, e os sinais de cio.

Manejo Pré-Parto:
- Cuidados e preparativos antes do parto, incluindo a transferência para a
maternidade, alimentação diferenciada e observação de sinais.

Parto Normal:
- Acompanhamento do parto, taxa de intervenção manual recomendada e os
riscos associados à intervenção excessiva.
- Alimentação da fêmea após o parto.

"Nascimento e Manejo Inicial de Leitões na Suinocultura":

Proporcionar Conforto Térmico:


- Suínos são sensíveis ao frio quando jovens e ao calor quando adultos.
- Zona de termoneutralidade (ZTN) para matrizes: 16 a 22°C.
- ZTN para leitões: 30 a 35°C.
- Uso de escamoteadores, lâmpadas infravermelhas e pisos térmicos para
fornecer calor aos leitões.

Manejo Ambiental:
- Temperatura ambiente exigida pelos leitões em diferentes idades.
- Uso de escamoteadores, fibra plástica e alvenaria para manter o conforto
térmico.

Sinais de Parto:
- Acompanhamento integral pelo tratador para identificar sinais de parto,
incluindo edema vulvar, glândulas mamárias ingurgitadas, secreção serosa e
leitosa.
- Momento em que esses sinais ocorrem.

Parto Normal:
- Preconização de taxa de intervenção manual no parto inferior a 10% para
evitar intervenções desnecessárias.
- Riscos associados à intervenção excessiva no ambiente uterino.
- Cuidados com a mortalidade dos leitões, incluindo acompanhamento técnico,
deficiências nutricionais e sanitárias, estresse pelo frio e problemas como a
mumificação e natimortalidade.

Manejo dos Leitões no Nascimento:


- Remoção dos líquidos fetais e limpeza e secagem dos leitões.
- Corte e desinfecção do umbigo dos leitões.
- Mamada do colostro e sua importância.
- Corte dos dentes para evitar lesões nos tetos e língua.
- Corte do terço final da cauda como medida de prevenção contra o
canibalismo.
Corte do Terço Final da Cauda:
- Prática de corte no terço final da cauda para prevenir o canibalismo.
- Realizado nos primeiros dias de vida dos leitões.

Anemia Ferropriva:
- Necessidade diária de ferro para leitões.
- Leite materno supre apenas uma parte dessa necessidade.
- Prevenção contra anemia ferropriva por métodos como a administração oral
de ferro ou ferro dextran por via intramuscular ou subcutânea.

Instalação para os Leitões:


- Provisão de amamentação, água, alimento e aquecimento adequado aos
leitões.

Processo de Transferência de Leitões:


1. Observação dos leitões.
2. Avaliação da capacidade das fêmeas lactantes.
3. Agrupamento inicial dos leitões.
4. Uniformização dos lotes.
5. Colocação dos leitões com as fêmeas.
6. Transferência idealmente nas primeiras horas de vida.

Aleitamento Artificial:
- Preparação de leite artificial com leite em pó e água.
- Fornecimento de 4 a 5 vezes por dia.

Alimentação dos Leitões:


- Ração pré-inicial composta por produtos lácteos, gorduras insaturadas e
cereais gradualmente.
- Exemplo de composição: 20-22% de proteína bruta, 1,2% de lisina e 13 MJ de
energia digestível por kg.
Descarte de Leitões:
- Pesagem ao nascimento para controle.
- Peso mínimo desejado de 1.100 g.
- Leitões com peso abaixo de 700 g têm alta mortalidade.

Identificação e Registro dos Animais:


- Importância da identificação e registro dos leitões.
- Métodos de marcação incluem brincos numerados, tatuagem, e mossas.
- Explicação do sistema Australiano de marcação.

"Marcação de Animais" e "Castração":

Marcação de Animais (Sistema Australiano):


- Explicação do sistema de marcação australiano.
- Utilização de alicate de marcação e desinfetante.
- Limite numérico sem repetição para evitar confusões na identificação dos
animais.

Castração de Leitões:
- Motivos para a castração de leitões, incluindo evitar odor e sabor
desagradáveis na carne, reduzir o estresse e controlar a reprodução.
- Regulamentação relacionada à castração de suínos.
- Consequências da não castração, como o desenvolvimento de odor sexual, e
os benefícios da castração, como crescimento mais rápido, melhor conversão
alimentar, menor porcentagem de gordura, maior área de olho de lombo (AOL)
e maior porcentagem de carne magra.
- Recomendações para a castração de leitões, incluindo a preferência por
realizá-la até os 7 dias de vida devido à cicatrização rápida, redução do
estresse e menor chance de infecções.
- Introdução ao conceito de imunocastração, um método alternativo que
envolve a aplicação de vacinas para suprimir a produção de androstenona
pelos testículos, evitando a cirurgia.

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