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CENTRO UNIVERSITÁRIO – UNIBRASIL

Aline Mello

FISIOLOGIA DO PARTO (FASES)

Curitiba
2022
O QUE É PARTO?

Parto é o nome dado ao momento em que o bebê deixa o útero da


mulher, finalizando o período de gestação. Trata-se do nascimento da
criança. O parto pode ocorrer de diferentes formas, sendo classificado
basicamente em parto normal e cesárea. O trabalho de parto compreende os
vários processos que ocorrem no corpo da mulher levando à dilatação do colo
do útero e à expulsão do bebê para o meio externo. Inicia-se com contrações
uterinas que, com o tempo, tornam-se mais frequentes e dolorosas. Essas
contrações, responsáveis pela expulsão do bebê e da placenta, ocorre em
virtude da ação do hormônio ocitocina. Costuma-se dividir o trabalho de parto
em quatro períodos distintos:

Primeiro período: Caracteriza-se pelo encurtamento (apagamento) e pela


dilatação do colo do útero. Esse período pode ser dividido em duas partes:

Fase latente: É a fase inicial, lenta. Termina quando a mulher apresenta


dilatação de 3 cm do colo.
Fase ativa: Inicia quando a mulher apresenta um colo com 4 cm de dilatação e
termina com a dilatação completa. Nesse período, ocorre um aumento na
frequência das contrações, sendo possível observar de 2 a 3 contrações a
cada 10 minutos.

Segundo período: É a fase de expulsão do bebê, por isso, é conhecido como


expulsivo. Inicia-se com a completa dilatação do colo. Durante esse período, a
gestante começa a apresentar movimentos involuntários expulsivos.
Terceiro período: Inicia-se depois da saída do bebê e finaliza-se com a
expulsão da placenta e das membranas para o meio externo. Nesse período,
observam-se o descolamento da placenta, sua descida e expulsão.
Quarto período: É considerado o período de estabilização do quadro da
mulher. Durante, aproximadamente, uma a duas horas, a mulher ficará em
observação para verificar se não estão ocorrendo hemorragias, por exemplo.
Link: https://www.biologianet.com/embriologia-reproducao-humana/parto.htm
TIPOS DE PARTO?

Parto Normal

O parto normal é aquele em que se observa o nascimento da criança de


maneira espontânea, entre 37 e 42 semanas, pela via vaginal. . A
segurança desse parto está no fato de que os riscos de infecção,
hemorragia e nascimento prematuro do bebê são menores.

Parto humanizado

O parto humanizado não significa, necessariamente, uma mudança no método.


Mas diz respeito ao modo como a gestação e o parto são tratados. Oferece
maior autonomia à mulher ao respeitar suas escolhas e proporcionar uma
assistência voltada às suas necessidades. O parto humanizado compreende
que a mulher deve ditar o que é melhor para si, desde que não coloque sua
vida ou a via do seu bebê em risco. Por isso, a assistência médica é essencial
para avaliar as condições de saúde da mãe e do bebê. E, ainda que as
escolhas da mulher não possam ser atendidas, o parto pode ser humanizado a
fim de tornar a experiência dessa mulher e do seu bebê o menos estressante
possível. Por isso, a mulher pode decidir por luz acesa ou apagada no
momento do parto, por exemplo. Assim como quem vai lhe acompanhar, onde
será o parto e em qual posição ela prefere ter seu bebê. É nesse sentido
também que a mulher escolhe se quer/precisa de anestésicos, comer ou
amamentar depois do parto.

Parto na água

O parto na água é realizado em uma banheira. O seu principal conceito é que,


ao cair na banheira de água morna, pode tornar menos traumatizante para o
bebê. Isso tendo em vista que, dentro do útero, o bebê também estava envolto
em líquido amniótico, o que mantém o bebê quentinho. Assim, quando ele cai
em uma banheira de água morna, ainda se sente quentinho. Não há riscos de
afogamento do bebê – desde que seja acompanhado por profissionais -,
porque durante alguns segundos, ele continua “respirando” pelo cordão
umbilical.
Sendo que outra vantagem do parto na água é que a água morna pode aliviar
as dores e a tensão da mulher.

Parto de cócoras

O parto de cócoras consiste em estudos sobre a posição em que a mulher se


encontra na hora do parto pode influenciar seu corpo. Assim, em uma posição
agachada, o parto pode ter algumas vantagens para a mulher e para o bebê.
Como, por exemplo, pode fazer com que o parto corra de maneira mais rápida.
Isso porque essa posição ajuda a relaxar a musculatura da mulher,
aumentando a abertura do períneo e contando com a ajuda da gravidade. É
preciso ter certeza de que o bebê está posicionado de cabeça para baixo, se a
mulher tem a dilatação necessária para o parto e se o bebê pesa menos de
4Kg.

Cesárea

A cesárea é feita através de intervenção cirúrgica, sendo feita por escolha da


mulher ou em casos em que o parto vaginal apresenta riscos à vida e à saúde
da mulher e do bebê. Isso porque o parto cesariano ainda é uma cirurgia e
também apresenta seus riscos, assim como uma recuperação mais longa do
que o parto normal.
Link: https://clinicadacidade.com.br/tipos-de-parto/

PARTO VIA VAGINAL (FASES)

1ª fase: dilatação
O trabalho de parto começa quando as contrações da mãe se tornam
regulares, com intervalo de 5 minutos entre uma e outra e persistentes durante
pelo menos uma hora, podendo chegar a 18 horas. No início da dilatação, esse
processo ocorre de forma mais lenta, demorando de seis a oito horas, em
média, para chegar a quatro ou cinco centímetros. Depois, no período mais
ativo, o colo do útero dilata cerca de um centímetro por hora até que ele atinja
a dilatação total de 10 centímetros.  

2ª fase: expulsão
As contrações se tornam mais intensas e o canal do colo do útero já está
totalmente dilatado. Assim, o bebê começa a encaixar para nascer. Nesse
momento, surge uma vontade irresistível de fazer força e é importante fazer
força na mesma hora que as contrações vierem. Quando a cabeça do bebê
estiver próxima da vagina, a mãe sentirá um ardor e o médico poderá pedir
para que ela diminua a força. Dessa forma, o bebê nasce mais lentamente e,
assim, diminui o risco de lesões no períneo.

3ª fase: dequitação
O bebê já nasceu, as contrações continuam, mas com bem menos intensidade
para que a placenta seja expelida. Esse momento dura de cinco a dez minutos.
4ª fase: Greenberg
Essa última fase é definida como a primeira hora após a saída da placenta.
Trata-se de um momento de observação da mãe pela equipe médica com o
objetivo de evitar hemorragias. Depois desse período, o útero já está bem
contraído.  
Link:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf

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